Para a hipertensão afetar o coração, necessita de muitos anos de hipertensão não tratada? Ou não

3 respostas
Para a hipertensão afetar o coração, necessita de muitos anos de hipertensão não tratada? Ou não necessariamente?
Prezada(o), para que ocorram modificações estruturais no coração de um indivíduo portador de hipertensão, normalmente temos um quadro já cronificado, e com alguns anos de atuação sobre as estruturas cardíacas. Devemos levar em conta que quanto mais rápida, e a níveis mais elevados for esta elevação de pressão arterial, mais intensas e precoces devem ser tais alterações, que variam desde achados no ECG e hipertrofia ventricular, até quadros graves como derrames cerebrais, rotura de aneurismas e falência cardíaca, que seguem figurando, juntamente com o Infarto do coração, como principais causas de morte em nosso país. Finalizando, quanto mais adequado, regular/ frequente e precoce for o tratamento dessa condição ( com medidas farmacológicas e não-farmacologicas ) melhores os resultados e menores as complicações.

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Não necessariamente pois se Você tiver outras doenças associadas como DAC ( doença arterial coronariana) que leva ao infarto, em um pico de pressão elevada pode instabilizar essa placa e ocasionar uma angina ou mesmo um infarto, o que repercuti diretamente na irrigação do músculo do coração. Se analisar que sua pressão não é bem controlada ao longo de anos, isso leva uma modificação estrutural do coração como uma hipertrofia ventricular, por exemplo, que é quando a massa da parede e da região do septo do ventrículo ficam maiores.
Como pode perceber a vários mecanismo do coração que estão ligados diretamente ou indiretamente a hipertensão e em especial a que não é controlada de forma efetiva.
Lembre-se que o tratamento é um tripé: medicação, alimentação adequada e atividade física. Procure um
Cardiologista e atue em mudança de estilo de vida. O espero ter lhe ajudado❣️
A Hipertensão arterial sem tratamento adequado é uma das principais causas de insuficiência cardíaca, aneurisma da aorta, disfunção renal, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico. O controle da PA é vital para evitar complicações.

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