O que fazer em caso de depressão em pessoas que sofreram amputação de membros? Poder não andar mais

8 respostas
O que fazer em caso de depressão em pessoas que sofreram amputação de membros? Poder não andar mais após um acidente, por exemplo, gera traumas terríveis !?
 Joana Machado da Silva
Psicólogo
Tapera
A psicologia clínica também é indicada em casos de amputação de membros. Através da terapia pode-se elaborar a perda do membro e direcionar a carga emocional a outro foco da vida, podendo assim ser elaborado e o sujeito conviver sem prejuízos emocionais devido a amputação.

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 Mayra Tsuji
Psicanalista, Psicólogo
São Paulo
Com certeza a amputação de membros gera consequências, tanto objetivas quanto psíquicas, na vida desse indivíduo.
Existem diferentes meios para lidar com essa situação e o acompanhamento profissional psicologico nesse momento se torna importantíssimo se essa pessoa enfrenta depressão.
Sem dúvidas, a amputação de membros acarreta consequências psíquicas muito importantes, neste momento o auxilio do psicólogo é benéfico, pois ele irá trabalhar os aspectos emocionais que este episódio traz na vida da pessoa
 Clayton dos Santos Silva
Psicanalista, Psicólogo
Limeira
A amputação é um processo que envolve muito sofrimento. No aspecto físico trata-se de uma intervenção cirúrgica muito invasiva, que deixa uma ferida no corpo que requer cuidados muito doloridos. Psicologicamente afeta a pessoa de diversas maneiras já que modifica a imagem que a pessoa tem na sociedade, reduz severamente a sua autonomia e ainda mexe com o medo que a pessoa tem da morte, já que normalmente amputações são feitas em situações que envolvem esse risco.
Tudo isso pode provocar níveis tão intensos de estresse que podem levar a pessoa a estados depressivos, podendo ser algo altamente traumático, já que o trauma ocorre quando a experiência é mais intensa do que a pessoa pode dar conta.
Nesses casos recomendo o acompanhamento psicológico ainda no hospital antes da amputação, tendo continuidade depois, durante a reabilitação e até quando a pessoa julgar necessário.
 Raquel Sá
Psicólogo
Niterói
Olá, a amputação com certeza é um trauma muito grande. Gera mudanças de vida inimagináveis. E lidar com essa nova realidade não é fácil e nem simples. São muitas mudanças e muitas coisas para elaborar de forma repentina. Este processo é complicado e doloroso. Muitas vezes é difícil passar por este processo sozinho. Um acompanhamento psicológico irá te ajudar a passar por este processo de forma mais tranquila, te ajudando a se fortalecer emocionalmente. Sugiro que busque ajuda de um psicólogo assim que possível, antes que a depressão se agrave. Pois a depressão, se não tratada tende aumentar. Quando a depressão é leve, só a psicoterapia consegue reverter o quadro, mas quando esta já está avançada, se faz necessário um tratamento multidisciplinar com psicólogo e psiquiatra. Um bom psicólogo saberá te encaminhar para o psiquiatra, caso seja necessário. Espero que tenha ajudado! Um abraço!
 Mariana Milani
Psicólogo
São Paulo
A amputação é uma perda, mas não precisa causar traumas terríveis. Depende de como é vivenciada pela pessoa amputada. O acompanhamento psicológico e a participação em grupos de apoio ajudam muito a viver essa nova condição.
 Andre João de Paiva Rosa
Psicólogo
Itapetininga
Se gera trauma ou não, é difícil saber, porém é um grande fator de risco.
Se não cuidada pode gerar traumas psicológicos como os outros colegas informaram. A principal atitude é a prevenção, se ainda não ocorreu a amputação é necessário um acompanhamento psicológico para melhor aceitação do procedimento, porém se não houve essa possibilidade. A percepção familiar é muito importante, sejam acolhedores neste momento, não julguem, ou falarem o que poderia ser evitado. Todas esses comentários são normais de acontecer, mas acolher a dor do outro já pode ser um grande "remédio".
Se perceberem que algo está errado com as emoções dessa pessoa, auxiliem a procurar tratamento medico e/ou psicólogo.
Dra. Queiti Oliveira
Psicólogo, Psicanalista
Niterói
É muito importante um acompanhamento psicológico nesses casos, pois uma escuta qualificada ajuda a elaborar a perda de um membro. Trata-se, efetivamente, um processo de luto, bem conhecido e descrito na literatura. A pessoa precisa de tempo e de acolhimento para vivenciar essa experiência. Procure ajuda para que esse processo de perda e tristeza (esperadas nesse casos) não evolua para um quadro depressivo.

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