Quais são as características do Transtorno do Espectro Autista – TEA (autismo) em mulheres, com mais

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Quais são as características do Transtorno do Espectro Autista – TEA (autismo) em mulheres, com mais de 50 anos? E, que ainda não foram diagnosticas com o referido transtorno?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mulheres com mais de 50 anos, que não foram diagnosticadas, pode apresentar características sutis e frequentemente mascaradas, especialmente em função das expectativas sociais e dos mecanismos de adaptação desenvolvidos ao longo da vida. Segundo a psicanálise, o reconhecimento dessas características deve considerar tanto aspectos intrapsíquicos quanto as interações sociais e familiares que moldaram a subjetividade dessas mulheres. Principais características:Dificuldades Sociais e de Comunicação.
Interesses Restritos e Rotinas.
Sensibilidade Sensorial.
Dificuldades Emocionais.
Máscaras Sociais. A psicanálise pode ajudar a explorar como essas mulheres internalizaram expectativas sociais, desenvolveram mecanismos de defesa, e lidaram com suas angústias ao longo da vida. Um diagnóstico tardio de TEA pode trazer alívio, mas também um reprocessamento de toda uma história de vida, onde comportamentos e sentimentos antes mal compreendidos agora encontram sentido. A psicanálise pode oferecer um espaço para a reconstrução da identidade, ajudando essas mulheres a integrarem essas novas descobertas sobre si mesmas. Por fim, a importância do diagnóstico correto se destaca não apenas para o manejo das dificuldades, mas também para o entendimento profundo de si mesmas, o que pode abrir caminho para uma vida mais autêntica e satisfatória.

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Olá! TEA traz questões principalmente na relação com o outro, independente da idade, pois o autista recusa o desejo do outro na visão psicanalítica, porém considero mais importante do que do definir características específicas do transtorno entender em que momento surgiu essa curiosidade e questionamentos e o porquê. Espero ter ajudado, estou á disposição
O TEA apresenta como principais características a dificuldade em relacionamentos, pela dificuldade de compreensão do outro e de falar sobre si mesmo, de demonstrar ou reconhecer emoções, parecendo estar distante ou recolhido no seu próprio mundo. Às vezes, a pessoa tem fixação em algum tipo de objeto ou conhecimento (por exemplo, fixado em dinossauros). O diagnóstico deve ser realizado por profissional habilitado, que não fará simples check list de sintomas ou características. Além disso, existem níveis, que tornam a pessoa mais funcional ou menos funcional.
Dificuldade de relacionar-se socialmente, em especial com pessoas do mesmo sexo e faixa etária. Necessidade de ter rotina e previsibilidade de rotinas. Interesses intensos e únicos em pessoas, objetos ou assuntos. Dificultade de regular as variações de humor. Comportamentos repetitivos ou estereotipados. Dificuldade de lidar com estímulos sensoriais. Essas são as principais características. Vale lembrar que o diagnóstico deve ser realizado com profissional capacitado pois a intensidade, quantidade e frequência das características é que definem o espectro autista. Apenas a percepção da quantidade de características que a pessoa se enquadra não define o diagnóstico. Abraço.
Estes são alguns indícios, lembrando que para fechar um diagnóstico é necessário avaliação psicológica.
Dificuldade de interpretar linguagem não verbal, como expressões faciais (olhar, gesto, por exemplo);
Pouca aptidão em compreender ironias, metáforas ou mensagens com duplo sentido, podendo parecer uma pessoa ingênua ou não maliciosa;
Sinais discretos para sentimentos como tristeza, alegria, raiva e cansaço, por exemplo, geralmente não são percebidos pelos autistas, o que pode ser visto como falta de empatia;
Dificuldade em expressar afeto e falar sobre seus sentimentos, assim como em receber demonstrações de carinho e compreender o sentimento dos outros;
Limitações em compreender coisas abstratas, o que se traduz por um perfil bastante objetivo e direto;
Podem ter um desempenho acima da média em algumas atividades, visto que possuem interesses restritos e repetitivos (hiperfoco), o que os torna bastante talentosos em áreas com as quais possuem afinidade;
Rigidez na rotina, ficando ansiosos e irritados quando precisam fazer atividades não planejadas;
Baixa tolerância a barulhos, ambientes agitados, a muita iluminação, assim como a contato visual prolongado e contato físico muito próximo.
Essa lista é meramente exemplificativa.
As características do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mulheres com mais de 50 anos, que ainda não foram diagnosticadas, podem ser sutis e muitas vezes são mal interpretadas ao longo da vida. Essas mulheres podem ter passado décadas lidando com desafios que, sem o entendimento correto, foram vistos como peculiaridades ou dificuldades psicológicas, sem que elas mesmas ou seus familiares tenham percebido que poderiam estar no espectro autista.

Uma característica comum é a dificuldade em interações sociais. Muitas vezes, essas mulheres podem ter se sentido "diferentes" ou "deslocadas" em situações sociais, preferindo evitar grandes grupos ou encontros que envolvam muita interação. Elas podem ter aprendido a "camuflar" ou mascarar seus comportamentos, imitando as ações de outras pessoas para se encaixar, mas esse esforço constante pode levar à exaustão emocional e a uma sensação de isolamento.

Além disso, é comum que essas mulheres tenham interesses intensos e específicos, que podem ter sido interpretados ao longo da vida como hobbies ou paixões, mas que na verdade refletem um foco repetitivo e profundo, típico do autismo. Elas também podem ter sensibilidades sensoriais, como desconforto com certos sons, texturas ou luzes, que talvez tenham sido vistos apenas como "manias" ou "excentricidades".
Bom dia! Para mulheres com mais de 50 anos sem diagnóstico de transtorno do espectro do autismo (TEA), as características incluem dificuldades leves de interação social, padrões de comunicação atípicos e necessidades que são restritas e ocultadas por estratégias sociais de enfrentamento. Sintomas como histórico de ansiedade, depressão e fadiga devido às constantes tentativas de “encaixar” podem indicar a presença de TEA. O diagnóstico é importante para melhorar a autocompreensão, fornecer suporte adequado e melhorar a qualidade de vida, principalmente quando se trata de problemas emocionais e sociais.
Olá como você está?

características do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em mulheres com mais de 50 anos que ainda não foram diagnosticadas podem ser menos evidentes ou apresentadas de maneira diferente em comparação com homens e com indivíduos mais jovens. Aqui estão algumas características que podem ser observadas:

Dificuldades de Comunicação: Elas podem ter dificuldades em iniciar e manter conversas, interpretar expressões faciais e entender nuances sociais.
Interesses Restritos: Podem ter interesses muito específicos ou intensos, que se mantiveram ao longo da vida, mas que podem ser menos evidentes para os outros.
Sensibilidade Sensorial: Muitas mulheres podem ter hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais, como luzes, sons ou texturas.
Dificuldades em Relações Sociais: Podem ter dificuldade em entender normas sociais e formar amizades, levando a uma sensação de isolamento.
Comportamentos Repetitivos: É possível que apresentem comportamentos repetitivos ou rotinas que ajudam a lidar com a ansiedade ou incertezas.
Desafios Emocionais: Mulheres com TEA podem ter dificuldade em regular emoções e lidar com estresse, o que pode se manifestar em ansiedade ou depressão.
Masking: Muitas mulheres desenvolvem estratégias para "mascarar" seus traços autistas, imitando comportamentos sociais, o que pode dificultar o reconhecimento do transtorno.
Interesse em Ajuda e Apoio: Elas podem buscar ajuda para problemas de saúde mental, mas não necessariamente para autismo, já que o TEA pode não ser reconhecido como uma causa subjacente.
É importante lembrar que cada indivíduo é único, e as características do TEA podem variar amplamente. O diagnóstico em adultos, especialmente mulheres, pode ser desafiador e muitas vezes requer uma avaliação cuidadosa por profissionais especializados.

Espero ter ajudado. Sou a Letícia psicóloga.
Te convido a conhecer mais sobre meu trabalho:
@leticiafernandespsi
Em mulheres com mais de 50 anos, os traços do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem se manifestar de maneira menos óbvia, especialmente se nunca houve um diagnóstico anterior. Muitas mulheres desenvolveram estratégias compensatórias ao longo da vida que mascararam os sinais do TEA. Entre as características mais comuns, observamos:

Dificuldades em relacionamentos sociais: Embora muitas vezes consigam manter relações sociais, podem sentir uma exaustão profunda ao socializar, principalmente em contextos mais complexos.

Interesses restritos e intensos: Algumas mulheres podem ter interesses muito focados, que as acompanham por longos períodos, mas que, por serem mais socialmente aceitáveis ou comuns (como hobbies ou áreas de estudo), não chamam tanto a atenção para o diagnóstico.

Sensibilidade sensorial: Podem experimentar uma hipersensibilidade a estímulos sensoriais (como sons, luzes ou texturas), mas muitas vezes isso é interpretado por elas e pelos outros como “frescura” ou “chatice”, sem a compreensão de que se trata de um sintoma do espectro autista.

Dificuldade em entender convenções sociais: Apesar de poderem ter aprendido a “imitar” certos comportamentos sociais, podem ter dificuldade em compreender nuances, como sarcasmo, piadas ou linguagem corporal. Isso pode gerar ansiedade em interações sociais.

Ansiedade e depressão: Muitas mulheres no espectro desenvolvem ansiedade ou depressão ao longo da vida, frequentemente ligadas à sensação de inadequação ou às dificuldades em lidar com as demandas sociais.

Rotinas e rigidez: Uma forte necessidade de rotina e dificuldade com mudanças são características que podem ser percebidas, mas muitas vezes são vistas apenas como traços de personalidade ou envelhecimento.

O diagnóstico tardio pode ser libertador para muitas dessas mulheres, que finalmente entendem a razão de tantas dificuldades ou de se sentirem diferentes ao longo da vida. No entanto, é importante lembrar que cada mulher é única e pode apresentar essas características de maneira variada.
As mulheres com mais de 50 anos com diagnóstico de transtorno do espectro do autismo (TEA), Aprenderam a lidar com as dificuldades que tiveram ao longo de sua vida, com muitos sofrimentos, neste processo, até chegar ao diagnostico final, o mesmo só deve ser concluído depois de uma longa averiguação, já que somos únicos e algumas podem apresentar alguns dos sintomas e outras não.
Os sintomas do Transtorno do Espectro Autista em mulheres.
Geralmente encontramos alguns destes indicadores de fenótipos comportamentais:
1. Foco intenso em uma pessoa, banda, celebridade, outros
As mulheres com TEA demonstram interesses muito intensos, mas, embora possam se concentrar em objetos, é mais provável que o foco esteja nas pessoas. Apresentam comportamentos introspectivos, infantilizados e inocentes. As meninas que crescem com TEA podem ficar obcecadas por uma celebridade ou banda na medida em que precisam conhecer todos os fatos sobre elas. Algumas mulheres que estão em relacionamentos afetivos ficam tão focadas em seus parceiros que podem perdem de vista suas próprias necessidades e acabam entrando em graves sofrimentos psíquicos e isolamento social.
Como o foco em celebridades, filmes, bandas e pessoas é visto como mais “normal” , diferente do s homens que em coletar modelos de carros, dinossauros, ficarem jogando vídeo games e desmontando coisas, isso contribui para o fato de que meninas e mulheres podem deixar de ser diagnosticadas com TEA precocemente.
2. Ansiedade e depressão
Muitas mulheres podem ser diagnosticas com ansiedade e depressão. Ter TEA e tentar se encaixar em um mundo neuro típico é difícil, e as mulheres podem ficar deprimidas e ansiosas como resultado de constantemente lutar para lidar com coisas que muitas pessoas acham mais fáceis. Sem um diagnóstico de TEA, é fácil julgar a si mesmo com severidade e é fácil para outras pessoas entenderem você mal, o que pode levar a sentimentos de baixa autoestima, ansiedade e depressão.
3. Não gostar de roupas desconfortáveis
desde crianças têm problemas sensoriais relacionados à roupa, incluindo sensibilidade a tecidos, texturas, etiquetas e conforto. Mulheres adultas com TEA continuam sendo sensíveis quando se trata de usar roupas desconfortáveis e podem escolher conforto e do que em função em vez de estilo.
4. Falta de contato visual
Como em outros aspectos da interação social, muitas mulheres aprenderam a fazer contato visual e se forçarem a fazê-lo, mas não é algo que vem naturalmente e pode ser bastante cansativo.
5.
desde Meninas podem apresentar sintomas menos graves do que meninos. Isso pode ser o resultado de vários fatores, incluindo um desejo mais forte de aprender maneiras socialmente aceitáveis de agir e reprimir certos comportamentos de TEA. Elas também podem simplesmente ser vistas como mais “caladas” – uma qualidade que é considerada em si mesma como mais socialmente aceitável.
6.Confusão
Muitas mulheres com TEA podem se sentirem confusas, ingênuas e encarar as pessoas com medo, insegurança e afastamento social. Muitas pensam que foram rudes, egoístas ou inapropriadas, quando estavam tentando fazer seu melhor, mas foram mal compreendidas e não souberam dialogar sobre os equívocos sociais e de como se sentiram.
7.Reconhecimento facial ruim
Também podem ser comuns, o que resulta em confusão regular quando pessoas que são completamente desconhecidas para iniciar uma conversa. Por consequência, podem se afastar de pessoas amigas honestas e solidárias – mas como uma mulher mais jovem, a confusão social, em particular, significava que pode estar mais vulnerável à manipulação e ficar muito magoada com as ações dos outros, pois não consegue entender o que está por trás das relações sociais.
Devido à diferença nos sintomas de TEA das mulheres e porque as mulheres podem aprender a mascará-los sob um verniz de comportamentos neurotípicos copiados, as mulheres com TEA são algumas vezes chamadas de “camufladas” , “mascaram seus comportamentos”. Isso contribui para o fato de tantas mulheres passarem a vida sem diagnóstico. Esperançosamente, à medida que a compreensão do TEA em mulheres pode aumentar, e os critérios de diagnóstico se tornarão mais abrangentes, mas não menos complexo.
É importante observar que os estudos que analisam as diferenças entre o autismo em mulheres e homens têm sido muito pequenos e com poucas evidências científicas. Os especialistas ainda não têm nenhuma informação definitiva sobre essas diferenças, incluindo se são reais ou apenas como resultado de camuflagem que dificulta o diagnóstico precoce.
PARABÉNS pra essas mulheres. Agora será mais fácil tudo. conta comigo.

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