Olá, sou recém formada em psicologia, tenho uma dúvida, me pediram atendimento solidário na casa de

17 respostas
Olá, sou recém formada em psicologia, tenho uma dúvida, me pediram atendimento solidário na casa de uma pessoa que se encontra depressiva, essa pessoa está 40 dias tentando na rede pública e não consegue atendimento, eu posso estar indo na casa dela fazer esse pré atendimento solidário? Se não, como conduzir?
Se você já é formada e está com o CRP ativo, pode sim, desde que esteja ciente das normas do Conselho Federal de Psicologia.
Você pode também, encaminhar o caso para alguma ONG, Serviços de Psicologia de Universidades da região, ou algum Projeto Social.
Oriento sempre a estar em dia com a sua supervisão!

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Oi, vou falar como trabalho: o valor do atendimento solidário é o profissional que determina, eu faço 50% de desconto. Mas tenho o valor cheio. É fácil cairmos nas armadilhas de preços, pq temos uma certa ansiedade para tirarmos o paciente daquela situação. Quando a consulta é domiciliar poderia acrescentar um valor, mas como é consulta social o profissional determina e pode avaliar se realmente o paciente precisa deste atendimento com valor mais baixo. Quando o paciente não consegue nem sair de casa, suas funções psíquicas estão muito comprometidas, avalio se a rede é segura e busco alguém desta rede que pode se responsabilizar por recorrer à consulta psiquiatra. Qualquer coisa me chame, estarei por aqui. Bom trabalho.
Olá! É importante que haja um espaço com privacidade para não prejudicar o sigilo ético, o ideal seria que ocorresse em um consultório, até para que se crie uma rotina em que essa pessoa saia de casa, mas avalie as possibilidades e busque supervisão de caso. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Como psicóloga recém-formada, é admirável seu desejo de ajudar alguém em sofrimento, mas é essencial agir dentro das normas éticas e legais da profissão. A prestação de atendimento domiciliar, mesmo de forma solidária, requer alguns cuidados. O Código de Ética do Psicólogo estabelece que todo atendimento precisa ser devidamente documentado, e o profissional deve garantir que sua prática respeite os direitos do indivíduo e esteja respaldada por sua formação.

Embora a situação pareça urgente, oferecer um atendimento clínico na casa da pessoa, sem vínculo formal ou estrutura adequada, pode trazer implicações éticas. Uma alternativa seria orientar a família a buscar suporte em outras redes de assistência, como Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), ou indicar profissionais e instituições que ofereçam atendimento social. Você também pode buscar parcerias com organizações que realizam trabalhos solidários.

Caso decida intervir, atue como facilitadora no processo, esclarecendo que esse "pré-atendimento" não substitui um acompanhamento terapêutico regular e formal. Além disso, documente qualquer orientação ou encaminhamento oferecido para proteger tanto você quanto a pessoa atendida. Por fim, é importante também discutir casos como esse em sua supervisão profissional ou com colegas mais experientes, para aprender a manejar situações delicadas e oferecer suporte ético e eficaz.
Vc precisa de um método e uma.teoria e.uma técnica pra fazer isso. Vc se formou ja? Caso contrário não será uma consulta psicológica e sim uma visita e escuta aleatórias e sem nenhum respaldo. E te garanto : vc vai se sentir mal pra caramba pq vai sair a de lá sabendo que não ajudou em nada....
Olá! Uma boa dica para esse momento da sua vida profissional é realizar supervisão com frequência. Pensar algo em torno de uma vez por mês, quinzenalmente... Pergunte a colegas, professores sobre possíveis supervisores. Acho válido tanto para esse caso quanto para outros. O espaço de supervisão serve para seus casos, mas também para questões que possam te atravessar.
No mais, te desejo sucesso! :)
Olá, tudo bem?

A situação que você descreve é muito sensível e exige um equilíbrio entre o desejo de ajudar e o cumprimento das normas éticas e legais da profissão. O atendimento solidário é uma prática louvável, mas é importante lembrar que, para exercer qualquer atividade como psicóloga, é obrigatório estar devidamente inscrita no Conselho Regional de Psicologia (CRP) e com a documentação em dia. Isso garante que você esteja habilitada legalmente para atuar e assegura que o atendimento seja feito de forma ética e responsável.

O atendimento domiciliar é permitido dentro das normas do CFP, desde que o ambiente ofereça privacidade e condições adequadas para a prática profissional. Mesmo sendo solidário, é necessário formalizar o atendimento, com um contrato de prestação de serviços, esclarecimento de limites e o registro do caso, respeitando a confidencialidade.

Caso ainda não se sinta pronta para realizar esse tipo de atendimento, é possível orientar a pessoa a insistir no contato com a rede pública ou encaminhá-la para serviços que ofereçam atendimentos de baixo custo, como clínicas-escola de faculdades de psicologia. Se a situação for grave, com risco imediato, como pensamentos suicidas, o apoio de outros profissionais, como psiquiatras, ou a busca de serviços de emergência pode ser indispensável.

Se decidir seguir em frente, contar com a supervisão de um profissional mais experiente pode ser uma excelente forma de assegurar a qualidade do atendimento e sua própria segurança ética. O mais importante é agir com empatia e responsabilidade, dentro dos limites da profissão.
Sim, você pode ir à casa dela para oferecer um atendimento inicial, sempre lembrando de agir dentro dos limites éticos da sua formação, dependendo da complexidade do caso, não deixe de buscar supervisão.
Pode sim ! O atendimento psicológico home care é indicado para pacientes que têm dificuldades de locomoção ou que não conseguem ir até a clínica.
O atendimento psicológico home care pode ser indicado para casos como:
Depressão, transtorno do pânico, esquizofrenia, fobia social, angústia, insegurança
Queixas relacionadas a crianças, como relacionamento na escola, bullying, hábitos alimentares, sono.
Você pode atender o paciente em casa. Porém, procure deixar claro aos familiares e demais presentes que, na medida do possível, procurem sair do ambiente para manter o máximo de privacidade e sigilo ao paciente (nada de gravar, acompanhar ou dar palpites na sua intervenção, por exemplo). Caso você se sinta incomodada de entrar neste ambiente, procure fazer o atendimento de forma online, também deixando sempre clara a necessidade de sigilo (mesmas recomendações anteriores).
olá, você fazer uma escuta, não há problemas, porém, intervenções profissionais sugiro você buscar orientação com um colega com mais experiencia, e buscar orientação no código de etica profissional.
Bom dia, como está?
Num primeiro momento precisa estar claro a diferença entre os tipos de atendimentos em que vc realizará, para uma melhor conduta para com o caso. Conhecer o território em que está inserida, no caso do seu município ajuda a direcionar para ser atendido pela rede. Com referencia ao atendimento nomeado como solidário precisa estar tranquilo, para que não interfira na sua escuta, e refletir se este tipo de atendimento é o que gostaria de realizar no início de sua carreira.
No mais, espero ter ajudado.
Um ótimo ano de 2025
Abco
Anna
Olá! Espero que esteja bem!

Sim! É super possível você fazer atendimento domiciliar enquanto psicoterapeuta! Inclusive pode te trazer um momento de encontro com o espaço da pessoa que pode ser extremamente rico. No entanto, é importante se atentar para algumas ressalvas:

Primeiro e mais importante é a condição do local onde seriam as sessões. Precisa ser um setting terapêutico, mesmo que na casa da pessoa. Então você precisa prezar pelo sigilo, principalmente se houver outras pessoas presentes na casa no momento da sessão.

Segundo é olhar para esse pedido e entender se o atendimento domiciliar é uma demanda de fato. Se a pessoa está em uma situação em que a depressão a impede de sair de casa, pode se mostrar pertinente sim seguir com o tratamento na casa da pessoa. No entanto, também é importante a pessoa ter a responsabilidade sobre esse momento de autocuidado, principalmente em um caso de depressão. Então esse frágil equilíbrio precisa ser ponderado: a pessoa está tão fragilizada assim que precisa que até a terapia seja em casa ou será que a terapia fora de casa não pode ser inclusive uma forma de instigar momentos de autonomia e autorresponsabilidade?

Tá tudo bem também você ir testando tudo isso, viu? Não se sinta pressionada em "acertar" nada. Vai sentindo e vendo o que faz sentido: vai lá, por exemplo, fazer um primeiro atendimento ou alguns primeiros atendimentos na casa da pessoa. Pode ser que você mesma já consiga visualizar melhor essas coisas e proponha algo diferente para ela, se for o caso.

Pode ser que a pessoa também comece com atendimentos domiciliares por uma real necessidade e depois isso evolua para atendimentos fora de casa!

Me coloco à disposição caso haja mais alguma dúvida ou queira conversar mais a respeito!
Olá, tudo bem? Realizar atendimento solidário ou social fica à critério do profissional. Quanto à ir na residência, não há problemas, pois trata-se de uma situação específica onde o estado de humor da paciente a impede ou a dificulda de ir em um ambiente como um consultório. É importante que nos atendimentos na casa dela, os limites da relação paciente-terapeuta, assim como o sigilo, sejam respeitados, mas estabelecendo isto, não há problemas.
Boa tarde. Para fazer atendimentos, você precisa do mínimo: terapia pessoal, crp, protocolos de atendimento e abordagem definida e treinadas durante o estagio e supervisão clinica. Se você esta insegura e falta supervisão e pratica clinica sugiro não iniciar a clinica sem experiencia. Exige protocolos, técnica, responsabilidade. Depressão é uma doença grave que exige uma avaliação e terapia focada. Além disso, atender a domicilio também tem protocolo especifico. Sugiro que busques uma terapia pessoal e supervisão para orientação de carreira. Inclusive seria uma pergunta ao seu supervisor.

Olá! Primeiramente, parabéns pela sua graduação e pelo seu interesse em ajudar as pessoas de forma tão genuína e solidária. É normal ter dúvidas no início da carreira, e fico feliz em poder ajudar.

Sobre sua dúvida, entendo a preocupação com a situação da pessoa que está passando por um quadro depressivo e a dificuldade dela em acessar atendimento na rede pública. No entanto, é importante lembrar que, como psicóloga, nossa prática deve seguir algumas diretrizes éticas e técnicas para garantir a segurança e o bem-estar do paciente.

Atender a pessoa em sua casa, especialmente em um quadro de depressão grave, pode não ser o mais indicado, tanto por questões de privacidade quanto pela falta de um espaço adequado para o atendimento terapêutico. A terapia psicológica precisa ocorrer em um ambiente controlado e seguro, onde você consiga oferecer um acolhimento adequado e também manter a ética profissional.

Nesse caso, o que eu sugeriria é que você oferecesse um apoio inicial, mas de uma forma mais breve e solidária, sem tomar para si o papel de terapeuta formal. Ou seja, você pode ouvir, acolher e orientar essa pessoa, oferecendo uma escuta empática e compreensiva. Contudo, ao perceber a gravidade da situação, o mais importante é encaminhá-la para um atendimento especializado, seja em serviços privados ou em outras redes de apoio, como ONGs ou grupos de apoio, caso a rede pública não tenha disponibilidade.

Em relação a essa demanda específica, você pode orientá-la a continuar tentando na rede pública, sugerir alternativas de serviços e, se possível, ajudar a pessoa a se organizar para buscar ajuda especializada. Também é válido você discutir com ela a importância de buscar o acompanhamento de um psicólogo e/ou psiquiatra, caso ainda não tenha iniciado esse processo.

Lembre-se de sempre respeitar os limites da sua formação e da sua prática profissional, buscando apoio e supervisão de um colega mais experiente sempre que necessário. A sua vontade de ajudar é admirável, mas é fundamental garantir que a pessoa receba o acompanhamento adequado de forma segura e ética.
Olá, parabéns pela sua formação e pela disposição em ajudar. É importante agir com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo para garantir um atendimento ético e responsável.
Sim, você pode oferecer atendimento solidário, desde que siga algumas orientações importantes:
Antes de iniciar, explique à pessoa (ou à família) os limites e objetivos do atendimento, deixando claro que será um acolhimento inicial e que não substitui o acompanhamento contínuo necessário. Obtenha o consentimento dela para o atendimento. O atendimento domiciliar é permitido, mas deve ser feito em condições que garantam privacidade e respeito. Avalie se a casa oferece um espaço adequado para a escuta.
Deixe claro que seu papel é acolher e orientar, mas que o tratamento psicológico completo precisa ser realizado de forma contínua. Após esse pré-atendimento, ajude a pessoa a buscar alternativas, como ONGs, clínicas-escola, ou até serviços privados com valores acessíveis.
Caso perceba que a situação exige uma intervenção mais urgente ou multidisciplinar (por exemplo, acompanhamento psiquiátrico).
Ao conduzir dessa forma, você estará ajudando de maneira ética e dentro das suas possibilidades, sem ultrapassar os limites da sua atuação enquanto recém-formada. Lembre-se também de buscar supervisão profissional caso se sinta insegura em como proceder.

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