Olá. Sobre a doença de graves, é normal que os olhos sigam mudando, mesmo depois de se constatar atr
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Olá. Sobre a doença de graves, é normal que os olhos sigam mudando, mesmo depois de se constatar através de exames que está tudo normal? Em tratamento há 3 meses.
Olá, tudo bem?
Infelizmente alguns pacientes, mesmo com a normalização da função tireoidiana, podem apresentar o acometimento ocular progressivo pela Doença de Graves.
É necessário uso de uma escala para definir se estamos diante de uma orbitopatia ativa leve, moderada ou grave (escala de CAS), e assim, definir algum tratamento adjuvante, além, é claro, do tratamento do hipertireoidismo por si só.
Sugiro discutir isso com seu endocrinologia para uma melhor decisão terapêutica.
Espero ter sanado sua dúvida
À disposição para maiores esclarecimentos
Atenciosamente, Dr Matheus Felipe Alves Martins
Infelizmente alguns pacientes, mesmo com a normalização da função tireoidiana, podem apresentar o acometimento ocular progressivo pela Doença de Graves.
É necessário uso de uma escala para definir se estamos diante de uma orbitopatia ativa leve, moderada ou grave (escala de CAS), e assim, definir algum tratamento adjuvante, além, é claro, do tratamento do hipertireoidismo por si só.
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Olá, tudo bem? Primeiramente prazer em conhecer você, é uma grande satisfação te ter por aqui e poder te auxiliar!
Sim, mesmo regularizando a Oftalmopatia de Graves pode ainda se fazer presente, mas existe tratamento e suplemento que previne isso...
Sugiro não fazer nada por conta própria e buscar ajuda de um endocrinologista para te auxiliar com medicamento/doses específicas para o caso (se necessário), até mesmo por Teleconsulta.
Espero ter ajudado, fico a disposição!
Atenciosamente,
Dr. André Mahmoud
lnsta: @andremahmoud.endocrino
Sim, mesmo regularizando a Oftalmopatia de Graves pode ainda se fazer presente, mas existe tratamento e suplemento que previne isso...
Sugiro não fazer nada por conta própria e buscar ajuda de um endocrinologista para te auxiliar com medicamento/doses específicas para o caso (se necessário), até mesmo por Teleconsulta.
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Sua pergunta é extremamente pertinente, e mostra a importância de se estar atento a todas as manifestações da Doença de Graves, mesmo após o início do tratamento. A oftalmopatia associada à Doença de Graves, que afeta os olhos, pode realmente persistir ou até progredir, mesmo quando os exames laboratoriais mostram que a função da tireoide está controlada. Isso acontece porque a doença de Graves é uma condição autoimune, e a resposta inflamatória que afeta os olhos pode ser independente da normalização hormonal.
O uso da escala CAS (Clinical Activity Score) é uma ferramenta muito útil para avaliar se a orbitopatia está ativa e em qual grau. Isso ajuda o médico a decidir se há necessidade de tratamentos complementares, como corticoterapia, imunossupressores ou até terapias mais específicas para os olhos. Dependendo do estágio da orbitopatia, o tratamento pode variar de medidas simples, como o uso de lágrimas artificiais para aliviar a irritação, até procedimentos cirúrgicos em casos mais graves.
Suplementos como o selênio têm sido estudados em casos de orbitopatia leve, com evidências de que podem ajudar a reduzir a progressão da inflamação ocular. No entanto, é fundamental que qualquer suplementação seja indicada por um profissional, após uma avaliação detalhada, pois cada caso de Graves pode se manifestar de maneira distinta.
Uma avaliação médica completa, com exames de imagem, como a ressonância magnética das órbitas, pode ser necessária para entender melhor o comprometimento ocular e traçar um plano terapêutico mais preciso. O seu endocrinologista será peça-chave na coordenação desse cuidado, garantindo que tanto a função tireoidiana quanto os sintomas oculares sejam gerenciados de forma integrada. É exatamente nesse ponto que a medicina integrativa pode fazer uma grande diferença, pois trata não apenas a função hormonal, mas todas as interações entre os sistemas do corpo. Isso permite uma abordagem mais abrangente, levando em conta fatores nutricionais, inflamatórios e até emocionais que podem estar impactando o quadro.
Cada pessoa reage de uma forma diferente, e é por isso que uma avaliação detalhada e personalizada é essencial para alcançar um tratamento realmente eficaz. O acompanhamento próximo de um médico com uma visão integrativa, como é o caso do meu trabalho em endocrinologia e nutrologia, vai garantir que todas as variáveis que podem estar influenciando no seu quadro sejam consideradas, oferecendo uma abordagem mais ampla e completa para o seu bem-estar.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
O uso da escala CAS (Clinical Activity Score) é uma ferramenta muito útil para avaliar se a orbitopatia está ativa e em qual grau. Isso ajuda o médico a decidir se há necessidade de tratamentos complementares, como corticoterapia, imunossupressores ou até terapias mais específicas para os olhos. Dependendo do estágio da orbitopatia, o tratamento pode variar de medidas simples, como o uso de lágrimas artificiais para aliviar a irritação, até procedimentos cirúrgicos em casos mais graves.
Suplementos como o selênio têm sido estudados em casos de orbitopatia leve, com evidências de que podem ajudar a reduzir a progressão da inflamação ocular. No entanto, é fundamental que qualquer suplementação seja indicada por um profissional, após uma avaliação detalhada, pois cada caso de Graves pode se manifestar de maneira distinta.
Uma avaliação médica completa, com exames de imagem, como a ressonância magnética das órbitas, pode ser necessária para entender melhor o comprometimento ocular e traçar um plano terapêutico mais preciso. O seu endocrinologista será peça-chave na coordenação desse cuidado, garantindo que tanto a função tireoidiana quanto os sintomas oculares sejam gerenciados de forma integrada. É exatamente nesse ponto que a medicina integrativa pode fazer uma grande diferença, pois trata não apenas a função hormonal, mas todas as interações entre os sistemas do corpo. Isso permite uma abordagem mais abrangente, levando em conta fatores nutricionais, inflamatórios e até emocionais que podem estar impactando o quadro.
Cada pessoa reage de uma forma diferente, e é por isso que uma avaliação detalhada e personalizada é essencial para alcançar um tratamento realmente eficaz. O acompanhamento próximo de um médico com uma visão integrativa, como é o caso do meu trabalho em endocrinologia e nutrologia, vai garantir que todas as variáveis que podem estar influenciando no seu quadro sejam consideradas, oferecendo uma abordagem mais ampla e completa para o seu bem-estar.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.
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