Olá ,eu iniciei o tratamento com dienogeste por conta da endometriose recém descoberta, porém minha
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Olá ,eu iniciei o tratamento com dienogeste por conta da endometriose recém descoberta, porém minha família tem casos de câncer de mama latente, gostaria de saber se esse hormônio afeta nas questões de câncer e se esse hormônio é bioidêntico, ele existe no corpo humano ?

Olá! Não é um hormônio bioidêntico; quanto à questão do risco de câncer, precisa ser avaliado caso a caso - quem são os parentes que tem câncer de mama na sua família ? Parentes de primeiro grau ou mais distantes? Você tem alguma lesão para ser investigada? O ideal é conversar com um mastologista.
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O tratamento com dienogeste para endometriose é uma escolha comum e eficaz em muitos casos, pois esse hormônio ajuda a reduzir a atividade do tecido endometrial, aliviando a dor e controlando os sintomas da doença. No entanto, suas dúvidas são muito pertinentes, especialmente considerando o histórico familiar de câncer de mama latente.
O dienogeste é um progestagênio sintético, ou seja, é um hormônio similar à progesterona, mas não é bioidêntico. Isso significa que ele não tem exatamente a mesma estrutura química da progesterona produzida pelo corpo humano. Por essa razão, o comportamento do dienogeste no organismo pode diferir do de hormônios naturais, o que pode influenciar seus efeitos colaterais e interações.
No que diz respeito ao risco de câncer de mama, o uso de progestagênios tem sido amplamente estudado. Os dados sobre o dienogeste especificamente ainda são limitados em comparação com outros progestagênios. Contudo, sabe-se que a interação de hormônios sintéticos com receptores hormonais pode, em alguns casos, influenciar o risco de desenvolvimento de câncer de mama, especialmente em indivíduos com predisposição genética. Isso não significa que o dienogeste necessariamente aumentará esse risco, mas a possibilidade deve ser avaliada com cuidado.
Uma abordagem integrativa pode ser especialmente útil em situações como essa, pois considera não apenas o tratamento hormonal, mas também estratégias complementares para reduzir fatores de risco, como controle da inflamação, dieta equilibrada, suporte ao sistema imunológico e monitoramento cuidadoso. É fundamental que o uso do dienogeste seja acompanhado regularmente, com exames que avaliem não só a progressão da endometriose, mas também o impacto no seu equilíbrio hormonal geral. O acompanhamento com mamografias, ultrassonografias de mama ou até exames mais avançados, como ressonância magnética das mamas, pode ser essencial para monitorar quaisquer alterações precoces.
Recomendo que você discuta suas preocupações com seu médico, levantando o histórico familiar de câncer de mama. Ele pode avaliar se o dienogeste continua sendo a melhor opção para você ou se existe a necessidade de ajustes no tratamento. A medicina integrativa também pode ajudar a minimizar os impactos desse tipo de terapia no seu corpo, otimizando sua saúde e reduzindo riscos associados.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia
O dienogeste é um progestagênio sintético, ou seja, é um hormônio similar à progesterona, mas não é bioidêntico. Isso significa que ele não tem exatamente a mesma estrutura química da progesterona produzida pelo corpo humano. Por essa razão, o comportamento do dienogeste no organismo pode diferir do de hormônios naturais, o que pode influenciar seus efeitos colaterais e interações.
No que diz respeito ao risco de câncer de mama, o uso de progestagênios tem sido amplamente estudado. Os dados sobre o dienogeste especificamente ainda são limitados em comparação com outros progestagênios. Contudo, sabe-se que a interação de hormônios sintéticos com receptores hormonais pode, em alguns casos, influenciar o risco de desenvolvimento de câncer de mama, especialmente em indivíduos com predisposição genética. Isso não significa que o dienogeste necessariamente aumentará esse risco, mas a possibilidade deve ser avaliada com cuidado.
Uma abordagem integrativa pode ser especialmente útil em situações como essa, pois considera não apenas o tratamento hormonal, mas também estratégias complementares para reduzir fatores de risco, como controle da inflamação, dieta equilibrada, suporte ao sistema imunológico e monitoramento cuidadoso. É fundamental que o uso do dienogeste seja acompanhado regularmente, com exames que avaliem não só a progressão da endometriose, mas também o impacto no seu equilíbrio hormonal geral. O acompanhamento com mamografias, ultrassonografias de mama ou até exames mais avançados, como ressonância magnética das mamas, pode ser essencial para monitorar quaisquer alterações precoces.
Recomendo que você discuta suas preocupações com seu médico, levantando o histórico familiar de câncer de mama. Ele pode avaliar se o dienogeste continua sendo a melhor opção para você ou se existe a necessidade de ajustes no tratamento. A medicina integrativa também pode ajudar a minimizar os impactos desse tipo de terapia no seu corpo, otimizando sua saúde e reduzindo riscos associados.
Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia
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