Olá... Estou tomando atualmente lorazepam (lorax) 0,50mg, quebro em 4 o comprimido de 2mg. Optei po

3 respostas
Olá...
Estou tomando atualmente lorazepam (lorax) 0,50mg, quebro em 4 o comprimido de 2mg.
Optei por fazer o desmame, minha médica trocou para 0,25mg... é eficaz essa troca? Tendo em vista que não há o Lorazepam 0,25 mg... são a mesma coisa?
Obrigado!
Bom dia. O lorazepam tem doses de 1 e 2 mg. Para fazer 0,25mg você precisa dividir o comprimido de 1mg em 4 partes. A redução de dose pode trazer alguns sintomas visto que esta medicação causa dependência. Costumo indicar psicoterapia e acupuntura durante a redução de dose deste tipo de medicamento para meus pacientes.

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O lorazepam não causa dependência na imensa maioria das pessoas (à exceção, basicamente, de alguns ansiosos graves e de uma parte das pessoas que têm transtorno de uso de substâncias). O que ele pode causar é habituação, de modo que o uso de determinada dose não mais traz o efeito desejado e, quando se suspende a medicação abruptamente, algumas pessoas podem ter sintomas de abstinência - mas, pelas definições atuais, somente estes fatores não permitem o diagnóstico de uma dependência propriamente dita. Os sintomas de abstinência podem ser vários, indo de insônia e ansiedade até a crises epilépticas, nos casos mais graves. Entretanto, estes sintomas de abstinência podem ser prevenidos pela retirada gradual, que você está chamando de "desmame" e que sua médica está fazendo. Pelas características farmacológicas, poderia se fazer uma diminuição de até cinquenta por cento da dose a cada dois dias, sem maiores riscos, porém, em minha experiência, a diminuição pode ser adaptada a cada paciente, de acordo com o que cada um tolera melhor. O mais importante é que a diminuição seja constante e contínua, pois há pessoas que fazem diminuições maiores do que a que toleram e, em seguida, voltam à dose anterior (ou uma dose maior) - isto é contraproducente. Assim, melhor tirar bem devagar, mas quando se retira dada dose, não voltar à anterior sob nenhuma condição. O quanto cada pessoa tolera de retirada com relativa facilidade e a frequência de diminuição da dose é algo que deve ser determinado juntamente com o médico prescritor. Outro fator importante é quando os sintomas tratados pelo lorazepam (ou outra droga do grupo dos benzodiazepínicos) não tiverem desaparecido ou não estiverem sob tratamento adequado. Neste caso, o reaparecimento de sintomas, geralmente ansiedade ou insônia, podem não ser devidos a abstinência, porém à ausência de controle adequado. Assim, o médico sempre deve ter em mente o que o benzodiazepínico (medicações do grupo dos "tarja preta") vinha tratando. Na grande maioria dos casos, esta diminuição gradual e o contato com o médico para tirar dúvidas e ter orientações é suficiente para se conseguir sucesso, mas às vezes pode haver necessidade de apoio psicoterápico. Técnicas cognitivo-comportamentais têm algumas evidências de serem úteis nos casos mais difíceis. Especificamente quanto a quebrar os comprimidos, trata-se de uma conduta aceita apenas quando os mesmos possuem ranhuras próprias. Caso contrário, a fração que se obtém pode ser um pouco maior ou menor do que o desejado e, por vezes, se houver necessidade de exatidão, pode ser mais conveniente mandar formular cápsulas da droga com a concentração desejada. Fale com sua médica.
Olá!
Apenas complementando as respostas dos colegas, este tipo de tratamento psiquiátrico deve ser acompanhado de psicoterapia, pois o medicamento atua tão somente nos sintomas. Somente a psicoterapia atua na raiz das suas questões. A EFT - Emotional Freedom Techniques também é bastante efetiva para estes casos. Vale a pena pesquisar!
Espero ter ajudado!

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