Olá meu nome é Ariana, meu filho é autista nivel 2 de suporte, a psiquitra dele trocou a medicação d

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Olá meu nome é Ariana, meu filho é autista nivel 2 de suporte, a psiquitra dele trocou a medicação dele que era respiridona para o aripiprazol, pq o nível de prolactina dele estava elevado, porém ele está muito inquieto, não está dormindo como de costume e as crises pioraram muito, com a respiridona ele estava muito bem, mais concentrado e com essa nova medicação ele está muito agitado e mais agressivo, já faz um mês que ele faz uso, será que isso melhora com tempo?
Olá, Ariana.

Primeiramente, quero reconhecer a sua dedicação e cuidado ao buscar entender e acompanhar o tratamento do seu filho. Como médico e também escritor, sempre fui um defensor da clareza de informações e da importância do diálogo entre profissionais de saúde e pacientes ou, no caso, os pais.

A mudança de medicação de um paciente, especialmente quando envolve condições como o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), deve ser feita com cautela. A risperidona e o aripiprazol são medicamentos que têm indicações semelhantes, mas podem se comportar de maneira diferente em cada pessoa, especialmente em crianças.

O aumento da prolactina é um efeito colateral conhecido da risperidona. No entanto, é fundamental avaliar se essa alteração está causando algum sintoma ou complicação antes de tomar a decisão de trocar a medicação. E, se a risperidona estava trazendo benefícios claros ao seu filho, é importante ponderar os prós e contras dessa troca.

O comportamento que você descreveu após a troca da medicação é preocupante. Um mês de adaptação à nova medicação pode ser um período razoável, mas se o quadro do seu filho não apresentou melhora nesse intervalo, é pouco provável que melhore nos meses seguintes se nada de diferente for feito. E, como você bem colocou, não se deve esperar resultados diferentes fazendo sempre as mesmas coisas.

Diante do que compartilhou, minha sugestão é que você entre em contato com a psiquiatra do seu filho o quanto antes e discuta suas observações e preocupações. É possível que a risperidona, com acompanhamento adequado e contínuo dos níveis de prolactina, seja a medicação mais indicada para ele.

Não deixe de agendar uma teleconsulta com um neuropediatra bem avaliado nesta plataforma. Ele pode oferecer uma segunda opinião e, em conjunto com a psiquiatra, determinar o melhor caminho para o seu filho.

Ariana, sei que esses momentos podem ser desafiadores, mas você está no caminho certo buscando informações e observando o comportamento do seu filho. Ele tem a sorte de contar com uma mãe tão atenta e dedicada. Continuamos juntos nessa jornada.
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