Pessoas com transtornos do espectro autista são "analisáveis" pela psicanálise?
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Pessoas com transtornos do espectro autista são "analisáveis" pela psicanálise?
Olá. Se já existe um diagnóstico fechado por um médico psiquiatra ou neurologista, qualquer escola pode acolher o portador do autismo
A psicanálise tanto quanto a terapia cognitivo comportamental podem administrar as necessidades do paciente que mesmo sem a capacidade de se expressar verbalmente pode ser reconhecido por um profissional experiente e que tenha o foco no paciente e não no transtorno
A psicanálise tanto quanto a terapia cognitivo comportamental podem administrar as necessidades do paciente que mesmo sem a capacidade de se expressar verbalmente pode ser reconhecido por um profissional experiente e que tenha o foco no paciente e não no transtorno
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A psicanálise é maior que a escuta e as palavras. Um aspecto importantíssimo da psicanálise está na comunicação não verbal. O autista deseja ser encontrado como qualquer pessoa. Mesmo que não disponha de meios convencionais para realizar este pedido. No entanto, o psicanalista preparado possui recursos para encontrar seu paciente autista e ajudá-lo muito para sair da agonia e do sofrimento que assola seu paciente autista,
Um abraço,
Léa
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Léa
Olá!
Assim como os demais transtornos, no Trastorno do Espectro Autismo, para que seu diagnóstico seja estabelecido é necessário que a criança, adolescente ou adulto seja avaliado de forma multidisciplinar. O ideal seria a avaliação neuropsicológica acrescida do olhar clínico psicológico. Vale ressaltar que psicólogos não são habilitados a firmarem diagnóstico, quem fechará será sempre um médico (psiquiatra ou neuropsiquiatra).
Quanto ao acompanhamento psicológico não há restrições quanto a abordagem, porém há evidências de melhoria no desempenho de portadores que realizam sessões na abordagem cognitivo-comportamental. Isso ocorre, dentre tantos outros aspectos, por enfoque à aprendizagem de comportamentos novos.
Att.
Assim como os demais transtornos, no Trastorno do Espectro Autismo, para que seu diagnóstico seja estabelecido é necessário que a criança, adolescente ou adulto seja avaliado de forma multidisciplinar. O ideal seria a avaliação neuropsicológica acrescida do olhar clínico psicológico. Vale ressaltar que psicólogos não são habilitados a firmarem diagnóstico, quem fechará será sempre um médico (psiquiatra ou neuropsiquiatra).
Quanto ao acompanhamento psicológico não há restrições quanto a abordagem, porém há evidências de melhoria no desempenho de portadores que realizam sessões na abordagem cognitivo-comportamental. Isso ocorre, dentre tantos outros aspectos, por enfoque à aprendizagem de comportamentos novos.
Att.
Prezada (o), Bom dia.
Crianças e adultos em geral com transtorno do espectro autista podem sim se beneficiar da psicanálise, de acordo com o grau do espectro em que o paciente em questão se encontra. Entretanto, a abordagem do transtorno costuma ser melhor com outras abordagens psicológicas.
O tratamento costuma ser multidisciplinar, sendo necessária a participação do psiquiatra (acompanhamento e tratamento farmcológico para sintomas alvo), psicólogo, terapeuta ocupaciponal, além de possivelmente fonoaudiólogo e pedagogo. Do ponto de vista de psicoterapia, as mais indicadas são a abordagem cognitivo, cognitivo comportamental e treinamento de habilidades.
Crianças e adultos em geral com transtorno do espectro autista podem sim se beneficiar da psicanálise, de acordo com o grau do espectro em que o paciente em questão se encontra. Entretanto, a abordagem do transtorno costuma ser melhor com outras abordagens psicológicas.
O tratamento costuma ser multidisciplinar, sendo necessária a participação do psiquiatra (acompanhamento e tratamento farmcológico para sintomas alvo), psicólogo, terapeuta ocupaciponal, além de possivelmente fonoaudiólogo e pedagogo. Do ponto de vista de psicoterapia, as mais indicadas são a abordagem cognitivo, cognitivo comportamental e treinamento de habilidades.
Olá!
Sim, é possível fazer um trabalho terapêutico, porém é necessário fazer uma avaliação, pois depende do quadro, já que há transtornos que vão do leve ao severo.
Sim, é possível fazer um trabalho terapêutico, porém é necessário fazer uma avaliação, pois depende do quadro, já que há transtornos que vão do leve ao severo.
Todas os indivíduos tem algo a dizer sobre si!
Olá. Alguns dados recentes de pesquisa bastante consistentes e volumosos têm mostrado a grande eficácia da terapia ABA para autismo. Não tenho conhecimento sobre a psicanálise para afirmar, mas sugiro principalmente para os casos mais graves uma terapia com sólida base científica para melhores resultados.
Sim, é possível desenvolver um trabalho diferenciado pela psicanálise, pois, proporciona um espaço de escuta, ainda que não somente pela via das palavras, além de ser possível trabalhar a questão do laço social, tão delicado nestes casos.
Apesar da Psicanálise ser excelente para outros quadros, a melhor abordagem para atendimento do espectro autista é Análise do Comportamento Aplicada, Terapia Cognitiva Comportamental - TCC e abordagens mais comportamentais, haja visto que trabalham com treinamento e repetição. A psicanálise trabalha muito com abstração que é uma grande dificuldade do autista. Quaisquer dúvidas, estou à disposição.
O tratamento par autismo tem que ser avaliado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, ou seja psicopedagogia, fonoaudióloga, neurologista, e nos psicólogos. Essa parceria colabora ao desenvolvimento psicomotor do paciente.
Sim, também é possível. A psicologia possui várias vertentes, porém, cada uma delas poderá tratar uma questão sob óticas diferentes. Sujeitos com autismo, geralmente, tem grande dificuldades de abstração, em reunir informações para entender a essência do que se passa ao seu redor ou do que se espera delas. Para uma melhor efetividade em seu tratamento, é importante a elaboração e execução de técnicas estruturadas dada a carência de repertórios comportamentais. Assim sendo, a Terapia Cognitiva Comportamental passa a ser uma das mais indicadas.
Sim. A expectativa sobre o resultado, é que deve ser questionada, pois há diferentes níveis de comprometimento do transtorno. Além do trabalho psicológico que busca atingir a forma, frequência de sintonia, e o padrão geral de comunicação com estes e com qualquer paciente, o trabalho de terapia ocupacional é também importante. Tive oportunidade de conhecer uma terapeuta ocupacional do bairro de Perdizes em São Paulo, que faz um belíssimo trabalho em grupo com estes pacientes, com o uso de recursos da arte.
Sim, o TEA pode ser acompanhado por profissionais da psicologia e da psicanálise. Quanto antes iniciar o tratamento, melhor o prognóstico e qualidade de vida do paciente.
Olá! Todas as doenças psíquicas podem ser analisadas pela psicanálise! O importante é encontrar um profissional competente, ético é humano nesse processo. A psicanálise não é a única possibilidade, existem outras tão transformadoras como a Cognitivo Comportamental, Junguiana, Sistêmica entre outras. Abraço
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