Olá, por vezes me pego olhando pro céu, pras nuvens e estrelas, e sou tomado por uma sensação de ang

16 respostas
Olá, por vezes me pego olhando pro céu, pras nuvens e estrelas, e sou tomado por uma sensação de angústia diante da vastidão que me encara, é como se eu estivesse olhando pro universo e ele me olhasse de volta, como se um abismo olhasse pra mim, um sentimento estranho, insignificância misturado com receio. Seria isso algum tipo de problema? Ou apenas uma questão de temperamento/personalidade? Sempre fui uma pessoa questionadora e talvez profunda/melancólica, não sei se isso tem a ver, mas acho que pode ser relevante. Obrigado.
Olá, Boa tarde. É bem difícil poder lhe dar uma resposta mais apurada para sua pergunta, pois temos vagas informações aqui em seu relato, mas vamos lá: Ao ler suas palavras, fui também atingida por uma leve sensação de melancolia. Isso para mim já fez um certo sentido no tocante a sentir-se por vezes diminuto e insignificante. Você se definiu como uma pessoa profundamente questionadora e melancólica. Sendo assim, penso que, talvez, ao olhar para o céu e ao contemplar sua vastidão você se dê conta das tantas coisas que se passam por lá e que ainda assim desconhecemos, verdadeiros mistérios para a humanidade, e que não estão em nosso controle. Quando uma pessoa questionadora se depara com a imensidão e profundeza infinita do céu, o qual ainda temos poucas respostas para milhares de perguntas, faz sentido sentir-se diminuído, uma vez que não controlamos sua grandeza nem mistérios. Trabalhar essa questão da insignificância e principalmente da incapacidade de controlarmos o universo em terapia seria muito interessante, pois resgatar a importância de nosso papel nessa vida e no planeta é fundamental para que possa sentir-se mais otimista e consciente de si.

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Olá! Como a colega pontuou, é uma fala que volta para um discurso melancólico. Acredito que expressar seus sentimentos e pensamentos em palavras, possa lhe ajudar a se conhecer melhor e até mesmo elaborar todas essas questões que vc pontua.
Oi, como vai? Você tem uma alma sensível. A maioria das pessoas deveria investigar profundamente questões filosóficas como: de onde eu vim? Para onde eu vou? E o que estou fazendo aqui? Ou qual é o meu propósito enquanto estou vivo? No entanto, vivemos em uma sociedade muito voltada para o pragmatismo e busca por satisfazer as necessidades imediatas do corpo e acumular recursos (em linhas gerais: prazer e segurança/poder). Quando iniciamos este olhar contemplativo e ao mesmo tempo questionador sobre nós mesmos, o mundo a nossa volta e o futuro, é sinal que estamos aptos a entrar no caminho do autoconhecimento. Não perca tempo em buscar um psicoterapeuta que tenha uma abordagem ampla sobre o ser humano. Pode te ajudar muito no teu processo! Bom caminho e qualquer coisa estou aqui para marcarmos.
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Bom dia. Se auto-conhecer é muito bom. Porém, ter ajuda profissional, facilita.
Ola.. Nao entendi muito bem sua queixa... mas acredito que todo sintoma, tem causa e se isso te prejudica, busque tratamento e se auto-conheça.. vc pode se surpreender e entender que voce é apenas assim.. ou.. vc pode entender o pq vc "funciona e pensa" dessa forma. A busca pelo auto conhecimento é magnífico! Espero ter ajudado
Olá! É bom que você tenha interesse em conhecimento, contudo, por vezes, os próprios pensamentos podem levar às distrações. Conflitos existenciais servem para algo. O ego, porém, não dá muitas chances de autoconhecimento, perde-se por medo e instinto de sobrevivência. Não há outra opção a não ser cuidar das feridas da mente e fortalecer suas referências positivas. A vida pede coragem. Para fazer terapia (especialmente EMDR) é preciso coragem, inteligência , bondade consigo e uma motivação que também considere os outros com empatia. Então, se algo é passível de melhora, não pensamos duas vezes. Ou teríamos outra opção sendo apenas expectadores? Precisamos pensar como faz sentido passar por esta vida e desenvolver habilidades emocionais para lidar com os desafios, que ,sim, acontecem. Um grande abraço!
Com certeza é uma questão relevante, mas não necessariamente é um problema. Mas esse processo de entendimento de quão vasto é o mundo, e quão vastas são as possibilidades, causam esse receio. Fique atento apenas se essa sensação te trás mais que um vazio, algum sofrimento, se os pensamentos a respeito disso se tornarem invasivos demais. Nesse caso, sugiro buscar ajuda profissional. Do contrário não precisa se preocupar, muitas pessoas curiosas têm essa sensação.
Olá! Pelo seu relato essa forma de se sentir não é confortável para ti, e se lhe causa desconforto procure um psicólogo.
Um espaço de escuta lhe fará muito bem.
Abraços!
Tenha seu momento de psicoterapia. Se encontre com seu lado melancólico, questionador, que pensa e veja se ele consegue ser além de angustiante, algo bom pra você. Se encontre em meio ao seu jeito de ser e de viver no mundo com ajuda de um profissional. Cuide-se. Até mais.
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Olá! Sua fala é bastante melancólica, me parece que é uma pessoa bastante criativa, que busca explicação para as coisas. Buscar o autoconhecimento é uma forma de responder esses seus questionamento, o Psicólogo vai investigar sua fala, e juntos vão ter todas as respostas que busca.
Oi! Como você está? Achei curiosa sua pergunta sobre essas questões serem um problema...no meu ponto de vista, elas fazem parte da nossa condição humana: angústia, medo, sentimento de insignificância diante do tamanho do universo constituem nossa existência e ao longo da nossa vida vamos encontrando diferentes formas de lidar com elas. Nesse sentido, não penso que são problemas, apenas você se deparando com sua condição de existência e finitude humanas. Além disso, como você colocou, sua caraterística de ser uma pessoa questionadora/profunda/melancólica podem te incentivar a pensar nesses assuntos. Entretanto, se isso está lhe causando sofrimento, pode ser que a psicoterapia seja um espaço interessante para você discutir a respeito de tudo isso. Espero que esteja bem, abraços!
Olá!
O sentimento de angústia diante da vastidão do universo é algo comum e pode ser experimentado por várias pessoas. Essa sensação de insignificância diante da imensidão do cosmos é um tema recorrente na filosofia e nas reflexões existenciais. Muitas pessoas se questionam sobre o seu lugar no universo e têm uma percepção de pequenez diante da grandeza do cosmos.

Essa experiência não necessariamente indica um problema psicológico, mas pode refletir uma característica de personalidade, como a tendência a ser questionador e reflexivo. Algumas pessoas são naturalmente mais sensíveis e contemplativas, tendo uma propensão a refletir sobre questões existenciais e filosóficas.

Se essa sensação de angústia ou insignificância se tornar recorrente e começar a interferir negativamente em sua vida diária ou em seu bem-estar emocional, pode ser útil buscar o suporte! Com carinho... Sammy Carralas
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Ser questionadora e curiosa é um hábito muito humano. Desde sempre fomos assim... Mas quando há uma melancolia envolvida devemos refletir para que (ou quem) ela serve. Olhando para a vastidão do Universo é comum nos sentirmos pequenos, mas olhar para a grandeza desse pensamento também é importante. As estrelas são inimaginavelmente gigantescas em comparação a nossa pequenez, mas elas não pensam sobre sua existência. Quem dos dois é maior?
Acredito que apesar de bem filosófico, cada um olha para o copo d'água de forma diferente, pois somos diferentes desde que nascemos. Pensar sobre os motivos de você se considerar melancólica pode abrir as possibilidades tanto de modificar este sentimento quanto acolhê-lo e utilizá-lo para seu desenvolvimento.
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Como vai?
O que você está descrevendo parece ser uma experiência comum que muitas pessoas têm diante da vastidão do universo. Essa sensação de insignificância e perplexidade diante da imensidão do cosmos é algo que muitos filósofos, pensadores e artistas exploraram ao longo da história.

Essa sensação pode ser influenciada por uma combinação de fatores, incluindo personalidade, temperamento, valores pessoais e até mesmo influências culturais. Pessoas que tendem a ser mais introspectivas, questionadoras ou sensíveis podem ser mais propensas a experimentar esse tipo de reflexão profunda sobre o universo e seu lugar nele.

Essa experiência não é necessariamente um problema, mas pode ser uma oportunidade para explorar questões existenciais e filosóficas sobre o significado da vida, nossa existência no universo e nossas relações com os outros e com o mundo ao nosso redor.

Se essa sensação de angústia ou desconforto se tornar persistente ou prejudicar sua qualidade de vida, pode ser útil explorar esses sentimentos com um profissional de saúde mental, como um psicólogo. Ele pode ajudá-lo a entender melhor suas emoções e oferecer suporte para lidar com questões existenciais de uma maneira saudável e construtiva.

Lembre-se de que é normal questionar e refletir sobre o universo e nosso lugar nele, e encontrar significado e propósito na vida é uma jornada pessoal e única para cada indivíduo. Te desejo um feliz dia!!
@psicologia.veredas






A sensação de angústia diante da vastidão do universo é algo que muitas pessoas experimentam em algum momento de suas vidas, e pode estar relacionada a várias questões, incluindo questões existenciais, ansiedade, sensação de insignificância ou até mesmo um senso de maravilha e admiração misturada com um pouco de medo.

Para algumas pessoas mais questionadoras e reflexivas, como você descreveu sobre si mesmo, essa sensação pode ser mais frequente. É como se ao olhar para o céu e contemplar o universo, você estava confrontando a imensidão do desconhecido, a finitude da vida humana e a sua própria posição dentro desse vasto cosmos.

Essa sensação não indica necessariamente um problema psicológico, mas pode ser um aspecto de sua personalidade e temperamento. Pessoas que tendem a ser mais introspectivas e filosóficas podem se encontrar mergulhando nessas questões existenciais com mais frequência do que outras.

No entanto, pode ser útil explorar esses sentimentos mais profundamente com um psicoterapeuta. Posso ajudar a fornecer insights e estratégias para lidar com esses sentimentos e transformá-los em algo mais construtivo e significativo para você.
Oieeeee.... O que você descreve ao olhar para o céu e sentir essa mistura de angústia e insignificância é uma experiência profunda e, em muitos aspectos, comum para aqueles que têm uma natureza questionadora e introspectiva. Na perspectiva Junguiana, isso pode ser visto como um confronto com o que Jung chamava de "o inconsciente coletivo" ou o "Self", que é a totalidade do nosso ser e que muitas vezes se expressa através de símbolos de imensidão, como o céu e as estrelas.

Essa sensação de estar sendo "olhado de volta" pelo universo pode ser uma metáfora para sua própria busca por sentido e compreensão diante da vastidão da existência. Não é necessariamente um problema, mas sim um reflexo de sua natureza profunda e melancólica, que busca entender a si mesmo e o mundo ao seu redor em um nível mais profundo. Este tipo de reflexão pode ser desconfortável, mas também pode ser uma fonte de grande insight e crescimento pessoal. Talvez seja uma chamada para explorar ainda mais esses sentimentos e o que eles significam para você, buscando encontrar um equilíbrio entre sua curiosidade e a necessidade de se sentir enraizado na realidade.

Abraços Diego Raizi

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