Oque acontece com a pessoa que é internada por automutilação? Primeira ela passa por um médico e dep

19 respostas
Oque acontece com a pessoa que é internada por automutilação? Primeira ela passa por um médico e depois um psicólogo? Oque acontece durante esse tempo
 Arthur Emilio Ceratti
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi! Uma internação geralmente acontece quando a pessoa em questão apresenta fortes indícios de que está em risco de vida, ou que pode colocar outros no mesmo risco. A automutilação é um destes riscos, pois há uma agressão física ao próprio corpo, embora quase sempre não motivada conscientemente para trazer danos. A automutilação muitas vezes acontece por outros motivos, a serem investigados. Mas acaba colocando a pessoa em perigo quanto à sua integridade física.
Dito isso, é complicado prever o que acontecerá durante o tempo de internação, pois existem inúmeras clínicas, cada qual com sua abordagem, cada uma com uma equipe multidisciplinar diferente, etc... A possibilidade de uma internação é um assunto que gera muita ansiedade, e existe muita desinformação e fantasias sobre este tópico, com muitos estigmas, preconceitos, discriminação, medos... Às vezes, ela é necessária e quase sempre está dentro do contexto da emergência; logo, uma terapêutica preventiva, que busque evitar situações-limite, cenários críticos, a falta total de controle, é uma ideia muito interessante para se pensar a questão.

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 Giovanna Borba
Psicólogo
Curitiba
Olá! Complementando algumas informações que o colega pontuou, existem também dois formatos de internação:
- Integral - que o paciente fica internado por tempo a ser determinado pela equipe multiprofissional, realizado acompanhamento com psiquiatra, psicólogo, entre outros profissionais;
- Hospital Dia - que o paciente vai até o hospital durante o dia, realiza atividades e acompanhamentos, porem ao final do dia volta para casa.
Em caso de necessidade de internação, é o médico quem irá definir o formato e o tempo.
Contudo, quando existe pensamento de se machucar, de morte ou até mesmo o ato, é fundamental que busque ajuda. O ideal é o acompanhamento continuo com psicólogo e psiquiatra, até a melhora do quadro como um todo e não apenas após o fim dos sintomas mais críticos.
 Débora Rivelli Benfatti
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá. O acompanhamento neste tipo de caso é feito conjuntamente pelo médico psiquiatra e psicólogo. O formato e tempo de internação variam com cada caso dependendo dos fatores de risco e de proteção envolvidos em cada caso. Vale pontuar que nem todos os casos de automutilação resultarão na necessidade de internação.
 Paulo S. Designe
Psicólogo
Santo André, SP
Cada caso é um caso, porém o acompanhamento simultâneo do psiquiatra e do psicólogo é de suma importância para poder tornar mais assertivo o tratamento.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá
Gostaria de acrescentar que atualmente este sintoma está bastante presente e no entanto, cada paciente precisa ser considerado nas suas especificidades. Por mais que as medicações possam ajudar para baixar os níveis do descontrole que leva a produção de um ato contra si mesmo, poder falar sobre as angústias traz bastante benefícios! Se o sintoma está em estágio inicial, o tratamento psicológico é indicado anteriormente a uma internação.
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 Ricardo C. Koury
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, os dois profissionais irão trabalhar juntos, em uma equipe multidisciplinar. A internação pode ser um local apropriado para que vc não vá até às últimas consequências da mutilação e passe a enxergar sentido na vida. Valorizando-a! Invista na sua saúde e siga as recomendações médicas e psicoterápicas. Bom caminho.
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Olá boa noite, quando a pessoa chega a ser internada pela auto mutilação significa que as feridas são profundas e visíveis portanto precisa de ajuda médica seja para curar as feridas físicas bem como as emocionais. Os cuidados sao medicamentosos e emocionais realizados pelo médico psiquiátra e pelo psicologo/a, contudo que os problemas emocionais não se resolvem no tempo da internação mas precisam continuar fora do hospital para dar novos sentidos, curar as dores das feridas emocionais; para tanto é preciso o acompanhamento de un psicologo/a.
Dra. Andressa Zirretta
Psicólogo
Balneário Camboriú
Cada clínica tem o seu protocolo. Mas sim, acredito que todos tenham acompanhamento com psiquiatra e com psicologo.
 Fernanda Santos
Psicólogo
Belém do Pará
Olá, a internação é uma medida de urgência, diante de situações críticas. Diante de uma internação é possível que passe primeiramente por médicos e depois por um psicólogo(a), sim. Ambos têm um papel complementar e primordial na melhora deste paciente (em situações críticas). O médico é o profissional que vai auxiliar na interface física, orgânica e biológica. Ou seja, na química presente no corpo da pessoa em crise, (semelhante a um tratamento em que a pessoa precisa de uma 'vitamina' para que possa regular seu funcionamento orgânico, melhorando sua disposição ou condições psíquicas). É necessário passar primeiramente por um acompanhamento médico, nesses casos (especificamente), é preciso que a pessoa esteja em condições psicológicas e emocionais para entender o que está acontecendo. O psicólogo é o profissional que irá investigar o que surge antes disso, qual a origem de tudo isso, qual o foco desse problema, entre outras coisas como também busca proporcionar suporte emocional à pessoa em sofrimento. Em estágios anteriores à internação, quando a pessoa não está em situação de 'crise', é possível fazer um acompanhamento primeiramente com o psicólogo e depois ser direcionado para o acompanhamento médico. É possivel também que apenas com o psicólogo (em caso diferente, quando não existe necessidade de internação), obtenha melhora, principalmente se o psicólogo(a) for profissional com experiência e especialização em saúde mental. Em caso de administração de medicação, o psiquiatra é o especialista mais indicado, mas a consulta com um clínico médico, (que tem uma visão mais geral do organismo) também auxilia e complementa dando indicativos a respeito do funcionamento orgânico da pessoa. É interessante ressaltar que em casos de crise, algumas pessoas não estão em condições psicológicas/emocionais para a intervenção psicológica (fragilizadas, com pouca disposição psíquica, necessitando de um repouso da consciência) diante de tanto sofrimento. Nesse sentido, a intervenção médica é antes da psicológica, em uma sincronia que irá ajudar na parte de atuação do psicólogo. E tudo isso é fundamental para chegar ao foco que mantém esse sofrimento. Espero ter ajudado! Fico à disposição!
 Maria Helena de Almeida Xavier
Psicólogo
São Paulo
Olá!! Quando ocorre a internação significa que a pessoa está em crise, com um sofrimento muito grande e corre risco de vida ou colocar em risco outras pessoas. Nestes casos o primeiro contato do paciente é com o médico pois, em vários casos deve ser feita medicação. Em um segundo momento é indicado o paciente passar por um psicólogo e primordial iniciar a psicoterapia. Na psicoterapia será possível identificar as causas do sofrimento e encontrar ferramentas para lidar melhor e obter uma vida mais saudável.
Boa tarde! Depende de cada clínica e da equipe multidisciplinar que vai atender. Siga as orientações que vão te passar. Se cuide.
Depende muito da instituição onde ocorre o internamento. Nas instituições que trabalhei, primeiro o paciente passa na emergência psiquiátrica, na qual o psiquiatra orienta a internação e na sequência inicia o trabalho psicológico individual e em grupo. Durante o internamento, há a possibilidade de conversar com psicólogos várias vezes ao dia caso seja a vontade do paciente. Mas, como mencionei, a conduta varia, então é melhor que tire essa dúvida com a instituição que irá realizar o internamento. Que seu caminho seja proveitoso. Se cuide
 Rafaela Henz
Psicólogo
Brasília
Olá, tudo bem? Espero que sim, na medida do possível! Respondendo a tua pergunta, depende da clínica e da tomada de decisão da equipe em relação ao caso. Mas é importante que haja esse acompanhamento multidisciplinar com o paciente. Também é essencial que esse paciente tenha acompanhamento psicológico após o recebimento de alta, pois está em sofrimento e precisa desse auxilio no processo de melhora.
Olá, boa tarde. A pessoa que está se auto mutilando, necessita ser hospitalizada, para que possa ser atendida em caráter de urgência. Este atendimento será feito, em primeiro momento, por um psiquiatra e será utilizado tratamento medicamentoso. Ao sair do quadro agudo , dependendo do hospital ou clínica, ela será acompanhada por uma equipe multidisciplinar. O tempo de internação pode variar de acordo com cada caso, pois depende de fatores de risco e do prognóstico. É de fundamental importância, que a pessoa em sofrimento, seja acompanhada pelo psiquiatra para ser medicada, e pelo psicólogo para ter um suporte emocional, aliás, de preferência por uma equipe multidisciplinar, como sugeri anteriormente. Ao receber alta, o acompanhamento psicoterápico será primordial, para que se possa investigar esta ferida emocional, suas causas e consequências, e só assim tentar entender e ajudar a pessoa a ressignificar esta dor. Coloco-me à disposição para atendimento psicoterápico.
Nem todos os casos de automuitlação exigem internação, depende do caso a caso. É importante o acompanhamento psiquiátrico e psicológico concomitante e sempre avaliações do quadro com regularidade.
Olá! Cada caso é único, e o tratamento pode variar. Dependendo das necessidades da pessoa, o cuidado pode ser realizado por uma equipe multiprofissional, incluindo psicólogo, psiquiatra. Mas, em geral, quando alguém é internado por automutilação, primeiro passa por uma avaliação médica para tratar ferimentos físicos e verificar sua saúde geral. Depois, é encaminhado para um psicólogo e/ou psiquiátra, que trabalha para entender os motivos da automutilação e ajudar a pessoa a desenvolver formas mais saudáveis de lidar com suas emoções.
 Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis
Muito obrigado pela sua pergunta! Quando uma pessoa é internada por automutilação, o primeiro passo é garantir sua segurança física e estabilização emocional. Ela geralmente passa por uma avaliação médica para tratar possíveis lesões e avaliar seu estado geral de saúde. O psicólogo é responsável por trabalhar a fundo com as causas emocionais da automutilação, ajudando a pessoa a desenvolver estratégias de enfrentamento mais saudáveis e a compreender o que está levando a esses comportamentos. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é eficaz nesse processo, e a Hipnose Clínica pode ser usada para tratar questões emocionais mais profundas. Jamais recorra à automedicação. Estou à disposição para ajudar no tratamento e compreensão desses sintomas. Abraços!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Quando uma pessoa é internada devido à automutilação, o principal objetivo do atendimento é garantir sua segurança imediata e proporcionar suporte físico e emocional. O processo pode variar dependendo do país, da instituição e da gravidade da situação, mas há algumas etapas gerais que costumam ser seguidas.

Inicialmente, a pessoa passa por uma avaliação médica para garantir que quaisquer ferimentos físicos sejam tratados. O médico examina o estado geral da saúde da pessoa, incluindo possíveis complicações relacionadas à automutilação, como infecções ou lesões mais graves. Além disso, o médico pode avaliar se há necessidade de suporte medicamentoso para estabilizar o estado emocional ou tratar condições associadas, como ansiedade, depressão ou crises agudas.

Após essa etapa inicial, um psicólogo ou psiquiatra geralmente realiza uma avaliação psicológica e psiquiátrica. Esse profissional busca compreender os fatores que levaram à automutilação, identificando gatilhos, pensamentos e emoções associados ao comportamento. A ideia é construir um panorama mais claro da situação emocional da pessoa e avaliar se há algum transtorno subjacente, como depressão, transtorno de personalidade, ansiedade ou outro problema de saúde mental que necessite de atenção específica.

Durante o período de internação, dependendo da gravidade do quadro, o tratamento pode incluir:

Estabilização emocional: Em casos de crise aguda, o foco inicial é proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para que a pessoa se estabilize emocionalmente. Isso pode envolver medicação, se necessário, e suporte psicológico imediato.

Psicoterapia: Muitas vezes, a pessoa começa a participar de sessões de terapia durante a internação. Abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ou Terapia Comportamental Dialética (DBT) são frequentemente utilizadas para ajudar a pessoa a compreender e regular as emoções, identificar pensamentos disfuncionais e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com o sofrimento.

Educação e suporte: A equipe médica pode oferecer orientações sobre o que é a automutilação, ajudando a pessoa e sua família a entender que esse comportamento, embora prejudicial, muitas vezes é uma forma de lidar com a dor emocional. Eles também podem ensinar alternativas mais seguras e eficazes para expressar ou aliviar essa dor.

Planejamento para o pós-internação: Antes de a pessoa receber alta, é comum que a equipe elabore um plano de cuidado continuado. Isso pode incluir o encaminhamento para acompanhamento regular com um psicólogo ou psiquiatra, suporte familiar e, em alguns casos, participação em grupos de apoio.

Internações por automutilação são pensadas para ser um momento de intervenção e não uma solução definitiva. Elas oferecem um espaço seguro para estabilização, mas o trabalho de recuperação emocional e construção de ferramentas para lidar com a dor é um processo contínuo que se dá fora do hospital, com acompanhamento profissional e apoio social.

Se você ou alguém próximo está passando por isso, buscar ajuda é um passo fundamental. A automutilação é um sinal de que a dor emocional precisa ser ouvida e cuidada, e existem recursos para apoiar essa jornada. Estou à disposição se precisar conversar mais sobre isso ou receber orientações adicionais.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Quando uma pessoa é internada por automutilação ou por qualquer internação em Saúde Mental, o procedimento vai variar dependendo do local (hospital geral, unidade psiquiátrica, emergência, etc.), da gravidade do caso e das políticas do serviço de saúde. Em geral, o processo segue algumas etapas principais: Avaliação Médica Inicial: A pessoa é atendida por um médico, geralmente no setor de emergência, para: Tratar possíveis ferimentos decorrentes da automutilação ou outros. Avaliar o risco de suicídio e a necessidade de internação. Investigar causas médicas que possam estar associadas ao comportamento, como uso de substâncias ou transtornos psiquiátricos. Se o médico identificar risco significativo, ele pode encaminhar para uma equipe de saúde mental. Avaliação Psiquiátrica: Um psiquiatra ou outro profissional de saúde mental faz uma avaliação mais aprofundada para entender: O contexto da automutilação (gatilhos emocionais, frequência, intenção suicida ou não suicida). A presença de transtornos psiquiátricos, como depressão, transtorno de personalidade borderline, ansiedade ou outros.O risco de novos episódios e a necessidade de internação prolongada. Dependendo da gravidade, pode ser recomendada uma internação psiquiátrica voluntária ou involuntária.Atendimento Psicológico
Se a pessoa estiver em condições estáveis, um psicólogo pode iniciar um acompanhamento para:
Trabalhar estratégias de enfrentamento.Identificar padrões emocionais e cognitivos associados à automutilação.Oferecer suporte e encaminhar para terapia a longo prazo.Decisão sobre a Internação. Se o risco for baixo a moderado, a pessoa pode receber alta com encaminhamento para tratamento ambulatorial (psicoterapia e possível uso de medicação). Se o risco for alto (intenção suicida, falta de controle, agravamento do quadro), pode ser indicada uma internação psiquiátrica para estabilização e monitoramento. Durante a internação, a pessoa pode receber:
Terapia individual e em grupo.Medicação, se necessário. Atividades terapêuticas para desenvolver novas formas de regulação emocional. A internação geralmente tem como objetivo a estabilização da pessoa e a construção de um plano de tratamento para que ela possa seguir com acompanhamento após a alta. Se você ou alguém próximo está passando por isso, buscar ajuda profissional é um passo importante.

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