Para quem não tem predisposição genética de alzheimer precoce, mas tem depressão, estresse crônico,
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Para quem não tem predisposição genética de alzheimer precoce, mas tem depressão, estresse crônico, isolamento social, insônia, uso de zolpidem a longo prazo, sedentarismo, e transtornos de ansiedade como TOC, pode desenvolver a doença antes dos 35 anos?
Para responder a sua pergunta é necessário entender alguns conceitos.
Utilizamos o termo "demência" para descrever pacientes que possuem alteração de ao menos 02 domínios cognitivos (memória, função executiva, comportamento, capacidade visuoespacial, linguagem) que os levem a um declínio funcional, ou seja, devido aos problemas cognitivos o paciente deixa de fazer coisas que antes conseguia.
Nesse sentido, a doença de Alzheimer constitui a principal causa de demência a partir dos 65 anos, aumentando sua incidência com o envelhecimento.
Na população abaixo dessa idade, a doença de Alzheimer é menos prevalente e outras formas de demência tornam-se mais comuns, como por exemplo a DFT. Ressalta-se que a doença de Alzheimer de origem genética que poderia levar a uma doença precoce corresponde a menos de 1% dos casos, estando relacionada a mutações mais conhecidas em determinados genes. (APP/ PSEN1 e 2).
Portanto, respondendo a sua pergunta em específico, não há evidências científicas no momento que associem os hábitos listados com uma doença de Alzheimer tão precoce.
Ressalta-se, todavia, que indivíduos que praticam atividades físicas têm menor incidência de declínio cognitivo num longo prazo. Ademais, o uso de algumas medicações (benzodiazepínicos como rivotril e outras medicações para insonia) pode levar a efeitos colaterais cognitivos que tendem a ser reversíveis com a suspensão do remédio.
Por fim, paciente com sintomas depressivos ou ansiedade intensa e insônia podem apresentar outros sintomas cognitivos, como piora da memória, dificuldade de concentração e de resolver problemas. A esse quadro, comumente utilizamos o termo "pseudo- demência", já que estamos diante de alterações cognitivas secundárias a um transtorno psiquiátrico.
Um abraço.
Utilizamos o termo "demência" para descrever pacientes que possuem alteração de ao menos 02 domínios cognitivos (memória, função executiva, comportamento, capacidade visuoespacial, linguagem) que os levem a um declínio funcional, ou seja, devido aos problemas cognitivos o paciente deixa de fazer coisas que antes conseguia.
Nesse sentido, a doença de Alzheimer constitui a principal causa de demência a partir dos 65 anos, aumentando sua incidência com o envelhecimento.
Na população abaixo dessa idade, a doença de Alzheimer é menos prevalente e outras formas de demência tornam-se mais comuns, como por exemplo a DFT. Ressalta-se que a doença de Alzheimer de origem genética que poderia levar a uma doença precoce corresponde a menos de 1% dos casos, estando relacionada a mutações mais conhecidas em determinados genes. (APP/ PSEN1 e 2).
Portanto, respondendo a sua pergunta em específico, não há evidências científicas no momento que associem os hábitos listados com uma doença de Alzheimer tão precoce.
Ressalta-se, todavia, que indivíduos que praticam atividades físicas têm menor incidência de declínio cognitivo num longo prazo. Ademais, o uso de algumas medicações (benzodiazepínicos como rivotril e outras medicações para insonia) pode levar a efeitos colaterais cognitivos que tendem a ser reversíveis com a suspensão do remédio.
Por fim, paciente com sintomas depressivos ou ansiedade intensa e insônia podem apresentar outros sintomas cognitivos, como piora da memória, dificuldade de concentração e de resolver problemas. A esse quadro, comumente utilizamos o termo "pseudo- demência", já que estamos diante de alterações cognitivas secundárias a um transtorno psiquiátrico.
Um abraço.
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