Quais trantornos psiquiatricos podem levar um individuo a cometer assassinatos em massa ?

5 respostas
Quais trantornos psiquiatricos podem levar um individuo a cometer assassinatos em massa ?
Cada sujeito possui a sua subjetividade. Não é o transtorno que realiza o ato e sim o sujeito. Concordo com a Psicóloga Edith, cada caso é um caso, não devemos de maneira nenhum generalizar os sujeitos e sim devemos analisar cada um, pois cada indivíduo é único em sua subjetividade.

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Desde um simples transtorno depressivo maior ou depressivo bipolar concomitantes com transtornos de personalidade como transtornos de personalidade antissocial ou borderline, como transtornos desenvolvidos por uso de substâncias químicas.
Olá. concordo com a Dra. Maura, e acrescento que quem comete o assassinato em massa não é o transtorno, mas sim o indivíduo. Há pessoas que possuem estes transtorno e que nunca chegarão nem perto de um ato tão extremo. O que ocorre é uma série de circunstâncias e experiências de vida que, associadas ao transtorno podem levar a este patamar de violência. Cada caso é um caso e deve ser analisado em sua individualidade, sem generalizações. Espero ter ajudado um pouco. Um abraço.
Qualquer transtorno psiquiátrico em qualquer pessoa pode levá-la a cometer desde um suicídio à um assassinato coletivo.
O sujeito diagnosticado como psicotico ou depressivo medicado reúne menos risco de cometer um crime do que aquele sujeito que está passivo rejeitado e recalcado do seu lado . Somos sujeitos singulares, reagimos diante de traumas afetivos das mais variadas e inusitadas formas.O homem Contemporâneo revela no seu corpo nas suas atitudes e no seu comportamento as marcas de uma cultura extremamente desumana.Um Abraço
Quando realiza a pergunta o que tem em mente, uma pessoa do sexo masculino ou do sexo feminino? Muito provavelmente do sexo masculino. Não temos notícias de mulheres jovens que entram num cinema ou numa escola com uma metralhadora e assassinam pessoas. Isso acontece com jovens homens. Sem entrar na questão de qual transtorno pode estar associado a esse comportamento, as estatísticas mostram que o ato de matar em massa tem estreita relação com a constituição da masculinidade. Tornar-se homem é tarefa árdua que implica passar pelo contato com a violência em níveis elevados, embotamento afetivo, sofrer sozinho e não demonstrar fragilidade. Diante de tais exigências, é possível que não se tenha recursos suficientes para encarar a situação senão na concretude do "matar e morrer". O problema dos assassinatos em massa aponta para um problema na constituição da masculinidade, uma questão de ordem social e muito importante de ser considerada na clínica, mas que pouco é ainda hoje.

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