Olá, pessoal! No início deste ano, meu pai, de 63 anos de idade, foi ao neurologista de uma clínic
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Olá, pessoal! No início deste ano, meu pai,
de 63 anos de idade, foi ao neurologista de uma clínica acompanhado com minha mãe. Ele estava inquieto no sentido de que não ficava parado. Minha mãe disse que ele também tinha insônia algunas vezes. Ela relatou esses sintomas ao neurologista. E o especialista indicou dois medicamentos: Cloridrato de tioridazina 100mg( um comprimido 21h) e o Olanzapina 100mg( um comprimido 8h). Meu pai reagiu bem aos medicamentos nos primeiros dias. Dormia muito. Mas depois de alguns semanas. Depois que meu pai ficou sem tomar o remédio da noite( C.T.), ele ficou com insônia dois dias seguidos. E o neurologista só atende duas vezes ao mês, ou seja, de quinze em quinze. Ele já estava agitado. Tremendo a região da boca e fazendo caretas. Mãe contou tudo que ele sentia a médica. E a médica prescreveu os mesmos medicamentos. Mas ele não melhorou muito. Ele dormia depois de enrolar na cama. Batia as pernas antes de pegar no sono. Mas dormia. Depois começou a ter espasmos nos ombros. Fazer barulho com os dentes e um tique sonoro que ele fazia com a boca. Por falta de condições financeiras, mandamos para o psiquiatra do SUS. Na primeira consulta, o psiquiatra tirou o Olanzapina e colou no lugar o biperideno 2mg( um comprimido 8h). Então, ele começou a sentir inquietação( não fica parado em lugar nenhum), sensação de fraquezas, ele já disse que sente uma vontade enorme de caminhar. Ele não suporta o que está sentido por dentro. Na semana passada, segunda consulta com o mesmo psiquiatra, ele trocou o medicamento da noite( C.T). Colocou a Quetiapina 100mg(um comprimido 20h) . Meu pai iníciol o tratamento com a Quetiapina sexta-feira passada. No domingo ao meio-dia, ele sentiu as inquietação novamente. Ele chegoua pedi que o levasse ao hospital. Ontem ele não dormiu direito e teve novo a crise. Hoje eu o levei ao hospital. Tomou três injeções ( não sei que medicamentos eram). Eu tenho medo de que ele venha a sentir isso com freqüência. Eu já pensei em tirar todos os medicamentos. Interromper de vez. Ele não sentia essa agonia antes de tomar essas medicações. Não sei mando para o psiquiatra novamente ou o primeiro neurologista. O que eu faço se voltar ? O psiquiatra só vai atender ele em janeiro. Não agunto ver meu pai sofrendo desse jeito. Me ajudem!
de 63 anos de idade, foi ao neurologista de uma clínica acompanhado com minha mãe. Ele estava inquieto no sentido de que não ficava parado. Minha mãe disse que ele também tinha insônia algunas vezes. Ela relatou esses sintomas ao neurologista. E o especialista indicou dois medicamentos: Cloridrato de tioridazina 100mg( um comprimido 21h) e o Olanzapina 100mg( um comprimido 8h). Meu pai reagiu bem aos medicamentos nos primeiros dias. Dormia muito. Mas depois de alguns semanas. Depois que meu pai ficou sem tomar o remédio da noite( C.T.), ele ficou com insônia dois dias seguidos. E o neurologista só atende duas vezes ao mês, ou seja, de quinze em quinze. Ele já estava agitado. Tremendo a região da boca e fazendo caretas. Mãe contou tudo que ele sentia a médica. E a médica prescreveu os mesmos medicamentos. Mas ele não melhorou muito. Ele dormia depois de enrolar na cama. Batia as pernas antes de pegar no sono. Mas dormia. Depois começou a ter espasmos nos ombros. Fazer barulho com os dentes e um tique sonoro que ele fazia com a boca. Por falta de condições financeiras, mandamos para o psiquiatra do SUS. Na primeira consulta, o psiquiatra tirou o Olanzapina e colou no lugar o biperideno 2mg( um comprimido 8h). Então, ele começou a sentir inquietação( não fica parado em lugar nenhum), sensação de fraquezas, ele já disse que sente uma vontade enorme de caminhar. Ele não suporta o que está sentido por dentro. Na semana passada, segunda consulta com o mesmo psiquiatra, ele trocou o medicamento da noite( C.T). Colocou a Quetiapina 100mg(um comprimido 20h) . Meu pai iníciol o tratamento com a Quetiapina sexta-feira passada. No domingo ao meio-dia, ele sentiu as inquietação novamente. Ele chegoua pedi que o levasse ao hospital. Ontem ele não dormiu direito e teve novo a crise. Hoje eu o levei ao hospital. Tomou três injeções ( não sei que medicamentos eram). Eu tenho medo de que ele venha a sentir isso com freqüência. Eu já pensei em tirar todos os medicamentos. Interromper de vez. Ele não sentia essa agonia antes de tomar essas medicações. Não sei mando para o psiquiatra novamente ou o primeiro neurologista. O que eu faço se voltar ? O psiquiatra só vai atender ele em janeiro. Não agunto ver meu pai sofrendo desse jeito. Me ajudem!
Primeiramente, é impossível saber, sem conhecê-lo, qual o diagnóstico. SE o diagnóstico dele estiver correto E as medicações introduzidas estiverem corretas, vários dos sintomas que você descreve são mais frequentes com a tioridazina, porém a maioria raros com a olanzapina ou a quetiapina. Entretanto, sem vê-lo, não é possível ter certeza de se algum dos sinais é mesmo devido a qualquer uma das medicações. Se tiverem sido devidos à tioridazina (pelo que entendi, era esta que ele tomava à noite) e houve substituição pela quetiapina, pelo menos alguns dos sintomas devem melhorar ou desaparecer (SE tiverem sido devidos à tioridazina). Dado o incômodo destes efeitos e à idade do seu pai, que já não é jovem, vocês devem insistir em falar com os psiquiatras até que tenham uma explicação clara do que deve estar ocorrendo e, com base nos tratamentos que eles instituíram (ou que mudaram), o que se pode esperar em termos de melhora (quanto deve melhorar e em quanto tempo).
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Caro,
Lembre-se que a queixa inicial da ida do seu pai ao médico era agitação e inquietude....
Fica difícil saber se toda essa dificuldade seria uma evolução natural da doença ou necessariamente efeitos colaterais das medicações.
Acho que o primordial agora seria fazer um diagnóstico preciso.
Isso não é possível por aqui.
Pelo jeito, ambos profissionais poderiam atendê-lo, tanto o neuro quanto o psiquiatra.
Dica:
Se o prejuízo for mais na dimensão comportamental e de processamento das ideias, leve -o ao Psiquiatra.
Se o comprometimento dele envolve mais questões da motricidade e sensibilidade, leve ao neurologista.
Procure bons profissionais.
Não economize agora.
Não leve no neurocirurgião, mas sim no neurologista clínico.
Boa sorte, desejo rapida melhora ao seu pai.
Abraço.
Lembre-se que a queixa inicial da ida do seu pai ao médico era agitação e inquietude....
Fica difícil saber se toda essa dificuldade seria uma evolução natural da doença ou necessariamente efeitos colaterais das medicações.
Acho que o primordial agora seria fazer um diagnóstico preciso.
Isso não é possível por aqui.
Pelo jeito, ambos profissionais poderiam atendê-lo, tanto o neuro quanto o psiquiatra.
Dica:
Se o prejuízo for mais na dimensão comportamental e de processamento das ideias, leve -o ao Psiquiatra.
Se o comprometimento dele envolve mais questões da motricidade e sensibilidade, leve ao neurologista.
Procure bons profissionais.
Não economize agora.
Não leve no neurocirurgião, mas sim no neurologista clínico.
Boa sorte, desejo rapida melhora ao seu pai.
Abraço.
Bom dia.
Antes de tudo é necessário que seu pai faça ma investigação neurológica completa para se fazer um adequado diagnóstico. É necessário investigar se ele pode estar com demência ou algum outro problema neurológico em fase inicial.
Depois de concluídas todas as investigações neurológicas, aí sim ele pode ser encaminhado ao psiquiatra caso o neurologista considere necessário.
O psiquiatra também vai precisar que seu pai tenha descartado qualquer problema neurológico para escolher melhor as medicações. Então minha opinião é que deves primeiro levá-lo ao neurologista.
Estimo melhoras para ele.
Atenciosamente.
Antes de tudo é necessário que seu pai faça ma investigação neurológica completa para se fazer um adequado diagnóstico. É necessário investigar se ele pode estar com demência ou algum outro problema neurológico em fase inicial.
Depois de concluídas todas as investigações neurológicas, aí sim ele pode ser encaminhado ao psiquiatra caso o neurologista considere necessário.
O psiquiatra também vai precisar que seu pai tenha descartado qualquer problema neurológico para escolher melhor as medicações. Então minha opinião é que deves primeiro levá-lo ao neurologista.
Estimo melhoras para ele.
Atenciosamente.
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