Olá, sou diagnosticado com autismo grau leve e ansiedade social. Ultimamente não sinto motivação e n

40 respostas
Olá, sou diagnosticado com autismo grau leve e ansiedade social. Ultimamente não sinto motivação e nem energia para nada. Estive de férias em Julho e passei todos os dias, sem exceção, trancado no quarto deitado na cama, levantando apenas para fazer necessidades fisiológicas. Tomo os remédios escitalopram (que não sinto qualquer efeito) e Mirtazapina (esse fez efeito e melhorou minha insônia por um tempo, mas não sinto mais o mesmo efeito e fez eu ganhar muito peso). As vezes preciso apelar para Alprazolam ou Clonazepam para dormir.
Mas é isso, sinto zero energia ou motivação para fazer as coisas. Volto a trabalhar semana que vem e não fiz absolutamente nada em termos de lazer nas férias. É possível que, além do autismo e ansiedade social, eu tenha depressão?
 Vitória Gonçalez
Psicólogo
São José do Rio Preto
Sim, é possível. É frequente que algumas psicopatologias, como a ansiedade social, tenha comorbidades (sintomas de outras psicologias). Se os remédios que você está tomando não estão fazendo efeito, é necessário que você, em conjunto com o seu médico, façam ajustes nas doses ou nos medicamentos. Esses ajustes são normais e visam te trazer bem estar.
O acompanhamento terapêutico também é necessário para que você consiga compreender o que na sua vida alimenta esses sentimentos de desmotivação e apatia.
Espero ter ajudado e espero que você fique bem!

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 Victor Chiarelli
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Sinto em seu relato a presença de uma frustração com relação a seu tempo vivido. Parece ser insatisfatório e estranho um momento de férias que não foi aproveitada, fazendo você questionar se existe outro possível diagnostico ligado a esse fenômeno. O desânimo e falta de motivação diante da vida e na nossa relação com o mundo podem sim fazer parte de um quadro de depressão. O acompanhamento psicoterápico pode ser muito válido para acolher e compreender a falta de motivação e desânimo, entendendo as suas raízes, bem como a dinâmica com outros diagnóstico já feitos. Afinal, um mundo social experimentando de maneira ansiosa pode não ser atrativo, sendo fonte de desânimo e com pouca motivação de envolvimento.
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso, mas fico feliz que tenha buscado ajuda por aqui. Pelo seu relato é possível identificar sim sintomas de depressão e esgotamento. É bem comum pacientes que possuem TEA (transtorno de espectro autista) desenvolverem outros transtornos como ansiedade e depressão. Esse tipo de situação exige um tratamento multidisciplinar, ou seja, além do tratamento medicamentoso é necessário que você inicie a psicoterapia, pois através dela você terá a oportunidade de avaliar quais emoções tem te levado a querer isolar-se e desenvolver estratégicas para lidar melhor com essas situações.
É normal termos dias tristes onde não temos motivação para fazer as coisas e ver as pessoas, mas quando sentimos isso por muitos dias e numa intensidade forte precisamos pedir auxílio. Compreender quais são os gatilhos que te levam a se sentir assim pode ajudar a aliviar esses sintomas. Outra coisa que pode ajudar é conversar sobre o que sente com pessoas de sua confiança.
Espero ter ajudado!
Abraços
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Oie, bom dia! Então, possível, é. Mas você precisa de uma avaliação, ou um processo terapêutico mesmo pra ter certeza disso, ou se é um episódio de letargia, que pode tá relacionado com algum acontecimento, ou a medicação pode não ser a mais adequada pra você, enfim, as possibilidades são inúmeras. Peço pra que procure o psiquiatra e relate isso, ou uma segunda opinião também pode ser importante, e esteja acompanhado por um profissional da psicologia que conheça esses sinais clínicos e trabalhe com transtornos mentais, e que faça um PTS (Programa Terapêutico Singular) pensando na sua demanda, em consonância com outros profissionais da saúde que já cuidam de você.
No seu caso, a equipe interdisciplinar é fundamental. Espero ter ajudado, abraço.
Dra. Kanuvia Cordeiro
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá,

Pelo que você descreveu, é possível que além do autismo e da ansiedade social, você esteja passando por um quadro de depressão. A depressão pode se manifestar de várias formas, incluindo a falta de motivação e energia, isolamento social, dificuldades no sono (apesar da medicação) e alterações no peso.

O DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) lista critérios específicos para o diagnóstico de depressão maior. Alguns dos sintomas incluem:

1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias.
2. Diminuição acentuada do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades.
3. Perda ou ganho significativo de peso ou alteração no apetite.
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.
5. Agitação ou retardo psicomotor.
6. Fadiga ou perda de energia.
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva.
8. Dificuldade de concentração ou indecisão.
9. Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Para um diagnóstico de depressão maior, pelo menos cinco desses sintomas devem estar presentes durante o mesmo período de duas semanas, e pelo menos um dos sintomas deve ser humor deprimido ou perda de interesse ou prazer.

A interação entre autismo, ansiedade social e depressão pode ser complexa. Algumas medicações podem perder eficácia com o tempo, e ajustes podem ser necessários. Também é importante considerar terapias não farmacológicas, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que pode ajudar a manejar os sintomas de depressão e ansiedade.

Recomendo que você converse com seu psiquiatra ou psicólogo sobre esses sintomas para uma avaliação mais detalhada e para discutir possíveis ajustes no tratamento. Eles podem oferecer uma abordagem personalizada que considere todas as suas condições e necessidades específicas.

Espero que isso ajude. Cuide-se bem.
 José Pedro Ribeiro Dias
Psicólogo
São Paulo
Bom dia, gostaria de colocar uma questão - O que te motiva?cQual o sentido que voce da a vida? Recomendo a leitura do livro " O sentido da vida de Viktor Frankl. Nesse livro ele nos convida a assumir responsabilidade por nossa própria existência e pela humanidade como um todo. Quando temos um “porquê”, conseguimos enfrentar todos os “como” da vida.
Espero ter te ajudado, se quiser falar mais sobre esse assunto vamos marcar uma conversa.
É possível sim, mas é necessário atendimento com profissional de saúde mental para fechar diagnóstico.
Imagino que deve ter sido muito difícil passar todos os dias das férias desmotivado e paralisado, e é importante que esse desânimo não seja naturalizado. Busque ajuda pra entender o que está acontecendo tanto com relação as medicações e o diagnóstico, mas também para início de um processo de psicoterapia. Pode de ajudar bastante!
Estou à disposição!
Os sintomas que você descreve, como falta de motivação, cansaço constante e tristeza, são indicativos de depressão. Além dos medicamentos que você mencionou, considerar sessões de psicoterapia podemos juntos buscar benefícios para entender melhor suas emoções e desenvolver estratégias para lidar com elas.
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Sim, existem várias possibilidades para o seu relato, mas apenas um profissional capacitado será capaz de avaliar seu caso, diante disso, aconselho que busque um psicólogo/ psicanalista para investigar e trabalhar essas questões. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Oi tudo bem? Dada a tua descrição pode, sim, haver em conjunto um episódio de depressão. A falta de vontade, dificuldade em realizar atividades que antes lhe pareciam prazerosas, a dificuldade em iniciar o sono ou insonia, são alguns dos sintomas de depressão. Acredito ser importante que junto das medicações e do atendimento psiquiátrico tu busques auxilio psicológico. Já que os remédios fazem efeito em alguns sintomas, mas não te auxiliam a aprender novos modos de enfrentar teus problemas e também entender os mecanismos pelos quais alguns comportamentos se mantém. Eu indico a terapia cognitivo-comportamental dada sua eficácia comprovada em tratamento de transtornos de humor como ansiedade social e episódio depressivo maior (a depressão). Espero ter te auxiliado, me mantenho a disposição para maiores esclarecimentos. Grande abraço!
 Aline Braga
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Pode ser depressão sim, pelos sintomas que você relatou. Mas o ideal é procurar um profissional que possa lhe ajudar a lidar com essas questões.
Estou a disposição!
Olá! Sim, é possível que alguém enfrente sintomas de depressão, além do autismo e da ansiedade social. A falta de motivação, energia e interesse em atividades que normalmente poderiam ser prazerosas, bem como o isolamento prolongado, são sinais comuns de depressão. O fato de você não sentir os efeitos dos medicamentos que está tomando, como o escitalopram e a mirtazapina, também pode indicar que o tratamento atual pode não estar sendo eficaz para suas necessidades.

Como a mirtazapina não está mais sendo eficaz e está causando ganho de peso, pode ser útil discutir com seu médico a possibilidade de ajustar a dosagem ou considerar uma alternativa. É importante que você compartilhe esses sintomas com o seu psiquiatra. Pode ser necessário explorar outras opções de tratamento, como a inclusão de antidepressivos ou estabilizadores de humor diferentes. Além da medicação, a psicoterapia pode ser muito útil.
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Dr. Gustavo Holanda
Neurologista pediátrico
Recife
Olá,

Entendo sua preocupação com a falta de motivação e energia, especialmente considerando seu diagnóstico de autismo leve e ansiedade social. Esses sintomas podem ser realmente difíceis de lidar e é importante buscar uma solução.

É possível que você esteja enfrentando sintomas de depressão. Muitas vezes, transtornos como a ansiedade social e o autismo podem coexistir com outras condições, como a depressão. A sensação de desmotivação, apatia e o fato de não conseguir aproveitar as férias são indicativos de que algo mais pode estar ocorrendo além dos diagnósticos já conhecidos.

Os medicamentos que você está tomando, como escitalopram e mirtazapina, têm o objetivo de ajudar com a ansiedade e o sono. No entanto, se você não está sentindo melhorias ou está enfrentando efeitos colaterais desagradáveis, como ganho de peso e a necessidade de usar alprazolam ou clonazepam para dormir, é fundamental conversar com seu médico. Ajustes na dosagem ou a troca de medicamentos podem ser necessários para encontrar uma combinação que funcione melhor para você.

Além do tratamento medicamentoso, é extremamente importante considerar o acompanhamento psicoterápico. A terapia pode ajudar a entender melhor os sentimentos de desmotivação e apatia, além de fornecer estratégias para lidar com eles. Um psicólogo pode trabalhar com você para identificar gatilhos e desenvolver técnicas de enfrentamento que melhorem sua qualidade de vida.

Se você sentir que precisa de uma segunda opinião ou de uma abordagem diferente, a telemedicina pode ser uma excelente opção. Ela permite consultas de segunda opinião de modo conveniente, rápido, seguro e discreto, com uma diversidade de médicos, incluindo os melhores e mais recomendados desta plataforma. Caso se interesse, basta clicar no perfil para agendar.

Espero que essas orientações possam ajudar você a encontrar um caminho para melhorar seu bem-estar. Cuide-se bem.
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Sim, é possível. O ideal seria que você relate esses sintomas para o profissional que te acompanha, para que ele regule as medicações, além de iniciar (ou manter, caso já esteja) acompanhamento em psicoterapia.
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É possível sim. As comorbidades, ter mais de um diagnóstico, são muito comuns.

Se torna essencial você levar isso aos profissionais que te acompanham, psicólogo e psiquiatra.

Se não estiver nestes processos de cuidado, comece. Você perceberá o quanto te auxiliará.

Lidar com diagnósticos, e sinais e sintomas é algo que merece um cuidado em saúde. Precisamos ouvir o que esses sinais e sintomas querem nos dizer. Eles são como sinais de trânsito, sabe? E nem tudo é o diagnóstico que, por ventura, a pessoa, possa ter.

Um excelente processo de cuidado para você.
Olá,
Sou psicóloga e autista, e é possível que você esteja enfrentando um quadro de depressão, pois esta é uma comorbidade comum em adultos autistas. O ideal é retornar ao médico que prescreveu as medicações e relatar sua situação para que ele possa avaliar a necessidade de troca de medicamentos, ajuste de dosagem e exclusão de outras possíveis causas para o que você está sentindo.

No tratamento de saúde mental, é essencial aliar a medicação com a psicoterapia. Esta abordagem permitirá uma melhor compreensão do seu funcionamento e contribuirá para uma melhora e evolução tanto nesta quanto em outras queixas.

Espero ter ajudado. Estou à disposição!
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 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Você faz psicoterapia semanal? Segue as orientações de seu psicólogo(a)? Pode ser que tenha depressão, teria que investigar mais a fundo para diagnostico. Mas independente do diagnostico a psicoterapia e medicação acertadas levam a melhora do quadro clinico. Você traz um relato de sentir-se sem energia, sugiro reavaliação profissional. Lembrando que o principal vai ser o tratamento psicológico. A disposição.
 Natália Guimarães
Psicanalista, Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Que bom ter compartilhado sua questão aqui. Isso mostra que você está buscando ajuda, o que é ótimo. Sobre sua pergunta: pode ser que sim. De toda forma, me parece que há um sofrimento persistente em sua vida e que os remédios não tem sido suficientes para tratá-lo. Já considerou buscar uma ajuda psicológica para falar mais sobre isso? Acredito que possa ser uma boa tentativa no seu caso. Espero ter ajudado, abraços!
Dra. Caína Bernardo
Psicólogo, Terapeuta complementar
Curitiba
Olá, sinto muito pelo que você está passando! E sim, é bastante possível que você esteja experimentando sintomas de depressão. O ideal seria você ter um diagnóstico para um ajuste dos medicamentos com seu psiquiatra. Fatores como estresse, mudanças na rotina ou eventos de vida podem influenciar seu estado emocional. Deste modo, seria interessante você iniciar a terapia, aprendendo a lidar melhor com estes sintomas. Você não está sozinho nessa jornada. Com o tratamento adequado e o apoio necessário, é possível superar esse momento. Fico a disposição para conversarmos. Melhoras!

 Luana Cesar
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá
Segundo seu relato é posssível que você precise investigar melhor essses sintomas de depressão junto a um profissional qualificado. O seu psiquiatra pode ajustar suas medicações e melhorar sua qualidade de vida . Fique bem.
Olá! Imagino que você esteja passando por um grande sofrimento. E é preciso tratar! Você mencionou o uso de medicação, mas não mencionou se está em psicoterapia. Entendo ser importante combinar estas duas formas de tratamento. Também penso que você precisa retornar ao seu psiquiatra para rever a medicação que você sente não fazer efeito. A falta de motivação e de energia pode ser sintoma de depressão, mas é preciso passar por uma avaliação profissional.
Dra. Marcela Felício
Psicólogo, Psicanalista
Sacramento
É importante olharmos para além do momento presente. A cerca da medicação, se faz importante o realinhamento com o psiquiatra que lhe acompanha sempre que julgar necessário para incluir os efeitos que este lhe promove. Nestes casos, o conciliamento com trabalho de psicoterapia/psicanálise é crucial para melhor prognóstico perante a estrutura das questões que lhe ocorrem. É possível que a ansiedade social se enquadre na presença de um quadro depressivo perante ambos caracterizaram a presença de um afastamento social em comum. A escuta de seu contexto de forma integrada se faz necessária para melhor compreensão de seu caso. Abraço.
Bom dia!
Pelo seu relato, é provável que você esteja no quadro depressivo se for questão emocional, se for fisiológico, pode ser deficit de vitaminas ou hormonal. É muito importante você fazer consulta medica para ver se tem algo orgânico ou se seria somente emocional, nesse caso busque um Psicólogo para tratar as questões emocionas.
 Angele Senna
Psicólogo
Rio de Janeiro
Pela descrição, parece sim um quadro depressivo, mas precisa ser avaliado. A depressão é uma comorbidade muito comum em autistas, costuma se manifestar principalmente quando não tratado de forma correta (medicação + terapia + atividade física + alimentação + sono). Seria importante retornar ao seu médico para reavaliar medicação e é muito importante um acompanhamento psicológico, de preferência a TCC. Estou à disposição caso queira conversar e tirar dúvidas.
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Olá, infelizmente, dentro das psicopatologias a regra é a comorbidade, então é possível sim que esses sintomas (dificuldade para dormir, falta de motivação e perda de interesse pelas atividades que antes costumavam ser prazerosas) estejam relacionados a um quadro depressivo. Como apontando por outros colegas, você preciso ser avaliado novamente, seja por sua psiquiatra ou psicólogo. Não só isso, um tratamento em psicoterapia pode contribuir muito "atacar" o ciclo de manutenção do seus problemas pessoais e sintomas.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Olá, infelizmente é possível sim. Pessoas com TEA. Estudos apontam que 20 % das pessoas diagnosticadas no espectro apresentam depressão e que metade dos adultos sofrerá de pelo menos um episódio de depressão ao longo da vida. Também é muito comum transtorno de ansiedade associado. Se sua medicação nao esta fazendo efeito seria importante que voce retornasse no medico para eventualmente efetuar a troca da medicação. Acredito que você se beneficiaria muito de uma psicoterapia pois somente a medicação acaba não trazendo resultado tão eficaz no tratamento. Abraço
É possível, sim, que a falta de motivação e energia que você está sentindo esteja relacionada à depressão, além do TEA e da ansiedade social. Os sintomas que você descreve, como o isolamento e a falta de prazer nas atividades, são comuns na depressão. É importante conversar com seu psiquiatra sobre o que você está passando, para ajustar seu tratamento e considerar outras abordagens que possam ajudar. Além disso, trabalhar com um psicólogo pode te ajudar a lidar com esses sentimentos e encontrar estratégias para melhorar seu bem-estar. Abçs
O que você descreve, como a falta de motivação e energia, pode ser um sinal de depressão, especialmente em combinação com o autismo e a ansiedade social. É fundamental discutir esses sintomas com seu psiquiatra, especialmente considerando a medicação que você está tomando. A TCC e a Neuro. podem ser úteis em conjunto com o tratamento médico para ajudar a melhorar seu bem-estar emocional e motivação.
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Pelo seu relato, é possível que esteja enfrentando sintomas compatíveis com a depressão. Parece que você está enfrentando desafios profundos em relação à falta de energia e motivação, o que pode ser sinal de um desequilíbrio emocional. Nessa fase pode ser interessante buscar entender suas necessidades e valores, focando em reconectar você com o que te traz propósito. O trabalho em conjunto com a psiquiatria é essencial nesse processo, pois ajustar as medicações pode ajudar a equilibrar os sintomas e abrir espaço para esse reencontro consigo mesmo. Se sentir que esse caminho faz sentido, podemos marcar uma conversa para explorar isso juntos. Conte comigo!
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 Daiana Duarte
Psicólogo
Nova Iguaçu
O que você está descrevendo pode, sim, estar relacionado a sintomas depressivos, especialmente a falta de energia, motivação e a sensação de vazio durante as férias. Pessoas com diagnóstico de autismo leve e ansiedade social podem ser mais vulneráveis a desenvolver quadros de depressão, já que o isolamento e a dificuldade em se engajar em atividades sociais podem reforçar esses sentimentos de desânimo.
O fato de você não estar sentindo mais os efeitos do escitalopram e da mirtazapina também merece atenção, pois pode indicar que o tratamento precisa ser ajustado. Muitas vezes, é necessário revisar a medicação com o psiquiatra para garantir que esteja adequado às suas necessidades atuais. Além disso, é importante considerar outras abordagens para além dos medicamentos, como a psicoterapia, que pode ajudar a trabalhar com o esgotamento emocional e a falta de motivação que você está sentindo.
Converse com seu médico sobre esses sintomas, tanto para uma reavaliação do seu tratamento medicamentoso quanto para explorar se há sinais de depressão associados. É possível ajustar o tratamento para que ele seja mais eficaz, além de buscar estratégias que ajudem a melhorar seu bem-estar geral.
 Maria Fernanda Talarico
Psicanalista, Psicólogo
Paraty
Olá, bom dia! Eu pensei algumas coisas sobre o seu relato ... mas a principal é que pra além de um diagnóstico, você é um sujeito! E sujeitos estão suscetíveis a várias emoções diferentes e também a transtornos. Aparentemente seu sofrimento está intenso. Não é possível diagnosticá-lo somente a partir desse breve relato. Mas fica claro que algo não está bem, pois sua rotina básica está bastante afetada por algo que o atrapalha das atividades e de curtir suas férias. Então já fica bem clara a indicação de um acompanhamento. Você tem profissionais que te acompanham? Um psiquiatra que você possa falar sobre essas medicações que está tomando e pedir um ajuste? E um psicólogo com quem possa dividir seus sentimentos e angústias ? Caso não tenha , indico fortemente que procure ! Você pode se beneficiar bastante de um espaço de fala.
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Esses sintomas relatados são típicos de um quadro depressivo sim. O primeiro passo para sair da depressão é a ativação comportamental, é importante que você identifique coisas que goste de fazer, que te deem prazer e começar a praticá-las. É importante fazer acompanhamento com um psiquiatra e com um psicólogo.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Ola, hoje sabemos que falta de alguns nutrientes também trazem sintomas de depressão. Importante descartar questões orgânicas com exames de sangue que um médico prescreva. E então buscar ajuda psi (psiquiátrica e tratamento psicológico) para tua situação.
converse com seu psiquiatra sobre isso, ele saberá se é melhor a troca de medicamento ou aumento de doses. E obviamente, siga com as sessões de terapia.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá.
É possível ter autismo, ansiedade social e depressão, em fato, muitas vezes são relacionados.
Para mais eficácia no tratamento é importante ter acompanhamento multidisciplinar, pois transtornos são complexos e interagem com várias esferas de nossa vida.
É possível que, além do autismo e da ansiedade social, você esteja vivenciando um quadro de depressão. A falta de motivação, a apatia e a sensação de estar estagnado, especialmente quando esses sentimentos persistem por um longo período, são sinais típicos de depressão. O fato de você ter passado as férias sem energia para realizar atividades e sem interesse em lazer pode ser um reflexo disso. A medicação também pode ter um papel importante nesse processo. O escitalopram, por exemplo, pode demorar mais para surtir efeito, enquanto a Mirtazapina pode ter efeitos colaterais, como ganho de peso. O uso de Alprazolam ou Clonazepam, embora ajude pontualmente, não trata as causas subjacentes.

A psicoterapia pode ser um caminho importante para ajudá-lo a entender esses sentimentos e trabalhar a motivação, além de explorar as questões do autismo e da ansiedade social. Conversar com seu médico sobre ajustes no tratamento também é crucial. Você não está sozinho e há formas de buscar o equilíbrio novamente.
Olá! Lamento muito saber que você está passando por esse momento difícil, e agradeço por compartilhar seus sentimentos e preocupações. O que você descreve pode, sim, ser indicativo de um quadro depressivo, além do autismo e da ansiedade social. Vou tentar explicar de forma clara e te ajudar a refletir sobre as possíveis causas e caminhos a seguir.

Depressão pode coexistir com autismo e ansiedade social
É possível que você tenha desenvolvido um quadro de depressão. Pessoas com autismo, especialmente o grau leve, podem ser mais vulneráveis à depressão, pois frequentemente enfrentam desafios relacionados à interação social, sensibilidade sensorial e dificuldades de adaptação. A ansiedade social também pode se agravar com o tempo e contribuir para a sensação de desânimo, falta de energia e motivação. Além disso, a isolação social, que você mencionou nas férias, pode ser um fator que alimenta esses sentimentos.

Aqui estão alguns sinais de depressão que você pode estar experienciando:

Falta de energia ou motivação para realizar atividades, inclusive aquelas que costumavam ser agradáveis ou necessárias.
Dificuldade em encontrar prazer em coisas que normalmente trazem satisfação (como lazer ou hobbies).
Distúrbios do sono (apesar da mirtazapina ter ajudado a princípio, sua insônia pode ter voltado com o tempo).
Sentimentos de desesperança ou inutilidade.
Desconexão emocional ou sensação de estarem "desligados" do mundo, o que pode ser intensificado por um contexto de estresse crônico ou emoções reprimidas.
Medicamentos e a falta de resposta
Você mencionou que o escitalopram não tem dado o efeito esperado e que a mirtazapina teve efeito no começo, mas parece não estar funcionando mais. Isso é algo que ocorre com frequência: os medicamentos podem ter uma resposta inicial, mas com o tempo o organismo pode se adaptar ou desenvolver tolerância.

Outro ponto importante é que os tratamentos para ansiedade social e depressão não são necessariamente os mesmos e podem exigir ajustes na medicação. Às vezes, o uso combinado de medicamentos ou mudanças no tipo de antidepressivo são necessárias para encontrar o equilíbrio.

O impacto do isolamento e da rotina de férias
Passar as férias inteiras deitado na cama pode ser um reflexo de uma tentativa de se proteger do estresse, mas também pode alimentar um ciclo negativo de desânimo. O fato de você não ter realizado atividades de lazer, nem se engajado em interações sociais, pode ter piorado o quadro de isolamento e alimentado sentimentos de vazio ou desesperança.

O que você pode fazer agora?
Reavaliar a medicação: É fundamental conversar com seu psiquiatra sobre a falta de eficácia dos medicamentos atuais. O escitalopram pode não estar funcionando como deveria, ou pode ser necessário ajustar a dose ou substituir por outro medicamento. A mirtazapina, por exemplo, é conhecida por aumentar o apetite e pode causar ganho de peso, o que também deve ser discutido com seu médico.

Avaliar a possibilidade de depressão: Considerando que você apresenta sintomas como falta de motivação, energia e prazer nas atividades, pode ser importante realizar uma avaliação mais aprofundada sobre a presença de depressão. Seu psiquiatra pode avaliar se a depressão é secundária ao autismo e à ansiedade social ou se é um quadro independente.

Estabelecer pequenas metas: Tente não se pressionar a realizar grandes mudanças ou grandes conquistas de uma vez. Comece com pequenas tarefas diárias, como sair da cama a uma hora fixa, tomar banho ou fazer uma refeição balanceada. Pequenos passos podem ajudar a quebrar o ciclo de inatividade e aumentar gradualmente sua energia e motivação.

Buscar apoio psicológico: Além da medicação, o acompanhamento psicológico, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), pode ser muito útil para ajudar a lidar com a depressão e a ansiedade social. A terapia também pode ajudar você a desenvolver estratégias para enfrentar a falta de motivação e melhorar o bem-estar emocional.

Praticar atividades físicas: Sabemos que a prática de exercícios, mesmo que de forma leve, pode ter um impacto positivo no humor e na disposição. Pode ser uma forma de começar a movimentar o corpo, liberar endorfinas e até melhorar a qualidade do sono.

Considerar suporte social: Embora a ansiedade social possa dificultar a busca de apoio em outras pessoas, procurar alguém em quem você confie para conversar sobre o que está sentindo pode aliviar a carga emocional e proporcionar apoio.

Conclusão
Sim, é possível que você esteja experimentando sintomas de depressão, além do autismo e da ansiedade social. É importante conversar com seu médico sobre isso para ajustar o tratamento e explorar outras abordagens terapêuticas. Cuide de si, faça passos pequenos e procure ajuda profissional. Você não está sozinho nisso e é totalmente possível encontrar formas de melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.

Se precisar de mais ajuda ou quiser conversar mais sobre isso, estarei por aqui.
 Débora Meister
Psicólogo
São Paulo
Olá! Sim, é possível. Também é necessário considerar que o autismo é um espectro e por isso pode apresentar diversas características, incluindo comorbidades, sendo a depressão uma das principais. É importante reavaliar as medicações que você usa e conversar com o psiquiatra que o acompanha para fazer os ajustes necessários. Sugiro também buscar psicoterapia. Espero que fique bem. Abraços
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Belo Horizonte
É possível que, além do autismo e da ansiedade social, você esteja enfrentando sintomas de depressão. A relação entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), ansiedade e depressão é complexa e bastante comum.
A depressão é uma condição que afeta muitas pessoas no espectro do autismo. Estudos mostram que quase 20% dos jovens com TEA são diagnosticados com depressão, e estima-se que até metade dos adultos com autismo enfrentará um quadro depressivo em algum momento da vida. Pessoas com TEA têm uma probabilidade significativamente maior de desenvolver depressão em comparação com indivíduos neurotípicos.
Os principais sintomas da depressão incluem humor deprimido na maior parte do dia, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, fadiga e baixa energia, alterações no sono, como insônia ou hipersonia, dificuldade de concentração e tomada de decisões, além de sentimentos de inutilidade ou culpa.
A combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais pode contribuir para a depressão em pessoas com TEA. Os desafios sociais e cognitivos, como dificuldades em interações sociais e a sensibilidade a mudanças, podem aumentar o estresse emocional e levar a um quadro depressivo.
Você mencionou que está tomando escitalopram e mirtazapina, mas não sentiu os efeitos desejados. É importante discutir isso com seu médico, pois pode ser necessário ajustar a dosagem ou considerar outras opções de tratamento. Além disso, o uso ocasional de alprazolam ou clonazepam deve ser monitorado, uma vez que esses medicamentos podem causar dependência se usados regularmente.
É essencial procurar um profissional de saúde mental para uma avaliação completa. Um psiquiatra pode ajudar a determinar se você está lidando com depressão além da ansiedade social e do autismo. A psicoterapia pode ser benéfica para explorar as raízes emocionais da sua falta de motivação e energia, ajudando a entender melhor suas experiências e desenvolver estratégias para lidar com os sentimentos.
Tente iniciar atividades prazerosas, mesmo que pequenas. Estabelecer metas realistas pode ajudar a recuperar a motivação gradualmente.
É importante reconhecer que os sentimentos de falta de motivação e energia podem ser sinais significativos de depressão, especialmente no contexto do autismo e da ansiedade social. Buscar ajuda profissional é um passo crucial para entender melhor sua situação e encontrar um tratamento adequado.
Se precisar discutir mais sobre isso ou tiver outras perguntas, estou à disposição para consultas.
Olá! O autismo e a ansiedade social podem aumentar a vulnerabilidade a quadros depressivos, mas apenas um profissional pode avaliar com precisão. Seria interessante conversar com seu psiquiatra para reavaliar o tratamento, incluindo possíveis ajustes na medicação e a inclusão de outras estratégias terapêuticas, como a psicoterapia.

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