Pais depressivos podem gerar filhos depressivos?

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Pais depressivos podem gerar filhos depressivos?
Sim, podem gerar filhos com predisposição a depressão. No entanto o fator ambiental, a convivência e as relações familiares depressivas são fatores determinantes para a doença se expressar a doença. Por isso a importância de um ambiente e relações saudáveis para a criação dos filhos.

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Pais que possuem depressão não necessariamente geram filhos com depressão. Apesar de existirem muitos estudos genéticos sobre o transtorno, ainda não há evidências claras.
Contudo é sempre necessário o acompanhamento de um profissional para os pais que possuem depressão para que fiquem bem.
Não necessariamente, apesar da predisposição genética.
`As vezes, inclusive, os filhos ficam hiperativos como forma inconsciente de dar um "chacoalhão" na mãe depressiva.
A melhor garantia de que os filhos não tenham as mesmas patologias que os pais é ter clareza dos próprio problemas , saber daonde vêm e aprender a lidar com eles para conseguir uma boa discriminação. Para isso, é necessário tratamento adequado medicamentoso e psicoterápico.
Sim, podem. O transtorno depressivo, se for de características biológicas, antigamente denominado endógeno, é geneticamente determinado. Então os descendentes podem herdar a predisposição para desenvolver o transtorno.
Depende da depressão, se for genética, a probabilidade é grande. Agora fora isso, o meio aonde a criança crescerá, também conta bastante e pode influenciar na sua variação de humor.
Embora haja estudos que sugerem o fator hereditário da depressão, não é algo determinante. Existem muitos fatores que podem levar ou não um indivíduo a um quadro depressivo. Aliás, parece que há uma generalização de certos quadros "estigmatizantes" e com a depressão não é muito diferente, pois em nossa sociedade atual repleta de estímulos, informações e pressão por sempre estarmos felizes, alegres e ativos, não cabe algumas pessoas terem uma personalidade mais contemplativa ou diferente da maioria.
Os últimos estudos estimam que temos cerca de 400 milhões de pessoas com depressão no mundo, sendo as mulheres mais propensas a sofrer com depressão. Portanto, devemos considerar a depressão como uma doença séria, mas é necessário saber distinguir se um indivíduo está realmente com depressão ou algo diferente.
Não necessariamente, existem algumas vertentes que afirmam que a depressão é hereditária, mas ainda não é um consenso!
Mas não podemos esquecer que também somos frutos do meio em que vivemos (somos seres bio-psico-sócio-espirituais) ou seja, o convívio pode levar a ter alguns sintomas da patologia, mas também não é uma verdade absoluta.
O importante é, os pais, que sabem ser depressivos, fazerem acompanhamento constante!
Precisamos diferenciar atitudes depressivas, da depressão em si, que é uma patologia, entende?
Nossa sociedade acaba por nos influenciar a termos uma série de atitudes depressivas, compulsivas, psicopatas, sem que estejamos, realmente com tais problemas.
Nesse sentido, eu diria que, à medida em que as crianças aprendem pelo exemplo, podem, sim, "herdar" dos pais alguns comportamentos depressivos.
Quanto à doença Depressão, embora exista uma predisposição herdada, isso nem sempre se transforma na doença em si.
Pode existir ou não uma predisposição em virtude de fatores genéticos.

O meio também pode influenciar, mas por vezes a criança em questão pode criar mecanismos que permitam desenvolver uma Resiliência e a torne mais fortalecida.

As possibilidades são múltiplas, mas o fato é que as pessoas em questão que desejam ter filhos, devem ter acompanhamento de um profissional Médico e de de um Psicoterapeuta, para uma vida mais plena e feliz.

Abraços.
Sim! Pais depressivos podem criar um ambiente hostil ou pouco acolhedor em casa, favorecendo a depressão. Outra coisa: não se pode esquecer da genética.
As características biológicas é importante considerar nos transtornos psicquiátricos, mas nao é único determinate, pode se um fator a olhar com atenção, e prevenção. O ambiente pode ser um fator de gatilho para uma vulnerabilidade.
Pais depressivos apresentam mais afetos negativos, como tristeza, irritabilidade, um suporte reduzido para elogiar, cuidar etc.. Assim dificultam a provisão de necessidade emocionais e sociais dos filhos, nao fornecendo apoio afetivo necessários e suficientes, tanto âmbito psicobiológico como cognitivo, favorecendo a baixa auto estima, problemas comportamentais, sociais
Ressaltando que o autoconceito da criança, é contruido nas experiências sociais e expectativas externas de pessoas significativas desta.
A depressão é um transtorno crônico decorrente de um desequilíbrio neuroquímico, ou seja quando ocorre um desequilíbrio nos neurotransmissores responsáveis pelo humor, como a noradrenalina, serotonina e dopamina, constituindo assim depressão endógena. Mas o indivíduo pode vir a ter depressão exógena, quando esta é despertada por um trauma vivido pelo sujeito. Este trauma pode ser real ou imaginário. A depressão em si não é aprendida, no entanto comportamentos depressivos podem ser sim aprendidos, uma vez que que nos constituirmos a partir do meio em que vivemos. Se esse meio é depressor e não oferece ao sujeito outros modelos de vivência certamente isso influenciará no modo como ele lida com as suas emoções.
Apesar de alguns estudos apontarem para um fator genético, sendo assim gerando filhos com predisposição a sintomas depressivos.

Não podemos concordar com isso sem deixar de levar em consideração, outros fatores, como ambientais e as condições internas de cada indivíduo, sua capacidade de resiliência e sua personalidade.

Porem se os pais percebem algum comportamento que o levem a esta conclusão, é preciso um acompanhamento profissional para uma avaliação adequada.
Qualquer adoecimento se constitui por múltiplos fatores, um deles somente é a genética. Um dos fatores importantes de sofrimento é o ambiental. Se vivo em um ambiente triste, principalmente se falarmos do caso de uma criança, ela pode responder de forma negativa. Tem muitas pessoas que se sentem deprimidas, e isso e qualquer outro sofrimento merece auxílio. A psicoterapia pode prevenir inclusive que haja adoecimento. No caso da criança é muito veloz a melhora, pois ela está em formação, portanto aberta a novas informações. Uma das demandas da clínica é a orientação para pais. Ter filhos é uma grande responsabilidade, cheia de desafios. No caso de dúvidas, esse é um espaço onde pode haver uma troca rica de informações para melhores conduções.
Temos uma compreensível tendência de classificar alterações emocionais e comportamentais, buscando encaixá-las em categorias artificiais, o que pode ajudar na definição dos tratamentos. Mas, na prática, muitas dessas alterações não cabem nas caixinhas que criamos. A depressão é uma delas. Não existe "depressão", mas "depressões", um leque de estados emocionais e comportamentais com pontos em comum e pontos bem distintos, que nos faz entender a "depressão" como um fenômeno multiforme, com diferentes causas. Suspeita-se que algumas formas de depressão sofram influência hereditária, mas ainda não se provou. Porém, sabe-se que pais depressivos (e/ou ansiosos, hiperativos, violentos, etc.) podem gerar filhos depressivos, mas isso por causa do ambiente em que estes são educados. Vale lembrar, ainda, que hoje se considera a influência EPIGENÉTICA - fatores diversos como estresse, sono, alimentos, toxinas, entre outros, podem afetar certos genes e gerar problemas emocionais e comportamentais.
Embora o fator genético seja levado em consideração, não é determinante. Ou seja, casos de pessoas com depressão na família, principalmente por vínculos de primeiro grau, é um fator que precisa ser levado em consideração para que você fique atento, mas por si só não determina que o filho terá depressão. Assim, é preciso que a pessoa que tem a depressão continue seu acompanhamento.
A depressão é multifatorial e pais depressivos podem gerar filhos depressivos ou não...

Sob a ótica da epigenetica, podemos entender que hereditariedade e ambiente se relacionam fortemente nessas situações. Sendo assim, caso a depressão tenha carga genética o ambiente em que a criança está inserida influenciará se esse gene será expressado ou não...

Já nos casos sem fator hereditário, o ambiente ainda exerce influência uma vez que pais depressivos, especialmente mães no período pós parto, podem dificultar a vinculação com o bebê e este pode vir a desenvolver depressão logo cedo, durante a sua infância ou futura vida adulta. Mas tudo dependerá também da resiliencia da criança e dos seus mecanismos de defesa.

De todo modo, procurar tratamento é fundamental para o benefício de toda família, ok?!
Hereditariedade social: passa de uns pros outros ... todo e qualquer tipo de conteúdo, de todos os quilates, de toda quantidade. O nervoso pega, contamina ... "Você me deixa nervoso!..." Braveja-se... de nervoso. Se quer passar o Amor ... só que se está muito incapaz. Passa-se o ódio. É a mesma moeda, só que de face invertida, no que tange a Vida, o oposto da depressão = a morte. O Grupo Sòcio-familiar é o 1º e mais importante para a transmissão através das vivências. Desde a idade intrauterina capta-se o astral (os valores) do entorno. Vai-se introjetando, arquitetando, firmando uma estrutura mental/personal, com o desejo de uma Individualidade. A cultura social excessivamente impede a Individualidade acontecer, surgindo/alimentando a "contrariedade": a força-do-contra, a força negativa, sobre Si.
Se a depressão dos pais em questão, for de fatores genéticos, provocado por uma disfunção bioquímica no cérebro, podem gerar filhos com predisposição a ter depressão.
Olá!

Sim! Existe o fator genético que predispõe à depressão. Contudo, é importante salientar o papel ecológico que o fator social exerce na modelagem e na precipitação de características endógenas.

Um desenvolvimento empobrecido de interações afetivas com os cuidadores, exposição a maus-tratos e condições emocionais desestruturantes são tão devastadoras para uma criança em formação quanto os determinantes genéticos.

Antes da escolha por uma gravidez, é ideal buscar ajuda profissional para tratar o quadro primário e ressignificar seu ambiente "interno" para, ao receber uma criança, oferecer uma perspectiva positiva da vida e um desenvolvimento saudável.
Se os filhos forem cuidados e criados, na época depressiva, sim. Uma vez que o exemplo a ser dado para os filhos é um exemplo de vida depressiva. Mas se a depressão for superada e os pais conseguiram um estilo de vida saudável, as chances do filho ser depressivo é extremamente menor.
Mesmo que se considere fatores genéticos para a incidência da depressão, em se tratado de crianças, é muito importante avaliar a questão da influência do ambiente . Pais deprimidos, que em função de suas dificuldades, pouco estimulam seus filhos, pouco interagem,com eles, proporcionando um modelo de comportamento introspectivo, triste, desesperançoso, irritadiço e desvitalizado, podem estar sim proporcionando uma tendência a que os filhos repitam este mesmo modelo e constituam uma predisposição a desenvolverem a doença. Isto vai depender dos mecanismos de defesa de cada individuo, e da eficácia destes para enfrentar as dificuldades naturais do desenvolvimento. .
Não necessariamente. A depressão traz sofrimento e deve ser tratada. As pessoas com depressão em geral apresentam um quadro no qual a sua relação com o desejo é muito frágil e em alguns casos se mostrando inexistente. Nesse sentido é importante o acompanhamento através do atendimento Psicanalítico no sentido de em um primeiro momento resgatar e fortalecer essa relação do sujeito com o seu desejo, permitindo que ele saia desse circuito caracterizado por esse sentimento de anedonia que na maioria das vezes caracterizam os quadros depressivos.
Ainda que possa haver a predisposição genética, há fatores ambientais que podem ou não desencadear a mesma doença dos pais. Há que sublinhar que cada um de nós ao longo de nossas vidas desenvolve recursos próprios para lidar com o mundo e consigo. Ou seja, é muito comum a culpabilização dos pais pelas condutas dos filhos. Eu prefiro pensar em responsabilidade. Primeiro porque de modo geral os pais se esforçam para fazer seu melhor, para serem bons pais e depois porque a responsabilidade pode ser compartilhada: os filhos também são responsáveis pelas escolhas que eles fazem. O ideal é que um ambiente familiar possa ser acolhedor e comunicativo, que todos seus integrantes possam ser respeitados e valorizados e se sintam dessa forma. Então, conversem e investiguem juntos como anda a saúde emocional da sua família.
Precisamos verificar uma questão importante que é a influência desse ambiente, pois esse comportamento dos pais podem ser aprendidos e modelados pela criança.

Mais outro ponto importante também é a questão genética, cujo os pais tenham sintomas depressivos, a criança pode desenvolver algum problema comportamental e emocional.
Olá,
Não necessariamente. Pais depressivos são pais diferentes dos normais, pois, como estão com sintomas depressivos, muitas vezes não conseguem identificar as necessidades de seus filhos, fazendo com que, muitas vezes, haja uma ausência de pais. Mas, isso não é um fator que determinará se a criança desenvolverá a depressão ou não. É importante que esses pais busquem um acompanhamento psicoterápico para que possam melhorar e se tornarem as melhores versões de si mesmos. Tem a possibilidade das crianças desenvolverem uma depressão em cima dessa infância traumática, porém cada individuo reage de uma forma, não se pode generalizar. Alguns podem, sim, desenvolver uma depressão e outros podem usar esses fatos para se fortalecerem e ser resilientes.
Boa noite. Essa criança pode ter a pré disposição a depressão, devido a genética, e também pelo ambiente em que vive. Mas isso não é uma regra, tem crianças que são expostas a ambientes com vários problemas e elas conseguem lidar muito bem com cada situação. Vai depender muito de cada pessoa. Você pelo que percebi conhece bem como funciona a depressão e quais são os sintomas, não sei se você faz terapia, mas seria ótimo se procurasse ajuda de um psicologo para o casal.
Sim, porém não é uma regra. A depressão tem em sua etiologia aspectos genéticos e ambientais muito fortes. No entanto, pode ser que ela desenvolva traços de personalidade que sirvam como fator de proteção para evitar um transtorno depressivo.
Sim, podem. Além disto podem gerar outros transtornos nos filhos, visto que um modo de vida depressivo desencadeia inúmeras consequências. Nesse caso é necessário tanto o acompanhamento dos pais como dos filhos em questão.
Sim
Não necessariamente. Há uma série de fatores que contribuem para a formação de uma pessoa, os pais são um desses fatores, uma parte importante, mas não a única. É importante considerar que há sempre os traços individuais de cada um.

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