Olá, meu filho tem 1 ano e 06 meses o pai foi embora, já tem 01 semana que não vem ver ele, meu filh

18 respostas
Olá, meu filho tem 1 ano e 06 meses o pai foi embora, já tem 01 semana que não vem ver ele, meu filho fica chamando e chorando, quase todas as noites ele chora muito, só se acalma quando dorme, o que devo fazer quando ele chama o pai ? Conversar que o pai não está mais aqui ? Devo responder quando ele chama pelo pai ? Ou apenas deixar ele chamando ?
 Alexandre Moisés
Psicólogo
Ribeirão Preto
Olá. Deve estar sendo uma semana muito difícil tanto para seu bebê como para você. Perder um suporte importante é sofrido para qualquer um, adulto ou criança. Deixa-lo chamando sem nenhum tipo de acolhida não é uma boa ideia. Ele deve se sentir acolhido em suas necessidades, se está buscando o pai é porque está sentindo falta de alguém que estava sendo importante para ele. É importante sempre acolher, não adianta impedi-lo de chamar o pai, mas ele deve sentir que não está sozinho, que ainda há suportes próximos a ele que estarão com ele sempre. Explicar a situação vai depender da capacidade de compreensão de seu filho, mas relatar que o papai não vai poder estar presente nesse momento é importante. As circunstâncias do afastamento foram quais? Existe alguma forma de contato com o pai para organizar encontros com a criança? O relacionamento de vocês passa por algum momento de crise, acabou ou já não existia? Colocar a necessidade de seu filho de contato com o genitor é uma prioridade e direito legal de seu filho presente no ECA. Evidentemente esse contato deve ser investido na medida que nenhuma situação violência tenha ocorrido, fato não citado por você em sua pergunta. Outro elemento que pode auxiliar a você e seu filho nesse momento é a rede apoio extensa de vocês, avós, tios, contatos próximos e importantes para a criança e para você. O contato com o pai é importante e central no desenvolvimento da criança, mas não é insubstituível. Além disso, aspectos legais devem ser levados em conta também como o sustento da criança, acionar o pai legalmente pode ser necessário no caso do pai não reaparecer. Dependendo de suas dificuldades em organizar esses elementos que apontei, buscar um especialista para auxiliar pode ser importante. Na rede pública há o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), que pode auxiliar nessa reorganização além de apoiá-la social e emocionalmente ou você pode buscar um profissional particular como um psicólogo. Espero ter ajudado.

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Olá! Essas situações de abandono são muito delicadas... Imagino que não só seu filho está sofrendo, mas, de uma forma, ou de outra, você também está sofrendo. Nesses momentos, fingir que nada aconteceu ou tentar ignorar a dor não é a melhor estratégia. A dor tem que ser acolhida. É bom atender ao chamado de seu filho, pois é importante que ele sinta que você está com ele. Senão serão dois abandonos... E é bom conversar com ele, sim. Dentro da capacidade de entendimento dele. Não adianta explicar um monte de coisa, falar detalhes ou criar falsas expectativas. A verdade é a melhor estratégia de acolhimento. Agora, o quanto da verdade e como você vai falar, vai depender também das circunstâncias desse ocorrido. E essas circunstâncias são aspectos essenciais: é preciso entender também o porquê do pai não estar indo ver o filho.
De qualquer forma, entendo que tanto a sua dor quanto a do seu filho precisam ser cuidadas. O CRAS, como o colega acima falou, pode ajudar bastante na orientação de como lidar com o assunto. Não deixe de se cuidar!
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 Maiara Viana
Psicólogo
Novo Hamburgo
Olá. Primeiramente, sinto muito por você estar passando por isso. Uma separação sempre é dolorosa, e ainda mais quando envolve um filho tão pequeno. Em relação a seu filho, acolher o que ele está sentindo vai ajudá-lo a compreender que embora ele esteja com saudades do pai, ele não está sozinho. Mas essa é uma situação complexa, que necessitaria de mais informações para que uma ajuda seja mais eficiente. Você pode buscar por terapia para se fortalecer para passar por esse momento. Se precisar de contatos, ou de mais informações, fico à disposição.
Não estar sendo fácil para vocês. Acolha o que seu filho diz, seja colo, ouvido, apoio, presença e muito amor. Juntos vocês vão passar por isso.
Não adianta explicar muita coisa. Nessa idade o sentir é mais importante. E conte com rede de apoio quando ficar difícil para você.
 Silvia Coutinho
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, importante você conversar com ele sobre essa saída do pai. Ele está sofrendo com essa mudança e imagino que deve ser muito delicado para você , mas é interessante falar sobre o que está acontecendo. Pense no que é possível para você falar, considerando a posição dele de filho que está com saudades do pai. E os chamados dele precisam de alguma resposta, mesmo que a resposta seja difícil de ser dita, de que seu pai não está presente nesse momento, mas que você e/ou outra pessoa está e que ele poderá contar com o seu afeto para auxiliá-lo a dar conta disso.
Dra. Jiciléia Oliveira
Psicólogo, Psicanalista
Taboão Da Serra
Boa tarde! É uma situação complicada esse rompimento de vínculo, ainda mais repentino. A ansiedade da separação é muito danosa, principalmente crianças. Você terá que ter paciência, é um novo cenário para ele. Acolher a dor dele, conversar com ele dentro da capacidade de entendimento da idade dele. Abrir um canal de conversa com o pai, por mais difícil que possa ser esse momento, diálogo será essencial. Caso ache necessário procure ajuda Psicológica. Espero ter ajudado!
 Alcyanne de Oliveira Gouveia
Psicólogo, Psicanalista
Fortaleza
Olá. Seu acolhimento será de suma importância para ele. Muito colo e conversar com a voz calma, dizendo que o que ele sente é saudade mas que que ele não está sozinho e que ele vai se sentir melhor. Proporcionar a seu filho o contato com outras pessoas da família, com quem ele possa estabelecer vínculos afetivos estáveis, seguros. E com certeza buscar acompanhamento psicológico para você e para ele.
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 Ruze-Robelli Vasconcelos Oliveira
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
olá, sua semana não está sendo fácil. O seu bebê está percebendo isso. Apesar da pouca idade ele sente e entende o que se passa ao seu redor. Converse com ele e explique o que esta acontecendo, como se estivesse falando com uma criança um pouco maior mesmo. Principalmente, fale com ele que a culpa nao é dele pelo pai ter ido embora. Explique que o pai teve os motivos dele para ir embora, porem nunca deixará de ser o pai dele. Quando ele crescer mais poderá procura-lo e conversar com ele. Nesse momento ficara com muita saudade mesmo. Se voce tiver uma rede de apoio, conte com ela agora. Tente procurar o CRAS de sua cidade e procurar apoio psicologico para voce tambem. Caso a situação financeira fique complicada e existam outros filhos a serem cuidados, o CRAS podera te ajudar bastante. Seu filho e voce precisam de apoio e carinho nesse momento. Sinta se abraçada e busque ajuda em sua cidade e vizinhança.
 Maria Eduarda de Moraes
Psicólogo
Mogi Mirim
Olá, lamento pela situação que não está sendo fácil para vocês dois. Sugiro que você converse com ele, o acolha, esteja por perto quando chorar, e principalmente se acolha também. Ambos passaram por um rompimento de vínculo. Esteja próxima de sua rede de apoio que são pessoas da sua confiança. Sugiro tambem que você procure auxílio de psicólogo nesse período. Espero que as coisas melhorem, um abraço!
Olá! Nesse momento acolher a criança e tentar de alguma forma explicar para ela o que está acontecendo é a melhor coisa que pode ser feita. Criança demoram a entender essa quebra de rotina/vínculo. Procure procure auxílio de psicólogo nesse período. Espero ter ajudado!
 Leonardo Hermes
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá, nesse momento é necessário acolher a dor do seu filho e procurar um atendimento com um psicólogo. Sempre é importante que o pai possa estar a par do que seu filho está passando, pois essa realidade configura para a criança um processo de abandono e um sofrimento emocional de extremo risco e prejuízo para o seu desenvolvimento pessoal.
 Isabel Pessoa Amorim
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá. Não compreendi direito se o pai do seu filho o abandonou ou faleceu. As duas situações são bem difíceis. Recomendo dar acolhimento para seu filho, dar uma explicação de uma forma lúdica e dar bastante atenção e amor a ele.
Também é interessante em busca especializada para você
Dra. Andrea De Vasconcellos
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, acho que a honestidade é muito importante mas dentro de uma linguagem compreensível para a criança até que ela tenha maturidade para entender o que está acontecendo. Acho que você deve fortalecer muito seu vínculo com ele, explicando que você está para protegê-lo e que nunca jamais no mundo deixará que nada de ruim aconteça com ele (mesmo que você não sinta isso). No momento o que ele precisa saber é que o pai "precisou se ausentar por uns tempos, e ainda não há previsão de voltar". Mas que ele pode contar com você para tudo, e que você JAMAIS O DEIXARÁ, por nenhum motivo do mundo. Que você PERMANECERÁ PARA SEMPRE. Com essas palavras. Deixo aberta a possibilidade de uma primeira entrevista ou consulta para poder acompanhar o caso e ajudar mais à vocês dois.
Olá. Certamente esse contexto está afetando muito o bem-estar dele e o seu , então considere conversar com um psicólogo infantil, pode ser uma boa ideia. Também seria importante que você trabalhe essas questões para saber lidar melhor com as suas emoções. Um psicólogo pode, através de diversas técnicas, proporcionar o desenvolvimento de habilidades e estratégias mais específicas e adaptadas à sua situação. Sempre à disposição.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Pode ser interessante desde já tentar explicar de uma maneira realista, lúdica e própria para uma criança na idade dele que o pai não está presente naquele momento. Além disso, existem as medidas legais que você pode tomar, dentro do que for possível claro. Para além disso, caso você sinta a vontade procure falar sobre essa situação com sua família, buscar apoio também em outros parentes pode ser interessante, se for possível lógico. Futuramente ou agora se sentir vontade de procurar um psicólogo para lidar com essa situação de uma maneira terapêutica, também pode ser interessante.
Espero ter ajudado.
Entendo que a situação é difícil tanto para você quanto para seu filho. Crianças dessa idade não compreendem completamente a separação e podem expressar suas emoções através do choro e da busca pelo pai. É importante que, ao lidar com essas situações, você se mostre presente e acolhedora, oferecendo conforto ao seu filho. Em vez de ignorar ou evitar falar sobre o pai, você pode responder com frases simples e suaves, como "O papai não está aqui agora, mas você está seguro comigo". A psicoterapia pode ser muito útil para você lidar com o processo de luto e a adaptação à nova realidade, além de ajudar a fortalecer sua capacidade de oferecer apoio emocional ao seu filho. Com o tempo e o suporte adequado, seu filho poderá entender e lidar melhor com a ausência do pai.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Sinto muito pela situação delicada que você e seu filho estão enfrentando. Aos 1 ano e 6 meses, seu filho ainda está desenvolvendo sua compreensão do mundo e sua capacidade de lidar com emoções como a saudade e o vazio deixado pela ausência do pai. Esse choro e a busca por ele são formas de expressar a confusão e a falta que ele sente, e a maneira como você responde pode ajudá-lo a se sentir mais seguro e acolhido.

É importante responder quando ele chama pelo pai, pois ignorar ou evitar a questão pode aumentar a angústia e a sensação de insegurança. No entanto, como ele ainda é muito pequeno, é essencial manter a explicação simples e adaptada à capacidade de entendimento dele. Você pode dizer algo como: "O papai não está aqui agora, mas a mamãe está com você. Estou aqui para cuidar de você e te ajudar." Esse tipo de resposta valida os sentimentos dele e reforça a ideia de que ele não está sozinho, mesmo que sinta falta do pai.

Se ele insistir ou continuar chorando, acolha-o com paciência. Abrace-o, cante uma música ou leia um livro que ele goste. Isso pode ajudá-lo a se sentir confortado e a entender que, embora o pai não esteja presente no momento, ele está seguro com você.

É importante também cuidar de como você está se sentindo nessa situação. A ausência do pai pode ser difícil para você também, e isso pode influenciar a forma como você lida com as emoções do seu filho. Buscar apoio, seja de familiares, amigos ou até mesmo de um profissional, pode ajudá-la a enfrentar esse momento de forma mais leve e equilibrada.

Com o tempo, seu filho aprenderá a lidar com essa ausência de maneira mais tranquila, especialmente se ele sentir que pode contar com você para ajudá-lo a processar essas emoções. Se precisar de mais orientações ou quiser conversar sobre como lidar com esses desafios, estarei aqui para ajudar.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Nessa situação, é importante equilibrar honestidade e acolhimento para o bem-estar emocional do seu filho. Com 1 ano e 6 meses, ele ainda não compreende totalmente a separação, mas pode perceber a ausência do pai e sentir falta dele.Você pode tranquilizá-lo, dizendo que o pai não está por perto, mas que você está ali para cuidar dele. Falar de maneira simples e reconfortante pode ajudar. Não é necessário deixar de responder quando ele chama pelo pai. Tente validar o que ele está sentindo, sem forçar explicações complexas para a sua idade. Responder com carinho e empatia pode ajudá-lo a processar a situação de forma mais tranquila. A criação de uma rotina consistente ajuda a reduzir a ansiedade e traz segurança. Isso pode incluir momentos de afeto antes de dormir, como uma história ou canção, para ajudá-lo a se sentir mais confortável. Como ele é muito jovem, explicações profundas sobre o relacionamento entre os pais não são necessárias neste momento. Pode-se apenas reconhecer o que ele está sentindo e assegurar que ele está sendo bem cuidado. Se o comportamento persistir ou se ele continuar a mostrar sinais de angústia, buscar a orientação de um psicólogo infantil pode ser útil para lidar com os sentimentos de separação e ajudar na adaptação a essa nova fase.

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