Olá, tenho um filho com 23 anos que sofre de transtorno alimentar seletivo, tem consciência do prejuízo

12 respostas
Olá, tenho um filho com 23 anos que sofre de transtorno alimentar seletivo, tem consciência do prejuízo que isso pode lhe causar, mas não consegue modificar seu comportamento sózinho. Qual seria o tratamento indicado?
Procure um acompanhamento com nutricionista e, se for o caso, acompanhamento psicológico para compreensão de tal comportamento

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Os transtornos alimentares (TA) são multideterminados e resultam da interação entre diversos fatores como: biológicos, culturais e das próprias experiências da pessoa. Uma abordagem psicoterápica que tem mostrado excelentes resultados no tratamento dos TA é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Trata-se de uma abordagem de intervenção breve e orientada por metas que aborda fatores emocionais, comportamentais e especialmente cognitivos. Nesse âmbito, A TCC ocupa-se da identificação e correção das condições que favorecem manutenção das alterações cognitivas e comportamentais que fazem parte de determinada condição clínica que traz prejuízos ao paciente.
Identificar suas limitações, já é algo a ser considerado em relação a seu filho. Um processo psicoterápico seria de grande valia para entender a necessidade desse processo que o faz ser seletivo em relação ao alimento. Quem sabe, com o andamento do processo, poderia ser associado também o acompanhamento de uma profissional psiquiatra, como mais um suporte para enfrentar essas questões.
A terapia Cognitiva Comportamental com um profissional da psicologia aliada a um acompanhamento nutricional (nutricionista ou nutrólogo), e alguns casos até um psiquiatra, se for o caso de diminuir os sintomas de ansiedade com medicação, têm se mostrado muito eficaz nesse transtorno de comportamento alimentar.
Uma psicoterapia Cognitivo Comportamental seria uma ótima indicação para o seu filho, para que possamos entender as estruturas de pensamento dele e consequentemente de forma gradual ir reconstruindo determinados pensamentos. Até porque a questão alimentar é um hábito e todo e qualquer hábito com acompanhamento pode ser modificado.
Primeiramente é importante pensar nos critérios diagnósticos e no caso de seu filho. o Transtorno Alimentar Seletivo (TAS) é próprio da infância, se seu filho tem 23 anos e os sintomas ainda persistem é importe que esse diagnóstico seja reavaliado.
A maioria dos pacientes portadores de TAS apresentam um corpo saudável, visto que sua questão está em torno de um alimento específico, textura, marca ou grupo alimentar, portanto, ao contrário do que se pensa, TAS não está diretamente relacionado aos outros Transtornos Alimentares, mas possivelmente à Transtornos do Desenvolvimento Global, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), Ansiedade Generalizada, entre outros.
Então sugiro que procure uma avaliação psiquiátrica e/ou psicológica para que seu filho passe por um processo de investigação e reavaliação a respeito desse diagnóstico e sintomas.
Investigação clínica e laboratorial com gastroenterologista e nutricionista são importantes para afastar outros diagnósticos possíveis.
Olá!
Imagino que como mãe, você deve estar se sentindo muito angustiada e preocupada pelo seu filho não estar comendo bem e vendo que mesmo ele tendo vontade de mudar ele não sabe como mudar, e por isso você está tentando ir atrás dessa ajuda para ele. Acredito ser importante procurar um nutricionista para fazer uma avaliação física e checar se está tudo ok com ele e depois aconselho a busca de uma psicoterapia, para que ele lide com seus bloqueios internos e consiga entender o que está acontecendo, porque ele não tem uma relação boa com a maioria dos alimentos.
Espero ter ajudado!

Abraços,
Marcela.
O transtorno alimentar pode ser considerado um distúrbio psíquico desenvolvido pela mente com o intuito de lidar com as dificuldades do mundo real, como forma de enfrentar os obstáculos para os quais a mente não está preparada.
Sendo assim, a abordagem psicanalítica toma como ponto de partida os processos mentais inconscientes em busca de respostas para esses mecanismos de defesa e, como resultado, respostas para a dor do seu filho.
Sugiro, ainda, que como forma de ampliar o tratamento, também busque profissional na área de nutrição.
Mais importante ainda é que seu filho identifique um profissional em quem ele confie abrir suas dores para que o acompanhamento ofereça melhores resultados.
Alguns adolescentes até sentem um pouco o prejuízo, mas não conseguem mudar o comportamento porque o "ganho" de ser magro é maior e sendo assim ficam na doença
Indico apenas a terapia para o seu filho para que ele possa estar aprendendo a se redescobrir e a lidar com os conflitos. O importante ele já tem, a consciência do problema, agora é só encontrar um profissional que ele goste tb para que a terapia possa ser eficiente e ajuda-lo. Estimo melhoras para o seu filho!!! Boa sorte!!!

Forte Abraço!!!
Olá! O tratamento ideal para os Transtornos Alimentares é multidisciplinar, envolvendo psicólogo especialista, psiquiatra e nutricionista. A negação da doença faz parte do quadro , e esta conscientização pode levar algum tempo para acontecer. As sessões com os profissionais especializados trarão esta clareza com o passar do tempo. Não existe um tempo estimado para que esta conscientização aconteça, vai depender dos recursos psíquicos, da gravidade da doença, de quanto tempo a pessoa demorou para buscar tratamento e do apoio familiar.
Os transtornos alimentares (TA) são multideterminados e resultam da interação entre diversos fatores como: biológicos, culturais e das próprias experiências da pessoa. Uma abordagem psicoterápica que tem mostrado excelentes resultados no tratamento dos TA é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

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