Olá! Tenho SOP e quero parar de usar anticoncepcional Dalyne, dá pra fazer o tratamento com metformi
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Olá! Tenho SOP e quero parar de usar anticoncepcional Dalyne, dá pra fazer o tratamento com metformina e espironolactona sem fazer uso de um anticoncepcional e controlar o aumento de peso, excesso de pelos, acne e a menstruação irregular? Tenho 19 anos e não quero engravidar.

Depende. O anticoncepcional na SOP ele não tem apenas o papel contraceptivo, ele age também prevenindo com que seu endometrioses fique muito espessado e diminuindo o nível dos androgênicos. Seria interessante conversar com um médico e organizar um planejamento terapêutico. Se caso você vier perder peso, as vezes a menstruação pode até regularizar e nesses casos pode ser avaliada a necessidade de manutenção de anticoncepcional.
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Olá! Entendo sua preocupação em relação à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e o desejo de interromper o uso do anticoncepcional Dalyne. A SOP é uma condição multifacetada, com sintomas como menstruação irregular, ganho de peso, excesso de pelos (hirsutismo) e acne, todos relacionados ao desequilíbrio hormonal, especialmente ao aumento dos níveis de androgênios (hormônios masculinos) no corpo.
O anticoncepcional combinado, como o Dalyne, é comumente prescrito para tratar a SOP, não apenas como contraceptivo, mas também para ajudar a regular o ciclo menstrual, reduzir os níveis de androgênios e prevenir o espessamento excessivo do endométrio, que pode ocorrer com ciclos menstruais irregulares. No entanto, existem outras abordagens de tratamento, especialmente se você prefere não utilizar anticoncepcional.
A combinação de metformina e espironolactona pode ser uma opção eficaz para tratar os sintomas da SOP, mas há algumas considerações a fazer. A metformina é uma medicação usada principalmente para melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar a controlar o peso, além de potencialmente ajudar a regular os ciclos menstruais em algumas mulheres com SOP. Já a espironolactona é um antiandrogênico que pode reduzir a produção de androgênios e ajudar a diminuir o excesso de pelos e a acne.
Entretanto, o sucesso desse tipo de tratamento depende de vários fatores. A metformina, por exemplo, pode ser eficaz no controle de peso e na regulação dos ciclos menstruais em mulheres com SOP, especialmente se houver resistência à insulina, que é comum nessa condição. A perda de peso, como mencionado, pode, em muitos casos, melhorar a regularidade menstrual, mas nem sempre isso acontece de forma automática ou rápida. O controle do excesso de pelos e acne com espironolactona também pode ser eficaz, mas essa medicação não oferece proteção contraceptiva, o que é importante para você, considerando que não deseja engravidar.
Outro ponto a ser considerado é a proteção do endométrio. O anticoncepcional hormonal ajuda a evitar que o endométrio (a camada interna do útero) fique espesso demais, o que pode aumentar o risco de hiperplasia endometrial ou até de câncer de endométrio no longo prazo, principalmente em mulheres com ciclos irregulares e ausência de menstruação por longos períodos. Nesse sentido, se você optar por parar o anticoncepcional, será necessário que seu médico avalie o estado do seu endométrio e, possivelmente, faça o acompanhamento com ultrassonografia para garantir que não haja problemas no futuro.
Na medicina integrativa, o foco é buscar uma abordagem equilibrada, considerando seus desejos, seu estado de saúde e as opções terapêuticas disponíveis. A perda de peso, quando necessária, pode ser um componente importante no controle da SOP, mas é essencial que isso seja feito de forma saudável, com orientações nutricionais adequadas e uma rotina de exercícios que sejam sustentáveis a longo prazo. Além disso, fatores como a saúde intestinal, os níveis de estresse e o sono são igualmente importantes na melhora dos sintomas da SOP.
O ideal é que você tenha uma conversa detalhada com seu médico para organizar um plano terapêutico que leve em conta suas preferências e necessidades. Ele pode avaliar a viabilidade de tratar a SOP sem o uso de anticoncepcional, considerando a combinação de metformina e espironolactona, bem como outras intervenções de estilo de vida que possam ajudar. Porém, lembre-se de que, sem o anticoncepcional, você precisará de um método contraceptivo alternativo, caso não deseje engravidar.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia
O anticoncepcional combinado, como o Dalyne, é comumente prescrito para tratar a SOP, não apenas como contraceptivo, mas também para ajudar a regular o ciclo menstrual, reduzir os níveis de androgênios e prevenir o espessamento excessivo do endométrio, que pode ocorrer com ciclos menstruais irregulares. No entanto, existem outras abordagens de tratamento, especialmente se você prefere não utilizar anticoncepcional.
A combinação de metformina e espironolactona pode ser uma opção eficaz para tratar os sintomas da SOP, mas há algumas considerações a fazer. A metformina é uma medicação usada principalmente para melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar a controlar o peso, além de potencialmente ajudar a regular os ciclos menstruais em algumas mulheres com SOP. Já a espironolactona é um antiandrogênico que pode reduzir a produção de androgênios e ajudar a diminuir o excesso de pelos e a acne.
Entretanto, o sucesso desse tipo de tratamento depende de vários fatores. A metformina, por exemplo, pode ser eficaz no controle de peso e na regulação dos ciclos menstruais em mulheres com SOP, especialmente se houver resistência à insulina, que é comum nessa condição. A perda de peso, como mencionado, pode, em muitos casos, melhorar a regularidade menstrual, mas nem sempre isso acontece de forma automática ou rápida. O controle do excesso de pelos e acne com espironolactona também pode ser eficaz, mas essa medicação não oferece proteção contraceptiva, o que é importante para você, considerando que não deseja engravidar.
Outro ponto a ser considerado é a proteção do endométrio. O anticoncepcional hormonal ajuda a evitar que o endométrio (a camada interna do útero) fique espesso demais, o que pode aumentar o risco de hiperplasia endometrial ou até de câncer de endométrio no longo prazo, principalmente em mulheres com ciclos irregulares e ausência de menstruação por longos períodos. Nesse sentido, se você optar por parar o anticoncepcional, será necessário que seu médico avalie o estado do seu endométrio e, possivelmente, faça o acompanhamento com ultrassonografia para garantir que não haja problemas no futuro.
Na medicina integrativa, o foco é buscar uma abordagem equilibrada, considerando seus desejos, seu estado de saúde e as opções terapêuticas disponíveis. A perda de peso, quando necessária, pode ser um componente importante no controle da SOP, mas é essencial que isso seja feito de forma saudável, com orientações nutricionais adequadas e uma rotina de exercícios que sejam sustentáveis a longo prazo. Além disso, fatores como a saúde intestinal, os níveis de estresse e o sono são igualmente importantes na melhora dos sintomas da SOP.
O ideal é que você tenha uma conversa detalhada com seu médico para organizar um plano terapêutico que leve em conta suas preferências e necessidades. Ele pode avaliar a viabilidade de tratar a SOP sem o uso de anticoncepcional, considerando a combinação de metformina e espironolactona, bem como outras intervenções de estilo de vida que possam ajudar. Porém, lembre-se de que, sem o anticoncepcional, você precisará de um método contraceptivo alternativo, caso não deseje engravidar.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia
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