Quais as alterações do metabolismo de carboidratos lipídios e proteínas provocadas pelo diabetes?
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Quais as alterações do metabolismo de carboidratos lipídios e proteínas provocadas pelo diabetes?

Bom dia!
Quando diabetes está mal controlado, as moléculas de açúcar não conseguem entrar dentro das células para produzir energia devido à falta da insulina, portanto, maior quantidade de carboidratos fica disponível no sangue, esse excesso de energia é convertido em lipídios, em sua maior parte triglicérides. Outra conseqüência da baixa disponibilidade de energia à custa de carboidratos, é a utilização das proteínas para essa finalidade, com conseqüente dimnuição da masa muscular. Em resumo, é isso.Att, Dra Silvana
Quando diabetes está mal controlado, as moléculas de açúcar não conseguem entrar dentro das células para produzir energia devido à falta da insulina, portanto, maior quantidade de carboidratos fica disponível no sangue, esse excesso de energia é convertido em lipídios, em sua maior parte triglicérides. Outra conseqüência da baixa disponibilidade de energia à custa de carboidratos, é a utilização das proteínas para essa finalidade, com conseqüente dimnuição da masa muscular. Em resumo, é isso.Att, Dra Silvana
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Bom dia! O diabetes não provoca alteração nos macronutrientes( carboidratos, proteínas e lipídios). Na verdades é o excesso desses nutrientes na dieta de cada pessoa ao longo dos anos, produz uma resistência nas células impedindo a entrada da glicose e com isso, força o pâncreas a produzir cada vez mais insulina, podendo levar a falência desse órgão. Boa Sorte.

O sistema de processamento dos carboidratos é menos eficiente. O organismo não consegue processar uma quantidade alta de carboidratos, por isso que numa dieta para diabetes a quantidade de carboidratos reduz - além de que um dos objetivos da dieta é justamente melhorar a eficiência dessa função. Quanto as proteínas, é mais difícil produzir músculo porque a função da insulina não é boa (baixa sensibilidade à insulina e maior resistência muscular em usar a insulina para ativar a produção de proteínas musculares, ou seja, é mais difícil a hipertrofia). Quanto as gorduras, por causa da baixa sensibilidade da insulina, o perfil de lipídeos no sangue pode alterar e reduzir o colesterol bom e aumentar triglicérides e colesterol ruim. No geral, a gordura saturada é menos tolerada (laticínios integrais, carnes gordas e industrializados) e a monoinsaturada mais bem aceita (oleaginosas, azeite de oliva, gergelim, abacate). Todas essas alterações podem ser melhoradas com planejamento e estratégia dentro da alimentação.

A insulina é um hormônio responsável principalmente por estimular a entrada de glicose nas células do tecido adiposo (gordura) e nos músculos. É como se ela destravasse uma porta para a glicose (açúcar) entrar na célula. No diabetes tipo 1, a insulina não é produzida e a glicose não consegue entrar. No diabetes tipo 2, a insulina é produzida, mas não consegue destravar essa fechadura, portanto a glicose também não consegue entrar. Além da glicose, a insulina também coordena o metabolismo de lipídios, pois promove aumento do seu armazenamento no tecido adiposo e impede que essa gordura seja "quebrada". No músculo, ela também estimula a produção de proteínas. Quando o indivíduo tem diabetes, todas essas ações ficam comprometidas.

O diabetes é uma condição crônica que afeta o metabolismo de carboidratos, lipídios (gorduras) e proteínas no corpo. Vamos analisar as principais alterações metabólicas causadas pelo diabetes:
Metabolismo de carboidratos:
Resistência à insulina: No diabetes tipo 2, as células do corpo podem desenvolver resistência à insulina, o hormônio responsável por permitir que as células absorvam glicose da corrente sanguínea para uso como energia. Isso resulta em um aumento nos níveis de glicose no sangue, pois a glicose não pode entrar efetivamente nas células.
Produção excessiva de glicose: No diabetes tipo 2, o fígado pode produzir e liberar mais glicose na corrente sanguínea do que o necessário, agravando ainda mais a hiperglicemia.
Hipoglicemia: No diabetes tipo 1 ou quando se utiliza insulina ou medicamentos hipoglicemiantes no tratamento do diabetes tipo 2, pode ocorrer hipoglicemia, ou seja, uma queda significativa nos níveis de glicose no sangue, se a dose de medicação não estiver ajustada.
Metabolismo de lipídios:
Resistência à insulina: A resistência à insulina no diabetes tipo 2 também pode afetar o metabolismo das vitaminas. A insulina é necessária para regular o armazenamento de gordura e a queima de alimentos gordurosos no corpo. Quando há resistência à insulina, isso pode levar a um aumento nos níveis de triglicerídeos e colesterol LDL ("mau" colesterol) e uma redução no colesterol HDL ("bom" colesterol).
Lipólise: A hiperglicemia e a falta de insulina no diabetes tipo 1 podem levar à lipólise excessiva (quebra de gordura) para obter energia, levando a um aumento na liberação de gorduras no sangue.
Metabolismo de proteínas:
Glicação: A hiperglicemia crônica pode levar à glicação, um processo no qual a herança da glicose se liga a proteínas, tornando-as disfuncionais. Isso pode causar danos nos tecidos e órgãos do corpo ao longo do tempo.
Perda de proteínas: Em casos de diabetes descontrolado, especialmente no diabetes tipo 1, pode ocorrer perda de proteínas na urina (proteinúria), o que pode indicar danos nos rins.
Essas são algumas das principais alterações metabólicas causadas pelo diabetes. É importante lembrar que o tratamento adequado, que pode incluir dieta, exercício, medicação e/ou insulina, é essencial para ajudar a controlar a glicemia e prevenir complicações a longo prazo relacionadas ao diabetes. Se você ou alguém que você conhece tem diabetes, é fundamental seguir as orientações do médico e do profissional de saúde para manter a condição sob controle.
Metabolismo de carboidratos:
Resistência à insulina: No diabetes tipo 2, as células do corpo podem desenvolver resistência à insulina, o hormônio responsável por permitir que as células absorvam glicose da corrente sanguínea para uso como energia. Isso resulta em um aumento nos níveis de glicose no sangue, pois a glicose não pode entrar efetivamente nas células.
Produção excessiva de glicose: No diabetes tipo 2, o fígado pode produzir e liberar mais glicose na corrente sanguínea do que o necessário, agravando ainda mais a hiperglicemia.
Hipoglicemia: No diabetes tipo 1 ou quando se utiliza insulina ou medicamentos hipoglicemiantes no tratamento do diabetes tipo 2, pode ocorrer hipoglicemia, ou seja, uma queda significativa nos níveis de glicose no sangue, se a dose de medicação não estiver ajustada.
Metabolismo de lipídios:
Resistência à insulina: A resistência à insulina no diabetes tipo 2 também pode afetar o metabolismo das vitaminas. A insulina é necessária para regular o armazenamento de gordura e a queima de alimentos gordurosos no corpo. Quando há resistência à insulina, isso pode levar a um aumento nos níveis de triglicerídeos e colesterol LDL ("mau" colesterol) e uma redução no colesterol HDL ("bom" colesterol).
Lipólise: A hiperglicemia e a falta de insulina no diabetes tipo 1 podem levar à lipólise excessiva (quebra de gordura) para obter energia, levando a um aumento na liberação de gorduras no sangue.
Metabolismo de proteínas:
Glicação: A hiperglicemia crônica pode levar à glicação, um processo no qual a herança da glicose se liga a proteínas, tornando-as disfuncionais. Isso pode causar danos nos tecidos e órgãos do corpo ao longo do tempo.
Perda de proteínas: Em casos de diabetes descontrolado, especialmente no diabetes tipo 1, pode ocorrer perda de proteínas na urina (proteinúria), o que pode indicar danos nos rins.
Essas são algumas das principais alterações metabólicas causadas pelo diabetes. É importante lembrar que o tratamento adequado, que pode incluir dieta, exercício, medicação e/ou insulina, é essencial para ajudar a controlar a glicemia e prevenir complicações a longo prazo relacionadas ao diabetes. Se você ou alguém que você conhece tem diabetes, é fundamental seguir as orientações do médico e do profissional de saúde para manter a condição sob controle.

O diabetes afeta o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas devido à deficiência de insulina ou à resistência à sua ação. No metabolismo de carboidratos, há dificuldade em transportar a glicose para dentro das células, resultando em hiperglicemia. Já no metabolismo de lipídios, o corpo pode recorrer à gordura como fonte de energia, aumentando os níveis de ácidos graxos livres e cetonas no sangue, o que pode levar à cetoacidose em casos graves. Quanto às proteínas, o diabetes pode causar maior degradação muscular, pois o corpo utiliza aminoácidos para suprir a necessidade energética. Essas alterações podem ter impactos significativos no organismo, mas um acompanhamento nutricional adequado ajuda a controlar os efeitos metabólicos e a manter a qualidade de vida. Caso queira, estou à disposição para ajudar com orientações personalizadas!
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