O transtorno borderline é uma escolha consciente? Há alterações no cérebro que o causam? Há sinais
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O transtorno borderline é uma escolha consciente? Há alterações no cérebro que o causam? Há sinais psicóticos?
Não é uma escolha consciente. O que acontece com o borderline são alterações químicas que envolvem as redes neurais causadas pela predisposição genética e ambiental como traumas na infância (rejeição e desprezo dos pais, abuso sexual, etc). A palavra borderline significa borda, limítrofe, dessa forma, o transtorno de personalidade borderline encontra-se no limite entre a neurose e a psicose.
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Você não nos fala do seu motivo para fazer esta pergunta. Partes dela não tem resposta simples. Pelo teor da sua pergunta, me parece que você está se perguntando se você pode culpar uma pessoa, talvez você mesm@, pelo comportamento chamado de "borderline."
Recomendo abandonar esta perspetiva e procurar entender a pessoa, tão difícil que possa aparecer. Procure entender o que ela sente, mesmo se fôr você mesm@, procure entender o seu passadol, principalmente a infancia, o que você ou ela deve ter sentido em certas situações difíceis e a defesa que ela montou para não ser diminuida, abalada.
Esqueça a idéia do cérebro "causar" um comportamento. O contrário é verdade da mesma forma: o comportamento muda o cérebro. Cérebro e comportamento são uma coisa só. Não dá para objetivar o comportamento. Quem se comporta é a pessoa mesma. Não tem outra perspetiva possível, a não ser em casos de feridas por acidentes ou de influência química qualquer.
Espero ter ajudado.
Recomendo abandonar esta perspetiva e procurar entender a pessoa, tão difícil que possa aparecer. Procure entender o que ela sente, mesmo se fôr você mesm@, procure entender o seu passadol, principalmente a infancia, o que você ou ela deve ter sentido em certas situações difíceis e a defesa que ela montou para não ser diminuida, abalada.
Esqueça a idéia do cérebro "causar" um comportamento. O contrário é verdade da mesma forma: o comportamento muda o cérebro. Cérebro e comportamento são uma coisa só. Não dá para objetivar o comportamento. Quem se comporta é a pessoa mesma. Não tem outra perspetiva possível, a não ser em casos de feridas por acidentes ou de influência química qualquer.
Espero ter ajudado.
Estou de acordo com as questões abordadas pelas colegas e enfatizo a necessidade de acompanhamento psicológico. O paciente com transtorno borderline vivencia "um turbilhão" de sentimentos. É essencial que ele possa conversar sobre isso com um profissional psicólogo capacitado, a fim de explorar os significados por trás dos sintomas.
Fico a disposição.
Fico a disposição.
Não é uma escolha e não existe uma etiologia que explica esse " transtorno" que atinge cerca de 3% da população. Normalmente as negligencias familiares, abuso sexual na infância e fatores hereditários são associados a caminhos facilitadores. O diagnostico preciso de Borderline é complicado, uma vez que se assimila ao outras comorbidades como: Bipolaridade, TDAH, Ciclotimia, Trastorno Pós Traumático, transtonrno de ansiedade etc.... Duas características do Border, são: fazer um esforço grande pra evitar o abandono e oscilações de humor por tempo muito curto . Por isso o termo, viver entre a Neurose e a Psicose.
Olá,
A partir de uma perspectiva comportamental, todo "transtorno psicológico" envolvem aspectos relacionados a história de vida de cada pessoa, o meio cultural em que está inserido e a suas condições biológicas/genéticas.
Cada pessoa tem uma condição biológica singular que influencia nas suas emoções, sentimentos e na sua forma de interagir com o mundo, mas cada "padrão" de comportamento possui uma relação direta com o ambiente que cerca cada indivíduo, ou seja, nossos comportamentos são influenciados pelas circunstâncias ao nosso redor.
Contudo, isso não implica em responsabilizar cada pessoa pela sua "condição", mas mostrar que não há uma "entidade" na cabeça que causa um "transtorno".
E isso abre possibilidade para que os indivíduos afetados pela "doença" possam desenvolver habilidades para lidar com suas dificuldades e problemas de modo a ter qualidade de vida.
A partir de uma perspectiva comportamental, todo "transtorno psicológico" envolvem aspectos relacionados a história de vida de cada pessoa, o meio cultural em que está inserido e a suas condições biológicas/genéticas.
Cada pessoa tem uma condição biológica singular que influencia nas suas emoções, sentimentos e na sua forma de interagir com o mundo, mas cada "padrão" de comportamento possui uma relação direta com o ambiente que cerca cada indivíduo, ou seja, nossos comportamentos são influenciados pelas circunstâncias ao nosso redor.
Contudo, isso não implica em responsabilizar cada pessoa pela sua "condição", mas mostrar que não há uma "entidade" na cabeça que causa um "transtorno".
E isso abre possibilidade para que os indivíduos afetados pela "doença" possam desenvolver habilidades para lidar com suas dificuldades e problemas de modo a ter qualidade de vida.
Nenhum transtorno mental é uma escolha consciente. Há algumas pesquisas a respeito de alterações cerebrais que sejam causas de transtornos de personalidade, como o borderline, mas nada ainda que seja consenso. Em alguns casos há sintomas psicóticos paranoides. Recomendo em caso de duvida sobre diagnóstico que a pessoa procure um psicólogo ou psiquiatra. Somente com uma avaliação presencial é possível se chegar ao diagnóstico, possibilitando um melhor tratamento.
Transtorno de Personalidade Borderline é uma característica pessoal sem motivações conscientes.
Tal característica tem origem multifatorial pode se manifestar em um determinado período da vida da pessoa, não necessariamente no mesmo período para todos.
Tal característica tem origem multifatorial pode se manifestar em um determinado período da vida da pessoa, não necessariamente no mesmo período para todos.
O transtorno não é consciente, há alterações químicas no cérebro que envolve redes neurais, se encontra nos limites da neurose e da psicose, dependendo de sua intensidade é necessário intervenção com remédios juntamente com acompanhamento psicológico para investigação de suas causas, que podem estar associadas a acontecimento de infância e até mesmo hereditariedade.
Especialistas
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