Olá! Uma pessoa com transtorno do espectro autista pode ter também ansiedade social?

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Olá! Uma pessoa com transtorno do espectro autista pode ter também ansiedade social?
Olá, toda pessoa está sujeita a vivenciar a ansiedade, muitas vezes ela é vista como algo negativo, mas o fato é que a ansiedade é inerente a condição humana e nem sempre é algo ruim. O importante nesse caso, é avaliar se há sofrimento do sujeito e se houver, buscar atendimento profissional para melhor orientação.

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As crianças autistas em geral tem dificuldade em se relacionar, muitas causas são devidas a situações estressantes e barulhentas, eles não se organizam e ficam confusos e com medo, a vontade deles é correr se livrar da situação problema.
A ansiedade portanto esta inerente a situação que cria estresse, no caso especifico a realidade social.
Boa tarde! O ideal seria você levar, a pessoa, a um profissional para realizar uma avaliação e só assim chegar a um possível diagnóstico, seja ele qual for. O TEA pode vir acompanhado por outros transtornos, mas isso quem pode te precisar é um profissional habilitado para tal. Fique bem.
Mauricio Cardoso
Boa noite. A deficiência persistente na comunicação e na interação social está listada entre os critérios diagnósticos dos transtornos do espectro autista. Isso significa que as manifestações de ansiedade em tais situações já fazem parte do transtorno primário, no caso, o autismo. Nesse caso, em tese, não haveria a necessidade de se pensar em uma comorbidade que reúna o TEA e ansiedade social. De qualquer modo, como apontado pelos colegas, seria necessário recorrer a um profissional habilitado para chegar a um diagnóstico mais preciso. Procure um psicólogo de sua confiança, ele poderá auxiliar.
É muito comum a ansiedade social para pessoas autistas porque uma das principais caracteristicas é a dificuldade de interação social e a hipersensibilidade a fatores externos como sons altos, muitas pessoas se mexendo ou objetos coloridos, sensibilidade sensorial como em ambientes abafados, objetos ou pessoas tocando a pessoa com autismo. Mas é possivel trabalhar a desensibilização do individuo e a comunidade em que ele está inserido para que tomem conhecimento das dificuldades e o que podemos fazer para ajudar essa pessoa.
sim, a dificuldade com interação social relaciona com o perfil do Autismo, ansiedade desencadeada por outros sintomas, sensibilidade e irritabilidade, oscilação de humor, isolação social.
Como os colegas ja disseram, o autista tem grande dificuldade de se relacionar, fazer um contato visual, por isso nao desenvolve um repertorio de habilidades sociais . A psicoterapia ajudará muito e sera indispensável para que ele possa aprender como melhorar a interação social e diminuir o sofrimento que a ansiedade causa pelo isolamento .Abraços
Olá! Segundo o DSM 5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), “adolescentes e adultos com transtorno do espectro autista são propensos a ansiedade e depressão”. Cabe ressaltar que, psicóloga(a) e psiquiatra são os profissionais mais preparados para fazer a avaliação do quadro e propor um tratamento assertivo. Desejo melhoras.
Boa tarde, sim, é possível, principalmente se for alto o comprometimento em relação ao autismo. Abraços,
Olá! O autismo tem como uma de suas características a dificuldade na interação social e comunicação, sendo assim, para diagnosticar ansiedade social ou fobia social, seria necessário levá-lo em um psicólogo que tenha como foco atendimento de TEA. As dificuldades de interação são similares, sendo pertinente o olhar profissional para avaliar. Estimule a pessoa em questão a dar continuidade a terapia, pois assim conseguirá desenvolver a convivência social dentro das limitações, porém será um grande ganho.
A fobia social atualmente é denominada de transtorno de ansiedade social-TAS. A característica essencial das pessoas com TAS, corresponde a um medo exorbitante e constante, em uma ou mais situações sociais e/ou de desempenho. Em consequência disso, os temores dos indivíduos com TAS giram em torno do julgamento das pessoas em relação ao seu comportamento, temem ser humilhados e envergonhados. Além disso, costumam apresentar comportamento de esquiva e antecipação ansiosa frente a situações temidas. Ademais, tais sintomas ocasionam prejuízos diários na vida desses indivíduos (DSM 5). A preocupação excessiva com o desempenho social e julgamento das pessoas também é frequente em pessoas com TEA, tendo em vista que um dos critérios diagnóstico para o autismo são os déficits de comunicação e interação social. Essa preocupação excessiva pode se transformar em um TAS, a partir do momento em que essas preocupações são distorcidas , desproporcionais, irreais e atrapalham aspectos da vida da pessoa com autismo. O diagnostico deve ser criterioso, visto que ambos os transtornos têm similaridades.
Deficit de comunicação e de interação social são características do autismo. Faço minhas as palavras da colega Urielma Lima Ferreira.
O medo excessivo do julgamento dos outros é algo que atrapalha muito a vida dessas pessoas, e acabam evitando o contato social, fechando-se num mundo bem particular, onde o autista não se sinta ameaçado. E com a PSICOTERAPIA ele vai aumentando a percepção de si mesmo e aprendendo a enfrentar as interações sociais. Mas isso demanda uma mudança muito grande no seu comportamento habitual, e um grande esforço de sua parte. Mas com o tempo, e enfrentando gradativamente as situações, seu comportamento tende a melhorar bastante socialmente.
Olá! Considerando que a ansiedade faz parte da vida, dentro de determinados limites, e que determinados graus do espectro autista pode ter mais ou menos dificuldade no quesito relações sociais, seria importante a consulta com um especialista para avaliação do caso específico. Desta forma, não se generaliza uma condição que pode ser bem específica dessa pessoa. Boa sorte e muita luz em 2020!
Alguns dos sintomas do próprio transtorno do espectro autista se assemelham a uma ansiedade social. Seria mais outro conjunto de sintomas do que um transtorno em comorbidade.
Boa sorte!
Abraço.
Sim, uma das dificuldades da pessoa com Espectro Autista é a falta de habilidade na comunicação social, que pode Gerar a ansiedade.
A dificuldade na Área de interação social podem manifestar com uma tendência ao isolamento.
Já é uma caracteristica do espectro autista o isolamento social e a ansiedade pode manifestar como sintoma associado nesta caso como mecanismo de defesa.
Não apenas pode, como o espectro autista tem por caracaterística dificuldade nas relações sociais. Seria muito comum encontrar um nível de ansiedade ligado a situações sociais, seja este nível patológico ou mais próximo à média da população.
Olá, tudo bem? A sua pergunta é bem pertinente. O TEA (Transtorno do Espectro Autista) abrange uma série de condições que muitas vezes podem se tornar desafios para a pessoa. Dentro desses desafios a dificuldade em suas habilidades sociais representam uma parcela significativa, podendo ser difícil iniciar e sustentar relações sociais, o que pode gerar muita ansiedade. Se isto ocorre de forma prolongada e persistente essa pessoa pode ter maiores prejuízos. Por isso, é importante manter atualizado o acompanhamento profissional.
Sim. O autismo pode vir junto com comorbidades como T. de Ansiedade ou T. Depressivo. Recomendo uma avaliação com um psiquiatra.
Em consonância com o Manual de Transtornos Mentais (DSM-V), principal norteador dos parâmetros clínicos dos diagnósticos de transtornos neuropsiquiátricos, os sintomas do TEA configuram-se por desvios quantitativos e qualitativos na comunicação, dificuldade de interação social e padrões de comportamento inadequados, assim como atividades e interesses restritos e as estereotipias (movimentos repetitivos). Atualmente sabe-se que o autismo é um distúrbio complexo do desenvolvimento, com distintos graus de comprometimento e causas múltiplas. Cada autista se apresenta de forma singular, podendo apresentar quadros de ansiedade social, entre outras comorbidades. Sendo assim, exige um tipo de acompanhamento individualizado no qual é fundamental a participação dos pais e dos familiares. O tratamento mais adequado é aquele realizado por uma equipe multiprofissional com vistas à reabilitação global do indivíduo.
Sim, uma não exclui a outra e em muitos casos são facetas de um mesmo diagnostico. Cada avaliação é uma, importante avaliação do caso especifico. Sucesso!
Prezado(a), as intervenções dos colegas foram bastante pertinente e esclarecedoras. Gostaria apenas de colaborar com algumas colocações. Conforme o DSM V, o transtorno de ansiedade social é caracterizado pelo: medo ou ansiedade diante situações sociais nas quais o individuo se expõe a partir do temor do escrutínio dos outros, temor diante da percepção/julgamento suscitando o afastamento do sujeito na lide com as interações, sobretudo, as interações desconhecidas. Ao ser confrontado nesse lugar, pode desenvolver ataques de pânico, angustia e/ou fobia. Como no autismo, o quadro pressupõe um recolhimento perante as interações sociais. Como se fosse uma especie de evitação no tocante ao desejo. O autista é aquele que está excessivamente recolhido em virtude do receio de sair de si, perder-se de si. Essa situação o fragmentaria e o ameaçaria. Nesse sentido, o sujeito no autismo está sempre na iminência de se defender da presença do Outro. Portanto, pode sim haver um ponto de intersecção entre os quadros. Acredito ser de importância ímpar o desenvolvimento de um trabalho adequado com a finalidade de reduzir os sintomas. Para maiores esclarecimentos coloco-me à disposição. Desejo-lhe sorte e sucesso nesta empreitada.
Pode haver sim. Mas essa é uma característica bastante comum no autista, que é a dificuldade de comunicação e interação com os outros, o que configura a ansiedade social.
Olá. A ansiedade social envolve um medo de ser julgado, avaliado negativamente ou rejeitado em uma situação social ou em um período de avaliação de desempenho. No caso da pessoa com TEA essa ansiedade pode ser ainda mais intensa do que no caso da pessoa neurotípica. A psicoterapia pode ajudar no desenvolvimento das habilidades sociais e no controle da ansiedade. É importante lembrar que caso essa ansiedade social esteja causando sofrimento o ideal é procurar um profissional.
Olá! Veja, na literatura científica os problemas mais comuns que podem se manifestar em uma pessoa autista estão: transtornos de ansiedade, epilepsia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o transtorno desafiador de oposição (TOD). Quando essas comorbidades (outras doenças que acompanham a principal) aparecem no autismo, é um desafio extra para a família e para o sujeito.
Quando falamos em Transtorno do Espectro Autista já está relacionada determinada dificuldade ou limitação nas relações interpessoais que podem ter características semelhantes a ansiedade social. A limitação, dificuldade ou desinteresse na relação interpessoal podem ser características do espectro.
Um diagnóstico não ti abstem de ter outros diagnósticos concomitantemente. Assim como o diagnóstico de transtorno específico pode variar muito os sintomas de pessoa para pessoa. Se estiver havendo prejuizo pessoal/social, é indicado procurar um profissional especialista em ABA, no acolhimento do sujeito com espectro autista.
Uma pessoa com autismo pode ter ansiedade social, contudo, para sermos mais precisos, essa especificidade da ansiedade social não é própria do quadro do autismo, pois as dificuldades da pessoa com TEA englobam uma complexidade de outros elementos, como dificuldades relacionadas à comunicação e interação social em geral (com familiares, com professores, entre pares), comportamentos restritivos e repetitivos, reações de medo frente a ruídos, dificuldades na reciprocidade social, uso da linguagem sem objetivo de estabelecer comunicação. Por isso, é fundamental uma avaliação diagnóstica por um profissional habilitado que realmente avalie o diagnóstico de TEA, a gravidade do quadro a partir do nível de comprometimento da independência e autonomia na realização das atividades cotidianas. Veja que a detecção precoce do TEA é fundamental, tendo em vista as melhores condições para o desenvolvimento da pessoa por meio do acesso à diversos serviços na educação, saúde e assistência social. No Distrito Federal, por exemplo, há um serviço público de excelência na educação precoce, dentre outros serviços voltados para a inclusão. Por isso é preciso um diagnóstico responsável, pois um autodiagnóstico ou um diagnóstico errado é extremamente danoso, tendo em vista a condução para um tratamento errado, a possibilidade de medicalização indiscriminada (com efeitos colaterais a longo prazo) e uma patologização da vida ou de qualquer dificuldade escolar ou profissional.
Por fim, vale acrescentar que sentir certo nível de ansiedade diante de situações em que a pessoa estará exposta ao possível escrutínio dos outros é natural da condição humana, sem que implique no que se denomina por um transtorno. Por isso é preciso avaliar outros elementos para se compreender se esse elemento está relacionado à timidez, às relações em determinado contexto ou ao que entendemos propriamente por fobia social. O mais importante é compreender se essa ansiedade produz sofrimento, causa isolamento e empobrecimento das relações afetivas, ou paralisa a pessoa em seus projetos de vida. Para esses casos, procurar uma psicoterapia pode ser de grande auxílio.
Olá. A resposta é sim! Isso é o que chamamos de comorbidade, que é a ocorrência de dois ou mais transtornos relacionadas no mesmo paciente e ao mesmo tempo. Como um dos critérios diagnósticos do TEA - Transtorno do Aspecto Autista - de acordo com o DSM-5 é: inabilidade persistente na comunicação social, manifestada em déficits na reciprocidade emocional e nos comportamentos não verbais de comunicação usuais para a interação social, é possível e bem comum que ocorra ansiedade social em paciente diagnosticados com TEA, justamente por conta dessas inabilidades e dificuldades na interação social, que em certos casos acaba levando ao afastamento e evitação de situações que precisem interagir, fortalecendo assim a ansiedade social.
Olá
Sim, uma das características do Transtorno do Espectro Autista são as dificuldades persistentes na comunicação, reciprocidade e motivação social. Dessa forma devido a inabilidade nesta área o paciente autista, diante de situações sociais, pode apresentar ansiedade social.
Sim, totalmente possível.

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