o que acontece com uma pessoa com transtorno bipolar que não faz tratamento ?
5
respostas
o que acontece com uma pessoa com transtorno bipolar que não faz tratamento ?
Bom dia, Concordo com o colega sobre todas as questões cerebrais mencionadas, mas gostaria de acrescentar as dificuldades de convivência que o paciente, diagnosticado como bipolar, enfrentará em seu meio, já que nem todos compreendem seu estado e as relações se tornam muito difíceis. É fundamental que faça o tratamento psiquiátrico e bastante recomendado que busque atendimento psicológico para que suas questões sejam faladas e compreendidas por ele mesmo visando uma melhor qualidade de vida.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Olá, o paciente bipolar terá crises em algum momento. A cada crise de mania ou depressão, áreas importantes do cérebro são danificadas. Esses danos podem ser irreversíveis. Isso ocorre porque o transtorno afetivo bipolar é uma doença tóxica - que libera toxinas - que destrói os neurônios. Outrossim, o tratamento é imprescindível, pois a cada crise, a doença fica ainda pior.
Tendo em vista que já existe o diagnóstico, pode-se supor que a pessoa tenha ido à um profissional e recebido o diagnóstico de bipolaridade. Caso isso, de fato, tenha ocorrido, o paciente que não adere ao tratamento está numa posição de impasse agravando o quadro e cronificando os sintomas.
O Paciente bipolar necessita de um tratamento contínuo, caso isso não ocorra ele ficará suscetível as fases da doença que podem ser de euforia, depressivas ou mistas, além disso quanto mais fases a pessoa tem mais chance de começar a ter uma perda cognitiva, ou seja vai afetando a memória, a capacidade de resolver problemas e planejamento fica muito prejudicado, até casos extremos em que a pessoa perde a capacidade de se cuidar sozinha.
Portanto é fundamental que o tratamento seja realizado, de dorma efetiva buscando a completa estabilização do quadro quando possível e evitando o Máximo possível novas crises, não só pelo risco das crises em si, mas também pelo risco de perda cognitiva.
Portanto é fundamental que o tratamento seja realizado, de dorma efetiva buscando a completa estabilização do quadro quando possível e evitando o Máximo possível novas crises, não só pelo risco das crises em si, mas também pelo risco de perda cognitiva.
Vai ser constantemente internado em crise maníaca, muito provavelmente. O prognóstico vai ser ruim e cada crise mais demorada, grave e de mais difícil manejo.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Desejaria saber se pacientes com transtorno do tipo bipolaridade devem fazer Avaliação Neuropsicológica?
- Como o transtorno afetivo bipolar (TAB) pode afetar a vida do paciente nas diferentes fases da vida?
- Como o transtorno afetivo bipolar (TAB) afeta amigos e família de uma pessoa com bipolaridade?
- Quais são as diferenças do Transtorno Afetivo Bipolar do tipo I e II?
- Tenho um amigo com transtorno de bipolaridade, sempre nos demos muito bem, mas nessas últimas semana, ele tem agido de forma agressiva e tem me feito várias ofensas, até me bloqueou nas redes sociais sem eu ter feito nada, o que faço? Estou muito mal e aborrecido.
- É verdade que as alterações no humor é um dos principais sintomas para diagnosticar uma pessoa com transtorno afetivo bipolar (TAB)?
- Qual é a diferença entre espectro bipolar e transtorno bipolar afetivo (TAB)?
- . Como posso ajudar alguém com Transtorno Bipolar?
- Existem sinais comportamentais precoces que anunciam o transtorno bipolar durante a infância e adolescência?
- Gostaria de perguntar quais as mudanças no estilo de vida que ajudarão a melhorar sua qualidade de vida de uma pessoa com o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB)?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 943 perguntas sobre Transtorno bipolar
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.