Ola Minha filha tem pé torto congênito e retirou os gessinhos e esta usando orteses.Fez 1 ano e ainda

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Ola
Minha filha tem pé torto congênito e retirou os gessinhos e esta usando orteses.Fez 1 ano e ainda não anda,sente dor ao colocar os pezinhos sobre o chão.Ficam avermelhados e não quer andar. O que faço? É normal isso?
Não há uma idade certa para a criança começar a andar, e sim um período - entre 10 e 18 meses - e não há nada que possamos fazer para mudar isso, nem "anda-já", nem fisioterapia, vão fazer a criança andar antes do tempo dela. Após os 3 meses de uso integral da órtese (24 horas por dia), reduzimos o uso para 14 horas diárias, para que nas outras 10 horas, a criança esteja livre para fazer o que quiser, como sentar, engatinhar, se arrastar, e com o tempo, ficar em pé e andar. Se você acha que os pés doem e ficam mais vermelhos que o normal, o ideal é procurar seu médico para que ele possa ver o que está acontecendo.

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Para poder emitir opinião responsável é necessário realizar exame clínico detalhado. Sua filha pode ter algum tipo de problema neurológico não detectado responsável pelo atraso no início da marcha (mielodisplasia, artrogripose). Caso ela não sinta os pés é preciso avaliar com muito cuidado pois pode significar sintomas de mielodisplasia. Por outro lado o fato de ter ficado imobilizada para tratamento com gesso pode contribuir para atrasar o início da marcha nas crianças na faixa etária de um ano.
Toda evolução na infância é dependente de estímulos, o tempo com gesso pode ser um fator que atrase a aquisição de marcha pela criança posto que ela demora mais para ter os estímulos de engatinhar, sentar sem apoio etc (ja que o aparelho gessado limita movimentação) . Em geral estas crianças acabam "correndo atrás " do tempo e igualando posteriormente com as outras crianças. O acompanhamento multiprofissional nestes casos é muito importante inclusive com médico especialista em reabilitação.
Já de ter edema,dor e vermelhidao sugere algo inflamatório e que deve ser prontamente avaliado pelo médico ortopedista responsável pelo caso.

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