O que acontece se eu contar a minha psicóloga que estou com pensamentos suicidas? Sinto que não vou

Olá. Sua questão é bastante importante e exige reflexão. De fato, é difícil falar sobre isso com pessoas que temos uma relação de confiança por se ter receio de que a pessoa 1) se decepcione conosco ou 2) quebre a nossa própria confiança por não saber como lidar com a informação nova. Você deve entender, no entanto, que está se consultando com uma profissional que estudou para lidar com esse tipo de situação e se comprometeu a dar o melhor tratamento possível a seus pacientes. O melhor seria você falar para ela sobre isso, mas pesando os prós e os contras de quebrar o sigilo junto com ela. Pode ser que seja ou que não seja necessário fazer isso. Porém o melhor seria não deixar que esses pensamentos lhe consumam e dar um voto de confiança no processo terapêutico que você vem desenvolvendo. Um abraço e tudo de bom para você!

Olá. É importante lembrar que o profissional da psicologia estudou para poder lidar com este tipo de situação. Diante desta possibilidade o profissional irá avaliar fatores de proteção, como os apoios que você tem; e os fatores de risco associados ao seu caso, que irão influenciar se quebrará o sigilo solicitando suporte de familiares ou outros órgãos de suporte; ou se juntos você e ele poderão desenvolver estratégias para lidar com isso. Não deixe de buscar ajuda!

Olá! Sua questão é importante, por isso vai te favorecer muito no seu processo terapêutico você contar esses pensamentos, inclusive contar esse receio que você tem da quebra de sigilo. A relação de confiança de vocês pode crescer muito e impulsionar o processo.
A quebra de sigilo acontece quando o psicólogo entende que há um grande risco iminente para o paciente ou para outra pessoa, porém este também é trabalhado com o paciente!
Confie no seu psicólogo, confie no seu tratamento e lembre que você é mais do que seus pensamentos, eles não te definem, então não importa o que aconteça você É mais do que qualquer pensamento e rótulo que vc possa se dar!
Um bom Caminho!

É super importante confiar, para ter um tratamento psicológico adequado, se você acha que ela vai te julgar ou te internar, você não confia, o que pode ocorrer é que você talvez realmente necessite de um acompanhamento médico e farmacológico, mas confie nela, provavelmente vai manejar bem essa sua angústia e te guiar para não realizar tal fato. Abraços!

Oi! Podem acontecer várias coisas. O que seria ideal que acontecesse é que sua psicóloga acolhesse sua fala, sem julgamento e começasse a tratar do tema com você. Manejar os pensamentos suicidas do paciente é função de um psicólogo sério e comprometido com uma prática ética. Daí, vocês poderiam, lado a lado, procurar enfrentar a ideação suicida e tudo que isso acarreta. Quem sabe vocês já não encontram um novo modo de enxergar o assunto, dentro do seu contexto específico, sem precisar quebrar o sigilo? Porém, isso você vai ter que arriscar, pois, avaliando seriamente a situação, talvez a psicóloga tenha o dever ético de informar mais pessoas sobre a questão, inclusive para criar uma rede de apoio contra um suicídio prenunciado. Mas ela te avisaria que faria isso, decidiria com você para qual ou quais pessoas informaria, e continuaria te dando suporte para passar por algo tão delicado.
Você tem razão de preocupar-se com esta situação, pois tanto a ideação suicida como a quebra de sigilo, são assuntos muito sérios e importantes.
Uma questão que você poderia levantar seria: "O que me faz não querer que ela quebre o sigilo neste assunto específico? Seria isso uma quebra de confiança da parte dela? O que me impede de entender que seja necessário e ético que ela coloque a preservação da minha vida acima de tudo, até mesmo do sigilo (neste caso) como profissional de saúde?"
Uma das funções da terapia é que a pessoa se implique na sua própria vida; logo, o preço que você talvez tenha que pagar para desabafar seja lidar com as consequências do que você assume em terapia. Você coloca uma situação drástica, de vida ou morte, para a psicóloga, e ela que administre isso sozinha, sem contar com uma rede de apoio, e assumindo a responsabilidade de saber de um suicídio iminente e não tomar uma atitude? Um dos casos em que o profissional psicólogo tem o dever de informar a outrem, quebrando o sigilo (somente neste ponto, por ser estritamente necessário para proteger a vida de alguém, sem quebrar o sigilo nos outros assuntos) é quando existe o perigo plausível, iminente, do ato suicida.
Isso não é quebra de confiança, é colocar a vida do paciente em primeiro lugar e agir com responsabilidade.

Olá!

O fato de se abrir e falar abertamente sobre a questão da ideação suicida com um profissional treinado pode ser um fator protetivo e auxiliar na elaboração do sofrimento.
Os profissionais de psicologia são treinados a ouvirem e acolherem sem julgamentos.
O medo de falar e obter consequências desagradáveis (que é comum de acontecer com algumas pessoas sem o devido treinamento) pode se sobrepor ao sofrimento original e complexificar mais ainda. Mas tudo isso pode ser material de trabalho na sua terapia. Reforço a fala dos colegas em confiar no processo e que é na relação terapêutica que a mudança acontece.
Abraços!

Olá, tudo bem? Primeiro de tudo quero dizer que sinto muito que você esteja se sentindo dessa forma, com certeza não é nada fácil. Agora com relação a sua terapia, o profissional que está te atendendo estudou para lidar com situações assim, falar sobre isso pode ser muito difícil, mas sua psicóloga pode te auxiliar e juntos vocês podem encontrar a melhor forma de lidar com a situação. Mas não deixei de buscar ajuda. Espero que você consiga falar com ela. Abraços!

Olá! Vc está pensando em tirar a própria vida? Deve falar isso para sua psicóloga o quanto antes. O simples fato de falar abertamente sobre isso já irá te aliviar em muita coisa. Tudo o que trazemos dos pensamentos e desenvolvemos em palavras, já é ótimo. No entanto, a psicóloga vai ficar atenta ao seu discurso e provavelmente te encaminhará para um psiquiatra. Persista nas recomendações e orientações, invista em vc e na sua saúde. Bom caminho!

A relação transferencial é o motor de qualquer tratamento, seja ele em psicanálise ou não. Se você está passando por isso, me surgem algumas perguntas: você confia no tratamento? O que pode acontecer se você falar? Que dor é essa que você não pode falar nem com ela?
São questões interessantes para que você possa elaborar um pouco mais com sua psicóloga essa dificuldade no qual você está passeando.

Nao entendo essa duvida sua... a psicologa está para te ajudar a nao ter esse tipo de pensamento e sentimento...se voce nao consegue contar para ela... é pq tem algo entre voces que nao esta de acordo. Ela tem que saber para te ajudar... se existe uma pessoa que voce deve se abrir é com ela... se voce nao sente essa relacao, entao talvez seja a hora de buscar outro terapeuta.

Olá, sinto muito por você estar passando por isso!
Seria importante você comunicar para sua psicóloga sobre seus pensamentos, suas dores, o medo da quebra de sigilo e a confiança. A psicoterapia é feita de uma relação, é necessário ter transparência sobre como está se sentindo com o processo terapêutico para que o profissional possa avaliar o caso e juntos buscarem estratégias. Espero que essa situação difícil passe e você fique bem, cuide-se!

Olá! É importante que você saiba que os profissionais da saúde, como psicólogos e psiquiatras, estão preparados para lidar com esse tipo de situação e que eles têm obrigação de manter o sigilo terapêutico, a menos que você esteja em risco iminente de causar mal a si mesmo ou a alguém. Caso você compartilhe seus pensamentos suicidas com sua psicóloga, ela vai trabalhar com você para entender as causas desse sentimento e ajudá-lo a encontrar maneiras de lidar com essa dor.

É importante lembrar que esses sentimentos são transitórios e que você não está sozinho nessa situação. A terapia é uma ótima maneira de lidar com esses sentimentos, e é importante que você continue a buscar ajuda. Se você se sentir insegura sobre a confidencialidade, você pode discutir essa preocupação com sua psicóloga, ela pode lhe explicar como ela trata essas informações e como ela vai proteger sua privacidade.

Não dá para saber o que vai acontecer, embora o esperado seja que ela acolha sua fala e trabalhe a questão com você. Quebrar o sigilo é uma decisão séria e complexa, penso que o profissional irá conduzir uma investigacao apropriada para avaliar.

Você só vai saber se pode ou não confiar depois que falar dos pensamentos suicidas. Se depois você sentir que não é possível continuar, pode procurar por outro atendente. Talvez você tenha vergonha ou se sinta desconfortável, em desespero. Mas saiba que não faz sentido você ir a um profissional de psicologia e não falar dos seus pensamentos e sentimentos mais íntimos. E somente depois de falar a respeito é que você começará de fato a tratar deles, para que eles não o(a) atormentem tanto. Outra questão: consulte também um psiquiatra, fale de tudo, pois medicamentos adequados também poderão ajudá-lo.

Olá! Entendo como se sente.
Sua psicóloga está pronta para te acolher, validar seus sentimentos e até mesmo junto com você, explorar novas perspectivas de vida.
Ela precisa contactar a família, pois será suporte terapêutico e co terapeuta no processo.
Espero que você fique bem!

Entendo que essa é uma questão muito delicada, e é importante que você saiba que sua segurança e bem-estar são as prioridades em qualquer processo terapêutico.

Se você compartilhar com sua psicóloga que está tendo pensamentos suicidas, ela vai acolher essa informação com muita empatia e sem julgamentos. A terapia é um espaço seguro onde você pode expressar seus sentimentos e pensamentos mais profundos. O objetivo da sua psicóloga é ajudar você a lidar com essa dor de forma saudável, oferecendo suporte e estratégias para enfrentar essa fase difícil.

O sigilo terapêutico é uma das bases da prática psicológica, e sua psicóloga está comprometida a manter tudo o que é discutido nas sessões de forma confidencial. No entanto, em situações onde existe um risco iminente à sua vida, como no caso de pensamentos suicidas muito intensos, a psicóloga pode precisar tomar medidas para proteger sua segurança. Isso não significa que ela vai quebrar sua confiança; pelo contrário, ela estará agindo com o único propósito de garantir que você tenha o suporte necessário para atravessar esse momento.

Se você está com medo de falar sobre esses sentimentos, eu encorajo você a compartilhar essa preocupação com sua psicóloga. Isso pode ser o ponto de partida para construir uma confiança ainda maior e explorar juntos maneiras de aliviar essa dor. Lembre-se, a terapia é um espaço criado para você se sentir acolhido e seguro, e seu psicólogo está lá para caminhar ao seu lado, independentemente da gravidade dos sentimentos que você está enfrentando.

Se você sentir que precisa de ajuda imediata, não hesite em buscar apoio emergencial, como ligar para um serviço de atendimento em crises. Sua vida é extremamente valiosa, e existem muitas pessoas dispostas a ajudar você a encontrar caminhos para superar essa dor.