Quais as principais diferenças entre o autismo clássico e a síndrome de asperger?

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Quais as principais diferenças entre o autismo clássico e a síndrome de asperger?
Olá, como vai?! - Ótima pergunta!!!! O quadro de autismo clássico e o da síndrome de Asperger tem muitas similaridades, porém suas diferenças estão na intensidade, profundidade e gravidade dos sintomas. No Autismo clássico a criança tem um comprometimento maior nas sensibilidades, comunicação, linguagem e aprendizado; é aquela criança que depende muito mais da mediação de terceiros para avançar nestas áreas. Enquanto que na síndrome de Asperger o quadro é mais leve, percebemos que a criança apresenta um comportamento diferente se a compararmos com as crianças de mesma idade; elas falam muito bem, se expressa bem e consegue ter um convívio relativamente independente. No Autismo clássico percebemos as alterações do comportamento da criança bem cedo, já nos primeiros anos de vida é possível observar a falta de contato visual, reciprocidade social, a criança não pede o colo e não se antecipa para uma situação social. No Asperger os comportamentos são notados geralmente mais tarde, trata-se de um quadro mais tardio. O atraso na fala, a forma de olhar (evitando o contato ocular), a forma de se comunicar e interagir do autista clássico é evidente; a criança não brinca direito, não dá continuidade a brincadeiras compartilhadas. Já na síndrome de Asperger os atrasos são muito discretos, notamos uma fala mecânica, monótona, mas a criança se desenvolve relativamente bem. As dificuldades sociais no Asperger estão presentes mais a criança avança no aprendizado, já no autismo clássico não vemos avanços no aprendizado sem intervenções psicodinamicas multiprofissional. Crianças com autismo possuem problemas cognitivos mais sérios, são mais desatentas, mais impulsivas, com maior dificuldade de memorização de curto prazo, coordenação motora e capacidade de organização e execução das tarefas muito rebaixadas. Já no Asperger as dificuldade são leves, apresentando certa dificuldade de coordenação e execução motora. A reciprocidade no autismo clássico é muito difícil, ela não responde bem as interações sociais; no Asperger a reciprocidade é estranha, numa conversa com assuntos aleatórios, falta de leitura do olhar e comunicação não verbal. No Asperger a criança consegue ter uma desenvoltura social, há uma reciprocidade, já no autismo clássico não há. Outro aspecto é o nível intelectual, na criança com Autismo ele é variável, sendo que 5% delas tem altas habilidades, 40% tem um intelecto normal e 50% tem uma deficiência intelectual. No Asperger o intelecto da criança e compatível com as crianças da sua idade. Por isso, geralmente não se fecha um diagnóstico de Asperger antes dos 6 anos, pois é a partir dessa idade que é possível avaliar o seu nível intelectual. Espero ter ajudado... abraços.

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O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno relacionado ao desenvolvimento neurológico que se caracteriza por um prejuízo precoce nas habilidades sociais, comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos.
Para definir a grande abrangência do autismo, usa-se o termo “espectro”, pois há vários níveis de comprometimento, que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa.
A síndrome de Asperger é considerada um autismo de grau leve pois apesar de também utilizar critérios de prejuízo na interação social e padrões de interesses restritos para o seu diagnóstico, a dificuldade no desenvolver da linguagem e da comunicação é menor, eles têm menos problemas com a fala, mas ainda podem ter dificuldades em entender e processar a linguagem.
Esses pacientes, mesmo apresentando quadros de isolamento social, também não são tão inibidos como os autistas clássicos.
 Patricia Milani
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Olá, é importante dizer que o autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva ao comprometimento global da interação social com comportamentos repetitivos e restritos, além de problemas de comunicação social.

Por outro lado, mesmo que o portador da síndrome de asperger também possa apresentar essas características, o que difere é a intensidade, a profundidade e a gravidade dos sintomas entre os dois transtornos. O autismo leva a um comprometimento de linguagem, de comunicação, além de aspectos que dizem respeito à sensibilidade, ao ato alimentar e ao sono. Isso leva o autista a enfrentar tudo de forma severa e, por isso, depende de uma interação maior dos responsáveis.

O asperger, por sua vez, é o contrário, pois os sintomas são relativamente mais brandos e a pessoa fala muito bem, pode se expressar de forma rebuscada. A criança consegue ser mais independente, embora apresente comportamentos ‘estranhos’, no que diz respeito à interação social.
 Thamara Cristina Bianchi Galiotto
Psicólogo
Caxias Do Sul
Olá! Existem vários tipos de autismo. O autismo clássico é marcado por alterações no desenvolvimento infantil através do retrocesso das relações interpessoais e alterações de linguagem e movimentos. Estes sintomas são reconhecidos principalmente entre os 6 e os 36 meses de idade e pode estar associado a fatores genéticos e problemas no parto. Já a síndrome de asperger é uma perturbação do espectro autista de menor gravidade por obter inteligência e linguagem relativamente normais, mas que não são sinais totalmente determinantes para o diagnóstico. Espero ter ajudado!
 Pytia Kalita Neres
Psicólogo
Barueri
Obrigada por sua pergunta!
Na verdade existe similaridade no diagnóstico do autismo e da síndrome de asperger.
Os aspectos que diferenciam ambos é a questão cognitiva e de linguagem que na pessoa com asperger é mais preservado, como percepção visual, auditiva e outros.
Alguns dos aspectos comuns entre os dois são a dificuldade para se relacionar, se comunicar, compreender regras.
Ambos têm necessidade de uma rotina.
Tão importante quanto o diagnóstico correto é o acompanhamento e possibilidades oferecidas à essa pessoa.

Espero ter te ajudado!
Grande abraço, estou à disposição.

Psi. Pytia Kálita
Os colegas explicaram com muita maestria a diferença entre eles. Gostaria De acrescentar como Neuropsicóloga que temos ferramentas para ajudar no diagnóstico, junto a uma equipe multidisciplinar.
Espero ter contribuído!
Obrigado pela sua pergunta! A Síndrome de Asperger é um dos vários subtipos de autismo, incluindo o clássico transtorno autista do tipo mais comum e grave e a síndrome de Rett, que agora estão agrupados em um único diagnóstico, Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) (DSM-5, 2013).

Dessa forma, o que distingue o "Transtorno de Asperger" do "Autismo Clássico" são seus sintomas menos graves e a ausência de atrasos na linguagem.

Crianças com Transtorno de Asperger podem ser afetadas apenas levemente e frequentemente apresentam boas habilidades cognitivas e de linguagem. Para um observador destreinado, uma criança com Transtorno de Asperger pode parecer apenas uma criança neurotípica se comportando de maneira diferente.

Lembre-se, o mais importante diante da suspeita do autismo, é procurar um psicólogo e um neuropediatra para uma avaliação psicológica, pois quanto mais cedo for realizado a intervenção, melhor será a qualidade de vida da criança.

Espero ter ajudado. Caso tenha mais dúvidas como essas, entre em contato comigo, será um prazer responde-las. : )
 Kelly Cristina Garcia
Psicólogo
Jundiaí
Na verdade não devemos colocar como diferenças, são similares. A diferença está apenas em que Asperger a memória é mais privilegiada e os aspectos cognitivos não apresentam atrasos.
Na verdade a diferença entre eles é a severidade
Ex: nível 1 que é um grau mais leve, não há necessidade de apoio integral( diria que seria um asperger) porém não é regra, que fique claro!
Nível 2 necessita de apoio parcial
Nível 3 cuidado integral.
Lembrando que em todos os níveis há um comprometimento na interação social, comportamento e comunicação, porém com intervenção precoce,há grande possibilidade de diminuir este comprometimento
Síndrome de Asperger era uma classificação utilizada antigamente pelo DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) para diagnóstico de autismo leve. Esta classificação não é mais utlizada. Atualmente, de acordo com DSM-5, o autismo pode ser classificado como leve, moderado ou grave levando em consideração o grau de comprometimento em cada caso.
É importantíssimo uma avaliação através de observação clínica e aplicação de testes para levantar esta hipótese como diagnóstico.
Dra. Alessandra Farina
Psicólogo
Guarulhos
Boa Tarde! tudo bem? Bem a Síndrome de Asperger e o Autismo Clássico possuem similaridades, e suas diferenças estão na intensidade, profundidade e gravidade dos sintomas. Enquanto no Autismo clássico a criança tem um comprometimento maior nas sensibilidades, comunicação, linguagem e aprendizado; Interação social, sendo aquela criança que depende muito mais da mediação de terceiros para avançar nestas áreas. Na síndrome de Asperger o quadro é mais leve, percebemos que a criança apresenta comportamentos diferenciados se a compararmos com as crianças de mesma idade, elas falam muito bem, se expressa bem e consegue ter um convívio relativamente independente. E no Autismo clássico percebemos as alterações do comportamento da criança bem cedo, já nos primeiros anos de vida é possível observar a falta de contato visual, reciprocidade social, a criança não pede o colo e não se antecipa para uma situação social. No Asperger os comportamentos são notados geralmente mais tarde, trata-se de um quadro mais tardio. O atraso na fala, a forma de olhar evitando o contato visual, a forma de se comunicar e interagir do autista clássico é evidente,mas criança não brinca direito, não dá continuidade a brincadeiras compartilhadas. Já na síndrome de Asperger os atrasos são muito discretos, notamos uma fala mecânica, monótona, mas a criança se desenvolve relativamente bem. As dificuldades sociais no Asperger estão presentes mais a criança avança no aprendizado, já no autismo clássico não vemos avanços no aprendizado sem intervenções psicodinâmicas multiprofissional. Crianças com autismo podem apresentar em alguns problemas cognitivos mais sérios, são mais desatentas, mais impulsivas. Já no Asperger as dificuldade são leves, apresentando certa dificuldade de coordenação e execução motora. A reciprocidade no autismo clássico é muito difícil, ela não responde bem as interações sociais, sendo que no Asperger a reciprocidade é estranha, numa conversa com assuntos aleatórios, falta de leitura do olhar e comunicação não verbal. No Asperger a criança consegue ter uma desenvoltura social, com o passar do tempo e maturidade, há uma reciprocidade, já no autismo clássico não há. No Autismo Clássico são sintomas menos graves e a ausência de atrasos na linguagem. Crianças com Transtorno de Asperger podem ser afetadas apenas levemente e frequentemente apresentam boas habilidades cognitivas e de linguagem. Se observarmos bem de perto uma criança com Transtorno de Asperger pode parecer apenas uma criança neurotípica se comportando de maneira diferente. Lembre-se, o mais importante diante da suspeita do autismo, é procurar um Neuropsicólogo e um neuropediatra para uma Avaliação Neuropsicológica, pois quanto mais cedo for realizado a intervenção e estimulação será melhor será a qualidade de vida da criança, seu desenvolvimento e acompanhamento escolar.
 Cristina Gutierres
Psicólogo, Psicanalista
Sorocaba
Com o avanço nos estudos , os especialistas perceberam que existe uma graduação no autismo, caminhando do quadro mais grave, ou severo para quadros mais leves, quase imperceptíveis mas que mesmo assim causam danos as pessoas que apresentam esses sintomas. Essa graduação é denominada Espectro Autista. Ou seja, podemos através de um estudo de caso, identificar os sintomas e avaliar o grau de dificuldade que o paciente apresenta. Como já foi falado nas respostas anteriores, o maior comprometimento envolve a socialização e compreensão dos movimentos da vida e isso pode comprometer a aprendizagem mas não significa que o indivíduo autista apresente por ex. um QI baixo. No Asperger encontramos algumas características e vale a pena colocar aqui. Em geral estão focados num determinado tema e tendem a se aprofundar muito na direção do mesmo. São fiéis a ele e podem levar esse interesse por muito tempo conhecendo cada vez mais sobre isso. Então seu discurso será marcado por esse tema e tenderão a conversar muito sobre esse assunto com qualquer pessoa que encontrem. O problema aqui é a evidência de uma característica peculiar ao Asperger que é a dificuldade em perceber o outro e se posicionar de forma adequada nas relações. Toda parte de socialização precisa ser devidamente treinada para que ele consiga fazer parte de um grupo. Também pela falta de entendimento dos movimentos da vida é importante passar algumas regras envolvendo as atividades do dia a dia . Essas regras eles levarão para toda vida e serão fiéis a elas. Alguns sintomas referentes a ansiedade podem ser observados e as vezes com muita frequência devido aos impactos ambientais que sofrem. Também existem técnicas respiratórias muito simples que dão conta desse fator.
 Francisca De Carvalho Silva
Psicólogo
Guarulhos
Boa tarde . Há algum tempo atrás não se diferenciava os tipos de autismo. Hoje sabemos que i portador do TEA apresenta um quadro leve e que muitas vezes até se encontra sem diagnóstico. Mas que requer tratamento devido às dificuldades de interação social ,as vezes de linguagens,coordenação motora ...Espero ter ajudado.
 Flauzina da Silva Pereira
Psicólogo, Psicanalista
Guarulhos
Boa noite!
O quadro de autismo e síndrome de asperger têm similaridades nos quesitos de diagnóstico. A diferença está em apenas em que na síndrome de Asperger a memória e privilegiada e os aspectos cognitivos e da linguagem não apresentam atraso .
Espero ter ajudado.
Olá , como já bem colocado por algumas colegas; Síndrome de Asperger, já não e uma denominação usada quando falamos de autismo. Hoje classificamos um indivíduo como dentro do espectro autista ou não. Dentro deste espectro tem-se o nível de gravidade e comprometimento cognitivo; podendo ser classificado em leve, moderado ou severo. O que hoje chamamos de autismo leve (sem ou com muito pouco comprometimento cognitivo) ou Autismo de alto rendimento é o que anteriormente chamava-se de Síndrome de Asperger.
 Cleide Marchiotti
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Ola! diferenças muito bem explicadas pelos colegas acima. Entretanto eu não possuo formação para tratamentos de autismo e síndrome de Asperger.
Dr. Marco Antônio de Araújo Bueno
Psicanalista, Psicólogo, Psicopedagogo
Canoinhas
A diferença está na etiologia do quadro, especialmente na intensidade dos 'sintomas' e a fase do desenvolvimento em que se instalam.
 Fernanda Soares Navarro
Psicanalista
Belo Horizonte
A partir da 3ª edição do DSM (em 1980) o autismo foi incluído nos *transtornos generalizados do desenvolvimento*. E assim aparece a noção do espectro do autismo. Então o sujeito está dentro do espectro do autismo ou não está.

Atualmente está acontecendo um deslocamento do debate sobre o autismo do campo da saúde mental para o campo da educação, o que beneficia financeiramente alguns setores. Falo isso pois alguns pais buscam incessantemente encaixar o (a) filho (a) em determinada categoria. Lembro ainda que o autista pode inventar suas saídas e não precisa ser submetido à um condicionamento normativo.

O importante é oferecer um tratamento digno para o sujeito com o monitoramento de um psicólogo (não normativo) e de um psiquiatra.
A partir da 5a edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) em 2013, o autismo é chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que engloba o transtorno autista (autismo), a síndrome de Asperger e outros dois tipos de transtornos. O transtorno é referido como espectro por conta da diversidade da qual as características do transtorno aparecem em cada pessoa, assim como o nível de comprometimento. Nele as características do TEA, estão descritas em dois grupos: 1) déficits de interações sociais e de comunicação verbal e não verbal e 2) comportamentos repetitivos e interesses restritos. Os grupos podem variar em três níveis: Nível 1 Leve – Comportamentos repetitivos, restritos- “Necessidade de pouco apoio”, Nível 2 - Comunicação social – “Necessidade de apoio substancial” e Nível 3- Nível de severidade- “Necessidade de apoio muito substancial”, sendo o nível 1 o nível de menor comprometimento, onde a síndrome Asperger é classificada, pois é marcado pela ausência de qualquer retardo clinicamente significativo na linguagem falada ou na percepção da linguagem, no desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de autocuidado e na curiosidade sobre o ambiente, embora apresente dificuldades na interação social.

Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Olá, hoje em dia falamos em espectro do autismo. O termo Asperger não aparece mais no DSM V. O Asperger hoje seria o Transtorno do espectro do autismo leve (TEA leve). A classificação atual mudou. O classico seria um autismo com menor funcionalidade. O leve não precisa apresentar todos os sintomas e é mais funcional, podendo com alguns ajustes ter maior autonomia. Com o tratamento precoce a funcionalidade melhora para todos os tipos.
Olá, o DSM-5 aponta uma fusão entre o transtorno autista, transtorno de Asperger e transtorno global do desenvolvimento no transtorno do espectro autista. Os sintomas desses transtornos representam um
continuum único de prejuízos com intensidades que vão de leve a grave nos domínios de comunicação social e de comportamentos restritivos e repetitivos em vez de constituir transtornos distintos. Essa mudança foi implementada para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos critérios para o diagnóstico de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais focados de tratamento para os prejuízos específicos observados. Essas intensidades podem ser avaliados por um psicólogo clínico, neuropsicólogo, psiquiatra e neurologistas especializados no transtorno do espectro autista e o tratamento costuma contemplar o trabalho multidisciplinar destes profissionais (entre outros, caso necessário, conforme cada demanda).
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 Thaís Fernandes Alvim Coelho
Psicólogo
São Paulo
O autismo possui um espectro, onde se encontram casos graves, moderados e leves. Há quem diga que o Aspeger está dentro do grau leve, e outras pessoas que caracterizam o Aspeger fora desse espectro. De qualquer maneira, a melhor possibilidade para a ampliação de repertórios e melhora das dificuldades é iniciar o quanto antes o acompanhamento e orientação deste paciente e da família.
 Natália Machado
Psicólogo, Psicanalista
Niterói
De acordo com o DSM-5-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) que será lançado no dia 18/03/2022 tanto o Asperger quanto o autismo "clássico" estão dentro do Transtorno do Espectro Autista. A intensidade e o grau do transtorno tem base os sinais e sintomas clínicos apresentados pelo paciente que é o que também determina qual conduta será adotada em cada caso, qual será a melhor via de tratamento.
Olá, hoje o DSM considera o autismo como um espectro, então ambas as condições se fundiram em uma. Porém existe algumas diferenças que podemos considerar de forma pedagógica:

No autismo, pode haver atrasos na linguagem, com alguns indivíduos podendo ser não-verbais. Eles também podem ter dificuldades mais marcantes na interação social.

Já na síndrome de Asperger, Não há atrasos significativos na aquisição da linguagem, e a fala é geralmente gramaticalmente correta, embora possa ser pedante ou formal. As dificuldades sociais estão presentes, mas os indivíduos geralmente têm um desejo mais ativo de se socializar, embora possam ter dificuldades em entender nuances sociais e manter conversas recíprocas.

Ambos os grupos podem ter interesses restritos e comportamentos repetitivos, mas esses interesses tendem a ser mais intensos e focados em Asperger.

Espero ter ajudado.
Olá, o termo síndrome de Asperger não é mais utilizado, pois era um termo para enquadrar autistas que não necessitavam de tanto suporte e que não apresentavam grandes comprometimentos, mas atualmente entende-se que esse termo era uma forma de segregar os indivíduos com maior comprometimento, atualmente se classifica entre três graus de suporte, ou seja, de quanto suporte o sujeito necessita para realizar suas atividades.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
As principais diferenças entre o autismo clássico e a síndrome de Asperger são significativas e envolvem aspectos como a gravidade dos sintomas, o desenvolvimento da linguagem e as habilidades sociais. Aqui estão os principais pontos de distinção:
1. Intensidade dos Sintomas
Autismo Clássico: Geralmente apresenta sintomas mais severos, incluindo comprometimento significativo em áreas como comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. Crianças com autismo clássico podem ter dificuldades severas em se comunicar e interagir com os outros.
Síndrome de Asperger: Os sintomas são considerados mais leves. Indivíduos com Asperger geralmente têm habilidades de linguagem desenvolvidas e podem se comunicar verbalmente, embora possam ter dificuldades em entender nuances sociais e interações.
2. Desenvolvimento da Linguagem
Autismo Clássico: Muitas vezes, há atrasos significativos na fala e na linguagem. As crianças podem não desenvolver a linguagem verbal até mais tarde ou podem ter dificuldade em usá-la de forma funcional.
Síndrome de Asperger: Normalmente, não há atraso na linguagem; as crianças falam bem desde cedo, mas podem ter um estilo de fala peculiar ou mecânico.
3. Habilidades Sociais
Autismo Clássico: A falta de reciprocidade social é uma característica proeminente. As crianças podem não responder a interações sociais, evitar contato visual e não buscar interação.
Síndrome de Asperger: Embora as pessoas com Asperger possam ter dificuldades sociais, elas geralmente desejam se conectar com os outros, mas podem não saber como fazê-lo adequadamente. Elas podem ter interesses intensos e focados, que podem dificultar a interação social.
4. Idade do Diagnóstico
Autismo Clássico: Os sinais são frequentemente percebidos mais cedo, geralmente antes dos 3 anos de idade.
Síndrome de Asperger: Os sinais tendem a ser mais sutis e podem ser notados mais tarde na infância, o que pode levar a um diagnóstico tardio.
5. Comprometimento Cognitivo
Autismo Clássico: Pode haver comprometimento cognitivo significativo em muitos casos.
Síndrome de Asperger: Geralmente, não há comprometimento cognitivo; muitas pessoas têm inteligência média ou acima da média.
Conclusão
Embora ambos façam parte do espectro do autismo e compartilhem algumas características comuns, as diferenças em intensidade dos sintomas, desenvolvimento da linguagem e habilidades sociais são fundamentais para entender cada condição. Se você ou alguém que você conhece está lidando com essas questões, considerar buscar apoio profissional pode ser muito útil para um diagnóstico adequado e intervenções eficazes.

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