O que se chama "Crise da Psicologia Social"? E quais foram os limites que a ensejaram e as saidas de
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O que se chama "Crise da Psicologia Social"? E quais foram os limites que a ensejaram e as saidas dessa crise?
Oie. A “crise” da psicologia social brasileira se expressa nos textos publicados na década de 1970 enquanto críticas à psicologia social e sua concepção individualista de homem e, especialmente, ao método experimental e à sua irrelevância social. Para que você possa saber mais sobre o que foi e as saídas dessa crise te oriento a ler artigos científicos publicados no site SCIELO. Espero ter contribuído e se precisar conte comigo.
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Olá...A "Crise da Psicologia Social" marcou um período crucial de reflexão dentro dessa disciplina, destacando suas limitações e a necessidade de evolução. Ao depender em demasia de métodos experimentais de laboratório e enfocar predominantemente estudos individualistas, a disciplina deixou de considerar adequadamente o contexto social e cultural que molda o comportamento humano. No entanto, as respostas a essa crise têm sido promissoras. A busca por abordagens mais diversificadas e contextualizadas, com a valorização de métodos qualitativos e uma atenção renovada aos fatores culturais, políticos e históricos, tem sido uma direção crucial. Além disso, a adoção de uma perspectiva interdisciplinar, integrando conhecimentos da sociologia, antropologia e outras áreas afins, está promovendo uma compreensão mais holística e enriquecedora do comportamento humano em seu contexto social. Essas mudanças não apenas oferecem respostas às limitações passadas, mas também impulsionam a psicologia social em direção a uma abordagem mais inclusiva e completa.
Olá!
A "Crise da Psicologia Social" foi um período de questionamento dentro do campo da psicologia social nas décadas de 1960 e 1970. Surgiram críticas em relação aos métodos de pesquisa e abordagens teóricas tradicionais, devido à ênfase excessiva em experimentos de laboratório, à falta de consideração pelo contexto social e à falta de aplicabilidade prática das descobertas. Para superar essa crise, os pesquisadores adotaram abordagens mais holísticas e contextuais, além de se voltarem para a psicologia social crítica, que busca entender e abordar questões sociais e políticas mais amplas.
A "Crise da Psicologia Social" foi um período de questionamento dentro do campo da psicologia social nas décadas de 1960 e 1970. Surgiram críticas em relação aos métodos de pesquisa e abordagens teóricas tradicionais, devido à ênfase excessiva em experimentos de laboratório, à falta de consideração pelo contexto social e à falta de aplicabilidade prática das descobertas. Para superar essa crise, os pesquisadores adotaram abordagens mais holísticas e contextuais, além de se voltarem para a psicologia social crítica, que busca entender e abordar questões sociais e políticas mais amplas.
Interessante a sua pergunta! A "Crise da Psicologia Social" se refere a um período de questionamentos dentro dessa disciplina, onde se levantaram preocupações sobre sua validade, métodos de pesquisa e relevância para questões sociais importantes. Alguns limites que contribuíram para essa crise incluem falta de consenso teórico, reducionismo, métodos de pesquisa limitados e falta de aplicabilidade prática. As saídas dessa crise envolveram uma abordagem mais interdisciplinar, maior foco em questões sociais relevantes, diversificação dos métodos de pesquisa e uma ênfase na aplicação prática dos conhecimentos da psicologia social para promover mudanças positivas na sociedade.
Espero ter te ajudado. Qualquer dúvida estou á disposição. Grande abraço!
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Boa noite!
Uma crise psicologica social é um estado emocional que afeta não somente o os indivíduos, mais a socidade como todo. Acredito que a COVID apresentou um efeito similiar. Atualmente recebo muitas pessoas, no consultório, questionando se sofrem de TDAH, porque não conseguem manter o foco, hoje fazemos gestão de uma grande quantidade de informações e trabalhamos muito. Vivemos em uma sociedade do cansaço, todos de certa forma nos encontramos no cansaço. Um forte abraço
Uma crise psicologica social é um estado emocional que afeta não somente o os indivíduos, mais a socidade como todo. Acredito que a COVID apresentou um efeito similiar. Atualmente recebo muitas pessoas, no consultório, questionando se sofrem de TDAH, porque não conseguem manter o foco, hoje fazemos gestão de uma grande quantidade de informações e trabalhamos muito. Vivemos em uma sociedade do cansaço, todos de certa forma nos encontramos no cansaço. Um forte abraço
A "Crise da Psicologia Social" é caracterizada por um questionamento profundo sobre os fundamentos e as práticas dessa área do conhecimento. Os limites que ensejaram essa crise incluem a falta de diálogo interdisciplinar, a predominância de abordagens individualistas e a pouca atenção dada às questões políticas e sociais. No entanto, essa crise também trouxe consigo oportunidades para repensar o papel da Psicologia Social na sociedade contemporânea. As saídas possíveis dessa crise incluem uma maior integração com outras disciplinas, como a sociologia e a antropologia, uma valorização das perspectivas coletivas e uma maior sensibilidade para as questões de poder e privilégio. Para os estudantes de psicologia, essa crise representa um convite para explorar novas fronteiras do conhecimento, desafiando conceitos tradicionais e buscando formas mais inclusivas e contextualizadas de compreender o ser humano em sua complexidade social. Através desse processo de reflexão e renovação, os futuros profissionais da Psicologia Social podem contribuir significativamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A "Crise da Psicologia Social" foi um período de questionamento e revisão na disciplina, nas décadas de 1960 e 1970. Fatores como individualismo metodológico, falta de relevância social e abordagens deterministas foram os principais limites. As soluções propostas incluíram abordagens mais contextualizadas, envolvimento político e social, interdisciplinaridade e diversificação de métodos de pesquisa. Isso resultou em uma transformação da disciplina, levando a abordagens mais complexas e socialmente relevantes para o estudo do comportamento humano em contextos sociais.
olá como vai??
A "Crise da Psicologia Social" é um termo usado para descrever um período de questionamento e reflexão crítica dentro da psicologia social, que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970. Durante esse tempo, alguns pesquisadores começaram a questionar os pressupostos e métodos tradicionais da psicologia social e a criticar sua capacidade de abordar adequadamente questões sociais complexas.
Em resumo, a crise da psicologia social levou a um período de auto-reflexão e mudança na disciplina, resultando em um maior reconhecimento da importância do contexto social, cultural e histórico, bem como uma diversificação dos métodos e teorias utilizadas para estudar o comportamento humano em contextos sociais. Te desejo um feliz dia!!!
A "Crise da Psicologia Social" é um termo usado para descrever um período de questionamento e reflexão crítica dentro da psicologia social, que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970. Durante esse tempo, alguns pesquisadores começaram a questionar os pressupostos e métodos tradicionais da psicologia social e a criticar sua capacidade de abordar adequadamente questões sociais complexas.
Em resumo, a crise da psicologia social levou a um período de auto-reflexão e mudança na disciplina, resultando em um maior reconhecimento da importância do contexto social, cultural e histórico, bem como uma diversificação dos métodos e teorias utilizadas para estudar o comportamento humano em contextos sociais. Te desejo um feliz dia!!!
Olá, Como vai?
A "Crise da Psicologia Social" refere-se a um período de questionamento e reavaliação dos fundamentos e métodos da disciplina de psicologia social. Essa crise ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, quando os psicólogos sociais começaram a enfrentar desafios significativos em relação à validade de suas teorias e métodos de pesquisa, bem como à relevância de seu trabalho para a compreensão dos fenômenos sociais.
A crise da psicologia social surgiu devido a diversos limites, como a ênfase excessiva no experimentalismo e na quantificação, o foco reduzido nos contextos sociais e culturais, problemas de generalização e aplicabilidade, e a negligência das dimensões políticas e de poder nas interações sociais. As saídas dessa crise incluíram o desenvolvimento de abordagens mais críticas e contextuais, a integração interdisciplinar, a valorização da aplicabilidade prática e relevância social da disciplina, e o reconhecimento da importância da diversidade e inclusão. Essas mudanças revitalizaram a psicologia social, tornando-a mais dinâmica, inclusiva e capaz de abordar os desafios contemporâneos.
Espero ter ajudado!
A "Crise da Psicologia Social" refere-se a um período de questionamento e reavaliação dos fundamentos e métodos da disciplina de psicologia social. Essa crise ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, quando os psicólogos sociais começaram a enfrentar desafios significativos em relação à validade de suas teorias e métodos de pesquisa, bem como à relevância de seu trabalho para a compreensão dos fenômenos sociais.
A crise da psicologia social surgiu devido a diversos limites, como a ênfase excessiva no experimentalismo e na quantificação, o foco reduzido nos contextos sociais e culturais, problemas de generalização e aplicabilidade, e a negligência das dimensões políticas e de poder nas interações sociais. As saídas dessa crise incluíram o desenvolvimento de abordagens mais críticas e contextuais, a integração interdisciplinar, a valorização da aplicabilidade prática e relevância social da disciplina, e o reconhecimento da importância da diversidade e inclusão. Essas mudanças revitalizaram a psicologia social, tornando-a mais dinâmica, inclusiva e capaz de abordar os desafios contemporâneos.
Espero ter ajudado!
Olá!
A "Crise da Psicologia Social" refere-se a um período de questionamento e reavaliação dentro da disciplina da Psicologia Social, onde surgiram dúvidas sobre a validade de certas abordagens teóricas e metodológicas, bem como sobre a aplicabilidade dos seus resultados à compreensão e à intervenção nos fenômenos sociais.
Alguns dos limites que ensejaram essa crise incluem:
Redução do indivíduo a fatores sociais: Muitas abordagens da Psicologia Social foram criticadas por reduzir o comportamento humano a influências sociais, negligenciando aspectos individuais, emocionais e cognitivos.
Falta de relevância prática: Algumas críticas argumentavam que os estudos em Psicologia Social estavam distantes das preocupações e dos problemas reais enfrentados pelas pessoas em suas vidas cotidianas, tornando-se irrelevantes para a sociedade em geral.
Falta de rigor metodológico: Alguns estudos em Psicologia Social foram criticados por utilizar metodologias inadequadas ou pouco rigorosas, o que levantou dúvidas sobre a confiabilidade e a validade de seus resultados.
As saídas da crise da Psicologia Social envolveram uma série de desenvolvimentos:
Enfoque na interdisciplinaridade: Houve um movimento em direção a uma abordagem mais interdisciplinar, integrando insights e métodos de outras disciplinas, como Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas.
Ênfase nos processos cognitivos: Houve um reconhecimento crescente da importância dos processos cognitivos na compreensão do comportamento social, levando ao desenvolvimento de abordagens como a Psicologia Social Cognitiva.
Valorização da aplicabilidade prática: Houve uma maior valorização da aplicabilidade prática da Psicologia Social, com um foco renovado em questões sociais relevantes e na aplicação de pesquisas para resolver problemas do mundo real.
Alguns estudos e referências brasileiras que abordam a crise da Psicologia Social e suas saídas.
Deixo abaixo: algumas referências das quais gosto muito.
Moscovici, S. (1981). Sobre a psicologia social. Rio de Janeiro: Zahar.
Guzzo, R. S. L., & Freitas, M. E. S. (2003). Crise da Psicologia Social: análise crítica de uma problemática atual. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(1), 45-54.
Guareschi, N. M. F., & Jovchelovitch, S. (Eds.). (2004). Textos em representações sociais. Petrópolis, RJ: Vozes.
Campos, P. H. F., & Assmar, E. M. L. (2008). A Crise da Psicologia Social: reflexões e perspectivas teóricas. Psicologia & Sociedade, 20(1), 16-23.
Essas referências oferecem insights valiosos sobre os desafios enfrentados pela Psicologia Social e as estratégias adotadas para superar essas dificuldades.
A "Crise da Psicologia Social" refere-se a um período de questionamento e reavaliação dentro da disciplina da Psicologia Social, onde surgiram dúvidas sobre a validade de certas abordagens teóricas e metodológicas, bem como sobre a aplicabilidade dos seus resultados à compreensão e à intervenção nos fenômenos sociais.
Alguns dos limites que ensejaram essa crise incluem:
Redução do indivíduo a fatores sociais: Muitas abordagens da Psicologia Social foram criticadas por reduzir o comportamento humano a influências sociais, negligenciando aspectos individuais, emocionais e cognitivos.
Falta de relevância prática: Algumas críticas argumentavam que os estudos em Psicologia Social estavam distantes das preocupações e dos problemas reais enfrentados pelas pessoas em suas vidas cotidianas, tornando-se irrelevantes para a sociedade em geral.
Falta de rigor metodológico: Alguns estudos em Psicologia Social foram criticados por utilizar metodologias inadequadas ou pouco rigorosas, o que levantou dúvidas sobre a confiabilidade e a validade de seus resultados.
As saídas da crise da Psicologia Social envolveram uma série de desenvolvimentos:
Enfoque na interdisciplinaridade: Houve um movimento em direção a uma abordagem mais interdisciplinar, integrando insights e métodos de outras disciplinas, como Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas.
Ênfase nos processos cognitivos: Houve um reconhecimento crescente da importância dos processos cognitivos na compreensão do comportamento social, levando ao desenvolvimento de abordagens como a Psicologia Social Cognitiva.
Valorização da aplicabilidade prática: Houve uma maior valorização da aplicabilidade prática da Psicologia Social, com um foco renovado em questões sociais relevantes e na aplicação de pesquisas para resolver problemas do mundo real.
Alguns estudos e referências brasileiras que abordam a crise da Psicologia Social e suas saídas.
Deixo abaixo: algumas referências das quais gosto muito.
Moscovici, S. (1981). Sobre a psicologia social. Rio de Janeiro: Zahar.
Guzzo, R. S. L., & Freitas, M. E. S. (2003). Crise da Psicologia Social: análise crítica de uma problemática atual. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(1), 45-54.
Guareschi, N. M. F., & Jovchelovitch, S. (Eds.). (2004). Textos em representações sociais. Petrópolis, RJ: Vozes.
Campos, P. H. F., & Assmar, E. M. L. (2008). A Crise da Psicologia Social: reflexões e perspectivas teóricas. Psicologia & Sociedade, 20(1), 16-23.
Essas referências oferecem insights valiosos sobre os desafios enfrentados pela Psicologia Social e as estratégias adotadas para superar essas dificuldades.
Olá, é recomendável mais dados para uma condução mais adequada.
Olá. Houve um período de questionamento e reavaliação dentro da disciplina, que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970. Os limites que ensejaram essa crise incluem a falta de consenso teórico, métodos de pesquisa pouco rigorosos e uma ênfase excessiva em experimentos de laboratório, que não refletiam adequadamente a complexidade do comportamento humano em contextos do mundo real. Sempre à disposição.
As saídas dessa crise envolveram uma mudança em direção a abordagens mais qualitativas e contextuais, um foco renovado na aplicação da psicologia social para resolver problemas sociais e uma maior valorização da diversidade de perspectivas teóricas. Além disso, houve um aumento na colaboração interdisciplinar e uma maior sensibilidade aos aspectos éticos da pesquisa em psicologia social.
As saídas dessa crise envolveram uma mudança em direção a abordagens mais qualitativas e contextuais, um foco renovado na aplicação da psicologia social para resolver problemas sociais e uma maior valorização da diversidade de perspectivas teóricas. Além disso, houve um aumento na colaboração interdisciplinar e uma maior sensibilidade aos aspectos éticos da pesquisa em psicologia social.
Bom dia! Tudo bem? A psicologia é uma ciência com muita história e caminhos.Imagino que deva estar estudando ou esteja curioso sobre isto.
Os colegas já explicaram bem. Não é minha área de atuação e aproveitei para aprender um pouquinho aqui também. Sempre bom saber mais sobre a nossa profissão .
Os colegas já explicaram bem. Não é minha área de atuação e aproveitei para aprender um pouquinho aqui também. Sempre bom saber mais sobre a nossa profissão .
A "Crise da Psicologia Social" se refere ao momento de questionamento e reavaliação que a disciplina passou por volta dos anos 1970 e 1980. Os limites que ensejaram essa crise incluem a falta de consenso teórico, a falta de validade e confiabilidade dos métodos de pesquisa utilizados, a ênfase excessiva em abordagens individualistas em detrimento das abordagens coletivas e estruturais, e a crítica de que a psicologia social estava muito centrada em contextos experimentais e não levava em consideração a complexidade dos fenômenos sociais reais.
As saídas dessa crise podem ser encontradas em diferentes abordagens e perspectivas que surgiram a partir desse momento de questionamento. Algumas das principais saídas incluem a adoção de uma abordagem mais crítica e reflexiva, a incorporação de métodos qualitativos e estudos de campo, a valorização de abordagens interdisciplinares que dialogam com outras áreas das ciências sociais, a consideração das dimensões coletivas e estruturais dos fenômenos sociais, e uma maior atenção à diversidade e às desigualdades sociais. Essas mudanças levaram a um enriquecimento teórico e metodológico da psicologia social, permitindo que a disciplina abordasse de forma mais completa e integrada os processos sociais e as interações entre indivíduos e grupos.
As saídas dessa crise podem ser encontradas em diferentes abordagens e perspectivas que surgiram a partir desse momento de questionamento. Algumas das principais saídas incluem a adoção de uma abordagem mais crítica e reflexiva, a incorporação de métodos qualitativos e estudos de campo, a valorização de abordagens interdisciplinares que dialogam com outras áreas das ciências sociais, a consideração das dimensões coletivas e estruturais dos fenômenos sociais, e uma maior atenção à diversidade e às desigualdades sociais. Essas mudanças levaram a um enriquecimento teórico e metodológico da psicologia social, permitindo que a disciplina abordasse de forma mais completa e integrada os processos sociais e as interações entre indivíduos e grupos.
A Psicologia é uma ciência pré-paradigmática, de raízes diversas do ponto de vista epistemológico. Acredito que o espaço de dúvidas dessa ferramenta se destine a dirimir questões de saúde mental, referentes a práticas clínicas, e não a questões relacionadas ao aspecto cultural/histórico da ciência/prática psicológica. Sobre Psicologia Social, recomendo pesquisa bibliográfica. Espero ter ajudado!
A "Crise da Psicologia Social" refere-se a um período de reflexão e crítica que ocorreu principalmente nas décadas de 1960 e 1970, quando muitos psicólogos sociais começaram a questionar as bases teóricas, metodológicas e éticas da disciplina. Essa crise foi motivada por várias limitações percebidas na prática da psicologia social e levou a diversas propostas e mudanças na área.
Limites que Ensejaram a Crise
Dependência Excessiva de Métodos Quantitativos e Experimentais: A psicologia social estava fortemente focada em métodos experimentais e quantitativos, muitas vezes realizados em ambientes de laboratório. Isso gerou críticas de que os resultados não eram generalizáveis para contextos da vida real.
Problemas de Validade Externa: Muitos estudos eram conduzidos com amostras não representativas, como estudantes universitários, o que levantava questões sobre a validade externa dos achados.
Relevância Social e Política: Havia uma crescente percepção de que a psicologia social estava se tornando irrelevante para os problemas sociais e políticos contemporâneos. Críticos argumentavam que a disciplina estava desconectada das questões reais e urgentes da sociedade.
Reducionismo e Fragmentação: A ênfase em aspectos específicos e isolados do comportamento social levou a um reducionismo que ignorava a complexidade e a interconexão dos fenômenos sociais.
Questões Éticas: Estudos como o experimento de Milgram sobre obediência e o experimento da prisão de Stanford levantaram sérias questões éticas sobre o tratamento dos participantes e os limites das investigações científicas.
Saídas da Crise
Integração de Métodos Qualitativos: Houve uma maior aceitação e incorporação de métodos qualitativos, como entrevistas e observações etnográficas, que permitiram uma compreensão mais rica e contextualizada dos fenômenos sociais.
Enfoque em Contextos Naturais: A psicologia social começou a valorizar estudos conduzidos em contextos naturais e realistas, aumentando a validade externa dos resultados.
Interdisciplinaridade: A disciplina se beneficiou de uma abordagem mais interdisciplinar, integrando insights de sociologia, antropologia, ciência política e outras áreas para compreender melhor os fenômenos sociais.
Relevância Social: Houve um movimento em direção a uma psicologia social mais engajada socialmente, focada em problemas reais como racismo, desigualdade, pobreza e direitos humanos.
Reformas Éticas: A crise levou a um maior rigor nos padrões éticos para a pesquisa em psicologia, com a implementação de diretrizes mais rigorosas para a proteção dos participantes de pesquisa.
Teorias Críticas: O surgimento de teorias críticas, como a psicologia social crítica, trouxe novas perspectivas que questionavam as bases epistemológicas da disciplina e enfatizavam a importância do poder, da ideologia e do contexto histórico.
A "Crise da Psicologia Social" foi um período de intenso questionamento e reflexão que levou a mudanças significativas na disciplina. Essas mudanças ajudaram a ampliar os métodos, melhorar a relevância e a validade das pesquisas, e aumentar a sensibilidade ética e social da psicologia social. A crise, portanto, pode ser vista como um ponto de inflexão que estimulou o crescimento e o desenvolvimento da disciplina em direções mais inclusivas e aplicáveis ao mundo real.
Limites que Ensejaram a Crise
Dependência Excessiva de Métodos Quantitativos e Experimentais: A psicologia social estava fortemente focada em métodos experimentais e quantitativos, muitas vezes realizados em ambientes de laboratório. Isso gerou críticas de que os resultados não eram generalizáveis para contextos da vida real.
Problemas de Validade Externa: Muitos estudos eram conduzidos com amostras não representativas, como estudantes universitários, o que levantava questões sobre a validade externa dos achados.
Relevância Social e Política: Havia uma crescente percepção de que a psicologia social estava se tornando irrelevante para os problemas sociais e políticos contemporâneos. Críticos argumentavam que a disciplina estava desconectada das questões reais e urgentes da sociedade.
Reducionismo e Fragmentação: A ênfase em aspectos específicos e isolados do comportamento social levou a um reducionismo que ignorava a complexidade e a interconexão dos fenômenos sociais.
Questões Éticas: Estudos como o experimento de Milgram sobre obediência e o experimento da prisão de Stanford levantaram sérias questões éticas sobre o tratamento dos participantes e os limites das investigações científicas.
Saídas da Crise
Integração de Métodos Qualitativos: Houve uma maior aceitação e incorporação de métodos qualitativos, como entrevistas e observações etnográficas, que permitiram uma compreensão mais rica e contextualizada dos fenômenos sociais.
Enfoque em Contextos Naturais: A psicologia social começou a valorizar estudos conduzidos em contextos naturais e realistas, aumentando a validade externa dos resultados.
Interdisciplinaridade: A disciplina se beneficiou de uma abordagem mais interdisciplinar, integrando insights de sociologia, antropologia, ciência política e outras áreas para compreender melhor os fenômenos sociais.
Relevância Social: Houve um movimento em direção a uma psicologia social mais engajada socialmente, focada em problemas reais como racismo, desigualdade, pobreza e direitos humanos.
Reformas Éticas: A crise levou a um maior rigor nos padrões éticos para a pesquisa em psicologia, com a implementação de diretrizes mais rigorosas para a proteção dos participantes de pesquisa.
Teorias Críticas: O surgimento de teorias críticas, como a psicologia social crítica, trouxe novas perspectivas que questionavam as bases epistemológicas da disciplina e enfatizavam a importância do poder, da ideologia e do contexto histórico.
A "Crise da Psicologia Social" foi um período de intenso questionamento e reflexão que levou a mudanças significativas na disciplina. Essas mudanças ajudaram a ampliar os métodos, melhorar a relevância e a validade das pesquisas, e aumentar a sensibilidade ética e social da psicologia social. A crise, portanto, pode ser vista como um ponto de inflexão que estimulou o crescimento e o desenvolvimento da disciplina em direções mais inclusivas e aplicáveis ao mundo real.
A "crise" da psicologia social, na verdade necessária, se dá em final dos anos 60 e é necessária pois, a Psicologia Social Brasileira e Latina Americana iniciam a diferenciação da Psicologia Social Norte Americana e Europeia. Os objetos de estudo se diferenciam totalmente de dessas vertentes. Enquanto a Psicologia social norte americana produzia estudos sobre coesão de grupos, lideranças, efeitos da comunicação de massa, persuasão, etc, estudos esses à serviço de uma sociedade, fundamentalmente, capitalista. A Psicologia Social brasileira e latino americana começou a questionar os efeitos e a produção da desigualdades sociais sobre as pessoas, com vistas em classe, ração, gênero. É uma psicologia sócio-histórica, que se posiciona, não é neutra e tem como principal base filosófica a corrente do materialismo dialético, que busca superar a dicotomia entre objetividade e subjetividade. Fui coordenadora da Pós em Psicologia Social da Universidade Santo Amaro, o curso lá era muito procurado e muito bem elaborado, modéstia à parte. Se quiser saber mais, pesquise no site deles.
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