Pesquisando sobre transtornos eu identifiquei o borderline na minha adolescência e juventude, tive a
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Pesquisando sobre transtornos eu identifiquei o borderline na minha adolescência e juventude, tive a maioria dos sintomas, mas eles se atentaram bastante hoje em dia, os sintomas começaram por volta dos 14 anos e hj tenho 28 anos. Minha psicóloga identifica em mim a depressão ansiosa.
É possível que o borderline tenha causado uma depressão ansiosa e permaneça de forma mais leve depois de 14 anos?
Eu só comecei à me tratar há 1,5 ano com tcc.
É possível que o borderline tenha causado uma depressão ansiosa e permaneça de forma mais leve depois de 14 anos?
Eu só comecei à me tratar há 1,5 ano com tcc.

Vejo que vc está muito identificado com a classificação da sua doença e está esquecendo do ser humano que está por detrás dela. Deixe os diagnósticos para os profissionais e foque em você, na sua mente. Seja um observador constante dela e medite! Na psicoterapia leve os assuntos pertinentes e pontue sobre as situações do dia a dia que mais lhe perturbam. Use suas palavras para falar sobre as emoções que vem sentindo, suas dores e dificuldades, mas não esqueça que o progresso depende muito de você. Das suas atitudes e enfrentamentos diante das tribulações corriqueiras! Busque o autoconhecimento, se questione mais e persista no seu tratamento. Ninguém nasceu para sofrer eternamente! Se permita encontrar a felicidade, que está para além de qualquer transtorno mental ou classificação.
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Olá, o diagnóstico de transtorno de personalidade Boderline deve ser feito por um psiquiatra ou psicólogo, e geralmente o diagnóstico não é fechado durante a adolescência, já que muitos dos sintomas do transtorno podem se assemelhar a características dessa fase da vida, como: irritabilidade, impulsividade, idealização das pessoas, até mesmo o descontentamento e tristeza.
Essas suas características de depressão ansiosa podem ter começado a emergir de forma intensa durante a adolescência (lembrando que esse é um momento que temos menos estratégias de regulação emocional) e atualmente se estabilizou em um quadro depressivo.
Mas para afirmar qualquer coisa com certeza teria que te conhecer e conhecer a sua historia um pouco melhor.
Essas suas características de depressão ansiosa podem ter começado a emergir de forma intensa durante a adolescência (lembrando que esse é um momento que temos menos estratégias de regulação emocional) e atualmente se estabilizou em um quadro depressivo.
Mas para afirmar qualquer coisa com certeza teria que te conhecer e conhecer a sua historia um pouco melhor.
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Olá! Olha, aparentemente sua preocupação tem sido para encontrar algumas respostas e até as causas para características que você tem identificado em você mesmo. Porém não há como distinguirmos se o Transtorno de Personalidade Borderline causa depressão ou o inverso, pois se ambos os diagnósticos estiverem corretos, eles acontecem ao mesmo sem que um seja necessariamente desencadeador do outro. O que é importante ressaltar é que a depressão, que é um transtorno de humor, pode se caracterizar de forma transitória, com episódios mais acentuados e outros mais brandos e pode apresentar até mesmo períodos de remissão. Mas o mesmo não ocorre com o Borderline, que por se tratar de um transtorno de personalidade, tende a demandar um trabalho mais longo para que ocorram mudanças e em alguns pontos há que se trabalhar com o paciente no sentido de reconhecer seus próprios limites para a mudança. Ou seja, o humor é algo que muda com mais fluidez do que nossa personalidade.
De toda forma, vale a pena falar na sua terapia sobre como está sendo pra você conviver com essa dúvida e ver se te traz algum tipo de alívio poder pensar junto sobre isso com seu terapeuta.
De toda forma, vale a pena falar na sua terapia sobre como está sendo pra você conviver com essa dúvida e ver se te traz algum tipo de alívio poder pensar junto sobre isso com seu terapeuta.

Bom dia, tudo bem contigo?
É verdade que nenhum transtorno de personalidade pode ser diagnosticado na infância e adolescência, no entanto é possível que traços marcantes já sejam sinalizados nessa idade. Entendo que a sua procura por um diagnóstico em parte seja uma procura por alívio. Na história da humanidade tudo o que classificamos nos gera uma certa sensação de domínio sobre o que é classificado. Mas tome cuidado, rótulos diagnósticos só servirão para te limitar, um bom profissional vai te ajudar a compreender em profundidade a sua necessidade de controle. Lhe peço cautela com relação a isso, pois assim como o rótulo tem a função de "acalmar", ele também faz com que tu tudo se justifique por tal diagnóstico. Percebes o quanto isso é diferente de tratar a questão em si? Neste sentido não tenha pressa, mas não desista do seu tratamento.
É verdade que nenhum transtorno de personalidade pode ser diagnosticado na infância e adolescência, no entanto é possível que traços marcantes já sejam sinalizados nessa idade. Entendo que a sua procura por um diagnóstico em parte seja uma procura por alívio. Na história da humanidade tudo o que classificamos nos gera uma certa sensação de domínio sobre o que é classificado. Mas tome cuidado, rótulos diagnósticos só servirão para te limitar, um bom profissional vai te ajudar a compreender em profundidade a sua necessidade de controle. Lhe peço cautela com relação a isso, pois assim como o rótulo tem a função de "acalmar", ele também faz com que tu tudo se justifique por tal diagnóstico. Percebes o quanto isso é diferente de tratar a questão em si? Neste sentido não tenha pressa, mas não desista do seu tratamento.

O transtorno de personalidade borderline, vai encontrar muitas características depressivas e ansiosas, você pode ter sim esse transtorno, e o diagnóstico correto com medicação pode te ajudar muito, porém, acredito que o essencial é você olhar para suas dores e perceber o que pode ser mudado, independente de depressão ou borderline, na tcc à muitos métodos para tratar esses pensamentos depressivos que atormentam, converse com sua psicóloga.

Alguns sintomas estão presentes em mais de um transtorno. Percebo que você se questiona sobre você, sobre algo mais claro sobre o que você tem e que parece confuso ao falar sobre bordeline, TOC, depressão e ansiedade. Se avalie com sua psicóloga e psiquiatra com calma. Várias coisas mudam ao longo da vida, inclusive sintomas. Espero que encontre algo que faça sentido para você sobre você, mas lembre-se: você não é um transtorno mental. Você é você.
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Olá! O diagnóstico é importante por te permitir entender de maneira mais clara o que está sentindo, além de facilitar o tratamento e auxiliar as pessoas com quem convive a lidar melhor com as características do quadro. Por isso, entendo a sua preocupação. Mas, apesar da sua importância, o diagnóstico pode causar um efeito negativo sobre a sua identidade, ampliando ainda mais o sofrimento, como alguns colegas alertaram. Então tenha cuidado e não deixe de conversar com a profissional que está te acompanhando sobre as dúvidas que tem apresentado. Elas poderão ser melhor esclarecidas com a ajuda dela. Certamente a psicóloga que te atende tem muito mais informações sobre a sua história do que as que você relatou aqui. Respondendo a sua pergunta, é possível que um transtorno surja a partir de outro mas, na prática, é muito difícil distinguir o que causou o que. Normalmente tudo se mistura. Espero ter ajudado. Cuide-se bem!

Borderline é um transtorno de personalidade e, por isso, tem como principal característica estar presente ao longo da vida da pessoa - podendo variar de intensidades, conforme momentos, tratamento, etc. É um diagnóstico que precisamos avaliar com bastante atenção, pois ele tem características que estão presentes em outros transtornos e, também, como característica de pessoas que não têm nenhum diagnóstico (podendo ser traços ou apenas uma forma de ser). O que vai ajudar o profissional de saúde a determinar (e por isso a necessidade de uma avaliação cuidadosa) são intensidade e frequência dos critérios, aspectos biológicos, da história de vida e ambiental. Sugiro que você converse com sua psicóloga sobre suas dúvidas, os pontos que acha que têm a ver com esse diagnóstico e peça para ela te explicar os motivos que a levam a ter como hipótese o que ela te falou. Desejo que dê tudo certo :)

Tanto a depressão quanto a ansiedade são comorbidades muito comuns no Transtorno de Personalidade Borderline, então sim, pode ser que a depressão e a ansiedade sejam decorrência do TPB, caso o diagnóstico esteja correto.

Olá, espero que esteja bem.
Você mencionou sobre sua psicoterapia. Aproveite sua sessão para trabalhar essas dúvidas sobre seu possível diagnóstico e as causas dele.
Você mencionou sobre sua psicoterapia. Aproveite sua sessão para trabalhar essas dúvidas sobre seu possível diagnóstico e as causas dele.

Olá! Tudo bem contigo? Espero que esteja. Bem, vamos lá então, primeiramente recomendo que você não faça autodiagnóstico, certo? Existem muitas infos na internet mas somente com acompanhamento profissional é possível fazer um diagnóstico correto. Depressão não se enquadra na mesma categoria de Borderline (pelo menos pela vertente da TCC), pois o primeiro é considerado um tipo de transtorno do humor, já o segundo está na categoria de transtornos da personalidade. Os t. da personalidade não "vem e vão" como os transtornos de humor, estão ligados diretamente com a forma da pessoa ser. Deste modo um T. de Personalidade Borderline não poderia causar um T. de Humor diretamente, certo? Sintomas de rebaixamento do humor sim!

Olá! O transtorno de personalidade borderline costuma se manifestar na adolescência e doenças como depressão e ansiedade são comorbidades bem comuns nesse tipo de transtorno. O tratamento central para borderline é a psicoterapia. Que bom que já está com esse acompanhamento. Espero que fique tudo bem ;)

Um transtorno não causa outro. Independentemente de qual transtorno você tenha, o tratamento passa por autoconhecimento.

Olá.. Boa tarde. Converse com a sua psicóloga sobre os sintomas que vem apresentando. Transtorno de personalidade acompanha muitas das vezes comorbidades relacionadas (sintomas e outros transtornos). Converse com o profissional que lhe atenda justamente para que você não fique com dúvidas. Seja honesta com seus sentimentos e o que sente. Pois somente assim poderá ter o melhor tratamento. Obrigado pela pergunta.

Olá. Muitas vezes, na urgência de encontrar explicações e, com isso, respostas para o sofrimento, as pessoas se autodiagnosticam. Diagnóstico precisa ser feito por um profissional capacitado, porque existe algo muito importante que se chama "diagnóstico diferencial", ou seja, o profissional que conhece bem de psicopatologia consegue eliminar diagnósticos e identificar o ou os que fazem sentido. Outro ponto importante é, na adolescência existe muita instabilidade, dificuldade em controlar impulsos entre outras questões, isso não significa algum transtorno, tanto que Borderline é recomendado fechar diagnóstico após os 18 anos. Sem contar que a personalidade vai sendo construída ao longo da vida, 14 anos é muito cedo. Não se apegue a ideia que você tem Borderline, porque você leu algumas coisas e se identificou, isso é perigoso. Continue se tratando, cuidando da sua saúde mental e não se apegue a essa ideia. Se você tiver mesmo Borderline, um profissional capacitado irá identificar e encaminhar para o melhor tratamento. Cuide-se.

É possível que os sintomas de transtorno borderline na adolescência tenham contribuído para o desenvolvimento de uma depressão ansiosa na vida adulta. O transtorno de personalidade borderline (TPB) é caracterizado por uma instabilidade emocional significativa, relacionamentos interpessoais turbulentos e uma autoimagem instável, o que pode criar um ambiente propício para o surgimento de outros transtornos, como a depressão ansiosa.
Com o passar dos anos, os sintomas do TPB podem se atenuar, especialmente com o amadurecimento e o desenvolvimento de melhores mecanismos de enfrentamento. No entanto, o impacto emocional e os padrões de pensamento disfuncionais que foram formados durante esse período podem persistir, levando a sintomas de depressão ansiosa.
O fato de você ter iniciado o tratamento há 1,5 ano com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é um passo muito positivo. A TCC pode ajudar a reestruturar esses padrões de pensamento e comportamentos disfuncionais, além de trabalhar diretamente com os sintomas de depressão e ansiedade.
Embora o transtorno borderline possa estar mais leve, ele ainda pode influenciar suas emoções e comportamentos. É importante continuar o tratamento para fortalecer as habilidades de regulação emocional e prevenir recaídas. A depressão ansiosa, por sua vez, pode ser uma resposta à carga emocional acumulada ao longo dos anos e a TCC pode ajudar significativamente nesse processo de recuperação.
Com o passar dos anos, os sintomas do TPB podem se atenuar, especialmente com o amadurecimento e o desenvolvimento de melhores mecanismos de enfrentamento. No entanto, o impacto emocional e os padrões de pensamento disfuncionais que foram formados durante esse período podem persistir, levando a sintomas de depressão ansiosa.
O fato de você ter iniciado o tratamento há 1,5 ano com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é um passo muito positivo. A TCC pode ajudar a reestruturar esses padrões de pensamento e comportamentos disfuncionais, além de trabalhar diretamente com os sintomas de depressão e ansiedade.
Embora o transtorno borderline possa estar mais leve, ele ainda pode influenciar suas emoções e comportamentos. É importante continuar o tratamento para fortalecer as habilidades de regulação emocional e prevenir recaídas. A depressão ansiosa, por sua vez, pode ser uma resposta à carga emocional acumulada ao longo dos anos e a TCC pode ajudar significativamente nesse processo de recuperação.

Muito obrigado pela sua pergunta! O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), conforme o DSM-5-TR, pode realmente ter sintomas que se apresentam na adolescência, como instabilidade emocional e dificuldades de relacionamento. Com o tempo, e com o tratamento adequado, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), esses sintomas podem se atenuar, dando lugar a outros quadros, como a depressão ansiosa. O tratamento pode ter ajudado a melhorar a regulação emocional, mas a predisposição ao transtorno pode continuar influenciando a saúde mental. Jamais recorra à automedicação. Estou à disposição para ajudá-la a compreender melhor esse processo e auxiliar na evolução do tratamento. Abraços!

Olá, como tem passado?
É possível que o seu transtorno de personalidade borderline, quando não tratado, contribua para o desenvolvimento de quadros como a depressão ansiosa, pois as oscilações emocionais intensas, os sentimentos de vazio e as dificuldades nos relacionamentos podem gerar um impacto acumulativo ao longo do tempo. Contudo, importante lembrar que para além do diagnóstico, essas são suas emoções e possuem origens, constituições e relações com sua vida.
Seria interessante, na terapia, refletir sobre como essas vivências desde os 14 anos influenciaram sua forma de lidar com o mundo, com suas relações e com seus próprios sentimentos. Explorar perguntas como "Que momentos marcaram o início desses sintomas?", "Como eles se transformaram ao longo do tempo?" e "Que significados eles carregam para mim hoje?" pode trazer ainda mais clareza ao que você está vivendo.
Espero que essa orientação tenha ajudado a lançar um olhar mais compreensivo sobre sua história, sigo à disposição.
É possível que o seu transtorno de personalidade borderline, quando não tratado, contribua para o desenvolvimento de quadros como a depressão ansiosa, pois as oscilações emocionais intensas, os sentimentos de vazio e as dificuldades nos relacionamentos podem gerar um impacto acumulativo ao longo do tempo. Contudo, importante lembrar que para além do diagnóstico, essas são suas emoções e possuem origens, constituições e relações com sua vida.
Seria interessante, na terapia, refletir sobre como essas vivências desde os 14 anos influenciaram sua forma de lidar com o mundo, com suas relações e com seus próprios sentimentos. Explorar perguntas como "Que momentos marcaram o início desses sintomas?", "Como eles se transformaram ao longo do tempo?" e "Que significados eles carregam para mim hoje?" pode trazer ainda mais clareza ao que você está vivendo.
Espero que essa orientação tenha ajudado a lançar um olhar mais compreensivo sobre sua história, sigo à disposição.

Olá, tudo bem?
O que você está trazendo faz muito sentido. Sim, é possível que um quadro de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) na adolescência e juventude tenha contribuído para o desenvolvimento de uma depressão ansiosa, e que os sintomas do borderline tenham atenuado ao longo dos anos.
O TPB tende a ser mais intenso na adolescência e no início da vida adulta, pois é uma fase em que as emoções estão mais instáveis, os relacionamentos são mais turbulentos e a identidade ainda está em formação. Muitas pessoas que apresentam traços borderline na juventude percebem que, com o tempo, os sintomas podem diminuir de intensidade, especialmente se houve amadurecimento emocional, mudanças no ambiente de vida e, claro, tratamento adequado.
Isso acontece porque o cérebro tem uma capacidade incrível de adaptação chamada neuroplasticidade. Com o tempo, novas conexões neurais podem ser criadas, ajudando a pessoa a lidar melhor com as emoções e impulsos. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que você iniciou há 1,5 ano, pode ter sido uma peça-chave nesse processo, ajudando a desenvolver estratégias mais eficazes para lidar com a ansiedade, a instabilidade emocional e os padrões de pensamento negativos.
No entanto, muitas pessoas que tiveram sintomas borderline na juventude podem desenvolver um quadro mais crônico de depressão ansiosa, porque o desgaste emocional vivido ao longo dos anos pode acabar deixando um padrão mais persistente de desesperança, ansiedade e autocrítica. A boa notícia é que, com o acompanhamento certo, esse quadro pode continuar melhorando.
Se a depressão ansiosa ainda está te afetando, pode ser interessante discutir com sua psicóloga a possibilidade de incluir técnicas mais voltadas para regulação emocional, como a Terapia Comportamental Dialética (DBT), que foi desenvolvida especialmente para tratar TPB e tem excelentes resultados também para ansiedade e depressão crônica.
Se precisar de mais informações sobre como direcionar melhor o tratamento, estou à disposição! O importante é lembrar que o que você sente hoje não define quem você é, e há sempre caminhos para melhorar sua qualidade de vida.
O que você está trazendo faz muito sentido. Sim, é possível que um quadro de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) na adolescência e juventude tenha contribuído para o desenvolvimento de uma depressão ansiosa, e que os sintomas do borderline tenham atenuado ao longo dos anos.
O TPB tende a ser mais intenso na adolescência e no início da vida adulta, pois é uma fase em que as emoções estão mais instáveis, os relacionamentos são mais turbulentos e a identidade ainda está em formação. Muitas pessoas que apresentam traços borderline na juventude percebem que, com o tempo, os sintomas podem diminuir de intensidade, especialmente se houve amadurecimento emocional, mudanças no ambiente de vida e, claro, tratamento adequado.
Isso acontece porque o cérebro tem uma capacidade incrível de adaptação chamada neuroplasticidade. Com o tempo, novas conexões neurais podem ser criadas, ajudando a pessoa a lidar melhor com as emoções e impulsos. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que você iniciou há 1,5 ano, pode ter sido uma peça-chave nesse processo, ajudando a desenvolver estratégias mais eficazes para lidar com a ansiedade, a instabilidade emocional e os padrões de pensamento negativos.
No entanto, muitas pessoas que tiveram sintomas borderline na juventude podem desenvolver um quadro mais crônico de depressão ansiosa, porque o desgaste emocional vivido ao longo dos anos pode acabar deixando um padrão mais persistente de desesperança, ansiedade e autocrítica. A boa notícia é que, com o acompanhamento certo, esse quadro pode continuar melhorando.
Se a depressão ansiosa ainda está te afetando, pode ser interessante discutir com sua psicóloga a possibilidade de incluir técnicas mais voltadas para regulação emocional, como a Terapia Comportamental Dialética (DBT), que foi desenvolvida especialmente para tratar TPB e tem excelentes resultados também para ansiedade e depressão crônica.
Se precisar de mais informações sobre como direcionar melhor o tratamento, estou à disposição! O importante é lembrar que o que você sente hoje não define quem você é, e há sempre caminhos para melhorar sua qualidade de vida.
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