Pessoas com transtornos do espectro autista são "analisáveis" pela psicanálise?

14 respostas
Pessoas com transtornos do espectro autista são "analisáveis" pela psicanálise?
Olá. Se já existe um diagnóstico fechado por um médico psiquiatra ou neurologista, qualquer escola pode acolher o portador do autismo
A psicanálise tanto quanto a terapia cognitivo comportamental podem administrar as necessidades do paciente que mesmo sem a capacidade de se expressar verbalmente pode ser reconhecido por um profissional experiente e que tenha o foco no paciente e não no transtorno

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A psicanálise é maior que a escuta e as palavras. Um aspecto importantíssimo da psicanálise está na comunicação não verbal. O autista deseja ser encontrado como qualquer pessoa. Mesmo que não disponha de meios convencionais para realizar este pedido. No entanto, o psicanalista preparado possui recursos para encontrar seu paciente autista e ajudá-lo muito para sair da agonia e do sofrimento que assola seu paciente autista,
Um abraço,
Léa
Olá!
Assim como os demais transtornos, no Trastorno do Espectro Autismo, para que seu diagnóstico seja estabelecido é necessário que a criança, adolescente ou adulto seja avaliado de forma multidisciplinar. O ideal seria a avaliação neuropsicológica acrescida do olhar clínico psicológico. Vale ressaltar que psicólogos não são habilitados a firmarem diagnóstico, quem fechará será sempre um médico (psiquiatra ou neuropsiquiatra).
Quanto ao acompanhamento psicológico não há restrições quanto a abordagem, porém há evidências de melhoria no desempenho de portadores que realizam sessões na abordagem cognitivo-comportamental. Isso ocorre, dentre tantos outros aspectos, por enfoque à aprendizagem de comportamentos novos.
Att.
Prezada (o), Bom dia.
Crianças e adultos em geral com transtorno do espectro autista podem sim se beneficiar da psicanálise, de acordo com o grau do espectro em que o paciente em questão se encontra. Entretanto, a abordagem do transtorno costuma ser melhor com outras abordagens psicológicas.
O tratamento costuma ser multidisciplinar, sendo necessária a participação do psiquiatra (acompanhamento e tratamento farmcológico para sintomas alvo), psicólogo, terapeuta ocupaciponal, além de possivelmente fonoaudiólogo e pedagogo. Do ponto de vista de psicoterapia, as mais indicadas são a abordagem cognitivo, cognitivo comportamental e treinamento de habilidades.
Olá!
Sim, é possível fazer um trabalho terapêutico, porém é necessário fazer uma avaliação, pois depende do quadro, já que há transtornos que vão do leve ao severo.
Todas os indivíduos tem algo a dizer sobre si!
Olá. Alguns dados recentes de pesquisa bastante consistentes e volumosos têm mostrado a grande eficácia da terapia ABA para autismo. Não tenho conhecimento sobre a psicanálise para afirmar, mas sugiro principalmente para os casos mais graves uma terapia com sólida base científica para melhores resultados.
Sim, é possível desenvolver um trabalho diferenciado pela psicanálise, pois, proporciona um espaço de escuta, ainda que não somente pela via das palavras, além de ser possível trabalhar a questão do laço social, tão delicado nestes casos.
Apesar da Psicanálise ser excelente para outros quadros, a melhor abordagem para atendimento do espectro autista é Análise do Comportamento Aplicada, Terapia Cognitiva Comportamental - TCC e abordagens mais comportamentais, haja visto que trabalham com treinamento e repetição. A psicanálise trabalha muito com abstração que é uma grande dificuldade do autista. Quaisquer dúvidas, estou à disposição.
O tratamento par autismo tem que ser avaliado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar, ou seja psicopedagogia, fonoaudióloga, neurologista, e nos psicólogos. Essa parceria colabora ao desenvolvimento psicomotor do paciente.
Sim, também é possível. A psicologia possui várias vertentes, porém, cada uma delas poderá tratar uma questão sob óticas diferentes. Sujeitos com autismo, geralmente, tem grande dificuldades de abstração, em reunir informações para entender a essência do que se passa ao seu redor ou do que se espera delas. Para uma melhor efetividade em seu tratamento, é importante a elaboração e execução de técnicas estruturadas dada a carência de repertórios comportamentais. Assim sendo, a Terapia Cognitiva Comportamental passa a ser uma das mais indicadas.
Sim. A expectativa sobre o resultado, é que deve ser questionada, pois há diferentes níveis de comprometimento do transtorno. Além do trabalho psicológico que busca atingir a forma, frequência de sintonia, e o padrão geral de comunicação com estes e com qualquer paciente, o trabalho de terapia ocupacional é também importante. Tive oportunidade de conhecer uma terapeuta ocupacional do bairro de Perdizes em São Paulo, que faz um belíssimo trabalho em grupo com estes pacientes, com o uso de recursos da arte.
Sim, o TEA pode ser acompanhado por profissionais da psicologia e da psicanálise. Quanto antes iniciar o tratamento, melhor o prognóstico e qualidade de vida do paciente.
Olá! Todas as doenças psíquicas podem ser analisadas pela psicanálise! O importante é encontrar um profissional competente, ético é humano nesse processo. A psicanálise não é a única possibilidade, existem outras tão transformadoras como a Cognitivo Comportamental, Junguiana, Sistêmica entre outras. Abraço

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