Pessoa com ansiedade e depressão profunda que não sai de casa pode ser internada involuntariamente?
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Pessoa com ansiedade e depressão profunda que não sai de casa pode ser internada involuntariamente? Isso causaria uma piora da depressão ou poderia deixar a pessoa traumatizada?

Sim há situações onde a internação involuntária é permitida, como quando o paciente está não está em condições de responder por si. Sobre causar piora ou traumas é muito relativo, pois cada indivíduo tem seus recursos próprios. Mas a internação em muitos casos somente ocorre quando se entende que não há outro meio de realizar esse tratamento e num geral a pessoa já se encontra em um nível de sofrimento muito grande, assim, se entende como uma redução de danos, não que eles não possam ocorrer, mas é muito de cada experiência.
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Importante investigar a causa da ansiedade e da depressão através da participação em um processo psicoterápico. Buscar compreender o que está ocorrendo correlacionando com sua história de vida. Ampliando a compreensão, trabalhar paralelamente a ampliação da participação social, ao invés, de uma tentativa de tratamento aumentando o isolamento.

Olá, boa tarde! Você traz um assunto muito sério e delicado. Também com vários aspectos a serem levados em consideração, tanto sobre a depressão, a internação involuntária e seus efeitos.
A internação involuntária acontece quando a equipe de saúde avalia que o paciente não está apto a tomar decisões sobre si. Em outras palavras, que seu pensamento crítico e sua capacidade de julgar as situações não está em funcionamento. Essa incapacidade de decidir por si pode se dar por diversos motivos, que podem ser passageiros ou permanentes. Em situações nas quais o paciente está se colocando em risco, ou expondo terceiros a risco, a indicação da internação se dá, mesmo contra a vontade do mesmo.
Quando esta avaliação é feita corretamente e a internação ocorre em boas condições, ou seja, quando é terapêutica, é esperado que o paciente melhore do quadro. E com esta melhora, ele pode reavaliar melhor o quadro em que se encontrava e até concordar que a internação era o melhor para ele. Mas é uma avaliação que deve ser feita com muito cuidado e a internação em uma instituição séria e comprometida.
Sobre os efeitos de piora, ou de trauma, não é possível afirmar com certeza. Isso se dá caso a caso e deve ser avaliado a cada vez, com profissionais que acompanham o caso. Só assim pode-se ter uma ideia de seria terapêutico, ou traumático para um sujeito.
Então, diante da complexidade do caso, indico que procure uma equipe de saúde mental que possa te auxiliar com a melhor conduta.
A internação involuntária acontece quando a equipe de saúde avalia que o paciente não está apto a tomar decisões sobre si. Em outras palavras, que seu pensamento crítico e sua capacidade de julgar as situações não está em funcionamento. Essa incapacidade de decidir por si pode se dar por diversos motivos, que podem ser passageiros ou permanentes. Em situações nas quais o paciente está se colocando em risco, ou expondo terceiros a risco, a indicação da internação se dá, mesmo contra a vontade do mesmo.
Quando esta avaliação é feita corretamente e a internação ocorre em boas condições, ou seja, quando é terapêutica, é esperado que o paciente melhore do quadro. E com esta melhora, ele pode reavaliar melhor o quadro em que se encontrava e até concordar que a internação era o melhor para ele. Mas é uma avaliação que deve ser feita com muito cuidado e a internação em uma instituição séria e comprometida.
Sobre os efeitos de piora, ou de trauma, não é possível afirmar com certeza. Isso se dá caso a caso e deve ser avaliado a cada vez, com profissionais que acompanham o caso. Só assim pode-se ter uma ideia de seria terapêutico, ou traumático para um sujeito.
Então, diante da complexidade do caso, indico que procure uma equipe de saúde mental que possa te auxiliar com a melhor conduta.

Boa tarde! Neste caso indicaria atendimento psicológico domiciliar, para que a pessoa volte a ter interesse em fazer certas atividades e ter uma vida mais funcional. A internação compulsória se enquadraria melhor em situações onde a risco de vida.

Para alguém com ansiedade e depressão profunda que não sai de casa, a internação forçada pode ser muito difícil e até piorar o sofrimento. Muitas vezes, a melhor opção é tentar outras formas de ajuda, como acompanhamento psicológico, psiquiátrico e apoio da família. O mais importante é garantir que a pessoa receba o cuidado certo sem que isso cause mais dor ou trauma.

Sim, forçar internação não é muito indicado nesses casos, a menos que ocorra risco de vida. Além de que, graças à reforma psiquiátrica, os trabalhos e cuidados em saúde mental não tem viés de internação a longo prazo

Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite (rs)
- É possível, pode ser que sim, mas cabe uma análise global dessa depressão e dessa ansiedade. A internação pode ser tanto muito boa, quanto muito ruim, por isso temos que observar o contexto.
Caso tenha mais dúvidas nos pergunte novamente, estamos sempre por aqui para poder acolher qualquer demanda que haja.
Abraços
- É possível, pode ser que sim, mas cabe uma análise global dessa depressão e dessa ansiedade. A internação pode ser tanto muito boa, quanto muito ruim, por isso temos que observar o contexto.
Caso tenha mais dúvidas nos pergunte novamente, estamos sempre por aqui para poder acolher qualquer demanda que haja.
Abraços

Olá, tudo bem? Essa é uma questão delicada e que envolve tanto aspectos clínicos quanto éticos e legais. A internação involuntária é uma medida extrema, geralmente indicada apenas quando a pessoa apresenta um risco significativo para si mesma ou para os outros, e quando todas as outras possibilidades de tratamento menos restritivas foram esgotadas. Ela precisa ser solicitada por um médico e comunicada ao Ministério Público, seguindo critérios rigorosos.
O impacto emocional de uma internação forçada pode variar muito de pessoa para pessoa. Para alguns, pode representar um alívio por receberem cuidados intensivos que talvez não aceitassem de outra forma. Para outros, pode ser uma experiência angustiante, principalmente se for conduzida sem uma abordagem cuidadosa e respeitosa. O medo, a sensação de perda de autonomia e a falta de compreensão do próprio estado podem, sim, gerar reações traumáticas ou até agravar sintomas depressivos. No entanto, quando feita da maneira correta, com o suporte adequado e explicações claras, pode ser um passo essencial para estabilizar um quadro severo.
O cérebro humano responde de maneira sensível a experiências de privação de controle. Situações de internação involuntária podem ativar regiões ligadas ao medo e à sensação de ameaça, como a amígdala, tornando a experiência potencialmente estressante. Por outro lado, quando há um ambiente seguro e acolhedor, o sistema nervoso pode se regular melhor, favorecendo a adaptação ao tratamento e a recuperação da pessoa.
Você já conversou com essa pessoa sobre as possibilidades de tratamento? O que tem impedido que ela busque ajuda? Como ela enxerga a própria situação neste momento? Essas reflexões podem ajudar a entender melhor os caminhos possíveis antes de recorrer a uma medida extrema. Caso precise, estou à disposição.
O impacto emocional de uma internação forçada pode variar muito de pessoa para pessoa. Para alguns, pode representar um alívio por receberem cuidados intensivos que talvez não aceitassem de outra forma. Para outros, pode ser uma experiência angustiante, principalmente se for conduzida sem uma abordagem cuidadosa e respeitosa. O medo, a sensação de perda de autonomia e a falta de compreensão do próprio estado podem, sim, gerar reações traumáticas ou até agravar sintomas depressivos. No entanto, quando feita da maneira correta, com o suporte adequado e explicações claras, pode ser um passo essencial para estabilizar um quadro severo.
O cérebro humano responde de maneira sensível a experiências de privação de controle. Situações de internação involuntária podem ativar regiões ligadas ao medo e à sensação de ameaça, como a amígdala, tornando a experiência potencialmente estressante. Por outro lado, quando há um ambiente seguro e acolhedor, o sistema nervoso pode se regular melhor, favorecendo a adaptação ao tratamento e a recuperação da pessoa.
Você já conversou com essa pessoa sobre as possibilidades de tratamento? O que tem impedido que ela busque ajuda? Como ela enxerga a própria situação neste momento? Essas reflexões podem ajudar a entender melhor os caminhos possíveis antes de recorrer a uma medida extrema. Caso precise, estou à disposição.

Olá!
A internação é uma medida que deve ser considerada apenas em situações de risco para a vida da pessoa ou terceiros. Nesse caso, a decisão de interná-la precisa ser avaliada com muito cuidado. Essa experiência pode, sim gerar mais sofrimento e piorar o quadro, especialmente se a pessoa não representa um risco imediato, pois pode aumentar a sensação de perda de controle, autonomia aumentando o sentimento de desamparo e desesperança. Se precisar de ajuda estarei a disposição. Espero que fiquem bem. Abraço!
A internação é uma medida que deve ser considerada apenas em situações de risco para a vida da pessoa ou terceiros. Nesse caso, a decisão de interná-la precisa ser avaliada com muito cuidado. Essa experiência pode, sim gerar mais sofrimento e piorar o quadro, especialmente se a pessoa não representa um risco imediato, pois pode aumentar a sensação de perda de controle, autonomia aumentando o sentimento de desamparo e desesperança. Se precisar de ajuda estarei a disposição. Espero que fiquem bem. Abraço!

A internação de forma compulsória, obrigatória, não é a melhor forma para tratamento destes transtornos. Uma verdade dita por Hipocrates, pai da Medicina, é que: "antes de curar alguém primeiro pergunte à pessoa se ela está disposta a abrir mão das coisas que o fizeram adoecer". Ou seja, se o próprio paciente não estiver convencido e disposto a curar-se, não há nada que podemos fazer para obriga-la. Procure conscientizar a pessoa sobre os problemas que esta situação está causando em sua própria vida e auxilia-la de forma empática e colaborativa. Procure ajuda de um psicólogo ou médico se for necessário: estamos preparados para lidar com esta situação com dignidade, respeito e ética.

Pessoam que sofrem de ansiedade e depressão precisam ter acesso ao tratamento com psicólogo, com um acompanhamento contínuo. A recomendação é insistir nas tentativas de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, assim como, buscar uma rede de apoio. Uma internação involuntária tende a aumentar o sofrimento do paciente e ocasionar efeitos graves.

Olá!
A internação involuntária de uma pessoa com ansiedade e depressão profunda é uma medida extrema que pode ser tomada em situações específicas, quando há risco iminente à saúde da pessoa ou à segurança dela e de outros. De acordo com a legislação brasileira, como a Lei 10.216/2001, a internação involuntária deve ser decidida por um médico, e o processo deve ser formalizado, com o paciente sendo encaminhado para tratamento em uma instituição de saúde.
No entanto, a internação não é a primeira abordagem indicada. Para pessoas com transtornos como a depressão profunda e ansiedade, o tratamento inicial geralmente envolve psicoterapia (como a Terapia Cognitivo-Comportamental que é a abordagem que utilizo hoje) e, em alguns casos, o uso de medicação psiquiátrica. O isolamento social pode agravar esses quadros, e a internação pode ser considerada quando houver risco de suicídio ou quando os tratamentos ambulatoriais não estão funcionando adequadamente.
Quanto ao impacto emocional da internação, a reação de cada paciente pode variar. Para algumas pessoas, a internação pode representar uma sensação de desamparo ou até um trauma, especialmente se não for conduzida de maneira sensível e com respeito aos direitos da pessoa. Por outro lado, quando há risco iminente, a internação pode ser fundamental para a segurança do paciente, proporcionando um ambiente controlado e monitorado para o tratamento intensivo.
Portanto, a decisão sobre a internação deve ser cuidadosamente avaliada por uma equipe multidisciplinar, considerando tanto o risco à saúde mental do paciente quanto os possíveis efeitos adversos dessa medida.
A internação involuntária de uma pessoa com ansiedade e depressão profunda é uma medida extrema que pode ser tomada em situações específicas, quando há risco iminente à saúde da pessoa ou à segurança dela e de outros. De acordo com a legislação brasileira, como a Lei 10.216/2001, a internação involuntária deve ser decidida por um médico, e o processo deve ser formalizado, com o paciente sendo encaminhado para tratamento em uma instituição de saúde.
No entanto, a internação não é a primeira abordagem indicada. Para pessoas com transtornos como a depressão profunda e ansiedade, o tratamento inicial geralmente envolve psicoterapia (como a Terapia Cognitivo-Comportamental que é a abordagem que utilizo hoje) e, em alguns casos, o uso de medicação psiquiátrica. O isolamento social pode agravar esses quadros, e a internação pode ser considerada quando houver risco de suicídio ou quando os tratamentos ambulatoriais não estão funcionando adequadamente.
Quanto ao impacto emocional da internação, a reação de cada paciente pode variar. Para algumas pessoas, a internação pode representar uma sensação de desamparo ou até um trauma, especialmente se não for conduzida de maneira sensível e com respeito aos direitos da pessoa. Por outro lado, quando há risco iminente, a internação pode ser fundamental para a segurança do paciente, proporcionando um ambiente controlado e monitorado para o tratamento intensivo.
Portanto, a decisão sobre a internação deve ser cuidadosamente avaliada por uma equipe multidisciplinar, considerando tanto o risco à saúde mental do paciente quanto os possíveis efeitos adversos dessa medida.

É importante a avaliação de um profissional para determinar a melhor opção de tratamento.

A internação involuntária de uma pessoa com ansiedade e depressão profunda que não sai de casa é uma medida complexa, que deve ser considerada apenas em situações extremas e com acompanhamento médico rigoroso.
Quando a internação involuntária pode ser considerada:
* Risco iminente para a própria vida ou de terceiros: Se a pessoa apresentar ideação suicida grave, tentativas de suicídio, comportamentos autodestrutivos ou agressividade que coloquem em risco a sua segurança ou a de outras pessoas.
* Incapacidade de cuidar de si mesmo: Quando a pessoa perde a capacidade de se alimentar, se higienizar ou realizar outras atividades básicas, colocando sua saúde física em risco.
* Recusa de tratamento e agravamento do quadro: Se a pessoa se recusar a buscar ajuda médica e apresentar piora significativa dos sintomas, com prejuízo funcional grave.
A internação involuntária pode ter consequências negativas:
* Trauma: A experiência de ser internado contra a própria vontade pode ser traumática, especialmente para pessoas com ansiedade e depressão, que já se sentem vulneráveis.
* Piora da depressão: A internação em si não garante a melhora do quadro depressivo e, em alguns casos, pode até piorar os sintomas, principalmente se a pessoa se sentir desamparada ou incompreendida.
* Isolamento social: O afastamento do convívio social e familiar pode intensificar o sentimento de solidão e desesperança, prejudicando o processo de recuperação.
Alternativas à internação involuntária:
* Tratamento ambulatorial intensivo: Acompanhamento médico e psicológico frequente, com consultas regulares e suporte familiar.
* Hospital-dia: Modalidade de tratamento em que a pessoa passa o dia em um hospital ou clínica especializada, recebendo cuidados e participando de atividades terapêuticas, e retorna para casa à noite.
* Comunidades terapêuticas: Locais que oferecem tratamento para pessoas com transtornos mentais, com foco na reabilitação psicossocial e reinserção social.
Recomendações:
* Buscar ajuda profissional: É fundamental que a pessoa com ansiedade e depressão profunda seja avaliada por um médico psiquiatra e um psicólogo, para que seja definido o tratamento mais adequado para o seu caso.
* Envolver a família e amigos: O apoio de pessoas próximas é essencial para o processo de recuperação.
* Considerar a internação voluntária: Se a pessoa reconhecer a necessidade de tratamento intensivo, a internação voluntária pode ser uma opção mais eficaz e menos traumática.
É importante ressaltar que a decisão sobre a internação involuntária deve ser tomada com cautela, considerando os riscos e benefícios para cada caso específico. O objetivo principal deve ser sempre o bem-estar e a recuperação da pessoa, buscando o tratamento mais adequado e menos invasivo possível.
Quando a internação involuntária pode ser considerada:
* Risco iminente para a própria vida ou de terceiros: Se a pessoa apresentar ideação suicida grave, tentativas de suicídio, comportamentos autodestrutivos ou agressividade que coloquem em risco a sua segurança ou a de outras pessoas.
* Incapacidade de cuidar de si mesmo: Quando a pessoa perde a capacidade de se alimentar, se higienizar ou realizar outras atividades básicas, colocando sua saúde física em risco.
* Recusa de tratamento e agravamento do quadro: Se a pessoa se recusar a buscar ajuda médica e apresentar piora significativa dos sintomas, com prejuízo funcional grave.
A internação involuntária pode ter consequências negativas:
* Trauma: A experiência de ser internado contra a própria vontade pode ser traumática, especialmente para pessoas com ansiedade e depressão, que já se sentem vulneráveis.
* Piora da depressão: A internação em si não garante a melhora do quadro depressivo e, em alguns casos, pode até piorar os sintomas, principalmente se a pessoa se sentir desamparada ou incompreendida.
* Isolamento social: O afastamento do convívio social e familiar pode intensificar o sentimento de solidão e desesperança, prejudicando o processo de recuperação.
Alternativas à internação involuntária:
* Tratamento ambulatorial intensivo: Acompanhamento médico e psicológico frequente, com consultas regulares e suporte familiar.
* Hospital-dia: Modalidade de tratamento em que a pessoa passa o dia em um hospital ou clínica especializada, recebendo cuidados e participando de atividades terapêuticas, e retorna para casa à noite.
* Comunidades terapêuticas: Locais que oferecem tratamento para pessoas com transtornos mentais, com foco na reabilitação psicossocial e reinserção social.
Recomendações:
* Buscar ajuda profissional: É fundamental que a pessoa com ansiedade e depressão profunda seja avaliada por um médico psiquiatra e um psicólogo, para que seja definido o tratamento mais adequado para o seu caso.
* Envolver a família e amigos: O apoio de pessoas próximas é essencial para o processo de recuperação.
* Considerar a internação voluntária: Se a pessoa reconhecer a necessidade de tratamento intensivo, a internação voluntária pode ser uma opção mais eficaz e menos traumática.
É importante ressaltar que a decisão sobre a internação involuntária deve ser tomada com cautela, considerando os riscos e benefícios para cada caso específico. O objetivo principal deve ser sempre o bem-estar e a recuperação da pessoa, buscando o tratamento mais adequado e menos invasivo possível.

A internação psiquiátrica é um recurso de tratamento para situações específicas, atendendo a critérios que justifiquem sua utilização para que ela não se torne um descuidado. Por exemplo, quando uma pessoa está em uma situação na qual sua vida corre riscos, a internação pode ser necessária, porém existem tanto outros recursos de tratamento que podem também cuidar da situação e devem ser administrados antes. De toda forma, é preciso que profissionais da área da saúde mental estejam acompanhando o caso para que seja proposto o tratamento e seus recursos de maneira adequada. A orientação de um psicólogo e um psiquiatra de referência são fundamentais. Encontro-me disponível para mais esclarecimentos.

Olá! Infelizmente em alguns casos pode ser necessária a internação involuntária. Quando a pessoa está colocando em risco a própria vida e/ou está adoecida a ponto de não ter condições de cuidar de si, este tipo de intervenção pode ser necessária. A necessidade deste tipo de intervenção precisa ser avaliada pela família juntamente com profissionais capacitados. De forma que se possa refletir sobre os possíveis benefícios e malefícios de se internar involuntariamente, bem como de não fazê-lo.

Bom dia, como está? A questão sobre a internação involuntária leva alguns aspectos a ser considerados para tal decisão. Existem serviços como o CAP’s (Centro de atendimento Psicossocial) que pode orientar de forma correta a partir da análise da pessoa acometida pela depressão e seus familiares, inclusive dialogando sobre os passos do processo e o que pode acarretar ou não. Além disso, conversar sobre a importância de se tratar em conjunto com o médico que acompanha, e o profissional da psicoterapia é fundamental. Espero ter ajudado e fico a disposição. Abcos
Anna
Anna

Internação involuntária pode ser indicada em casos graves de ansiedade e depressão profunda, mas deve seguir critérios rigorosos. Ela ocorre quando a pessoa representa um risco iminente para si mesma ou para os outros e não aceita tratamento voluntário.
Se feita sem necessidade real ou de forma inadequada, pode causar trauma, sensação de abandono e piora do quadro depressivo. Se for realmente necessária e conduzida com respeito, pode salvar vidas, proporcionando um ambiente seguro para estabilização com medicação e terapia.
Se feita sem necessidade real ou de forma inadequada, pode causar trauma, sensação de abandono e piora do quadro depressivo. Se for realmente necessária e conduzida com respeito, pode salvar vidas, proporcionando um ambiente seguro para estabilização com medicação e terapia.

No Brasil, a questão da internação psiquiátrica é regulamentada pelo princípios à dignidade da pessoa humana, conforme previsto na Constituição Federal, e por normativas específicas que buscam evitar abusos e garantir o tratamento adequado aos pacientes, as limitações à internação hospitalar são fundamentais para garantir que o tratamento seja realizado de forma ética e respeitosa. A Constituição Brasileira, em seu artigo 5º, estabelece o direito à liberdade e à integridade física e psíquica de todos os indivíduos, o que inclui a proteção contra internações involuntárias e tratamentos sem o devido consentimento.
Contudo, o direito à saúde é igualmente garantido no artigo 196, que impõe ao Estado o dever de promover políticas públicas que assegurem acesso universal e igualitário aos serviços de saúde, sem discriminação.
Porém, em casos excepcionais, como quando a pessoa apresenta um risco iminente para si ou para os outros, situação em que a internação psiquiátrica pode ser indicada, a própria Constituição, no parágrafo 2º do artigo 5º, permite a restrição de direitos fundamentais.
A Limitação da Liberdade, nesse contexto, busca proteger a integridade do indivíduo e da sociedade, mas deve ser aplicada de maneira criteriosa, sempre respeitando os princípios constitucionais.
Contudo, o direito à saúde é igualmente garantido no artigo 196, que impõe ao Estado o dever de promover políticas públicas que assegurem acesso universal e igualitário aos serviços de saúde, sem discriminação.
Porém, em casos excepcionais, como quando a pessoa apresenta um risco iminente para si ou para os outros, situação em que a internação psiquiátrica pode ser indicada, a própria Constituição, no parágrafo 2º do artigo 5º, permite a restrição de direitos fundamentais.
A Limitação da Liberdade, nesse contexto, busca proteger a integridade do indivíduo e da sociedade, mas deve ser aplicada de maneira criteriosa, sempre respeitando os princípios constitucionais.

A internação involuntária associa-se a uma medida extrema, usada quando há risco iminente para a vida da pessoa ou para outros. No caso de alguém com ansiedade e depressão profunda, essa decisão deve ser cuidadosamente avaliada, pois pode gerar sentimentos de desamparo e revolta, agravando o sofrimento. O ideal é buscar alternativas que respeitem o desejo e o tempo do sujeito, como acompanhamento terapêutico e suporte familiar, antes de considerar uma intervenção mais drástica. A internação, se necessária, deve ser feita com o máximo de cuidado e humanização, para evitar traumas adicionais.

Sim, pessoas com ansiedade e depressão podem ser internada involuntariamente.
No entanto, essa decisão deve ser tomada com cuidado e consideração, pois pode ter consequências negativas para o indivíduo.
No entanto, essa decisão deve ser tomada com cuidado e consideração, pois pode ter consequências negativas para o indivíduo.

Olá, para se chegar a este ponto, outras medidas deverão estar esgotadas, como tratamento psiquiátrico e psicológico Segundo a lei 10.216/2001 da reforma psiquiátrica existem três formas de internação: 1. internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; 2. internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; 3. internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
Tendo isto em vista, a questão de quanto isto vai causar trauma relaciona-se com esta delicada balança em risco de vida e ganhos com a internação. Não há garantias do resultado de uma ação contra a vontade, mas tomar outras medidas antes de chegar ao extremo como conversar, buscará ajuda profissional, ter um laudo que ateste a gravidade da situação são formas de construir uma saída.
Tendo isto em vista, a questão de quanto isto vai causar trauma relaciona-se com esta delicada balança em risco de vida e ganhos com a internação. Não há garantias do resultado de uma ação contra a vontade, mas tomar outras medidas antes de chegar ao extremo como conversar, buscará ajuda profissional, ter um laudo que ateste a gravidade da situação são formas de construir uma saída.

Não há essa previsão legal, tampouco é recomendado. Podem ser oferecidas as opções de acompanhamento terapêutico online, ou até mesmo atendimento psicológico domiciliar, ou o dispositivo de Acompanhamento Terapêutico, que visa reinserir a pessoa socialmente enquanto trabalha suas questões, visto que você traz ser uma depressão profunda, e para casos graves o acompanhamento presencial é o mais indicado. Fico à disposição!

Olá! Em casos mais graves,
somente quando o paciente não tem condições de tomar decisões por conta própria devido ao seu estado de saúde mental, oferecendo risco a si mesmo ou a terceiros, e acaba resistindo as formas mais tradicionais de tratamento, a internação involuntária é indicada. Ela será sempre a última alternativa. Para que ocorra a internação involuntária é necessário, inclusive, laudo médico e autorização da família. Seu principal objetivo é garantir a segurança do paciente e de terceiros. Importante ressaltar ainda que a medida costuma ser temporária. Logo após a melhora do quadro, a crise estando controlada, o paciente é liberado e poderá seguir com o tratamento sem necessidade de internação. Sobre a experiência ser traumática ou não, dependerá de muitos fatores e esses estão relacionados a forma como essa internação foi conduzida e aos aspectos individuais do paciente. Cuide-se bem!
somente quando o paciente não tem condições de tomar decisões por conta própria devido ao seu estado de saúde mental, oferecendo risco a si mesmo ou a terceiros, e acaba resistindo as formas mais tradicionais de tratamento, a internação involuntária é indicada. Ela será sempre a última alternativa. Para que ocorra a internação involuntária é necessário, inclusive, laudo médico e autorização da família. Seu principal objetivo é garantir a segurança do paciente e de terceiros. Importante ressaltar ainda que a medida costuma ser temporária. Logo após a melhora do quadro, a crise estando controlada, o paciente é liberado e poderá seguir com o tratamento sem necessidade de internação. Sobre a experiência ser traumática ou não, dependerá de muitos fatores e esses estão relacionados a forma como essa internação foi conduzida e aos aspectos individuais do paciente. Cuide-se bem!
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