Quais são os sintomas do transtorno de personalidade esquizotipica?
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Quais são os sintomas do transtorno de personalidade esquizotipica?
O transtorno de personalidade esquizotípica é um transtorno de personalidade, caracterizado pela falta de socialização, bem como, a interação social ocorre quase que por uma obrigação. Os mesmos possuem crenças estranhas, pensamentos paranóicos, afeto limitado, fala estranha, ansiedade social excessiva e experiências de percepção incomuns. Tais sintomas devem ter ocorrido na fase adulta e o tratamento ocorre com medicamentos e terapia. Espero ter ajudado.
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Os colegas já pontuaram muito bem os sintomas, mas gostaria apenas de enfatizar, que é normal que as pessoas se identifiquem com a lista de sintomas, mas cuidado, é um grande erro se auto diagnosticar antes de que o profissional possa avaliar corretamente, pois vários sintomas se encontram em outros transtornos . Portanto, caso se identifique com tais sintomas, procure um psicólogo ou um psiquiatra para te orientar melhor.
Tenha um ótimo dia!
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Prezada, bom dia. É importante olhar de forma muito sensível a todos os transtorno de personalidade. Os sintomas, mesmo citados, devem ser avaliados por um profissional que possa, conjuntamente com o cliente e família, observar isso de forma eminentemente histórica, e alocada no desenvolvimento biopsicossocial do sujeito. Pela características basilares de padrões de pensamento e comportamento que diferem de uma dita normalidade social, a sociedade, pelo intermédio do senso comum, ainda busca estigmatizar pessoas que saem dessa curva. Dito isso, enfatiza-se a importância de um cuidado próximo a equipe de saúde mental com a finalidade de cuidar e acompanhar este indivíduo. Att.
O que mais importa é: não se autodiagnostique. É comum lermos uma lista de sintomas e achar que temos todos eles! Um psiquiatra poderá dizer se você tem esse transtorno. Medicação e psicoterapia são essenciais!
Olá...
Os colegas pontuaram muito bem sobre o cuidado com a auto avaliação. É bem comum a identificação com sintomas de qualquer transtorno, mas não significa que se tenha o transtorno. É preciso avaliar, com o médico e psicólogo para diagnóstico de ordem psíquica.
Gratidão!
Os colegas pontuaram muito bem sobre o cuidado com a auto avaliação. É bem comum a identificação com sintomas de qualquer transtorno, mas não significa que se tenha o transtorno. É preciso avaliar, com o médico e psicólogo para diagnóstico de ordem psíquica.
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olá,
É importante salientar que o Transtorno Esquizotípico de Personalidade, não é uma esquizofrenia propriamente dita. Apesar de alguns sintomas cursarem com certa semelhança, estes transtornos são codificados no Código Internacional de Doenças como distintos.
Os principais sintomas do transtorno Esquizotípico de Personalidade são: Exacerbada dificuldade nos relacionamentos interpessoais, podendo levar ao isolamento social; frequentemente estas pessoas possuem crenças atipicas, isto é, que não são compartilhadas com as pessoas de sua cultura. Exemplos importantes: o paciente pode ter a convicção de que seus pensamentos foram roubados, extraídos, ou que são capazes de ler o pensamento de outras pessoas. Podem ocorrer com menos frequência, alucinações , como: ver luzes e vultos. Este transtorno é mais encontrado em famílias onde há pessoas com esquizofrenia.
Vale lembrar que há tratamento para este transtorno e que enquanto o psiquiatra tratará os sintomas da doença; o psicólogo dará o suporte para que o paciente conviva melhor com sua verdade subjetiva. Abraços!
É importante salientar que o Transtorno Esquizotípico de Personalidade, não é uma esquizofrenia propriamente dita. Apesar de alguns sintomas cursarem com certa semelhança, estes transtornos são codificados no Código Internacional de Doenças como distintos.
Os principais sintomas do transtorno Esquizotípico de Personalidade são: Exacerbada dificuldade nos relacionamentos interpessoais, podendo levar ao isolamento social; frequentemente estas pessoas possuem crenças atipicas, isto é, que não são compartilhadas com as pessoas de sua cultura. Exemplos importantes: o paciente pode ter a convicção de que seus pensamentos foram roubados, extraídos, ou que são capazes de ler o pensamento de outras pessoas. Podem ocorrer com menos frequência, alucinações , como: ver luzes e vultos. Este transtorno é mais encontrado em famílias onde há pessoas com esquizofrenia.
Vale lembrar que há tratamento para este transtorno e que enquanto o psiquiatra tratará os sintomas da doença; o psicólogo dará o suporte para que o paciente conviva melhor com sua verdade subjetiva. Abraços!
Boa noite,
Os sintomas são:
A característica essencial do transtorno da personalidade esquizotípica é um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, bem como por distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico.
Esse padrão surge no começo da vida adulta e está presente em vários contextos. Indivíduos com transtorno da personalidade esquizotípica com frequência apresentam ideias de referência (i.e., interpretações incorretas de incidentes casuais e eventos externos como tendo um sentido particular e incomum especificamente para a pessoa).
Estas devem ser distinguidas de delírios de referência, nos quais as crenças são mantidas com convicção delirante.
Esses indivíduos podem ser supersticiosos ou preocupados com fenômenos paranormais que fogem das normas de sua subcultura. Podem achar que têm poderes especiais para sentir os eventos antes que ocorram ou para ler os pensamentos alheios. Podem acreditar que exercem controle mágico sobre os outros, o qual pode ser implementado diretamente (p. ex., a crença de que o fato de o cônjuge estar levando o cachorro para passear é consequência direta de, uma hora antes, ter pensado que isso devia ser feito) ou indiretamente, por meio de obediência a rituais mágicos (p. ex., passar três vezes por determinado objeto para evitar uma consequência danosa).
Alterações perceptivas podem estar presentes (p. ex., sentir que outra pessoa está presente ou ouvir uma voz murmurando seu nome). Seu discurso pode incluir fraseados e construções incomuns ou idiossincrásicas e costuma ser desconexo, digressivo ou vago, embora sem apresentar um real descarrilhamento ou incoerência.
Respostas podem ser excessivamente concretas ou abstratas, e palavras e conceitos são, por vezes, aplicados de maneiras pouco habituais (p. ex., o indivíduo pode afirmar que não estava “conversável” no trabalho).
Indivíduos com esse transtorno são frequentemente desconfiados e podem apresentar ideias paranoides (p. ex., crer que os colegas de trabalho estão planejando minar sua reputação com o chefe).
Em geral, são incapazes de lidar com os afetos e as minúcias interpessoais que são necessários para relacionamentos bem-sucedidos; assim, com frequência parecem interagir com os outros de forma inadequada, formal ou constrita.
Esses indivíduos são geralmente considerados esquisitos ou excêntricos em virtude de maneirismos incomuns, isto é, sua forma desleixada de vestir-se que não “combina” bem e sua falta de atenção às convenções sociais habituais (p. ex., o indivíduo pode evitar contato visual, usar roupas manchadas ou que não servem bem e ser incapaz de participar das provocações e brincadeiras que ocorrem entre colegas de trabalho) .
Indivíduos com transtorno da personalidade esquizotípica vivenciam os relacionamentos interpessoais como problemáticos e sentem desconforto em se relacionar com outras pessoas.
Embora possam manifestar infelicidade acerca da falta de relacionamentos, seu comportamento sugere um desejo reduzido de contatos íntimos. Assim, costumam ter poucos ou nenhum amigo próximo ou confidente que não seja parente de primeiro grau.
São ansiosos em situações sociais, especialmente aquelas que envolvem pessoas desconhecidas. Irão interagir com outras pessoas quando tiverem de fazer isso, mas preferem não estabelecer interações, pois sentem que são diferentes e que não se enturmam. Sua ansiedade social não diminui facilmente, mesmo quando passam mais tempo no local ou conhecem melhor as outras pessoas, visto que a ansiedade tende a estar associada à desconfiança quanto às motivações dos outros.
Os critérios Diagnósticos são:
A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência). 2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência, telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras).
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial, metafórico, excessivamente elaborado ou estereotipado).
5. Desconfiança ou ideação paranoide.
6. Afeto inadequado ou constrito.
7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar.
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau.
9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista.
Espero ter ajudado
Psicólogo Domingos Fernandes
Os sintomas são:
A característica essencial do transtorno da personalidade esquizotípica é um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, bem como por distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico.
Esse padrão surge no começo da vida adulta e está presente em vários contextos. Indivíduos com transtorno da personalidade esquizotípica com frequência apresentam ideias de referência (i.e., interpretações incorretas de incidentes casuais e eventos externos como tendo um sentido particular e incomum especificamente para a pessoa).
Estas devem ser distinguidas de delírios de referência, nos quais as crenças são mantidas com convicção delirante.
Esses indivíduos podem ser supersticiosos ou preocupados com fenômenos paranormais que fogem das normas de sua subcultura. Podem achar que têm poderes especiais para sentir os eventos antes que ocorram ou para ler os pensamentos alheios. Podem acreditar que exercem controle mágico sobre os outros, o qual pode ser implementado diretamente (p. ex., a crença de que o fato de o cônjuge estar levando o cachorro para passear é consequência direta de, uma hora antes, ter pensado que isso devia ser feito) ou indiretamente, por meio de obediência a rituais mágicos (p. ex., passar três vezes por determinado objeto para evitar uma consequência danosa).
Alterações perceptivas podem estar presentes (p. ex., sentir que outra pessoa está presente ou ouvir uma voz murmurando seu nome). Seu discurso pode incluir fraseados e construções incomuns ou idiossincrásicas e costuma ser desconexo, digressivo ou vago, embora sem apresentar um real descarrilhamento ou incoerência.
Respostas podem ser excessivamente concretas ou abstratas, e palavras e conceitos são, por vezes, aplicados de maneiras pouco habituais (p. ex., o indivíduo pode afirmar que não estava “conversável” no trabalho).
Indivíduos com esse transtorno são frequentemente desconfiados e podem apresentar ideias paranoides (p. ex., crer que os colegas de trabalho estão planejando minar sua reputação com o chefe).
Em geral, são incapazes de lidar com os afetos e as minúcias interpessoais que são necessários para relacionamentos bem-sucedidos; assim, com frequência parecem interagir com os outros de forma inadequada, formal ou constrita.
Esses indivíduos são geralmente considerados esquisitos ou excêntricos em virtude de maneirismos incomuns, isto é, sua forma desleixada de vestir-se que não “combina” bem e sua falta de atenção às convenções sociais habituais (p. ex., o indivíduo pode evitar contato visual, usar roupas manchadas ou que não servem bem e ser incapaz de participar das provocações e brincadeiras que ocorrem entre colegas de trabalho) .
Indivíduos com transtorno da personalidade esquizotípica vivenciam os relacionamentos interpessoais como problemáticos e sentem desconforto em se relacionar com outras pessoas.
Embora possam manifestar infelicidade acerca da falta de relacionamentos, seu comportamento sugere um desejo reduzido de contatos íntimos. Assim, costumam ter poucos ou nenhum amigo próximo ou confidente que não seja parente de primeiro grau.
São ansiosos em situações sociais, especialmente aquelas que envolvem pessoas desconhecidas. Irão interagir com outras pessoas quando tiverem de fazer isso, mas preferem não estabelecer interações, pois sentem que são diferentes e que não se enturmam. Sua ansiedade social não diminui facilmente, mesmo quando passam mais tempo no local ou conhecem melhor as outras pessoas, visto que a ansiedade tende a estar associada à desconfiança quanto às motivações dos outros.
Os critérios Diagnósticos são:
A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência). 2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são inconsistentes com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência, telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras).
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial, metafórico, excessivamente elaborado ou estereotipado).
5. Desconfiança ou ideação paranoide.
6. Afeto inadequado ou constrito.
7. Comportamento ou aparência estranha, excêntrica ou peculiar.
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes que não sejam parentes de primeiro grau.
9. Ansiedade social excessiva que não diminui com o convívio e que tende a estar associada mais a temores paranoides do que a julgamentos negativos sobre si mesmo.
B. Não ocorre exclusivamente durante o curso de esquizofrenia, transtorno bipolar ou depressivo com sintomas psicóticos, outro transtorno psicótico ou transtorno do espectro autista.
Espero ter ajudado
Psicólogo Domingos Fernandes
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