Olá bom dia, gostaria de saber o ponto de vista dos doutores se utilizamos a maldade para maldar uma

17 respostas
Olá bom dia, gostaria de saber o ponto de vista dos doutores se utilizamos a maldade para maldar uma situação ou apenas uma vigilância atenção perspicácia?
Olá! No ponto de vista da Psicanálise, falando de forma bastante simplificada, nós humanos interpretamos as situações de acordo com o conteúdo que temos no inconsciente. O inconsciente é o que nos 'direciona sem sabermos', são nossas crenças, o que estamos acostumados desde a nossa infância. Então, nesse aspecto, não necessariamente vemos uma situação com maldade, vigilância ou qualquer outro significado que se dê, mas é o que conhecemos, como sabemos lidar, como "vêm dando certo desde sempre"...

O que de fato importa é o quanto isso impacta na pessoa, no seu convívio em sociedade, na sua capacidade de se sustentar, de manter relações familiares, amizades e amor romântico...

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Oi, Na visão psicanalítica, a maldade pode surgir como uma expressão de impulsos inconscientes, como raiva reprimida, inveja ou ressentimento. Quando alguém age maliciosamente para "maldar" uma situação, pode estar lidando com emoções não resolvidas de maneira inconsciente. Por outro lado, a vigilância e a atenção excessivas também podem ser mecanismos de defesa, usados para lidar com ansiedades e medos internos. Tanto a maldade quanto a vigilância podem refletir conflitos internos e desejos reprimidos, muitas vezes sem que a pessoa esteja plenamente consciente disso. Na psicanálise, esses comportamentos são vistos como expressões complexas das profundezas da mente humana, onde conflitos internos se manifestam de maneiras diversas.
Bem e mal são valores morais e isso não tem relação nenhum com algo natural. O Inconsciente não tem valorardes morais, portanto, o "maldar" ocorre por uma operação de linguagem que posiciona a pessoa em ralação a outra ou uma situação a partir de uma estrutura de desejo que não é consciente. A valoração consciente se dá para definir e dar sentido a ação e a identidade da pessoa. A "maldade" vigilante pode ser uma forma de repetir algo de acordo com uma espera de uma ação negativa do outro. Ou seja, se projeta algo que é de si no outro como forma de se adiantar a situação. Mas o ponto não é se adiantar, mas repetir essa posição de se colocar como alvo, olhado, alguém que será objeto da ação do outro.
Pode ser pensado também como uma forma de mecanismo de defesa inconsciente, um modo de funcionamento psíquico próprio, às vezes projetamos fora da gente algo que está no campo das afecções , e tem a ver com a gente, e em alguma medida, nos constitui psiquicamente. Podem aparecer através de uma ironia, de um modo negativo de perceber as coisas ao redor, de um sarcasmo, o que é diferente de estarmos atentos à situações que requerem cuidado.
Olá! Entendemos que essa questão é complexa. Vamos lá: um psicólogo com foco em neurociências pode ver a maldade como algo multifacetado. Às vezes, comportamentos que parecem malévolos podem estar relacionados a instintos de defesa ou padrões aprendidos. Quando falamos de vigilância, atenção e perspicácia, isso pode ser positivo! Estar atento ao ambiente e ser perspicaz são habilidades úteis. Porém, é importante diferenciar a intenção por trás das ações. Se há uma intenção consciente de prejudicar, isso pode envolver aspectos mais complexos, como falta de empatia ou impulsividade. Em resumo, a abordagem do psicólogo seria analisar tanto o comportamento quanto as bases neurobiológicas, destacando que a intenção e o contexto são importantes para entender essas situações. Se tiver mais perguntas ou quiser explorar isso mais a fundo, estamos aqui para conversar!
Olá!
Talvez seja interessante falarmos sobre o que você pensa e sente a respeito da maldade, e de quais formas ela já afetou a sua vida, talvez. Pelo que vc descreve, parece que já foi útil a alguém, pelo menos a partir de algo que vc observou. Parece um tema interessante. Nem sempre o que é útil a outros em algum momento, vai ser útil para nós.
Tudo de bom para você, e feliz 2024.
Fico por aqui, caso vc queira conversar.
:)
Olá! Sua pergunta é bastante interessante, pois pressupõe de saída que há uma divisão anterior. Ou seria uma maldade também existente em nós ou um estado de vigília, nos colocando mais atentos ao porvir. No entanto, na prática, isso pode acontecer por diferentes razões conjugadas, e não necessariamente estão reduzidas somente a essas duas hipóteses – embora não exclua elas também. Nesse sentido, é interessante entender que sim, temos em nós também sombras e, por vezes, projetamos isso nos demais. E é bastante interessante que possamos olhar para isso. Contudo, acrescento que, nossas experiencias anteriores também nos servem de substrato para, de uma certa maneira, anteciparmos situações futuras. Entende? Te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa. Espero ter ajudado!
Ao meu ver a maldade não é um objeto que se usa e dessa mas sim uma forma de ser e de agir que carrega formatos morais querstiionaveis.Acho que a palavra como verbo "mandar" lembra muito "moldar" neste caso a maldade seria algo que molda ,então vamos mergulhando nessas idiossincrasias e assim construindo um caminho para desarticulaçôes de comportamentos dolorosos
Olá! Entendo que tua questão tem a ver com intencionalidade e manipulação. Acredito que não há uma resposta única, afinal, nem toda intencionalidade produz de fato o efeito que se pretende sobre o outro, independentemente da motivação.
Se essa preocupação é de você com você mesmo, você está consciente de suas ações e intenções e isso fala muito bem de você!
A gente não é o que quer, a gente é o que pode ser. Procure libertar-se do rótulo, não importa o nome que damos a isso, importa você se observar e procurar evoluir!
Um abraço,
Lea
Boa noite.Nossas ações refletem o nosso mundo interno .Quando nos falta o autoconhecimento, nem nos damos conta do porquê agimos assim , ou de tais formas em diferentes contextos .Importante falar sobre esses incômodos , desmistificando o que tentamos naturalizar e que pode estar nos distanciando do autoconhecimento .Essa vigilância , parece ser uma proteçåo que nos impede de irmos atras de entrarmos em contato com nossas fragilidades .4
Pode ser vista também como um mecanismo de defesa do corpo, como se fosse uma blindagem. Por isso que é muito importante o desenvolvimento pessoal e o autoconhecimento.A gente não é o que quer, a gente é o que pode ser.
Sugiro que Procure um profissional da sua confiança. E faça um acompanhamento para se conhecer melhor.
O que se atribui a maldade é muito subjetivo de cada pessoa, posso ver maldade, por exemplo,em alguém me elogiar e não ser exatamente um assédio, mas posso falar segundo o inconsciente que muito do que enxergamos no outro é de conhecimento nosso. Por isso é de suma importância nós estarmos atentos ao que sentimos dentro nós.Como se olhássemos através de um espelho. O que vejo no outro é um reflexo meu também.
Olá! O que é maldade pra você? Costuma agir com frequência de forma maldosa com as pessoas? Ou é/foi alvo de alguma situação maldosa?
Importante é saber o que pensa a respeito de si mesma(o) e como se sente usando a maldade em situações e nas relações - ou sendo vítima dela - e se isso contribui ou prejudica sua vida.
Fique à vontade para agendar uma sessão de psicanálise.
A questão é intrigante e abre um amplo campo de discussão dentro dos estudos psicanalíticos, éticos e comportamentais. A ideia de usar "maldade para maldar uma situação" versus empregar "vigilância, atenção e perspicácia" toca em questões fundamentais sobre a natureza humana, a moralidade e a ética nas interações sociais. Vou abordar este tema sob a perspectiva psicanalítica e ampliar um pouco para outros campos, considerando o contexto teórico e suas aplicações práticas.

Psicanálise e a Natureza dos Impulsos
Na teoria psicanalítica, especialmente em Freud, há a noção de que todos os seres humanos possuem impulsos tanto construtivos quanto destrutivos, representados pelos conceitos de Eros (impulso de vida) e Thanatos (impulso de morte). A "maldade", neste contexto, pode ser vista como uma manifestação de Thanatos, onde comportamentos destrutivos ou prejudiciais aos outros são expressos. Freud sugere que esses impulsos são uma parte fundamental da nossa constituição psíquica.

Vigilância, Atenção e Perspicácia
Essas qualidades são geralmente vistas de forma positiva e estão associadas à capacidade de ser consciente, alerta e intelectualmente engajado com o ambiente. São habilidades importantes para a adaptação e sucesso em muitos aspectos da vida, incluindo o trabalho, as relações interpessoais e a tomada de decisões.

Uso da "Maldade"
A utilização consciente da "maldade" para manipular ou influenciar situações pode ser interpretada sob vários pontos de vista:

Perspectiva Ética: A ética condenaria a manipulação intencional através de ações malévolas como imoral.
Perspectiva Psicológica: Do ponto de vista psicológico, tal comportamento pode ser considerado um sinal de traços de personalidade problemáticos ou desadaptativos, como aqueles encontrados em distúrbios de personalidade antissocial ou narcisista.
Vigilância e Perspicácia como Alternativas
Usar vigilância, atenção e perspicácia, em contrapartida, sugere uma abordagem mais ética e socialmente aceitável para manejar situações. Estas qualidades permitem uma pessoa avaliar contextos com clareza e responder de maneira adaptativa, sem recorrer à manipulação prejudicial ou à exploração dos outros.

Conclusão
Do ponto de vista de um psicanalista ou de qualquer profissional preocupado com o desenvolvimento saudável e ético das relações humanas, incentivar o uso de vigilância e perspicácia em detrimento da "maldade" é claramente preferível. Promove-se assim uma interação que respeita a integridade e os direitos dos outros, alinhada com um comportamento ético e moralmente responsável.

Em termos práticos, ensinar e encorajar o uso de vigilância e inteligência emocional pode ajudar os indivíduos a navegar por suas vidas de maneira mais eficaz e ética, enquanto que recorrer à maldade pode levar a consequências negativas tanto para o indivíduo quanto para aqueles ao seu redor.
Essa é a pergunta de milhões: Qual é a origem do mal? Aliás, o que é o mal? Não é óbvio que buscamos o bom e o bem sempre e resta pensar o bem de quem e para quê? A psicanalise tem essa questão mas a busca da resposta é sempre individual e única. Tu expressas um desejo de saber muito interessante então precisa seguir com coragem para descobrir alguma resposta dentro de si e isso não estará nos livros ou fora.
Cada pessoa "utiliza" - como você se referiu, a maldade de forma pessoal e única tendo como base suas experiências internas. Sendo assim cada um pode maldar uma situação por um ou vários motivos próprios. Abraço.

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