O transtorno de personalidade paranóide pode ser genético? Uma mãe passar para um filho?
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O transtorno de personalidade paranóide pode ser genético? Uma mãe passar para um filho?
O transtorno de personalidade paranoide passa de uma geração para outra. Se isso é genético ainda não foi identificado o gene responsável. E o grau de transtorno que é passado não igual para todos os filhos e em geral é menor que o da mãe. Como se a cada geração fosse melhorando.
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De acordo com o DSM-5, existem evidências de uma relação genética entre pais com esquizofrenia e filhos com transtorno de personalidade paranoide. Porém os estudos genéticos ainda não são determinantes e a relação com o contexto sociocultural e circunstâncias específicas da vida explicam melhor o desenvolvimento do transtorno.
O que é chamado de transtorno paranoide pelo DSM-V, para a Psicanálise é considerado como o quadro de paranóia, que é um dos quadros de adoecimento da estrutura psicótica. Não há nenhuma comprovação de que haja transmissão hereditária de um quadro de adoecimento psíquico, mas que deve ser entendido como resultante das interações deste sujeito, desde sua fase de bebê, nos seus diversos aspectos das relações familiares, sociais e sua imersão no universo da cultura/civilização que vão ser fundamentais na sua constituição como sujeito e que também poderão compor as origens de eventos e acontecimentos traumáticos (como uma família altamente disfuncional, uma mãe que também possua um quadro de adoecimento psíquico grave, por exemplo) como definiu Freud, ao definir as bases teóricas da Psicanálise, e como também se pode verificar em outros autores e psicanalistas importantes como Lacan, no seu seminário sobre a Psicose.
Concordo em parte com os colegas acima! Contudo digo que, apresentei um "estudo de caso" em Congresso Nacional de Psicologia, feito de forma eclética, em caráter de exceção, onde venho tratando esses caso há 8 anos, depois de 14 anos de estudos, cujo tratamento é exclusivo para pacientes não agressivos, tendo em vista os riscos e, sem uso de remédio psicotrópico, a base de 4 técnicas, cada uma específica para atuar em cada problema; o qual venho obtendo um resultado positivo no consultório, pois, os pacientes com delírios e até com alucinações voltam até a trabalhar, conforme dizem seus parentes. Assim, nos casos onde essa exceção não apareça, como outrora fazia, passo o caso para a Psiquiatria.
Não existe um estudo conclusivo sobre a hereditariedade do transtorno paranóide. Entretanto, há evidências de que pode haver influências genéticas, já que a incidências desses sintomas são significativamente maiores entre pessoas da mesma família.
Não existem conclusões científicas sobre esse aspecto da doença, mas também, como se sabe, a convivência e o modo de lidar com as situações e com a vida em geral sofre influência do ambiente familiar podendo haver repetição ou reedição do comportamento do transtorno devido a esse convívio diário.
Isso não quer dizer que a pessoa que sofre com esse transtorno deva ser segregada por causa disto, muito ao contrário, o apoio da família é vital.
Isso somente quer dizer que existe há possibilidade de sofrermos influência de qualquer tipo de comportamento quando este é rotineiramente naturalizado pela criança. Ou seja, uma outra via que pode justificar a incidência maior entre familiares.
Não existem conclusões científicas sobre esse aspecto da doença, mas também, como se sabe, a convivência e o modo de lidar com as situações e com a vida em geral sofre influência do ambiente familiar podendo haver repetição ou reedição do comportamento do transtorno devido a esse convívio diário.
Isso não quer dizer que a pessoa que sofre com esse transtorno deva ser segregada por causa disto, muito ao contrário, o apoio da família é vital.
Isso somente quer dizer que existe há possibilidade de sofrermos influência de qualquer tipo de comportamento quando este é rotineiramente naturalizado pela criança. Ou seja, uma outra via que pode justificar a incidência maior entre familiares.
Sim, há uma influência genética nos transtornos de personalidade em geral, mas ainda não há um gene específico a ser apontado. Precisam -se de mais estudos. Abraço!!
Os estudos apontam que existe um traço genético sim, mas que nem sempre é predominante. A outras influencias que colaboram, como a ambiental e social. A forma como é tratada a criança e o adolescente, interfere muito num possível adoecimento. E importante observar a carga genética e já começar a tratar a pessoa antes de apresentar um quadro paranoide. A hipnose cognitiva ajuda muito na mudança de crenças negativas e isso colabora para a não manifestação da doença.
Boa noite,
O ser humano é composto por três elementos básicos na sua existência.
Ele é Bio-Psico-Social ou Biopsicossocial.
Isso significa que TRANSTONO MENTAL ALGUM, pode ser meramente herdade geneticamente. Os genes tem sim um papel importante nessa prevalência, entretanto, se não houver condições sociais, familiares, alimentares, psicológicas, ou seja, psicossociais, o aspecto Bio não será suficiente para determinar uma pessoa a desenvolver um transtorno de personalidade paranoide.
Espero ter ajudado.
Psicólogo Domingos Fernandes.
O ser humano é composto por três elementos básicos na sua existência.
Ele é Bio-Psico-Social ou Biopsicossocial.
Isso significa que TRANSTONO MENTAL ALGUM, pode ser meramente herdade geneticamente. Os genes tem sim um papel importante nessa prevalência, entretanto, se não houver condições sociais, familiares, alimentares, psicológicas, ou seja, psicossociais, o aspecto Bio não será suficiente para determinar uma pessoa a desenvolver um transtorno de personalidade paranoide.
Espero ter ajudado.
Psicólogo Domingos Fernandes.
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