Para ter certeza do diagnóstico de TDAH no adulto, é preferível procurar o neurologista ou o psiquiatra?
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Para ter certeza do diagnóstico de TDAH no adulto, é preferível procurar o neurologista ou o psiquiatra? É necessário que o médico tenha vasta experiência neste assunto, para fazer o diagnóstico diferencial, ou o assunto é de domínio das especialidades?
Prezado paciente, o diagnóstico de TDAH em adultos é possível, e recomendo que você procure um PSIQUIATRA com experiência no ramo. Isto porque este diagnóstico pode ser confundido com diversas outras patologias como por exemplo: Ansiedade, Transtorno Afetivo Bipolar, Distúrbios do Sono, Descontrole de Impulsos, etc
Para complicar um pouco mais, indivíduos geralmente tem TDAH associado a outras doenças. Será necessário conversar com familiares e com o paciente ao longo de algumas consultas e realizar exames médicos de rotina.
A avaliação neuropsicologica pode ser de ajuda para complementar a documentação. Não recomendo o famoso teste terapêutico - iniciar medicação para ver a resposta- como alguns colegas tem feito na pratica clinica, pois isso atras um viés muito grande, com possibilidade de efeitos colaterais danosos. A psicoterapia também pode ajudar ao longo do tratamento. Procure um especialista, e siga firme em seu tratamento, a disposição.
Para complicar um pouco mais, indivíduos geralmente tem TDAH associado a outras doenças. Será necessário conversar com familiares e com o paciente ao longo de algumas consultas e realizar exames médicos de rotina.
A avaliação neuropsicologica pode ser de ajuda para complementar a documentação. Não recomendo o famoso teste terapêutico - iniciar medicação para ver a resposta- como alguns colegas tem feito na pratica clinica, pois isso atras um viés muito grande, com possibilidade de efeitos colaterais danosos. A psicoterapia também pode ajudar ao longo do tratamento. Procure um especialista, e siga firme em seu tratamento, a disposição.
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Um psiquiatra/ neurologista fará o diagnóstico baseado nos sintomas apresentados, e focará o tratamento em uma intervenção medicamentosa. Porém é importante compreender o que é um diagnóstico, sabemos hoje que os manuais que suportam tais diagnósticos psiquiátricos são de descrição dos fenômenos, e não de avaliação de causas. A psicologia muitas vezes, e principalmente a psicanálise, vai em busca de um outro processo de cura, levando em conta a singularidade de cada sujeito, avaliando a situação e considerando a possibilidade de um tratamento acompanhado de intervenção psiquiátrica. A psicanálise intervirá através da linguagem. Basicamente o olhar para o sintoma (TDAH) é outro. Não de sedativo de um mal, mas em busca de compreender a fonte de tal sintoma e possibilitar uma escolha do sujeito frente ao sofrimento.
Procure fazer uma investigação marcando com psiquiatra ou neurologista,que em seguida lhe pedirá uma Avaliação Neuropsicológica para confirmar o diagnóstico do TDAH ou outras comorbidades. Deverá ser avaliado com muito cuidado, pois quando chega a causar prejuízos em sua vida diária e como um todo, tem que procurar ajuda, você está o caminho certo.
Medicina e Psicologia andam juntas!!!
At.,
Mônica /Neuropsicologa
Medicina e Psicologia andam juntas!!!
At.,
Mônica /Neuropsicologa
Prezado(a), vejo aqui muitas perguntas relacionadas ao TDAH. Há muita controvérsia sobre este assunto. Uma coisa que se deve levar em conta é que dar um nome para uma "doença" não resolve a situação, apenas diminui a angústia do paciente, e as vezes até aumenta. Sobre o famoso TDAH - Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade - é importante ressaltar que o próprio Leon Eisenberg, o criador deste termo, veio a público um pouco antes de sua morte e confessou que tinha inventado esta "doença" para, junto a indústria farmacêutica, vender mais remédio. A minha recomendação, como psicanalista, é que não se apegue a diagnósticos, mas busque tratamento para os verdadeiros sintomas. Um abraço.
Pesquisas da área apontam um alto número de diagnósticos errôneos de TDAH no Brasil. Deve-se tomar cuidado com isso, principalmente, quando envolve a sugestão de um processo medicamentoso.
O que eu mais recomendo é procurar um psicólogo que realize o processo de Avaliação Neuropsicológica, o qual se baseia na utilização de instrumentos que validarão precisamente a atenção e hiperatividade do paciente em questão. A partir disso, se o diagnóstico for positivo, o psicólogo fará um laudo e um encaminhamento ao médico neurologista ou psiquiatra.
É importante enfatizar que o processo de atenção e hiperatividade podem ser influenciados diretamente, de forma negativa ou positiva, pelo ambiente e por situações do dia a dia. Por isso, é importante o acompanhamento psicológico, para que o indivíduo consiga lidar com as exigências vindas do meio que se encontra. Abraços, Psicóloga Beatriz Fick.
O que eu mais recomendo é procurar um psicólogo que realize o processo de Avaliação Neuropsicológica, o qual se baseia na utilização de instrumentos que validarão precisamente a atenção e hiperatividade do paciente em questão. A partir disso, se o diagnóstico for positivo, o psicólogo fará um laudo e um encaminhamento ao médico neurologista ou psiquiatra.
É importante enfatizar que o processo de atenção e hiperatividade podem ser influenciados diretamente, de forma negativa ou positiva, pelo ambiente e por situações do dia a dia. Por isso, é importante o acompanhamento psicológico, para que o indivíduo consiga lidar com as exigências vindas do meio que se encontra. Abraços, Psicóloga Beatriz Fick.
O diagnóstico de TDAH deve ser feito por um especialista em TDAH. Pode ser um neurologista ou um psiquiatra, desde que tenham ampla experiência no diagnóstico e tratamento do TDAH. Quando se trata de adultos, boa parte deles apresenta algum outro problema (comodidade) que também dever ser tratado, e para isso o psiquiatra costuma ter mais experiência.
O uso do medicamento é parte fundamental do tratamento. Por "parte", entenda-se: o tratamento muitas vezes precisa de abordagens complementares, como terapia ou coaching. Por "fundamental", entenda-se: não é possível tratar o TDAH sem medicamento. É perda de tempo.
Concordo com os colegas psicanalistas: muitas vezes a pessoa que está sofrendo prefere se esconder atrás de um diagnóstico médico para não ter de lidar com coisas que precisa entender e mudar em si mesma. E mesmo quando a pessoa apresenta TDAH, ela também precisará de mudança em outras aspectos. Mas o nome TDAH é uma realidade para quem sofre com isso, e o tratamento é útil
O uso do medicamento é parte fundamental do tratamento. Por "parte", entenda-se: o tratamento muitas vezes precisa de abordagens complementares, como terapia ou coaching. Por "fundamental", entenda-se: não é possível tratar o TDAH sem medicamento. É perda de tempo.
Concordo com os colegas psicanalistas: muitas vezes a pessoa que está sofrendo prefere se esconder atrás de um diagnóstico médico para não ter de lidar com coisas que precisa entender e mudar em si mesma. E mesmo quando a pessoa apresenta TDAH, ela também precisará de mudança em outras aspectos. Mas o nome TDAH é uma realidade para quem sofre com isso, e o tratamento é útil
O TDAH é o mais comum transtorno emocional, cognitivo e do comportamento. Sendo multifatorial e clinicamente heterogêneo. Há um série de sintomas nem sempre claros, precisos e distinguíveis de patologias psiquiátricas ou da normalidade.
O diagnóstico preciso é realizado multiprofissinalmente: Neurologista, Psicólogo (em especial especialista em Neuropsicologia) e, em determinados quadros, pelo Psiquiatra. Atenciosamente, Aline M.S.De Coster.
O diagnóstico preciso é realizado multiprofissinalmente: Neurologista, Psicólogo (em especial especialista em Neuropsicologia) e, em determinados quadros, pelo Psiquiatra. Atenciosamente, Aline M.S.De Coster.
Tanto o neurologista quanto o psiquiatra estão aptos a realizar o diagnóstico, contudo, geralmente é solicitada uma avaliação neuropsicológica que ajudará no diagnóstico diferencial, uma vez que analisa quantitativa e qualitativamente o funcionamento cognitivo, checando o potencial e prejuízos nos domínios da memória, atenção, linguagem, funções executivas como planejamento, tomada de decisão, etc. Não é necessário vasta experiência na área, entretanto, o neuropsicólogo precisa ter essa especialidade, ou seja, psicólogo especialista em neuropsicologia, pois aplica testes restritos aos psicólogos.
Olá. Não há restrição, psicólogos, neuropsicólogos, médicos psiquiatras, neurologistas ou até mesmo pediatras podem igualmente realizar um diagnóstico clínico, desde que tenham experiência e prática profissional extensa com estes pacientes. Porém, apenas os psicólogos e neuropsicólogos são profissionais aptos e autorizados a plicarem testes para diagnóstico do transtorno. Um abraço!
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