Quais poderão ser as reações do paciente com sintoma de Transtorno Delirante Persistente no Âmbito

7 respostas
Quais poderão ser as reações do paciente com sintoma de Transtorno Delirante Persistente no Âmbito Familiar?
 Ana Helena Elias Alvim
Psicólogo
Campinas
De uma maneira bem geral e resumida o transtorno delirante envolve crenças fixas que não mudam ou perdem sua intensidade, mesmo quando confrontados com outras evidências conflitantes.
Existem diversos tipos de delírios como: erotomaníaco (o tema central é que outra pessoa está apaixonada por ela), ciumento (tema central é que o cônjuge ou parceiro é infiel), persecutório (tema central é que a pessoa acredita estar sendo alvo de conspirações, está sendo enganada, vigiada, envenenada, etc), entre outros tipos.
Dessa forma o modo como a pessoa vai reagir no âmbito familiar depende muito do tipo de conteúdo delirante que ela tem.
Então procurem um psiquiatra para que ela seja avaliada e, se necessário, medicada.
Acompanhamento psicoterapêutico também é de extrema importância.
Espero ter te ajudado, qualquer outra duvida estou a disposição!

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
 Liliane da Cunha Paula
Psicólogo
Niterói
No âmbito familiar os delírios, de qualquer tipo, como os persecutórios, erotomaníacos e de ciúmes, promovem falhas importantes na comunicação entre os familiares, causando sentimentos de incompreensão, injustiça e desamparo, comprometendo as relações desses entes.
A terapia familiar é muito indicada nestes transtornos, como em outros, que impactam e são impactados diretamente pela ambiência familiar, pois promove maior compreensão e empatia entre todos os membros, estimula e aperfeiçoa a comunicação, bem como a construção das saídas criativas e singulares a cada família e seu contexto.
Espero ter colaborado para iluminar um pouco a sua questão.
Dra. Valeria Abatemarco
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Este transtorno vai provocar reações diferentes dependendo de qual a ideia delirante e fixa . Elas podem ser varias: se sentindo perseguida, traída, envenenada , enganada, vigiada. Etc Sugiro que na dúvida se é isso mesmo consultem um psicólogo e psiquiatra para uma boa avaliação e posterior medicação caso precisar!!
 Marcelo Magnelli
Psicanalista, Psicólogo
Salvador
Parece que temos boas respostas dos colegas. Acrescentaria apenas que ceder cegamente às exigências do seu familiar (mormente extravagantes), por medo do que pode lhe ocorrer, ou aos outros da família, pode não ser uma boa escolha. Por outro lado, também não é recomendável não dar atenção alguma ao sofrimento relatado pelo seu familiar (por exemplo, dizendo algo como "não fale assim, vão te chamar de maluco!"). O que me parece importante é iniciar, e manter, um duplo tratamento: 1. medicamentoso, com um psiquiatra, e; 2. psicanalítico (e aqui indico especificamente um psicanalista), onde o paciente poderá se beneficiar de uma parceria de trabalho com o profissional, mas também os familiares poderão, eventualmente, receber orientações específicas do colega. Um abraço.
 Tânia Maria Magalhães
Psicólogo
Contagem
Olá!
Possíveis reações comuns e que podem variar de intensidade:
- Medo de alguém ou alguma coisa (cãmeras, por exemplo, por achar que está sendo vigiado)
- Necessidade de ter companhia ou distanciamento de algum membro da família
- Sintomas de ansiedade, fazendo com que os que estão à volta também fiquem de certo modo ansiosos ou apreensivos
- Comportamentos estranhos ou diferentes do que é comum quando se apresenta estável
- Cuidado: dependendo da situação pode pensar em autoextermínio. Por isso precisa ser escutado por um profissional.
Transtorno característico de paranóia, podendo apresentar desconfiança irreal dos outros ou sensação de perseguição. Tais sintomas podem levar a pessoa a acreditar estar sendo perseguida ou sofrendo ameaças. Casos extremos podem levar à agressões físicas contra pessias próximas. Necessita ser medicada e de psicoterapia.
Dr. Paulo Antônio Alves de Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
As reações podem ser inúmeras. Um passo importante é identificar o desequilíbrio da saúde mental do familiar , e assim, buscar um tratamento. Outro fator importante é não esperar desse familiar com transtorno mental um comportamento equilibrado. Verifico que muitos familiares cometem o equívoco de se relacionar com a pessoa com desequilibrio mental de uma maneira inadequada.

Especialistas

Matheus Barcelos

Matheus Barcelos

Psicólogo

Porto Alegre

Mateus Correa

Mateus Correa

Psicólogo

Belo Horizonte

Tania Alves de Carvalho

Tania Alves de Carvalho

Psicólogo

São Paulo

Steve Fernandes

Steve Fernandes

Psicólogo

São Paulo

Thiago Reis Hoffmann

Thiago Reis Hoffmann

Psicólogo

Tatuí

Renata Camargo

Renata Camargo

Psicólogo

Camaquã

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 53 perguntas sobre Transtornos Mentais
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.