Olá, eu fui vítima de um abuso sexual quando tinha 8 anos de idade, isso perpetuo até a minha adoles

Olá. Sinto muito que tenha passado por isso.
Primeiramente devemos questionar o que é “normal”. Cada um experiencia as situações de uma forma, e os sentimentos e reações diferem de pessoa para pessoa. Mas a maneira que reagimos e nos sentimos perante os acontecimentos diz algo sobre nós, e o fato de até agora você não ter sentido raiva ou nojo não quer dizer que o abuso não tenha acontecido, apenas foi a forma que você encontrou emocionalmente de lidar com a situação.
Para compreendermos melhor seria necessário aprofundarmos em todo o contexto do abuso, seu ambiente familiar, sua história de vida e sua personalidade. Mas isso só é possível no ambiente da psicoterapia onde há sigilo, segurança e acolhimento, portanto, sugiro que busque acompanhamento profissional para entender melhor seus sentimentos. Boa sorte.

Olá..... Quando a pessoa é abusada na infância, ela não tem consciência do que é certo ou errado, e as vezes como ato de proteção a memória modifica as lembranças, com um mecanismo de defesa de proteção. Infelizmente a maioria das pessoas que sofrem abusos, são sempre por pessoas próximas a elas. O fato de você não nutrir sentimentos ruins pelo abusador, pode ser por diversos motivos, que você através das sessões de psicoterapia, conseguirá processar esses sentimentos. Sugiro que você procure um psicólogo da Abordagem Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), essa abordagem irá te ajudar a processar através de pensamentos e emoções, tudo o que esta intrinsecamente, guardado em sua mente. O fato é que você precisa o mais breve possível de ajuda. Espero poder ter contribuído com suas dúvidas

Olá! Estudos com vítimas de abuso sexual comprovam que levam anos até a pessoa assimilar psicologicamente o ocorrido. Provavelmente você está em negação. Quanto mais cedo buscar ajuda melhor, as consequências podem ser para toda a vida.

Olá. Sinto muito que tenha passado por isso. Não acho que devemos focar em dizer se é normal ou não, mas sim nos atentarmos de que algo muito grave aconteceu na sua infância. Você queria ser respondida com ternura e foi respondida na linguagem da paixão por seu padrasto, isso pode ter gerado uma clivagem que é a dissociação do objeto (padrasto) da raiva, porém o que realmente aconteceu para que não haja esse sentimento só poderá ser visto em análise, por isso, se faz necessário que busque um psicanalista para que possa haver o tempo do testemunho que é a validação do seu sofrimento, possibilitando assim que esse trauma possa ter uma escuta sensível e acolhedora e posteriormente elaboração. Caso queira marcar uma entrevista estou à disposição!

Olá. Penso que uma sessão de terapia é a melhor forma de responder suas perguntas, pois é preciso um pouco de investigação. Não necessariamente você precisa sentir nojo ou raiva, entretanto, pode acontecer de "fugirmos", digamos assim de algumas emoções. Eu começaria investigando como você se sente. Abraço.

Olá! Primeiramente vale ressaltar a importância de acompanhamento para melhor compreensão do que aconteceu e de que forma impactou sua vida, para daí sim intervir e possívelmente ressignificar.
Quanto a afirmação de “nao sentir raiva oi nojo e levando em conta este ponto exclusivamente, se houve estimulacao corporal, podemos entender que FISIOLOGICAMENTE o corpo respondeu à um estímulo, uma função.
Fico a disposição caso deseje seguir em atendimento.

Olá, sinto muito que tenha acontecido isso contigo. Talvez, você esteja descobrindo como se sente com tudo o que aconteceu. Inclusive, os sentimentos podem mudar e se transformar com o tempo. Procure não se basear no que é considerado normal, pois até isso é passível de discussão e muito complexo para definirmos algo fechado e para todos os casos. Mas é importante compreender que a relação sexual com crianças e adolescentes é crime, inclusive quando há consentimento até a idade de 14 anos de idade, pois é entendido que a pessoa ainda não tem possibilidade de discernir completamente sobre a situação, é a forma como a lei usou para preservar os jovens. Sobre o que passou, se sentir que precisa de ajuda para pensar sobre o abuso e tudo aquilo que está sentindo quanto a isso, tente procurar ajuda, afinal, você não precisa estar sozinha para lidar com tudo isso.

Olá. É possível, sim, não sentir raiva ou nojo do abusador. É possível uma diversidade de sentimentos e emoções em relação ao abuso, na verdade. Por se tratar de algo tão complexo, sugiro que busque auxílio para compreender o que sente agora e também para se permitir perceber todos os sentimentos que ainda podem vir à tona

Oi!
Diante desse fato, surgem duvidas e sentimentos que muitas das vezes temos dificuldade de saber e entender. Por isso é fundamental ir para Psicoterapia para compreender e ressignificar. Sinto muito que você tenha passado por isso, mas saiba que quanto antes você buscar a terapia, melhor será.

Olá! Sinto muito pelo ocorrido! Você fez dois questionamentos sobre a veracidade do ocorrido: de acordo seu relato se ocorreu até a adolescência é provável que tenha sido verdade, mas para entender melhor todo o contexto teria que ter mais detalhes. Quanto a os sentimentos negativos pode ter sido algum bloqueio ou não assimilação do ocorrido, e talvez fosse interessante entender o que tudo isso significa para você atualmente e como ainda afeta sua vida no presente através da psicoterapia. Geralmente tocar nesses assuntos é doloroso e delicado, requer acolhimento, respeito e tempo para fluir bem! Se você estiver se sentindo pronta para esse momento sugiro que procure ajuda de uma psicóloga! Fico à disposição

Ola, sinto muito que tenha passado por esta situação. Para explorar melhor o que aconteceu é necessário um acompanhamento psicológico, no caso ocorrido, você não tinha consciência de certo e errado, sendo assim isto tenha impactado em como ve a situação como normalidade como um processo de defesa. Trazer este assunto pode emergir algumas emoções que você não tem acesso, mas é necessário para identificar o impacto em sua vida. Me coloco a disposição. um abraço

Sinto muito pelo que passou. É normal que esteja processando seus sentimentos sobre o ocorrido, e esses sentimentos podem mudar com o tempo. É importante saber que a relação sexual com menores de 14 anos é considerada crime devido à incapacidade dessa faixa etária de compreender completamente a situação. Se precisar de ajuda para lidar com o abuso e seus sentimentos, buscar apoio é válido. É possível ter uma gama de emoções em relação ao abuso, e é recomendável buscar auxílio para compreender e lidar com esses sentimentos complexos.

Olá! Sinto muito que tenha passado por isso. A criança busca no adulto, incessantemente, amor e amparo. Ela deveria ser atendida, nesse sentido, com ternura e acolhimento. Contudo, algumas vezes, o retorno recebido é algo tal como descreveu, o que pode causar conflitos em relação ao abusador. Isso porque o afeto e a dependência continuam presentes, enquanto você cresce, originando emoções que podem vir a ser ambíguas. Não existe um único modo de lidar com situações de abuso, nem de senti-las ou percebê-las. Contudo, talvez fosse interessante, procurar ajuda profissional para que possa entrar em contato mais profundamente com sua história, sentimentos e dúvidas. Te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa. Espero ter ajudado!

Olá! sinto muito pelo que você passou. Primeiramente vale lembrar que cada pessoa pode reagir a uma mesma situação de diferentes maneiras; assim, nem sempre os sentimentos e reações são os mesmos quando falamos de abuso. Outro ponto que você pode levar em consideração é que você era pequena quando tudo isso aconteceu, e talvez você não tinha o mesmo entendimento da situação que você tem hoje. A terapia pode te ajudar a entender o que aconteceu com mais profundidade dando a devida atenção aos seus sentimentos e dúvidas.

Olá.
Abuso na infância pode deixar marcas profundas e confusas e cada um reage de um jeito diferente, não havendo maneira certa ou errada de sentir. É importante buscar um espaço de escuta e acolhimento para que você possa encontrar as respostas para essas questões.

Olá! Sinta-se abraçado (a) por mim, ninguém deveria passar por tal experiência. De fato, é necessário mais do que esse breve relato para entender o processo que aconteça contigo. Ainda mais porque você vivenciou isso de maneira muito singular dentro da sua história, contexto de vida, funcionamento psicológico, e fatores genéticos. Todos os sentimentos e emoções são possíveis. Mais do que determinamos o que é normal ou anormal, é necessário os acolhermos. E irmos percebendo o que eles nos falam dessa relação com a sua vivência. Acentuo que nem todos abusos são traumáticos, assim como nem todos que sofrem uma exposição a situação de violência desenvolvem transtorno de estresse pós traumático. Tem uma dimensão da sua experiência que é sempre muito única e pessoal.

Olá! Sinto muito que você tenha passado por isso! Cada vivência é única, logo cada pessoa pode experimentar diversas emoções diante de uma situação, inclusive, sentimentos diferentes daquele que acreditamos ser o "normal". Se essa vivência e essas emoções te causam algum tipo de sofrimento ou prejuízo em sua vida, recomendo buscar ajuda psicológica. A terapia é um espaço de seguro, acolher em que junto com o psicólogo é possível compreender suas vivências a partir da sua história e contexto, recebendo suporte e ressignificando experiências difíceis. Espero ter ajudado! Cuide-se, abraços :)

Olá, lamento muito pelo que você viveu e entendo que essa situação traz muitas questões complexas e difíceis de lidar. O fato de você não sentir nojo ou raiva pode ser uma resposta emocional complexa e não significa que o que aconteceu não foi abuso. Muitas vezes, pessoas que vivenciam abuso sexual, especialmente em idades tão jovens, podem internalizar a situação de formas que dificultam o reconhecimento do sofrimento ou da gravidade do que aconteceu. Isso pode ocorrer por diversos motivos, como uma dependência emocional ou afetiva da pessoa que causou o abuso, ou até mesmo uma dificuldade em processar e nomear a experiência de abuso devido à confusão e vulnerabilidade da infância.

É importante entender que o abuso sexual é, sim, um ato de violência, independentemente das emoções ou reações que você tenha em relação a ele. O não sentir nojo ou raiva pode ser uma forma de defesa psicológica, um mecanismo de adaptação que permite que a pessoa lide com o que aconteceu sem entrar em colapso emocional. Isso não diminui o impacto do abuso, nem faz com que sua experiência seja menos válida. O mais importante agora é buscar apoio emocional para poder entender essas reações e permitir que você processe esses sentimentos de maneira mais saudável e consciente. Conversar com um psicoterapeuta especializado pode ser uma maneira de começar esse processo, ajudando a compreender o que aconteceu e como isso pode ter moldado suas emoções e comportamentos ao longo da vida.

Boa tarde!
Sinto muito que você tenha passado por algo tão difícil. O abuso sexual é uma violação muito séria, independentemente de como você se sente sobre isso agora. Não sentir raiva ou nojo em relação ao que aconteceu não diminui a gravidade do que você viveu. Cada pessoa reage de maneira diferente a traumas, e é comum que sentimentos como confusão, apatia ou até mesmo neutralidade apareçam, especialmente quando o abuso acontece durante a infância e se estende por tanto tempo.

Essas reações podem ser uma forma de proteção psíquica, um mecanismo do inconsciente para lidar com algo extremamente doloroso. É importante lembrar que o impacto do abuso pode se manifestar de maneiras diferentes ao longo da vida, mesmo que agora você não perceba sentimentos intensos em relação ao ocorrido.

Seria muito importante explorar esses sentimentos com um psicanalista, em um espaço seguro e acolhedor, onde você possa compreender melhor sua história e os reflexos disso em sua vida. Estou à disposição para te acompanhar nesse processo e ajudá-la a encontrar um caminho para elaborar essa vivência com cuidado e respeito. Um abraço, Vinícius.