Olá, eu percebi uma coisa, eu sinto muitas empatia, o problema é que tenho empatia por pessoas que m

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Olá, eu percebi uma coisa, eu sinto muitas empatia, o problema é que tenho empatia por pessoas que me fizeram mal ou já me assediaram. E eu fico me sentindo mal por elas e por mim e ao mesmo tempo que tenho nojo delas eu tenho empatia. E isso tá me deixando mal, pq eu não deveria sentir pena por pessoas que me feriram a nível emocional ou físico. E eu estou frustrada, eu não consigo brigar ou falar mal de quem me magoou ou me assediou pq eu fico com pena da pessoa, mesmo que eu tenha sido a vítima. Isso é normal?
Olá! É perceptível pelo seu relato que essas situações têm te causado sofrimento, por isso, não podemos naturalizar, aconselho que busque um psicólogo/ psicanalista para poder ter um espaço de escuta sensível e acolhimento, possibilitando assim, investigar alguns pontos, como por exemplo: como você se vê? Como vê o outro? Como percebe suas relações? O que entende como empatia? Como gostaria de ser vista? Como acha que é vista? Essas são algumas das questões que considero importante avaliar com o profissional escolhido para poderem chegar em caminhos cruciais para o andamento da análise. Espero ter ajudado, estou à disposição!
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Oi! Imagino que isso possa ser confuso e frustrante. Sinto muito pelo que tenha passado! A empatia é uma habilidade valiosa, mas pode ser desafiadora quando sentimos por aqueles que nos feriram. Na TCC, trabalhamos para entender esses padrões e encontrar formas de equilibrar essas emoções sem que eles nos causem mais sofrimento. O fato de sentir pena não invalida o que você passou, e explorar isso em terapia pode ajudar a fortalecer seus limites emocionais e seu autocuidado com você mesma! Espero que tenha ajudado
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Olá! Sinto muito que esteja passando por isso. Em muitos momentos da vida pode ser difícil lidar com as emoções, principalmente as que se apresentam de forma contraditória. Uma questão importante quando falamos de emoção é que não existe normalidade, ou seja, não existe emoções normais ou anormais. Se você está sentindo empatia por pessoas que te fizeram mal é importante compreender porque isso está acontecendo. Nesse caso, entender quais são os pensamentos que vem a tona antes de você perceber as emoções pode ajudar de alguma forma. Saiba que uma emoção não invalida a outra. Sendo assim, você pode sentir empatia, pena e nojo ao mesmo tempo. Através do processo psicoterapêutico você terá oportunidade de compreender melhor seus pensamentos, emoções e desenvolver estratégias para lidar com tudo isso. Além disso, terá oportunidade de desenvolver técnicas de autoconhecimento e autocuidado e isso também vai ajudá-la a lidar melhor com os desafios da vida.
Espero ter ajudado!
Abraços
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Olá! Isso pode não fazer sentido em um primeiro momento, mas é possível que uma estranha empatia surgida justamente por aqueles que maltratam seja indicativo de que algo não está bem resolvido a esse respeito. É importante levar essa questão a um espaço de psicoterapia ou psicanálise para poder entender o motivo pelo qual está difícil alcançar o lugar da vítima em situações específicas. É crucial que seja um lugar acolhedor e que te faça sentir confiança para compartilhar suas dores, que você seja escutada sem julgamentos ou naturalizações. Estou à disposição, um abraço!
Boa tarde! Isso se chama hipersensibilidade e pelo seu relato pode-se analisar dependência emocional e masoquismo. São padrões inconscientes, por isso piora com o tempo e sem tratamento adequado. Sugiro fazer uma terapia para aprender a gostar de si mesma bem como lidar com todos os elementos da situação de forma profunda. A disposição.
Olá! Imagino que deve ser difícil e doloroso se sentir dessa maneira.
O que você descreve pode ser visto como um conflito entre a sua capacidade de empatia e a necessidade de se proteger e reconhecer suas próprias feridas. Essa ambivalência emocional é, de fato, bastante comum, especialmente em situações onde houve dor causada por outros.

É fundamental reconhecer que essa empatia não deve vir à custa do seu bem-estar emocional. A sua dor e as suas experiências merecem ser validadas, e você tem o direito de sentir e expressar suas emoções, incluindo a raiva em relação ao que aconteceu.

Embora pareça contraditório, é natural sentir pena ou empatia por aqueles que nos feriram, mas também é importante estabelecer limites e cuidar de si mesma. A empatia por essas pessoas não deve apagar ou minimizar a dor que você sentiu. É crucial encontrar um equilíbrio entre entender o outro e proteger o seu próprio espaço emocional.

Sugiro que você reflita sobre o que essa empatia significa para você e como pode coexistir com o reconhecimento das suas próprias necessidades emocionais. Trabalhar tudo isso em psicoterapia, pode ajudá-la a integrar essas emoções e a encontrar formas de expressar sua dor e sua força sem sentir culpa e responsabilidade por atos que não foram seus. É um processo, mas é possível se fortalecer emocionalmente pra isso.
O que você está descrevendo é um fenômeno que pode acontecer em situações de abuso ou trauma, e, embora possa parecer contraditório, é comum sentir empatia ou até compaixão por pessoas que lhe fizeram mal, mesmo que elas tenham causado dor emocional ou física. Esse sentimento pode estar ligado a vários fatores, como a maneira como você lida com conflitos, sua visão de si mesma e dos outros, ou até a tendência de evitar confrontos devido ao medo de represálias ou culpa.

A empatia é uma capacidade humana valiosa, mas, em casos como o seu, onde há empatia por pessoas que lhe feriram, pode haver um desequilíbrio na forma como você está processando esses sentimentos.
Esse processo pode ser bastante desgastante e confuso, especialmente se você está lutando para equilibrar o seu senso de justiça com a empatia que sente. Embora a empatia seja algo positivo, não significa que você precise justificar ou aceitar o comportamento das pessoas que te prejudicaram.

Explorar essas questões em um ambiente terapêutico pode te ajudar a entender melhor a origem desses sentimentos e a criar formas mais saudáveis de lidar com o impacto emocional de situações passadas. Isso também pode te ajudar a desenvolver uma forma de proteger seus limites emocionais sem perder sua capacidade natural de empatia.

Gostaria de convidá-la para uma sessão de psicoterapia, onde podemos explorar essas questões mais a fundo e trabalhar juntos para entender e processar melhor suas emoções. Se estiver interessada, podemos agendar uma sessão inicial para discutir suas preocupações de maneira mais detalhada e encontrar um caminho de cura e equilíbrio emocional.
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Olá! Os dilemas internos são experiências da condição humana. Existem situações que podem nos fazer sentir mais de uma coisa ao mesmo tempo, como se existissem partes em nós vivendo, sentindo e pensando sobre uma mesma situação de maneiras diferentes ou até opostas. Isso pode nos gerar a emoção da confusão. Pode acontecer também dessas partes internas começarem a "brigar" entre si, gerando o mal-estar que você descreve. A psicoterapia e o tempo podem ser elementos importantes para que alguém tenha a oportunidade de integrar nela uma experiência confusa. Assim, é possível que esse dilema não seja sinônimo de um mal-estar. Estou a disposição para mais questões.
Esse tipo de empatia contraditória é mais comum do que parece, e reflete a complexidade das emoções humanas. Sentir empatia por quem te magoou ou assediou pode ser um mecanismo psicológico de autoproteção ou de tentativa inconsciente de compreensão das ações alheias, buscando algum sentido para a dor que você viveu. No entanto, isso não significa que seja saudável ou justo consigo mesma.

Essa mistura de pena e nojo pode indicar um conflito emocional interno, onde sua mente tenta equilibrar o ressentimento e a compaixão. Mas lembre-se: empatia não deve significar aceitação de abuso ou invalidação da sua dor. Buscar entender por que você se sente dessa forma, talvez com a ajuda de um profissional, pode ser o primeiro passo para libertar-se dessas emoções que te sobrecarregam.
Olá, bom dia. Sim, é completamente normal se sentir assim. É um conflito interno que muitas pessoas enfrentam. A chave está em entender que sentir empatia não significa justificar ou perdoar o comportamento da outra pessoa. Você pode sentir empatia e ao mesmo tempo estabelecer limites e se proteger.

Um terapeuta pode te ajudar a trabalhar esses sentimentos e desenvolver estratégias para lidar com situações de assédio e abuso.

Se você quiser conversar mais sobre isso ou precisa de mais informações, estou à disposição.
O que você está sentindo é mais comum do que parece, embora possa ser confuso e emocionalmente desgastante. A empatia é uma habilidade humana valiosa, mas, em alguns casos, pode se tornar um fardo quando nos faz sentir compaixão por quem nos feriu ou causou dano.
Sentir empatia por alguém que lhe fez mal pode ser resultado de vários fatores, como o desejo de entender o outro, evitar conflitos ou até proteger-se de emoções negativas intensas. Muitas vezes, isso pode estar ligado a dificuldades em estabelecer limites emocionais claros. O fato de não conseguir "brigar" ou expressar raiva é algo que pode ser explorado e trabalhado em terapia.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é possível aprender a validar seus próprios sentimentos, reconhecer que a raiva ou frustração são reações normais e saudáveis diante de situações de abuso ou agressão, e entender que empatia não significa aceitar o comportamento do outro. Trabalhar sua capacidade de estabelecer limites emocionais, aceitar suas emoções sem julgá-las e processar essas experiências de forma mais equilibrada pode ajudá-la a se sentir mais em paz consigo mesma.
Esse é um ótimo tema para ser explorado em um espaço terapêutico seguro, onde você poderá entender melhor suas reações e aprender a gerenciar suas emoções de maneira que não causem sofrimento adicional.
Olá! A empatia é um sentimento muito nobre e demonstra sensibilidade pelo outro. Ela te permite ter tolerância com alguém diferente de você e possibilita o aprendizado com a experiência do outro. Mas é muito importante que você tenha esta sensibilidade e consciência também dos seus sentimentos e a sua vivência – que você perceba e estabeleça limites entre o que é tolerável e aceitável para você em relação ao outro. Ser empática demanda uma forte camada de respeito, mas é necessário que este tratamento seja mútuo, para que se crie uma relação saudável e construtiva. E as situações de assédio que você comenta nada tem a ver com respeito e benefício ao outro. Gostaria muito de ajuda-la a lidar com este conflito e entender um pouco melhor a fonte desta situação que tem te magoado. Caso queira, estou à disposição para uma consulta!
Sentir empatia é um movimento eminentemente humano, o que demonstra a sua capacidade de enxergar a vida e as relações para além da lente dos seus próprios olhos. Nesse sentido, considerando seu relato, me parece que você detém a capacidade de vislumbrar naqueles que um dia, desafortunadamente, lhe fizeram mal, um lampejo que seja da mesma humanidade que lhe habita. Isso é uma característica muito bonita, na verdade! Ao que parece, você tem plena consciência de que erraram com você e que isso foi muito doloroso, certamente! Mas que tais erros fazem parte da existência deles, não da sua! Não há que se sentir mal por não nutrir sentimentos negativos por essas pessoas. Nada disso invalida seu sofrimento, apenas coloca as coisas e as pessoas nos seus lugares. Em todo caso, é recomendável um processo psicoterapêutico para melhor elaboração desses fatores. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Olá, sinto muito que esteja se sentindo assim... Você já cogitou buscar autoconhecimento para conseguir sanar essas dúvidas e questões? Sobre o fato de ser normal, dependendo da situação e o contexto que você está enfrentando, pode ser o esperado sim. Porém, seria interessante que buscasse um ambiente acolhedor para compreender suas demandas... Me coloco a disposição! Melhoras
Sim, é comum e normal ter esses sentimentos contraditórios, especialmente se você é uma pessoa muito empática.
Ao que tudo indica, estamos falando de empatia mal direcionada, que é natural sentir empatia, mas, em casos de abuso ou assédio, a empatia pode ser distorcida. Isso pode ocorrer porque, muitas vezes, somos ensinados a tentar entender o ponto de vista dos outros, mesmo quando isso nos coloca em risco ou nos causa desconforto.
No entanto, você também precisa cuidar de si mesma e estabelecer limites claros.
Com certeza trabalhar esses conflitos de sentimento vai te ajudar a entender e lidar melhor com as adversidades em sua vida!
Estou a disposição caso queira agendar uma sessão.

Sinto muito que você esteja passando por isso! A situação que você relata é cruel e perigosa para a sua segurança. Ter dificuldade para confrontar assediadores é comum entre as vítimas de assédio ou agressão, e isso não é culpa da vítima! Isso acontece porque a sociedade ensina as mulheres a serem empáticas com todos e a evitar conflitos, protegendo, assim, o agressor. A vítima teme sofrer mais agressões e ser desacreditada ao expor a violência pela qual passa e começa a duvidar da legitimidade do seu próprio sofrimento. O constrangimento se agrava quando o agressor é parte da família ou alguém de confiança da vítima, infelizmente algo muito comum (85% dos casos de estupro, por exemplo). No seu caso, você consegue perceber que está sendo vítima de violência. Esse é o primeiro passo para procurar ajuda. Um profissional de saúde de sua confiança vai te acolher e ajudar a acessar os serviços que você precisa para estar em segurança, se esse for o caso. Estou à disposição para te ajudar, mas você também pode ligar 180 para se informar sobre os serviços gratuitos disponíveis na sua cidade. Quanto mais você se afastar do agressor e de quem o apoia, melhor será! Se possível, busque pessoas de sua confiança que possam te acolher e abrigar. Desejo que você encontre o que precisa!

(Foquei nas mulheres porque com homens é muito menos frequente eles serem as vítimas, mas também pode acontecer em certos contextos, em especial com pessoas LGBTQIAP+)
Sentir empatia por pessoas que te magoaram pode ser confuso, mas não é incomum. O fato de você estar sentindo raiva já é uma forma de reação. A raiva não significa necessariamente falar mal ou brigar, mas é um sentimento legítimo que te ajuda a reconhecer que seus limites foram violados. É importante que você dê espaço para esses sentimentos e não se pressione a sentir de uma forma "correta". A empatia e a raiva podem coexistir, e o mais importante é entender como essas emoções estão te impactando e como podemos trabalhar com elas juntas.
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Olá, sinto muito que isso esteja acontecendo com vc, seu relato parece bastante doloroso! É normal, ao longo da vida, termos episódio isolados de evidente "estranheza", mas quando isso se torna um padrão perdemos muito em qualidade de vida e devemos nos preocupar em prevenir que isso se agrave ou se generalize. A psicoterapia (e até o tratamento medicamentoso) serve para prevenir que um quadro de sofrimento não se complexifique e posso ser controlado ou abrandado. As vezes, nossos pensamentos e nossos sentimentos parecem estar dissociados, como se quisessemos uma coisa e fizessemos outra de modo quase involuntário. Procure conversar com alguém que confia, escrever sobre o que está sentindo e se tiver possibilidade faça terapia com um Psicólogo Clínico. Abraços!
Olá. Não é certo nem errado sentir ou não empatia, mas a maneira como você lida com isso (seus conflitos) é o que pode ser cuidado e tratado numa análise/terapia. Como voce tem lidado com a empatia e porque ela tem sido um problema? Procure um profissional que possa te ajudar a se escutar e a trabalhar o inconsciente que a governa :)
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O​l​á​!​ ​É​ ​m​u​i​t​o​ ​i​m​p​o​r​t​a​n​t​e​ ​q​u​e​ ​v​o​c​ê​ ​e​s​t​e​j​a​ ​r​e​f​l​e​t​i​n​d​o​ ​s​o​b​r​e​ ​s​e​u​s​ ​s​e​n​t​i​m​e​n​t​o​s​ ​e​ ​b​u​s​c​a​n​d​o​ ​e​n​t​e​n​d​e​r​ ​o​ ​q​u​e​ ​e​s​t​á​ ​a​c​o​n​t​e​c​e​n​d​o​ ​d​e​n​t​r​o​ ​d​e​ ​v​o​c​ê​.​ ​A​ ​e​m​p​a​t​i​a​ ​é​ ​u​m​a​ ​q​u​a​l​i​d​a​d​e​ ​v​a​l​i​o​s​a​,​ ​m​a​s​ ​q​u​a​n​d​o​ ​e​l​a​ ​s​e​ ​v​o​l​t​a​ ​p​a​r​a​ ​p​e​s​s​o​a​s​ ​q​u​e​ ​t​e​ ​f​e​r​i​r​a​m​,​ ​p​o​d​e​ ​s​e​ ​t​o​r​n​a​r​ ​c​o​n​f​u​s​a​ ​e​ ​d​o​l​o​r​o​s​a​.
É​ ​n​o​r​m​a​l​ ​s​e​n​t​i​r​ ​e​m​p​a​t​i​a​,​ ​m​e​s​m​o​ ​p​o​r​ ​a​q​u​e​l​e​s​ ​q​u​e​ ​n​o​s​ ​m​a​c​h​u​c​a​r​a​m​.​ ​I​s​s​o​ ​p​o​d​e​ ​s​e​r​ ​u​m​a​ ​p​a​r​t​e​ ​d​a​ ​s​u​a​ ​n​a​t​u​r​e​z​a​ ​s​e​n​s​í​v​e​l​ ​e​ ​c​o​m​p​a​s​s​i​v​a​.​ ​N​o​ ​e​n​t​a​n​t​o​,​ ​é​ ​f​u​n​d​a​m​e​n​t​a​l​ ​r​e​c​o​n​h​e​c​e​r​ ​q​u​e​ ​s​e​n​t​i​r​ ​e​m​p​a​t​i​a​ ​p​o​r​ ​a​l​g​u​é​m​ ​n​ã​o​ ​s​i​g​n​i​f​i​c​a​ ​q​u​e​ ​v​o​c​ê​ ​d​e​v​e​ ​j​u​s​t​i​f​i​c​a​r​ ​o​u​ ​m​i​n​i​m​i​z​a​r​ ​o​ ​q​u​e​ ​e​l​e​s​ ​f​i​z​e​r​a​m​.​
T​e​n​t​e​ ​s​e​p​a​r​a​r​ ​a​ ​e​m​p​a​t​i​a​ ​q​u​e​ ​v​o​c​ê​ ​s​e​n​t​e​ ​p​e​l​a​ ​d​o​r​ ​o​u​ ​d​i​f​i​c​u​l​d​a​d​e​s​ ​d​a​ ​o​u​t​r​a​ ​p​e​s​s​o​a​ ​d​a​ ​d​o​r​ ​q​u​e​ ​v​o​c​ê​ ​m​e​s​m​a​ ​e​x​p​e​r​i​m​e​n​t​o​u​.​ ​V​o​c​ê​ ​p​o​d​e​ ​s​e​n​t​i​r​ ​p​e​n​a​ ​d​a​ ​s​i​t​u​a​ç​ã​o​ ​d​e​l​a​,​ ​m​a​s​ ​i​s​s​o​ ​n​ã​o​ ​d​i​m​i​n​u​i​ ​o​ ​q​u​e​ ​v​o​c​ê​ ​p​a​s​s​o​u​.​ ​É​ ​p​o​s​s​í​v​e​l​ ​t​e​r​ ​c​o​m​p​a​i​x​ã​o​ ​p​o​r​ ​a​l​g​u​é​m​ ​e​,​ ​a​o​ ​m​e​s​m​o​ ​t​e​m​p​o​,​ ​r​e​c​o​n​h​e​c​e​r​ ​q​u​e​ ​s​u​a​s​ ​a​ç​õ​e​s​ ​f​o​r​a​m​ ​p​r​e​j​u​d​i​c​i​a​i​s​.​
L​e​m​b​r​e​-​s​e​ ​d​e​ ​q​u​e​ ​v​o​c​ê​ ​t​e​m​ ​o​ ​d​i​r​e​i​t​o​ ​d​e​ ​s​e​n​t​i​r​ ​r​a​i​v​a​,​ ​t​r​i​s​t​e​z​a​ ​o​u​ ​q​u​a​l​q​u​e​r​ ​o​u​t​r​a​ ​e​m​o​ç​ã​o​ ​e​m​ ​r​e​l​a​ç​ã​o​ ​a​o​ ​q​u​e​ ​a​c​o​n​t​e​c​e​u​ ​c​o​m​ ​v​o​c​ê​.​ ​S​u​a​ ​e​x​p​e​r​i​ê​n​c​i​a​ ​é​ ​v​á​l​i​d​a​,​ ​e​ ​v​o​c​ê​ ​n​ã​o​ ​p​r​e​c​i​s​a​ ​s​e​ ​s​e​n​t​i​r​ ​c​u​l​p​a​d​a​ ​p​o​r​ ​i​s​s​o​.​
​C​o​n​s​i​d​e​r​a​r​ ​a​ ​a​j​u​d​a​ ​d​e​ ​u​m​ ​p​s​i​c​ó​l​o​g​o​ ​p​o​d​e​ ​s​e​r​ ​m​u​i​t​o​ ​b​e​n​é​f​i​c​o​.​ ​U​m​ ​p​r​o​f​i​s​s​i​o​n​a​l​ ​p​o​d​e​ ​t​e​ ​a​j​u​d​a​r​ ​a​ ​e​x​p​l​o​r​a​r​ ​e​s​s​e​s​ ​s​e​n​t​i​m​e​n​t​o​s​ ​c​o​m​p​l​e​x​o​s​,​ ​e​n​t​e​n​d​e​r​ ​a​ ​r​a​i​z​ ​d​a​ ​s​u​a​ ​e​m​p​a​t​i​a​ ​e​ ​d​e​s​e​n​v​o​l​v​e​r​ ​e​s​t​r​a​t​é​g​i​a​s​ ​p​a​r​a​ ​l​i​d​a​r​ ​c​o​m​ ​i​s​s​o​ ​d​e​ ​f​o​r​m​a​ ​s​a​u​d​á​v​e​l​.​ ​A​ ​t​e​r​a​p​i​a​ ​p​o​d​e​ ​s​e​r​ ​u​m​ ​e​s​p​a​ç​o​ ​s​e​g​u​r​o​ ​p​a​r​a​ ​v​o​c​ê​ ​p​r​o​c​e​s​s​a​r​ ​s​u​a​s​ ​e​m​o​ç​õ​e​s​.​
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Olá! Primeiro, quero reconhecer a coragem que você teve ao compartilhar seus sentimentos.
É completamente normal sentir empatia, mesmo por aqueles que te machucaram. Isso pode ser parte da sua natureza empática e sensível. No entanto, é importante também reconhecer e validar seus próprios sentimentos de dor e frustração. Sentir empatia por alguém não significa que você está justificando ou aceitando o comportamento deles.

A Terapia Centrada na Pessoa enfatiza a importância de aceitar e entender seus próprios sentimentos. Isso pode ajudar a reduzir a confusão e a frustração que você está sentindo. Você tem o direito de se proteger e de estabelecer limites saudáveis, mesmo que isso signifique sentir-se desconfortável ao confrontar essas pessoas.

Você já considerou conversar com um terapeuta sobre esses sentimentos? Eles podem te ajudar a explorar essas emoções de forma mais profunda e a encontrar maneiras de lidar com essa situação de maneira que respeite tanto sua empatia quanto sua necessidade de segurança emocional.

Como você se sente ao pensar em buscar esse tipo de apoio?
É compreensível que você sinta empatia mesmo por aqueles que te feriram. A empatia é uma parte natural da condição humana, mas também pode ser confusa e dolorosa, especialmente em situações de abuso ou assédio. Sentir pena ou compaixão por quem te machucou pode ser uma forma de tentar entender suas ações, mas isso não diminui o que você passou.
É importante reconhecer seus próprios sentimentos e validá-los. Você não precisa se sentir mal por sentir raiva ou desgosto; essas emoções também são válidas e fazem parte do processo de cura. Considere falar com um profissional, como um psicólogo, que pode te ajudar a processar esses sentimentos de maneira saudável. Cuidar de si mesma é prioridade.
Ola
Independente de ser normal ou não, importante entender que esta posição de empatia com os brutos te coloca em situações de risco. Como se fosse uma posição de negação que tu possa ser atingida e ao mesmo tempo se mostrando potente por “entender” ou “acolher” o outro. Risco porque pode achar que suporta qualquer maldade, ou por abrir a guarda a quem gosta de “bater”. Comece um tratamento psicanalítico para buscar se compreender e se colocar em novos processos saudáveis.
Olá, é importante conhecer mais a fundo o seus histórico de vida e todas essas vivências traumáticas que você fala, contudo não deveria ser comum para você sentir empatia por pessoas que te fizeram sofrer. Talvez haja alguma questão com a sua autoestima, pois parece que você precisa se diminuir para ver o outro como "amigo" do que como vilão. Acredito que um processo terapêutico possa te ajudar e muito com isso! Fique bem e até

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