Preciso saber como proceder c meu namorado, ele sofreu um trauma e perda muito grande, e vem lutando

34 respostas
Preciso saber como proceder c meu namorado, ele sofreu um trauma e perda muito grande, e vem lutando sozinho, conversa muito...
Ele vem sentindo tontura, sonolência, apático, irritado, coração acelerado.
Porém não aceita q possa estar sofrendo de ansiedade ou depressão.
Gostaria de ajuda pra saber como abordar o assunto c ele, insentivar a procurar ajuda profissional...
Procure explicar para ele que ir a um profissional não é para "loucos", inclusive a maior parte da clientela de um consultório psiquiátrico é constituída por pessoas com ansiedade e depressão. Diga que psiquiatras são médicos e que podem, inclusive, avaliá-lo fisicamente e pedir exames, caso seja necessário. Também, se for a um bom profissional, ele não receberá, necessariamente, um diagnóstico de transtorno de ansiedade ou depressão. Ele irá para conversar e procurar saídas para melhorar seu sofrimento. Finalmente, esclareça que ir a um psiquiatra não significa que ele vá ter de tomar remédios, seja porque nem sempre são indicados, seja porque ele pode simplesmente não tomar, mesmo que o psiquiatra indique. E, como ocorre com todos os profissionais de saúde, ele terá sigilo quanto a eventuais informações que dê sobre sua intimidade ou vida particular.

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 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Boa tarde, para ajudar teu namorado é preciso que ele reconheça i importância de reprocessar o trauma e a perda, isto pode ser feito com a terapia, tem as terapias com EMDR e Brainspotting que são especificas para reprocessamentos de traumas. Procure um psicologo/a perto da tua cidade que trabalhe com isso e com certeza vai ter um alivio bem rapidamente e... ter mais clareza sobre seu sofrimento sem que ninguém diga a ele o que tem. Espero ter ajudado
r entenda
Boa noite! Ajudar o seu namorado a compreender a importância de buscar um profissional para que consiga elaborar o luto envolvendo as perdas será de extrema importância. Para isso sugiro que agende consulta com um psicologo ou psiquiatra e se prontifique a acompanha-lo num primeiro momento. O profissional irá ajuda-lo a cuidar da depressão e ansiedade aliviando seu sofrimento sem julgamento ou rotulação.
 José Lucas Verteiro Pimenta
Psicólogo
Contagem
Ola boa noite, e importante poder ajuda lo o mostrando a mudança de comportamento desde o trauma, de repente buscar junto com ele informações a respeito do pos trauma e como é difícil as vezes superar sozinho, e poder contar com a ajuda profissional é crucial para retomar a continuidade da vida. Um acompanhamento Psiquiatrico e Psicológico, seriam ideiais.
A disposição para outras dúvidas.
Olá! Atitude muito importante a sua, pois ajudar pessoas que amamos às vezes é muito difícil por questões de resistência. Trauma e luto duradouro precisam de cuidado. É interessante você conversar de forma empática e pedir pra ele listar os sintomas físicos que tem sentido e também perceber desde quando estes o perturbam, assim a autopercepção será estimulada. Depois fale o que você tem percebido de mudança no humor dele e que isto não o faz bem. Aqui você pode listar os prejuízos. Diga pra ele que você quer o ver bem e que ajuda especializada vai fazer diferença neste momento. Complete em sua conversa a ideia de que ele pode ir a um psicólogo para entender como é um tratamento e que você se prontifica de ir junto. O problema muitas vezes não é não querer ajuda e sim ter preconceitos com o processo.
 Thais de Angellis Pereira Sanches
Psicanalista, Psicólogo
Ribeirão Preto
Só procura ajuda de um psicólogo aquele que sabe que possuiu uma mente a ser cuidada. Infelizmente, algumas pessoas ainda negligenciam a mente.
Quem sabe, você poderia fazer uma analogia com seu namorado. Faça o seguinte raciocício com ele: Quando você sofre um trauma físico você precisa da ajuda de um médico especialista, certo? Vamos supor que você caia e sinta dor constante no fêmur. Provavelmente, você vai procurar um ortopedista e verificar o problema. Diga a ele, então, que da mesma forma que temos corpo, temos mente. E quando sofremos uma perda, o trauma é emocional e o profissional que te ajuda a pensar, sentir e compreender é o psicólgo.
Toda perda envolve um luto. O luto é sempre complexo, normalmente dolorido, algumas vezes parece infindável... O trabalho do psicólogo visa amenizar a dor e guiar o paciente num processo de compreensão da realidade dele por ele próprio (processo de autoconhecimento de suas angustias, desejos, ações...).
Olá! Muitas vezes, vivenciar um trauma intenso pode desencadear o transtorno de estresse pós-traumático, mas é preciso avaliar se esta é a situação que ele se encontra. É importante que ele busque ajuda profissional, para isso, sugiro que possas compartilhar suas percepções dos sintomas e comportamentos e orientar que procure um psicólogo para falar sobre o assunto. Abraço.
É importante que ele perceba a importância de um acompanhamento Psiquiátrico ou psicológico. Iniciar com ele conversando com ele sobre a razão de não querer buscar essa ajuda, verificar se ele percebe que precisa ser ajudado, se ele entende que é importante. Conversar com ele sobre a sua percepção do quanto ele está diferente, e que você percebe que ele está sofrendo. Veja com ele o que ele acha melhor, buscar uma ajuda de um psiquiatra ou de um psicólogo, e a partir dai desenvolver esse diálogo. Abraços
Olá...
Existe um preconceito na procura de profissionais de saúde mental, isto é muito comum, embora inaceitável.
É nobre da sua parte buscar ajuda para proporcionar qualidade de vida ao seu namorado.
Sugiro desmistificar as ideias preconcebida de que psicólogo e psiquiatra é para pessoas em questões graves psicoticas.
Tente naturalizar a visita ao psicólogo, se oferecer para ir junto talvez funcione.
Deixe claro que o tratamento vai fazer bem tanto pra ele, quanto para o relacionamento de vocês, que tudo isto pode estar ocasionando em sofrimento para vocês.
Abraços!
 Cleide Marchiotti
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Ola! A sua atitude é plausível e muito louvável. Nem sempre é fácil ajudar as pessoas quando estas oferecem resistências. Não fale com ele sobre ele estar com depressão ou ansiedades, é muito difícil as pessoas aceitarem um "rótulo". Diga a ele em tom firme, porém suave, que nesse momento difícil é muito bom procurar por ajuda, para elaboração de perdas significativas. Não desista! O ditado popular sempre tem uma certa validade; água mole em pedra dura...Sucessos
 Claudia Goes
Psicanalista, Psicólogo
Guarulhos
Olá!
Primeiramente parabéns pela atitude em estar ao lado do namorado, neste delicado momento. Além do trauma, perdas... Convence-lo a buscar ajuda profissional... Nada fácil!
É importante conversar com ele sobre a sua percepção, do quanto você o percebe "diferente", e o quanto isso está prejudicando não somente ele, mas você e a relação de vocês!
Sugira a ele buscar a ajuda de um psiquiatra ou de um psicólogo.
Não costuma ser fácil, precisa paciência e pressistencia.
Espero ter ajudado!
Estou a disposição!
 Eduardo Coutinho Lopes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Vc pode ajudar conversando com ele, lutos fazem parte da vida cada um te seu tempo de elaborar as perdas...veja com ele se ha interesse em ter uma ajuda que possa ajuda-lo a vivenciar esse momento
Terapia EMDR é aceita como a terapia mais eficaz para Transtorno de estresse pós-traumático pela OMS.
Dra. Valeria Abatemarco
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Bem, sugiro um diálogo generoso com ele, com artigos, YouTube e afins sobre a importância e a validade da psicoterapia. De nada adianta forçar ou ele ir sem vontade ou preconceito. Depois disso, escolha um psicoterapeuta que trabalhe com EMDR que lida muiiiiito bem com traumas. Aos poucos você será capaz de encaminhá-lo. Não desista! É o um dos melhores caminhos para ajudá-lo, a psicoterapia .
Aborde o assunto de forma empática, revalide o sofrimento dele, se colocando no lugar dele, não é fácil perder, e cada pessoa reage de uma maneira.Coloca pra ele, que atravessar esta situação sozinho, é quase a mesma coisa que fazer uma cirurgia sem anestesia, e que a ajuda profissional, seria esta "anestesia", que ele precisa para superar.
Primeiro ele próprio precisa entender que precisa de ajuda e precisa querer essa ajuda. Você não pode forcá-lo, apenas incentivá-lo de forma cautelosa e afetuosa. Tente mostrar relatos reais encontrados facilmente na internet, por exemplo. Procure explicar que todos nós em certos momentos da vida precisamos de ajuda e isso não nos torna mais fracos. Atenciosamente.
 Patricia Silva
Psicólogo
Jaboatão Dos Guararapes
Olá , esse é um momento muito delicado quando a pessoa não aceita, porém você pode sugerir levar ele junto no profissional de psicologia com a abordagem da EMDR que trabalhem essas questões traumáticas, ou procurar ajuda online e o profissional irá acolher e explicar o que se passa no cérebro quando a pessoa passa por situações difíceis e como o corpo reage a essa emoção. quando ele for bem acolhido e entender todo o processo, pode ser que ele aceite ajuda profissional. lembrando que já tem esse atendimento online.
Dra. Janete Silva
Psicólogo
Santo André, SP
Sofrer um trauma e elaborar o luto é muitas vezes complexo, o fato de você estar atenta e demonstrar sua preocupação com o que ele está sentindo, já o ajuda, converse com ele sobre o acontecido (se ele conseguir falar sobre isso) e assim conversando vá tentando chamar a atenção para o que ele está sentindo tanto fisico como mentalmente. apontando para um acompanhamento profissional para ajuda-lo a amenizar esse sofrimento. É preciso ter muita empatia e paciência.
 Karoline Barbisan Vieira
Psicólogo
Porto Alegre
Lendo as respostas, acredito que tu já tens ótimas respostas para tua pergunta. Gostaria apenas de acrescentar uma sugestão de leitura "A tristeza transforma, a depressão paraliza". É um livro de um psiquiatra chamado Neury Botega, muito útil para as pessoas (próximas ou quem está passando por isso) entenderem um pouco melhor como a depressão funciona e a importância do tratamento. Ele é cheio de exemplos de casos e tem uma leitura bem fácil, é relativamente curto.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá,
Grandes perdas vão exigir um trabalho grande de luto.
Importante conversar e obter teu apoio, mas para contribuir num processo duro, alguém imparcial pode ajuda-lo a elaborar seus sentimentos e contribuir para que os sintomas apresentados diminuam e ele possa seguir a vida encontrando novas perspectivas apesar da dor e falta que a perda traz.
Acredito que mostrar teu limite para oferecer ajuda neste processo, possa causar algum efeito. Afinal, mesmo com o vínculo e tua boa vontade, a situação dos sintomas segue avançando.
 Fabiane Valentin da Silva
Psicólogo
Curitiba
Olá!

Para muitas pessoas, procurar um psicólogo ou psiquiatra ainda é um tabu, pois muita gente acredita que buscar ajuda é sinal de fraqueza por não conseguir resolver os próprios problemas sozinho, ou então acreditam que o psicólogo e o psiquiatra só tratam pessoas com transtornos mentais graves, mas isso é um mito. A grande maioria das pessoas que buscam terapia, são pessoas que estão passando por dificuldades comuns, como problemas na família, no relacionamento amoroso ou no trabalho o que gera os sentimentos de ansiedade ou tristeza, por exemplo.

Esse pode ser um ponto de partida: não ficar dizendo para a pessoa que ela tem "depressão", ou que ela tem "problemas com ansiedade". Dizer que a pessoa tem uma doença, só vai fazer com que a pessoa resista cada vez mais, pois, desse modo, buscar tratamento seria como "aceitar que ela tem uma doença". Ao invés de ficar dizendo que a pessoa está doente, pode ser mais útil, nesses casos, dizer que ela está passando por um momento difícil, e que, todos nós passamos por momentos delicados na vida, e, que, ela não precisa lidar com isso sozinha, que um profissional pode ajudar ela a lidar melhor com a situação.

Para ajudar essas pessoas que não aceitam tratamento, outro ponto importante é ir aos poucos, estimulando a pessoa a buscar tratamento, porém, sem pressionar muito, pois, a pessoa já está lidando com uma situação delicada, e, mais pressão ainda não será bem vinda.

Espero ter ajudado!
 Daniela Machado
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Tente falar com ele sobre o que você sente, suas preocupações, sua vontade de ajudar, e suas necessidades frente a essa situação. Tente encontrar uma solução junto com ele. O processo terapêutico exige envolvimento e entrega, se ele não quiser, dificilmente será proveitoso para ele.
Bom dia, querida! Infelizmente, de acordo com minha prática clínica, há muita resistência das pessoas realizarem psicoterapia, e tal profissional só é procurado quando a situação está "muito difícil". Muitas vezes, homens tem bastante dificuldade de falar sobre seus sentimentos, afinal vivemos numa cultura heteronormativa, onde "falar sobre os sentimentos pode ser sinônimo de fragilidade, quem dirá sofrer de depressão e ansiedade...". Enfim, para que uma psicoterapia de fato aconteça ao longo do tempo, é fundamental que o paciente queira estar lá, para que a formação do vínculo seja possível. Recomendo, assim, que ele pudesse pelo menos experimentar algumas sessões de psicoterapia para ver se ele gosta ou não, se faz sentido para ele ou não.
Espero ter ajudado!
Creio que insistir sobre o tema de maneira direta é em vão. Leve-o para buscar conhecimento, entender sobre ansiedade e depressão. Na internet há diversos canais que falam sobre o assunto, assistir com ele, de maneira indireta poderá ajudá-lo.
Infelizmente a saúde mental ainda sofre alguns paradigmas e a única maneira de quebrá-los é com conhecimento.
Entre lá no meu canal @irislopes.psi, lá temos diversos conteúdos sobre o assunto, mas busque também outras fontes de informação.
Prof. Wanessa Mesquita
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Olá! O ideal é que ele se sensibilize em função do prejuízo que esse comportamento gera no relacionamento de vocês, no impacto dessa situação em você, e, principalmente, no prejuízo social, emocional e relacional que essas questões trazem a vida dele. O tratamento psicológico é pra qualquer um que queira ser o melhor que possa ser.
 Patricia Moraes Borges
Psicólogo
São Paulo
Olá! Algumas pessoas são mais fechadas, como pode ser o caso dele. Falar da dor, é uma forma de enfrentar, mas antes, é preciso reconhecer que mexer nessa feriada vale a pena. O que pode não valer muito é por o diagnóstico na frente das sensações que a pessoa tem. Assim, parece que fica um tratamento frio, menos humanizado. De todo jeito, cada pessoa vivencia o luto de uma forma diferente... Não sei se falamos necessariamente de ansiedade ou depressão... Indicar que ele pode falar da dor da perda para algum profissional (uma vez que nem todo mundo sabe como funciona nem para que serve o trabalho de uma psicóloga) já pode deixar um caminho indicado de que existe a possibilidade de ajuda. Dor dividida é dor diminuída e sarada. Até mais!
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Penso que o que você pode fazer é ser uma boa cia para ele, se informar sobre o assunto e compartilhar com ele as informações, colocar sua percepção e seus sentimentos. Não há uma receita do que fazer e nem como convencê-lo a fazer algo que não quer, é preciso compreensão e honestidade. Boa sorte
O que você pode fazer nesse momento é ouvi-lo sem julgamentos! Se ele quiser ajuda ele vai lhe pedir, então você indica o caminho mais adequado que é o que você já esta fazendo regularmente. Vivenciar o luto não é fácil. Um abraço!
 Karine Mendonça
Psicólogo
Ribeirão Preto
Olá! Em situações como trauma e/ou uma perda muito grande (luto), vários sentimentos ficam aflorados e a pessoa envolvida passa a dar atenção exacerbada à sua dor. É um caminho delicado para conscientiza-lo sobre a necessidade de ajuda, porém, ser uma boa ouvinte, ter empatia e não julgar os sentimentos dele, é um bom inicio. Tente mostrar que há caminhos para tentar amenizar a dor e melhorar a qualidade da rotina, sem que isso tome conta da sua saúde física e mental. Coloque-se à disposição para ajudá-lo mas lembre-se que a sua contribuição nesta situação será limitada e somente ele poderá dar o passo seguinte. Espero ter ajudado.
 Adriana de Araújo
Psicólogo
São Paulo
Olá, tudo bem? Entendo que você esteja preocupada com o seu namorado e queira ajudá-lo da melhor forma possível. É muito importante reconhecer que lidar com traumas e perdas significativas pode ser extremamente desafiador e pode afetar tanto o bem-estar físico quanto emocional de uma pessoa.
Ao notar os sintomas que você descreveu, como tontura, sonolência, apatia, irritabilidade e aumento da frequência cardíaca, é compreensível que você se preocupe com o estado emocional do seu namorado. Esses sintomas podem ser indicativos de problemas emocionais, porém não um é um diagnóstico. Estes sintomas podem estar presentes em problemas do corpo (saúde física). sendo indicado uma avaliação médica.
Expressar sua intenção de ajuda, demonstrando sensibilidade e empatia é fundamental. Você pode começar falando sobre sua preocupação com o bem-estar dele de uma maneira calma e não julgadora. Diga a ele que você tem percebido algumas mudanças em seu comportamento e estado emocional, e que você está aqui para apoiá-lo no que for necessário.
É importante destacar que buscar ajuda profissional não é um sinal de fraqueza, mas sim um passo corajoso em direção ao cuidado pessoal e ao bem-estar. Você pode incentivar seu namorado a considerar a possibilidade de conversar com um psicólogo que pode oferecer apoio, orientação e tratamento adequado.
Ofereço-me para ajudar tanto você quanto seu namorado nesse processo. Havendo interesse da sua parte e da dele em buscar ajuda profissional, estou à disposição para que você e/ou ele possam agendar uma consulta comigo e assim eu possa oferecer o suporte necessário. Sucesso naquilo que busca e até breve! Psicóloga Adriana de Araújo
É compreensível que você queira ajudar seu namorado, especialmente diante dos sintomas que ele está enfrentando após um trauma. A dificuldade dele em reconhecer que pode estar lidando com ansiedade ou depressão é comum, pois muitas pessoas relutam em admitir que precisam de ajuda, especialmente quando lidam com sentimentos intensos ou dolorosos.

Ao abordar o assunto, tente ser empática e aberta, criando um espaço seguro para ele expressar suas emoções sem julgamentos. Evite fazer acusações ou pressioná-lo diretamente a procurar ajuda. Em vez disso, tente compartilhar sua preocupação de forma carinhosa e compreensiva, destacando que buscar apoio profissional não significa fraqueza, mas sim um passo importante para se recuperar e lidar com a dor de forma saudável.

A psicoterapia pode ser uma aliada fundamental para ele, pois ajudaria a explorar o impacto emocional do trauma e a lidar com os sintomas de maneira mais profunda, promovendo cura e autoconhecimento.
 Pedro Chaves
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Entendo a sua preocupação, e é admirável que você queira ajudar seu namorado a lidar com o sofrimento que está passando. Quando alguém passa por um trauma e uma perda significativa, as reações emocionais e físicas podem se manifestar de diversas maneiras, como os sintomas que você descreveu, como tontura, sonolência, irritabilidade e o coração acelerado. Esses sintomas muitas vezes estão relacionados ao impacto emocional profundo que ele está vivenciando e podem ser indicativos de ansiedade ou até depressão, embora ele não queira reconhecê-los como tal. Isso pode acontecer porque muitas pessoas, especialmente quando estão lidando com um trauma, têm dificuldade em aceitar que suas reações são um reflexo de algo mais sério que precisa de ajuda profissional. O medo de ser rotulado ou de enfrentar o que está guardado pode gerar resistência.

Ao abordar o assunto com ele, é fundamental fazer isso de maneira compreensiva e sem pressa de "consertar" a situação. Comece a conversa mostrando empatia e ouvindo o que ele sente, sem julgá-lo ou pressioná-lo. Você pode compartilhar suas preocupações de maneira gentil, dizendo que se importa com o bem-estar dele e que os sintomas que ele está experienciando merecem atenção de um profissional, pois isso poderia ajudá-lo a se sentir melhor. É importante reforçar que procurar ajuda não significa ser fraco ou incapaz, mas sim um passo corajoso para lidar com a dor e seguir em frente de maneira mais saudável. Se ele sentir que você está ao lado dele nesse processo, ele pode se abrir mais para a ideia de buscar apoio psicológico.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
Para abordar a situação do seu namorado que está enfrentando dificuldades emocionais após um trauma, é importante ter uma conversa sensível e empática. Aqui estão algumas sugestões sobre como proceder:
Escolha o momento certo: Encontre um momento tranquilo e privado para conversar, onde ele se sinta seguro e confortável.
Expresse sua preocupação: Comece a conversa expressando sua preocupação com o bem-estar dele. Use declarações em primeira pessoa, como "Eu me preocupo com você" ou "Eu notei que você tem se sentido diferente ultimamente".
Valide seus sentimentos: Reconheça que o que ele está sentindo é válido. Diga que é normal ter reações emocionais após um trauma e que não há vergonha em procurar ajuda.
Introduza a ideia de ajuda profissional: Sugira que buscar apoio profissional pode ser um passo positivo. Você pode dizer algo como: "Às vezes, conversar com alguém que entende essas situações pode ajudar muito. Que tal considerar a possibilidade de falar com um psicólogo ou terapeuta?"
Ofereça apoio: Deixe claro que você está ao lado dele nesse processo e que pode acompanhá-lo em uma consulta, se ele se sentir confortável. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade em relação à busca por ajuda.
Seja paciente: Ele pode precisar de tempo para processar suas emoções e aceitar a ideia de procurar ajuda. Esteja disponível para ouvir e apoiar, sem pressioná-lo.
Se os sintomas persistirem ou se agravarem, como taquicardia e apatia, é fundamental que ele receba avaliação profissional. O tratamento pode incluir terapia psicanalítica, que pode ajudar a explorar as emoções e experiências subjacentes ao trauma.
Se precisar de mais orientações ou quiser discutir estratégias adicionais, estou à disposição para consultas e posso ajudá-la a encontrar formas de apoiar seu namorado nesse momento difícil. Você não está sozinha nessa jornada, e há recursos disponíveis para ajudá-los.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Imagino o quanto deve ser difícil para você ver alguém que ama passando por isso e, ao mesmo tempo, sentir que não consegue ajudá-lo como gostaria. Quando alguém enfrenta um trauma e uma perda significativa, o cérebro entra em um estado de alerta prolongado, tentando processar a dor e se adaptar à ausência. O que você descreve – tontura, sonolência, apatia, irritabilidade e coração acelerado – pode estar relacionado a esse impacto emocional, mas é compreensível que ele tenha resistência em aceitar que isso pode envolver ansiedade ou depressão.

O primeiro passo para ajudá-lo é criar um espaço seguro para que ele sinta que pode falar sem julgamentos ou pressão. Em vez de tentar convencê-lo de que ele está doente ou que precisa de ajuda, você pode validar os sentimentos dele, mostrando que percebe o quanto ele tem enfrentado tudo sozinho. Você pode dizer algo como: "Eu vejo o quanto você tem lutado para seguir em frente, e imagino que não tem sido fácil. Não quero que você passe por isso sozinho, e talvez conversar com alguém que entende do assunto possa te ajudar a aliviar um pouco esse peso."

Outra abordagem pode ser pelo caminho dos sintomas físicos. Algumas pessoas têm mais facilidade em aceitar que algo não está bem quando olham para o corpo. Você pode perguntar: "Tenho notado que você anda muito cansado e com tonturas. Você já pensou que isso pode ser uma resposta do seu corpo ao que você passou? Talvez valha a pena entender melhor o que está acontecendo para que você possa se sentir melhor."

O mais importante é respeitar o tempo dele, sem forçar, mas deixando claro que você está ao lado dele. Algumas pessoas precisam de um pouco mais de tempo para aceitar que precisam de ajuda, mas saber que há alguém que se importa já pode ser um primeiro passo valioso. Se ele demonstrar abertura, você pode sugerir que ele procure um profissional, reforçando que buscar apoio não é um sinal de fraqueza, mas sim uma forma de cuidar de si mesmo. Caso precise, estou à disposição.

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