O que fazer quando a pessoa precisa de tratamento porque tem transtorno de conduta mas não aceita e

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O que fazer quando a pessoa precisa de tratamento porque tem transtorno de conduta mas não aceita e não quer ajuda médica e diz que outras pessoas são problemáticas e não ela?!
Importante quem lida com essa pessoa buscar terapia. A co dependência é um problema que precisa de tratamento.

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Em qualquer transtorno psicológico não é possível o tratamento acontecer sem que o "tratado" queira fazê-lo. Se em algum momento, onde a pessoa sinta-se em desvantagem por seu comportamento, tendo mais danos que ganhos, talvez, ela decida buscar tratamento. Nesse momento, aos que estão em volta, a sugestão é que incentivem a procura para encontrar o diagnóstico certo e tratamento adequado: medicação (psiquiatra) e psicoterapia.
Ratifico também o parecer da colega Lucia.
Ola! Transtorno da conduta está relacionado com desequilíbrio emocional. A psicoterapia será fundamentem nesse processo de “ajustamento”. Pode-se levar essa proposta como algo experimental p o paciente q tem resistência, outras possibilidades de uma sessão via Skype até o paciente começar aceitar a necessidade da terapia. Não desista e invista em livros, vídeos, conferências até o paciente começar a sentir a necessidade de mudança p si e para seu em torno. Abraço
Olá! Em determinadas situações uma pessoa com um transtorno pode compreender que o seu funcionamento é "normal" e que o das pessoas a sua volta é "anormal". Essa percepção pode ser decorrente de muitas situações vividas, nas quais ela sentiu-se bem adaptada, em que foi elogiada em uma ou outra situação, por ver pessoas fora do seu contexto de vida (como na internet e filmes) terem ações parecidas e com as quais ela concorda. ou porque recebeu respostas positivas de amigos ou de outras pessoas fora da situação e que reforçam a sua crença de que ela é saudável e os demais não.

Supondo que essa pessoa seja um familiar seu, uma ação que pode ser interessante seria uma consulta com um médico da família, profissional da área da saúde que visita a casa da família e que faz orientações para os membros dessa família a respeito de suas questões. Como essa pessoa entende que os outros estão doentes, qual seria o mal de participar de um encontro como esse?

Fico a sua disposição.
Indispensável a avaliação de um psiquiatra e acompanhamento dos familiares. Sobretudo se envolver violência ou situações de risco.
Transtorno de conduta se trata de um diagnóstico muito desafiador tanto a nível de tratamento como em relação ao convívio com terceiros. É necessário que o diagnóstico seja dado por um profissional capacitado para o mesmo. Infelizmente pacientes com esse diagnóstico e que não aceitam o tratamento acabam passando por muitas consequências negativas em sua vida até que consiga aderir a algum tipo dos tratamentos propostos. Familiares e pessoas que convivem próximos é importante que procurem uma escuta e orientação profissional para assegurar sua saúde física e mental.
O importante nesse momento é esta próximo da pessoa e certificar-se que ela não seja violenta com você e com outros. É bem possível que em alguma hora a pessoa não consiga mais sutentar esse forma de relação destrutiva com o outro e é nesse momento que apresentamos algum direcionamento.
Claro que você também deve se preservar nessa situação, mas um tratamento efetivo necessita que a pessoa minimamente deseje ser tratada.
Primeiramente se faz importante confirmar o diagnóstico, caso esse ainda não tenha sido feito pelo profissional adequado. A resistência para o tratamento infelizmente é comum por não haver reconhecimento do erro e assim a culpa das situações conflitantes sempre passa a ser direcionada para o outro. Entrar em conflito com a pessoa, fazendo exigências do tratamento pode desencadear ainda mais uma agressividade. Ela precisa ver os impactos de seu comportamento no dia a dia, como isso interfere em suas relações sociais e no trabalho, algo que pode ser apontado de maneira indireta (para não aumentar as resistências). Procurar um psicólogo para trabalhar as questões comportamentais e um psiquiatra, para ver a necessidade de medicação são de grande valia.
É sempre complicado ajudar quem não quer tratamento. Ainda mais quando as pessoas não percebem ou não se importam com o sofrimento que causam naqueles que os cercam. Lidar com tais pessoas é sempre difícil, sendo uma fonte significativa de sofrimento já que elas não tem apreço ou respeito por regras e pelos sentimentos das pessoas. No seu caso propor tratamento a tal pessoa é algo importante, mas também recomendo tratamento a você devido às dificuldades e sofrimentos que acabei de citar.
Fazer psicoterapia tem que ser um desejo de foro íntimo, a pessoa tem que perceber que algo em sua vida não está fluindo de forma adequada ou está ocorrendo muito sofrimento para que então ele resolva buscar ajuda. E no caso do transtorno de conduta o que ocorre muitas vezes é que a pessoa não consegue perceber/responsabilizar-se pelos seus comportamentos e acabam seguindo um padrão repetitivo, persistente de conduta agressiva, desafiadora e anti-social onde as regras e normas sociais são desrespeitadas tornando quase impossível o convívio com outras pessoas e familiares que podem também acabar adoecendo. Acredito que as pessoas próximas devem demonstrar acolhimento e na medida do possível ir mostrando ao mesmo a necessidade de buscar ajuda.
A questão aqui é o que fazer quando a pessoa precisa de tratamento e não aceita. Conforme dito, não podemos pegá-la á força para tratar. Penso que, experimentalmente, poderíamos orientar em consultas a pessoa mais próxima e respeitada pelo "transtornado", já que ela e outros também estão contidos no problema do outro pelo convívio.Esse seria uma ponte onde transitaria as observações referente ao "doente" e as recomendações do terapeuta. Seria um tratamento experimental por um intermediário, até que a partir disso o doente sinta-se sensibilizado a cooperar e ajudar em sua problemática. Isso seria um reedição da ação de Freud quando tratou do pequeno Hans, através da ação e cooperação intermediada pelo próprio pai do menino. Não é a saída ideal, mas é o que se pode fazer como tentativa de ajuda.
O transtorno de conduta é um diagnóstico clínico feito por psiquiatra. Tendo em vista que a pessoa citada não aceita o fato de ir ao médico pode-se supor então que o diagnóstico não foi feito por um profissional. O transtorno de conduta é caracterizado, basicamente, por um comportamento antisocial, desafiador, agressivo e, em determinadas situações, cruel. Mais importante do que o transtorno em si é a possibilidade de uma patologia mais grave que justifique certas atuações e esse tipo de comportamento. Em alguns casos pode ser um surto psicótico, uma oscilação brusca de humor ou outra patologia. São inúmeras as possibilidades.
Os transtornos de conduta são decorrentes de deformação na personalidade seja de caráter temporário ou vitalício.
A personalidade de um indivíduo quando sofre deformação exercerá uma influência deformante sobre os que pertencem ao sistema em que interage.
É comum que o portador do transtorno entenda, sob a ótica de sua deformação, que os outros é que estão fora da curva.
Este é um dos casos em que se deve recorrer à terapia familiar.
Assim como no tratamento biológico- o organismo é visto como constituído por células- a família deve ser vista como constituída por indivíduos.
No tratamento biológico trata-se da célula, isto é : o orgão está apresentando disfunção porque as células estão em disfunção.
Da mesma forma no organismo familiar, constituídos por indivíduos ligados em rede, a disfunção de um exercerá influência disfuncional sobre os outros que passarão a necessitar também de assistência.

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