Olá! Gostaria de saber um pouco do posicionamento de diferentes vertentes da psicologia sobre o hábi

16 respostas
Olá! Gostaria de saber um pouco do posicionamento de diferentes vertentes da psicologia sobre o hábito de se mentir compulsivamente.
Grato
Olá! Bom dia. O modelo clínico pratico por mim e que faz parte das Terapias Comportamentais Contextuais, cujo respaldo filosófico se dá a partir do Contextualismo Funcional, entende que o que uma pessoa sente, pensa, fala e faz, ocorre em contextos específicos e exercem uma função. Ou seja, para além do conteúdo das 'mentiras', o importante é perguntar: para que uma pessoa emite falas que não correspondem aos fatos? Quais as consequências do comportamento de mentir? Para que o hábito de mentir lhe serve? Talvez a pessoa tenha pensamentos e sentimentos a respeito de si (autoestima) que façam com que ela se sinta inferior, por exemplo. Nesse caso, mentir teria a função de fazer com que ela se sinta melhor com ela mesma. Entende? Ou, numa outra situação, essa pessoa está apaixonada e acredita que a outra pessoa só vai gostar dela se ela for rica, então nesse caso uma mentira que dissesse que ela é muito rica teria a função de garantir o relacionamento íntimo com a pessoa amada. Cada caso é um caso, porém, em todos eles a mentira vai desempenhar uma determinada função. Se, para você isso lhe traz prejuízos em alguma ou em variadas áreas da sua vida, sugiro consultar um psicólogo(a).

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Olá, na visão da Gestalt-terapia, entendemos’ o mentir’, assim como qualquer outro comportamento como uma adaptação, em um primeiro momento, a intenção é boa, chamamos isto de ajuste criativo. Porém se ajustar criativamente as situações demanda muita energia e tendemos a repetir ajustes anteriores, e muitas vezes estes ajustes já não cabem mais nas novas situações vivenciadas pela pessoa, se tornando assim ajustes conservativos. O intuito da processo psicoterapêutico a luz da Gestalt-Terapia é encontrar ajustes criativos saudáveis.
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Olá! Na Psicologia Analítica, avaliamos como se situa a mentira como produto e expressão da atividade psíquica. O que ela pode estar expressando? A mentira está escondendo algo? Com qual finalidade? O objetivo é proteger alguma fragilidade? Poderá ser usada como uma defesa da consciência contra algo de que não se quer recordar ou confrontar porque incomoda? O que diz a mentira sobre o que está acontecendo na vida da pessoa? É preciso trabalhar terapeuticamente e investigar o que de fato ocorre em um nível mais profundo na vida da pessoa que mente. Sugiro buscar psicoterapia. Um abraço!
Olá! Na Terapia Cognitivo-Comportamental nós validamos todos os comportamentos, sentimentos e emoções, no sentido de compreender que todos eles têm uma razão de existir, e algo os mantém. É necessário entender quais são as situações, os pensamentos envolvidos, bem como as consequências desse mentir. Quando há ganhos secundários, esse comportamento é reforçado. Portanto, pacientes que se enquadram nessa situação precisam ser levados a compreender essas motivações durante o processo terapêutico para, posteriormente, serem capazes de alterar os comportamentos.
Olá! Brevemente falando, na visão da Psicanálise a mentira pode representar uma resistência, um mecanismo de defesa, uma forma de atuação das fantasias. A realidade subjetiva é a que prevalece na experiência clínica. Considero importante entender um pouco mais sobre esse hábito de mentir, entender se a psique dessa pessoa está saudável, o funcionamento dela, para então compreender as origens desse hábito. Se é algo que está interferindo na qualidade de vida do sujeito, acredito que um processo terapêutico é o que mais poderá auxiliar na investigação e tratamento desse hábito. Boa sorte!
Mentir compulsivamente é uma doença conhecida como mitomania. A mitomania é um distúrbio de personalidade onde o paciente possui uma tendência compulsiva e incontrolável pela mentira. Essa doença é também conhecida como mentira obsessivo-compulsiva. Mitomania é um distúrbio de comportamento definido como uma tendência incontrolável a mentir. O indivíduo, geralmente, tem baixa autoestima e dificuldade em aceitar a própria realidade.
Na terapia psicanalítica procuramos entender a origem dessa compulsividade, os motivos e circunstancias que ocorrem. Também é primordial entender a dinâmica psicológica do paciente para analisar outros sintomas que podem estar associados.
Sugiro a busca por uma psicoterapia para a busca desse entendimento e melhora.
Olá! Sou especialista na abordagem junguiana e aqui nós olhamos o ser humano como um todo e não apenas os sintomas. Observamos a relação familiar, o inconsciente pessoal e coletivo, complexos e outros marcadores importantes para compreender o indivíduo. Sobre a questão específica da compulsão por mentiras, podem ter inúmeras variáveis que colocam o sujeito a agir desse jeito... é preciso investigar o discurso da pessoa e junto chegarmos aos pontos mais delicados (aos complexos) que precisam ser diluídos ou esvaziados. O que leva ao autoconhecimento não serão as respostas, mas as perguntas! Como lidar com elas? Observando sonhos, sincronicidades, insights, situações do dia a dia, é possível caminhar bem para uma solução para esta questão e por outras que aparecerão no processo.
Olá! Trabalho com a Terapia de Aceitação e Compromisso, que faz parte do rol das terapias Comportamentais Contextuais.
Dentro desta abordagem buscamos compreender o contexto em que ocorre estes comportamentos e principalmente quais as consequências que isso acarreta. Todo comportamento tem uma função, por mais difícil que seja perceber ou notar. Seria portanto necessário realizar uma análise funcional desta situação apresentada. Não há de antemão uma resposta única que explique toda gama de possibilidades sobre este comportamento. Isso é a grande riqueza das terapias comportamentais, entender cada paciente como único em seu universo.
Para a Psicoterapia Relacional Sistêmica ter consciência de nosso próprio funcionamento é indispensável para os processos de mudanças. Qualquer mudança pede esta autopercepção. No caso da mentira, conhecer onde aparece, como acontece o que produz, sua intencionalidade, trará as estratégias para o processo de autoconhecimento e tomada de consciência. Um psicólogo será um grande parceiro nesta jornada.
Na terapia de esquemas, você pode buscar qual esquema disfuncional se formou em sua vida para que a mentira passasse a acontecer.
Além da forma como você reage quando seu esquema é ativado.
A partir da compreensão de situações em que isso aconteceu na sua infância e adolescência podemos trabalhar formas alternativas para lidar com esses fatos.
Em algum momento você usou a mentira e ella funcionou para você, hoje adulto, pode lhe trazer mais prejuízos que benefícios, ou seja é disfuncional então novos caminhos cerebrais precisam ser construídos para que haja outras alternativas em situações que seu cérebro antes mentia como reação a alguma situação específica.
Há muitos exercícios para trabalhar cada esquema disfuncional, mas o primeiro é buscar momentos em que essa reação era favorável. Ou algo que lhe fez acreditar nisso.
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A maioria das vertentes da psicologia considera o hábito de mentir compulsivamente como um sintoma de transtorno de personalidade, como o transtorno de personalidade anti-social ou o transtorno de personalidade narcisista. O transtorno de personalidade anti-social é caracterizado por comportamentos desonestos, como mentir, roubar e manipular os outros. O transtorno de personalidade narcisista é caracterizado por um sentimento de superioridade e necessidade de ser o centro das atenções. Essas pessoas também podem mentir compulsivamente para conseguir o que querem.

Além disso, a psicologia também considera que o hábito de mentir compulsivamente pode ser um sintoma de transtorno de ansiedade, como o transtorno de ansiedade social.

O transtorno de ansiedade social é caracterizado por sentimentos de vergonha e medo de ser julgado pelos outros. Essas pessoas podem mentir compulsivamente para esconder suas inseguranças ou para evitar o julgamento dos outros.

Em geral, o tratamento para o hábito de mentir pode ser tratado por um psicanalista, que ajuda a pessoa a identificar e modificar os pensamentos e comportamentos que estão contribuindo para o hábito de mentir. Além disso, o tratamento também pode incluir medicamentos para tratar os sintomas de ansiedade ou depressão que podem estar contribuindo para o hábito de mentir.
Olá, tudo bem? Acredito que sua duvida seja a forma como cada linha teórica vê essa condição de mentir. Tendo como base analítico comportamental, vejo como sendo um comportamento de fuga e esquiva de condições ruins ou possibilidades de entrar em contato com algo aversivo, sendo mais técnico, que quando bem sucedido tem a tendência de ocorrer mais vezes em situações ou condições semelhantes. A maior questão disso é que o individuo não entra em contato contato com o aversivo de forma a trabalha-lo de forma a ser menos prejudicial com outros comportamentos de forma assertiva, além de quando algo da errado nesse comportamento de fuga e esquiva a condição aversiva vem com uma maior magnitude quando não vem junto de outros estímulos aversivos somados. Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
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Na psicanálise, a mentira pode ser vista como um fenômeno complexo que pode ter várias camadas de significado, dependendo do contexto e das motivações por trás dela. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a mentira pode ser interpretada na psicanálise:

Defesa Psicológica: Freud e outros psicanalistas acreditavam que a mentira poderia ser uma forma de defesa psicológica usada para proteger o ego de sentimentos de culpa, vergonha ou ansiedade. Por exemplo, uma pessoa pode mentir para evitar enfrentar as consequências de suas ações ou para evitar conflitos interpessoais.
Expressão de Conflito Interno: Mentir também pode ser visto como uma expressão de conflitos internos não resolvidos. Por exemplo, uma pessoa pode mentir para esconder seus verdadeiros desejos ou impulsos, especialmente se eles forem considerados socialmente inaceitáveis ou moralmente condenáveis.
Forma de Comunicação Indireta: Às vezes, a mentira pode ser usada como uma forma de comunicação indireta para expressar necessidades não atendidas ou emoções reprimidas. Por exemplo, uma pessoa pode mentir sobre estar bem quando na verdade está sofrendo emocionalmente, esperando que os outros percebam suas verdadeiras necessidades por trás da mentira.
Repetição de Padrões Relacionais: Em algumas situações, a mentira pode refletir padrões relacionais estabelecidos na infância ou em relacionamentos significativos anteriores. Por exemplo, uma pessoa pode mentir como uma maneira inconsciente de reproduzir padrões de interação aprendidos na família de origem ou em relacionamentos passados.
Exploração da Realidade Psíquica: Na análise, a mentira pode ser explorada como uma manifestação da realidade psíquica do indivíduo, oferecendo insights sobre seus processos inconscientes, conflitos internos e mecanismos de defesa.
Em resumo, na psicanálise, a mentira é vista como um fenômeno complexo que pode refletir uma variedade de dinâmicas psicológicas, incluindo defesas psicológicas, expressão de conflito interno, comunicação indireta e padrões relacionais. Através da exploração da mentira, é possível obter insights valiosos sobre a vida psíquica do indivíduo e suas relações interpessoais.
A mentira compulsiva pode estar relacionada a comportamentos manipulatórios, comuns a transtorno narcisista, sociopatia ou aos vícios de abusos de substâncias, por exemplo. Em vertente mais isenta de intenções, ela pode se enquadrar na Mitomania, que é o hábito de mentir constantemente, com relatos que possuem pouco nexo com a realidade. Os motivos da compulsão de mentir podem ter sido causados e depois reforçados por situações como o medo de ser punido por uma verdade difícil, o alijamento em situações fantasiosas para esquivar-se de realidade que não consegue resolver, as inseguranças e temores de ser descoberto com insuficiente, imperfeito, além de outras possibilidades. Independente dos motivos iniciais, o mitomaníaco simplesmente mente, de modo incontrolável, mesmo quando não há a mínima necessidade. Entendo que estas sejam algumas das visões gerais da psicologia e da psiquiatria. Para tratamento, utilizo-me da Terapia Cognitivo-comportamental, com enfoque também em Terapia de Esquema. À disposição para conversar a respeito. @psicologopascoalzani - CRP 08/04471.
Se digo "estou mentindo" estou falando a verdade ou mentindo? A linguagem por si só é ambígua. No campo psicanalítico há de se diferenciar realidade factual e realidade discursiva. É importante ouvir quem diz, e o que este quer dizer com o que diz, para além do literal. Para onde isto que é dito aponta. É indispensável a escuta sobre o não dito que se faz presente em uma narrativa. Abraço.

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