Pq médicos não pedem biópsia do bi rads 3 direto? Pq aguardar 6 meses? N seria mais fácil cortar

Pois a chance de uma alteração classificada como BIRADS 3 é muito baixa. Assim, se acompanha para ver se a alteração / achado piorou ou está estável. Se piorou pensamos em malignidade, e vale a pena então proceder com biópsia. Se não fosse feito desta forma um grande número de mulheres seria exposto a biopsias desnecessárias. Entendo sua ansiedade. Clarifique suas dúvidas e converse com seu mastologista.

Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Esclareça suas dúvidas.
Toda lesão mamária tem que ser avaliada a partir do exame físico do seu médico; dos exames de imagem como mamografia, ultrassom e ressonância; e da biópsia se necessária.
O risco de malignidade do Birads 3 é menor que 3%. Os riscos associados a biópsia como dor, sangramento, hematoma, infecção e risco anestésico é com certeza maior que 3%. O risco da biópsia no seu caso é maior que o benefício do procedimento para a sua saúde.
Se você tiver um antecedente pessoal e familiar de câncer de mama, a lesão Birads 3 pode ser biópsiada.
A repetição da mamografia em 6 meses não irá alterar o seu prognóstico e não vai fazer a lesão ficar mais grave.
A depender da biópsia que você for realizar ( biópsia excisional guiada por estereotaxia ou mamotomia), a lesão poderá não ser integralmente retirada.
Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas.

Em torno de 2% das pacientes classificadas Birads 3 apresentam neoplasia.
Entendo a ansiedade, mas nesses casos o protocolo é acompanhamento e caso haja transformação do nódulo aumentando a suspeita, aí sim se procede a biópsia.

A classificação BI-Rads é uma tentativa de classificar as alterações dos exames radiológicos das mamas levando em conta as características e o risco de que estas alterações têm de ser a expressão de um Câncer de Mama. Além disso, visa a orientar a conduta médica frente ao caso. As lesões enquadradas como BI-Rads 3 têm risco menor ou igual a 2% daí a não necessidade de intervenções mas apenas de um seguimento mais de perto por um período. Isto inclui alguns tipos de microcalcificações. Ter microcalcificações não significa ter câncer. Há calcificações que refletem processos francamente benignos e outras que, sim, levam à suspeição e nestes casos a necessidade de biópsia e diagnóstico histológico se impõem.