Por que se o paciente largar a cocaína, ele pode parar de usar, às vezes pode voltar, e parar de usar
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Por que se o paciente largar a cocaína, ele pode parar de usar, às vezes pode voltar, e parar de usar de uma vez só, enquanto o paciente fumante que fuma x cigarros por dia, tem que diminuir aos poucos, e não parar de uma vez, diminuindo aos pouco? Como a neuroquímica explica isso?
Não há comprovação científica para sua afirmação. O que pude observar em minha experiência é que não há regras desse tipo. O que determina o sucesso do tratamento é o desejo de cura, a motivação de cada um. Algumas pessoas tem maior capacidade de sublimar seus impulsos autodestrutivos, como os vícios. Cada um precisa buscar o seu processo de cura, lembrando do cuidado integral do ser humano, corpo, mente e espírito.
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Boa tarde.
O dependente químico de cocaína não tem essa facilidade de controlar o momento que para o uso de drogas e volta a usar as drogas. Quem tem dependência não consegue ficar limpo facilmente e se não estiver em tratamento e pode recair a qlqr momento.
Já o abusador de substâncias se encaixaria mais nesse contexto.
Em relação ao cigarro, a pessoa pode parar cortando tudo de uma vez, mas o fumo costuma ter hábitos e rotinas, então a pessoa precisa quebrar esses hábitos associados ao fumo, por isso vejo como algo que vêm sendo reduzido, pois a pessoa tem muita dificuldade de desconstruir os hábitos e pelo cigarro ser uma droga lícita as pessoas tem acesso rápido e fácil, o que dificulta a pessoa parar de vez.
Espero ter ajudado.
Abraço.
O dependente químico de cocaína não tem essa facilidade de controlar o momento que para o uso de drogas e volta a usar as drogas. Quem tem dependência não consegue ficar limpo facilmente e se não estiver em tratamento e pode recair a qlqr momento.
Já o abusador de substâncias se encaixaria mais nesse contexto.
Em relação ao cigarro, a pessoa pode parar cortando tudo de uma vez, mas o fumo costuma ter hábitos e rotinas, então a pessoa precisa quebrar esses hábitos associados ao fumo, por isso vejo como algo que vêm sendo reduzido, pois a pessoa tem muita dificuldade de desconstruir os hábitos e pelo cigarro ser uma droga lícita as pessoas tem acesso rápido e fácil, o que dificulta a pessoa parar de vez.
Espero ter ajudado.
Abraço.
Acredito que cada paciente é um caso a ser avaliado, as crises de abstinencia de um usuario de cocaina costumam ser muito pesadas, havendo por isso a necessidade tb de um acompanhamento medicamentoso, os usiarios de cigarro nao COSTUMAM ter efeitos tao graves quando interrompem.
Att. Eduardo
Att. Eduardo
A cocaina é vício compensatório neuroquimico (induzido), por isso é mais difícil de parar. O cigarro é um vínculo compensatório que supre uma angústia intra psíquica, ou seja, pode ser superado com menos dificuldade.
Quando um paciente tem a dependência de cocaína ele apresenta dois quadros importantes que são a tolerância e a síndrome de abstinência. A tolerância é precisar de uma quantidade cada vez maior da substância para ter o efeito, quantidades pequenas ou menores que ele já está acostumado não trazem a sensação esperada. Por isso diminuir a quantidade consumida não é uma boa opção, talvez poderia ser diminuir a quantidade de dias que a pessoa usa. Aí entra outro problema, a abstinência. Com o uso continuo o corpo "se acostuma" a receber a substância, e se a pessoa não consome começa a passar mal pela falta da droga. Esse é o problema de diminuir os dias de uso. Os dependentes de cigarro tbm apresentam esses quadro, mas a pessoa são muito mais leves e toleráveis, de forma que é possível trabalhar a redução com esses pacientes. Contudo no meu grupo de tabagismo eu trabalho tanto com parada abrupta quanto gradual, sendo que a abrupta é a mais indicada.
Cada paciente responder de forma diferente a situações tanto de saúde física como saúde mental, assim como fazer o mesmo exercício provoca diferentes mudanças no corpo de cada pessoa, internamente também será assim, cada um de nós temos capacidades diferentes de lidar com nossos desejos, sentimentos, emoções, impulsos e compulsões... a "cura" depende do real desejo de se curar, da motivação para o quer se curar.
Cada ser humano é único, apesar de um medicamento servir a muitos usuários, o mesmo não ocorre com as drogas, tanto licitas quanto ilícitas, pois estas dependem da vontade da pessoa que faz uso, assim como se esforçou para tolerar a ingestão de qualquer droga, também vai depender da vontade do usuário se esforçar para interromper o uso, porem cada organismo ( neuropsicológico) vai responder de modo diferente e dai o sofrimento. Com a ajuda do psicólogo certamente esse sofrimento não será tão intenso.
Dependendo do tipo de substância, existe maior dificuldade para tratar a mesma. Existem também condições emocionais que podem por exemplo tornar para alguém muito mais difícil parar com o cigarro, enquanto outra com mais facilidade pode interromper o uso da cocaína. È importante considerar os aspectos subjetivos daquele que usa, e também o que usa, além do contexto social também.
Entendo sua preocupação e é importante abordar a questão de forma clara e compreensiva.
A dependência de substâncias como cocaína e cigarro envolve processos complexos no cérebro, mas as razões pelas quais o tratamento pode variar de uma para outra se baseiam em como essas substâncias afetam nosso sistema neurológico e em aspectos comportamentais.
A cocaína é uma droga que causa uma sensação intensa e imediata de euforia ao aumentar os níveis de dopamina no cérebro. Essa liberação rápida e intensa pode levar a um padrão de uso compulsivo, mas também faz com que alguns usuários, dependendo de suas circunstâncias e do apoio disponível, consigam parar abruptamente. Entretanto, é crucial destacar que essa interrupção abrupta muitas vezes é seguida por períodos de recaída, e a dependência da cocaína frequentemente requer acompanhamento psicológico e médico.
Por outro lado, o cigarro contém nicotina, que age de forma diferente no cérebro. A nicotina tem um efeito calmante e estimulante simultaneamente, e seu uso regular leva a uma dependência física significativa. A nicotina altera os receptores cerebrais, criando uma necessidade constante de consumo para evitar sintomas de abstinência, como irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração. Por isso, muitos especialistas recomendam uma redução gradual do cigarro para permitir que o corpo se ajuste lentamente, diminuindo os sintomas de abstinência e facilitando a transição.
Além disso, o ato de fumar está frequentemente associado a rotinas diárias e hábitos comportamentais que tornam a cessação imediata mais difícil. Por exemplo, muitos fumantes associam o cigarro a momentos específicos do dia, como após as refeições ou em situações de estresse. Romper com esses padrões comportamentais requer tempo e estratégias de substituição.
A abordagem para cessar o uso de qualquer substância deve ser personalizada. Em muitos casos, o suporte psicológico é essencial para entender e modificar os comportamentos que levam ao uso da substância, além de tratar possíveis comorbidades, como depressão ou ansiedade.
Recomendo que você procure um profissional especializado para discutir um plano de tratamento adequado às suas necessidades específicas. A telemedicina é uma ótima ferramenta para isso, oferecendo a conveniência de consultas a distância com profissionais experientes. Caso precise de orientação, posso te ajudar em uma teleconsulta para avaliar sua situação e criar um plano de ação eficaz.
A dependência de substâncias como cocaína e cigarro envolve processos complexos no cérebro, mas as razões pelas quais o tratamento pode variar de uma para outra se baseiam em como essas substâncias afetam nosso sistema neurológico e em aspectos comportamentais.
A cocaína é uma droga que causa uma sensação intensa e imediata de euforia ao aumentar os níveis de dopamina no cérebro. Essa liberação rápida e intensa pode levar a um padrão de uso compulsivo, mas também faz com que alguns usuários, dependendo de suas circunstâncias e do apoio disponível, consigam parar abruptamente. Entretanto, é crucial destacar que essa interrupção abrupta muitas vezes é seguida por períodos de recaída, e a dependência da cocaína frequentemente requer acompanhamento psicológico e médico.
Por outro lado, o cigarro contém nicotina, que age de forma diferente no cérebro. A nicotina tem um efeito calmante e estimulante simultaneamente, e seu uso regular leva a uma dependência física significativa. A nicotina altera os receptores cerebrais, criando uma necessidade constante de consumo para evitar sintomas de abstinência, como irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração. Por isso, muitos especialistas recomendam uma redução gradual do cigarro para permitir que o corpo se ajuste lentamente, diminuindo os sintomas de abstinência e facilitando a transição.
Além disso, o ato de fumar está frequentemente associado a rotinas diárias e hábitos comportamentais que tornam a cessação imediata mais difícil. Por exemplo, muitos fumantes associam o cigarro a momentos específicos do dia, como após as refeições ou em situações de estresse. Romper com esses padrões comportamentais requer tempo e estratégias de substituição.
A abordagem para cessar o uso de qualquer substância deve ser personalizada. Em muitos casos, o suporte psicológico é essencial para entender e modificar os comportamentos que levam ao uso da substância, além de tratar possíveis comorbidades, como depressão ou ansiedade.
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