Olá! Gostaria de saber se é ético selecionar um profissional a partir de sua posição sobre questões

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Olá! Gostaria de saber se é ético selecionar um profissional a partir de sua posição sobre questões como visão política e pautas sociais como identidade de gênero e sexualidade, através de um bate-papo/entrevista. Entendo que se essa pergunta fosse voltada para qualquer outro profissional no mercado, a resposta é que obviamente estes critérios de seleção são sim antiéticos. Porém, considerando que serão abordadas questões de extrema importância, a última coisa pela qual eu quero passar é entrar em situações de conflito (exemplo: falo que sou gay e tentam me aplicar a "cura gay"). Como selecionar um profissional da melhor forma, sem "surpresinhas" quando forem aprofundadas questões mais delicadas?
No contexto do atendimento psicológico, é importante destacar que a ética profissional demanda que o psicólogo não imponha suas visões pessoais, crenças ou valores sobre questões como identidade de gênero, sexualidade e política. O código de ética dos psicólogos proíbe práticas que configurem discriminação ou preconceito. Busque por um profissional que respeite e compreenda a diversidade e que proporcione um ambiente seguro e acolhedor para discutir essas questões. Para evitar surpresas desagradáveis, você pode pesquisar sobre o profissional, verificar sua abordagem terapêutica, ler sobre suas experiências e, se possível, obter referências de outras pessoas. Além disso, a primeira sessão geralmente é uma oportunidade para discutir suas expectativas e garantir que o profissional esteja alinhado com suas necessidades. Se, durante o processo terapêutico, você se deparar com qualquer atitude discriminatória ou que vá contra os princípios éticos da psicologia, saiba que você tem o direito de denunciar ao Conselho Regional de Psicologia (CRP) para que as devidas providências sejam tomadas.
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Olá! Qualquer tipo de preconceito é configurado como crime devendo ser denunciado em uma delegacia policial e também no CRP (Conselho Regional de Psicologia). Dentro do espaço terapêutico o ideal é que o foco seja as suas questões para isso é interessante que as visões pessoais do profissional não estejam em pauta, possibilitando assim, que o mesmo seja uma tela em branco para você projetar suas emoções mais profundas e fantasias, pois somente a partir da neutralidade será possível construir um espaço seu na terapia. Para que se sinta mais confortável com a escolha do psicólogo aconselho que pesquise profissionais, suas experiências, seus métodos de trabalho, busque indicações, marque entrevistas, e então faça uma escolha pautada no acolhimento, escuta recebida e profissionalismo. Caso queira marcar uma entrevista, estou à disposição!
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Olá! Para o processo terapêutico fluir de maneira positiva, você pode sim levar em consideração questões pessoais do profissional como fator determinante em sua escolha. Mesmo sabendo que nós Psicólogos temos como base um Código de Ética e que em nenhuma hipótese colocaremos questões pessoais em pauta, se for importante para você que o profissional tenha mais experiência com determinado nicho ou grupo social, ou que faça parte de um determinado grupo político, não vejo problemas! O importante é você se sentir bem e a vontade para falar sobre suas questões com o profissional escolhido.
Olá! Sua preocupação é compreensível e relevante, especialmente considerando a sensibilidade das questões que podem surgir durante um processo terapêutico. Escolher um profissional de saúde mental é uma decisão importante, e é vital encontrar alguém com quem você se sinta confortável e seguro.

Em relação à sua pergunta sobre ética na seleção de um profissional com base em suas opiniões sobre questões como política, identidade de gênero e sexualidade, é um tópico complexo. Em princípio, a ética profissional sugere que a formação, a competência e a capacidade do terapeuta em entender e respeitar a diversidade são critérios fundamentais.

No entanto, compreendo a sua preocupação com possíveis "surpresinhas" durante o processo terapêutico. Uma abordagem prudente seria realizar uma entrevista inicial ou uma conversa breve com o terapeuta antes de comprometer-se com um processo mais longo. Isso permite que você discuta abertamente suas preocupações e faça perguntas sobre a abordagem do profissional em relação a questões específicas, como identidade de gênero, orientação sexual ou qualquer outra área que seja relevante para você.

Você pode perguntar sobre a experiência do terapeuta nessas áreas, suas crenças em relação à diversidade e inclusão, e como eles lidam com diferenças de opinião. Um profissional ético e competente deve estar disposto a discutir esses temas de maneira aberta, respeitosa e não-julgadora.

Além disso, procurar recomendações de outras pessoas que compartilham preocupações semelhantes ou verificar as opiniões online sobre o profissional também pode ser útil.

Lembre-se de que a base de uma boa relação terapêutica é a confiança e a empatia. Escolher um profissional que esteja alinhado com seus valores e compreenda suas preocupações pode contribuir significativamente para um processo terapêutico mais eficaz e enriquecedor.
Espero ter te ajudado. Estou a disposição para um bate-papo.
Grande abraço!
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Olá! A escolha do profissional é algo de extrema importância, pois a relação terapêutica é uma das bases para uma boa psicoterapia. Dessa forma, é necessário que sinta-se a vontade para falar de suas questões. Se esse sentimento flui melhor quando você sabe um pouco mais dos posicionamentos do psicólogo, faz sentido perguntar. Claro que todo profissional da psicologia tem como base o Código de Ética. Sabemos também que o preconceito é crime e que você pode e deve denunciar, sempre! Mas a experiência da psicoterapia deve ser algo que traga benefícios e não situações constrangedoras. Então sinta-se a vontade para perguntar e saber o que importa pra você neste processo. Sigo à disposição caso queira marcar um primeiro contato.
Para escolher seu psicologo(a): conferir crp, currículo, tempo de experiência, opiniões e faça as perguntas que vc sentir necessidade antes de agendar. Por exemplo, já me perguntaram se atendo casal gay em terapia de casal, para mim é bem tranquilo. Outra orientação válida é procurar um psicólogo psicanalista. Na psicanálise todos passam por terapia, outro quesito importante para um bom profissional: também passar por terapia. Espero ter ajudado.
Oi. Reforçando o que os colegas informaram, a prática ética é prerrogativa do profissional psicólogo. Além da obrigação profissional (e pessoal) de seguirmos a lei, não há nada antiético que proíba buscar um profissional que melhor atenda aos seus anseios. Acrescento a importância do vínculo como sendo fundamental em um processo terapêutico, e que fazer psicoterapia com um psicólogo que compreenda ou até faça parte do que tu considera importante pode auxiliar muito a encontrar soluções de forma mais rápida para seu bem-estar e saúde mental.
Olá! É muito importante seu questionamento, nós, enquanto Psicólogas, temos a ética de respeitar o paciente e não podemos "despejar" nossas crenças. A Psicologia é uma ciência e essa deve ser a base para os atendimentos.
Minha sugestão é consultar as redes sociais delas e observar se você se identifica com as propostas, tom de voz, isso pode te ajudar na escolha da profissional. =)
Se você buscar um profissional de orientação psicanalítica ele não estará preocupado em impor suas normas pessoais ao paciente, mas em escutar aquele sujeito e compreender sua relação com a cultura. O analista não estará ali para julgar um paciente por ser de determinada orientação política, orientação sexual, cor da pele, orientação religiosa, mas para escutá-lo, ajudá-lo a compreender suas faltas e seus desejos, e a viver voltado para seu desejo, e não para o desejo da cultura.
Olá! A sua preocupação é pertinente uma vez que no processo psicoterapêutico é importante que haja uma relação de respeito, ética profissional e confiança para poder falar as suas questões mais íntimas. Assim, não há problemas em pesquisar o perfil do profissional, mas entendo que o mais importante é realizar uma consulta para conhecer a/o profissional ou antes disso fazer perguntas que considera importantes para dar esse passo que é fazer terapia. Um abraço.
Olá, ao selecionar um profissional temos uma ética profissional a ser cumprida ao qual os interesses pessoas do terapeuta com as pautas mencionadas não devem ser expostas pois o tratamento e direcionado para você e não e importante o contexto pessoal do psicologo, por isso e importante a primeira consulta para bater um papo com você e você ter essa identifcação com o profissional assim esses tipos de questões não surgem quando você ja traz em seu primeiro atendimento.
Entendo a sua preocupação! Apesar de, como profissionais psicólogos, termos um código de ética a ser seguido, sabemos que a comunidade LGBTQIA+ sofre diversas formas de violências vindo de profissionais e dispositivos que deveriam ser de acolhimento. Não é anti ético fazer a sua busca por um profissional que esteja alinhado com pautas sociais que sejam importantes para você, desde que exista um entendimento de que não vai existir alguém que atenda todas as suas expectativas e que o vínculo terapêutico entre paciente e profissional é o que sustenta toda a relação e, consequentemente, o trabalho terapêutico. Só podemos resolver os problemas que vão surgindo na relação quando nos relacionamos. A prática da aplicação da chamada Cura Gay não é permitida ou sequer reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia e o profissional que quiser te conduzir para esse tipo de "tratamento" pode ser denunciado ao Conselho.

Olá! Seu questionamento é incrivelmente interessante e possui inúmeros desdobramentos. Talvez fosse relevante, de início, mantermos em mente que em qualquer área pode haver exceções, mas que faz parte da ética da psicologia não projetar nenhum aspecto da própria vida no paciente – o que se estende a valores, princípios e opiniões. Isso, porque em análise, só existe um sujeito em evidência: o paciente. Para isso, inclusive, é indicado que todo psicólogo faça também a sua própria terapia, onde um dos motivos é não confundir questões pessoais com as do analisando. Além disso, o psicólogo não tem um papel didático ou moralizante onde suporia saber o melhor ou o mais acertado para quem o procura. Pelo contrário, ele entende que somente o paciente conhece a sua própria verdade, embora nem sempre perceba que sabe. Desse modo, o profissional apenas traz luz a algo que já existe no analisando, mas que, por vezes, se esconde. E, finalizando, ainda com foco na escolha, também penso ser fundamental salientar que a busca por esse tipo de especialista passa por uma conexão forte, um vínculo que precisa ser de confiança e de afeto. É necessário que o paciente se sinta livre, confortável e acolhido para poder expor questões muito profundas e delicadas, olhando para elas mais profundamente. Te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa. Espero ter ajudado!
Olá!! Na verdade, isso que você coloca pode ser visto como uma preferência e às vezes uma necessidade alinhado com a sua demanda na terapia. Às vezes, a demanda trabalhada pode ser importante ao ponto de que se precise de um profissional mais qualificado naquele tópico. Nesse sentido, existem profissionais que tem experiência em nichos como a comunidade LGBTQIAPN+ e que podem te trazer uma maior confortabilidade na hora de tomar sua decisão e de estar presente na sessão. Esse é um caminho que não é antiético de maneira nenhuma e que pode te fazer se sentir mais seguro com a sua escolha, embora saibamos que no nosso código de ética existam algumas práticas que são veementemente execráveis, como atribuir nossos valores, juízos e crenças pessoais à vida do cliente. Isso é extremamente reprovável em qualquer contexto terapêutico, e que portanto deve ser denunciado. Procure um psicólogo que você possa ter mais segurança de que segue o código de ética do profissional e que atue com empatia, responsabilidade e respeito pelo paciente.
Qualquer questão ética quem tem que respeitar é @ terapeuta, não @ cliente. Nada contra, mas a questão que vocé levanta não se pode responder pela ética. Pois a questão da vida na sociedade, por exemplo como homossexual, é -- em primeiro lugar -- uma questão sociológica: como explicar-se o preconceito da (ainda) maioria da sociedade. Conhecimentos d@ terapeuta à respeito disso seriam úteis para você. Não é a questão de opinião, mas de uma abordagem científica e honesta. Além do mais, se você escolhesse @ terapeuta pela opinião del@, você arriscaria de compartilhar com el@ as mesmas cegueiras. Neste sentido seria até melhor você escolher alguém com a opinião oposta à sua, pois lhe faria crescer mais sobre o assunto em questão. Tendo dito isto: psicoterapia não tem a ver com um assunto ou outro determinado, mas com a vida toda, com os assuntos aparecendo conforme a intuição do cliente. Se um@ terapeuta insiste em assuntos, melhor fugir. A proposta da cura gay, por exemplo, é totalmente anti-terapeutica.
É compreensível a preocupação com a seleção de um profissional de saúde mental que seja sensível e respeitoso em relação a questões importantes para você, como identidade de gênero, sexualidade e outras pautas sociais. Aqui estão algumas diretrizes que podem ajudar na seleção:

1. Pesquisa preliminar -
Antes de agendar uma consulta, faça uma pesquisa sobre o profissional. Isso pode incluir verificar o site ou perfil online do profissional, ler sobre suas áreas de especialização e experiência. Além disso, você pode verificar se há alguma informação sobre suas posições ou abordagens em questões sociais importantes para você.

2. Consulta inicial -
Considere agendar uma consulta inicial breve para discutir suas preocupações e fazer perguntas específicas. Durante essa consulta, você pode:

- Explorar abordagens e experiência: Pergunte sobre a experiência do profissional no tratamento de questões relacionadas à identidade de gênero, sexualidade e outras preocupações pessoais.

- Discutir valores e abordagens: Se você se sentir confortável, discuta suas expectativas em relação a questões específicas, como aceitação da diversidade sexual e de gênero, e como o profissional aborda esses temas em sua prática.

3. Perguntas diretas e sensíveis -
Durante a consulta inicial, você pode fazer perguntas diretas para entender melhor a posição do profissional:

- Exemplos de perguntas: "Como você aborda questões de identidade de gênero em sua prática clínica?"

"Qual é a sua visão sobre a diversidade sexual e de gênero?"

"Como você trata clientes LGBTQ+ e como você pode me apoiar em minhas preocupações específicas?"

4. Feedback de outros pacientes -
Se possível, buscar feedback de outros pacientes pode fornecer uma perspectiva sobre como o profissional trata questões sensíveis e se é respeitoso e sensível às necessidades individuais.

5. Confiança e conforto -
É fundamental sentir-se seguro e confortável com o profissional que você escolher. Confie em sua intuição durante a consulta inicial. Se você se sentir desconfortável ou sentir que suas preocupações não estão sendo levadas a sério, pode ser melhor procurar outro profissional.

Considerações adicionais:
- Códigos de ética: Profissionais de saúde mental são orientados por códigos de ética que exigem respeito pela diversidade e pela autonomia dos pacientes. Isso inclui respeitar a identidade de gênero e orientação sexual dos pacientes.

- Direitos do paciente: Você tem o direito de receber tratamento respeitoso e sensível às suas necessidades individuais. Qualquer tentativa de impor crenças pessoais ou tentativas de mudança de orientação sexual são antiéticas e não são práticas aceitáveis na psicologia moderna.

Conclusão -
Selecionar um profissional de saúde mental que seja adequado para você envolve encontrar alguém que não apenas tenha competência clínica, mas também respeite suas crenças, identidade e necessidades individuais. Ao seguir essas diretrizes, você pode aumentar suas chances de encontrar um profissional que esteja alinhado com suas expectativas e que possa apoiá-lo adequadamente.
Olá! O profissional que exerce a profissão de Psicólogo Clínico precisa ser imparcial e tratar a todos, independente de raça, cor, opção sexual e religião da mesma forma. Ou seja, dentro de um setting terapêutico não existe espaço para preconceito ou juízo de valor. Sendo assim, tudo funciona de uma forma muito natural para os profissionais que trabalham de forma ética. De qualquer forma, você pode num primeiro contato, conversar abertamente com o profissional para se sentir segura com relação a sua dúvida. A transparência desde o início do contato é de extrema importância e você pode ficar bem a vontade para avaliar se faz sentido seguir o processo psicoterapêutico com ele ou não.
Caso busque profissionais por essa plataforma avalie o perfil de cada um deles, vejas as opiniões disponíveis e se possuem o selo de pacientes fiéis. Esse selo é conquistado quando os pacientes desse profissional retornam para as consultas. Isso significa que o Psicólogo faz um bom trabalho e consegue fidelizar clientes.
Espero ter ajudado!
Boa sorte na sua busca!
Abraços
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