Por que degeneração no nervo ótico pode causar alucinações visuais?

Estou procurando entender a sua pergunta. Depois de ter respondido se -- ou não -- as alucinações falam sobre o inconsciente, agora você quer saber se são alucinações mesmo?

Sabemos muito pouco sobre como os nervos transmitem as informações, apesar de muito papo dos neurocientistas. Assim, não sabemos como os nervos mudam o que eles transmitem. Como uma imagem real chega no cérebro como alucinação? De mil maneiras, provávelmente. Inclusive, o cérebro pode produzir alucinações sem nenhuma informação vindo do olho, só da memória. Ele também pode misturar as duas fontes, ou seja, se a informação vindo do olho já vem torta, ele talvez tente completar a informação usando a memória, e se engana. A maneira como se engana não deve ser a toa, por isso podemos interpretá-la. Esta é a resposta às suas duas perguntas, talvez pouco satisfatória para você. Explique melhor porquê você quer saber, por favor.

Por não estar funcionando adequadamente o nervo otico podera portanto levar as alucinações visuais.
Os estímulos não funcionando adequadamente poderá levae a inadequação visual que sejam as alucinações visuais.

As alucinações visuais e metamorfopsias ocorrem em estados psicóticos e podem constituir a aura epiléptica, especialmente se o foco estiver no córtex visual ou temporal. Na lesão do córtex as alucinações são vagas e disformes, como flashes de luz, mas o envolvimento do córtex paraestriado ou do lobo temporal pode formar alucinação ou ilusão visual.
As alucinações visuais são comuns nas psicoses, estados tóxicos e delírio.
Procure o especialista adequado ao seu caso.

Att.,
Mônica Araújo - Neuropsicóloga

De acordo com a teoria comportamental, nossas percepções não são passivas, mas ativas. Os estímulos ambientais eliciam no nervo ótico respostas básicas com valor de orientação espacial para o organismo, durante nosso período de vida, aprendemos a organizar essas respostas em padrões dos quais chamamos de imagens.

Quando esse nervo está danificado ele passa a emitir respostas quando não há estimulação em certas áreas, e ou, não emitir em outras, criando uma distorção no padrão dessas respostas. Essas distorções podem formar padrões que se pareçam com outros, ou seja, distorções que lembrem imagens, o que acaba sendo completado pelo efeito da pareidolia.