O psicólogo pode ter uma fala de impossição ao paciente?

16 respostas
O psicólogo pode ter uma fala de impossição ao paciente?
O papel do psicólogo é realizar uma escuta ativa para identificar pontos a serem trabalhados em conjunto, entretanto, se você estiver se referindo à falas de imposição como se o profissional fizesse escolhas pelo paciente ou ordenasse alguma tarefa, não. É vedado ao psicólogo dizer ao paciente o que ele deve fazer mediante sua vida.

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Olá! Se a palavra "imposição" estiver significando, neste contexto, algo análago a palavra "decisões" o psicólogo poderá trabalhar para auxiliar o paciente a compreender a importância de tal tomada de decisão. Por exemplo: o paciente está com uma suspeita relevante de ser portador de uma grave doença e se recusa a ir consultar um médico; o psicólogo deverá orientar e, possivelmente, convencer o paciente a se tratar. Ele pode até mesmo informar alguém da família do paciente. Em resumo: o psicólogo (quase) nunca devrá decidir pelo paciente. Contudo, se a fala do psicólogo for de "imposição", que neste caso seria o mesmo que exigir ou obrigar, creio que existe um erro na conduta profissional. O paciente necessita se se sentir livre para decidir por ele mesmo, seja nas ações ou na maneira de pensar. Este é um princípio básico da boa prática psicoterápica norteado pelo Código de Ética profissional.
O Psicólogo tem o papel da escuta. Ouvir atentamente as questões do paciente.
Olá. Não, o psicólogo, em geral, não deve ter falas impositivas, buscando atingir resultados através da reflexão, orientação e técnicas da psicologia. Porém para toda regra existe uma exceção, por exemplo, em casos de tentativa de suicídio iminente ou surto psicótico, o psicólogo pode sim e até deve ter uma fala mais impositiva, pois nesses casos o julgamento do paciente está comprometido a ponto de comprometer a integridade física dele e/ou das outras pessoas. Caso sinta que seu terapeuta vem tendo falas impositivas, sugiro que dê esse feedback para ele, e caso não resolva, busque outro terapeuta que se adeque melhor a você.
De modo geral, o psicólogo não tem uma fala que impõe algo ao paciente. Porém, algumas técnicas, por exemplo, da psicologia breve e estratégica utiliza o "cortar" a continuação da fala do paciente quando o que se diz não é algo produtivo ou benéfico ao próprio paciente. Sempre visando o bem estar emocional, em caso de exceção e muito específicos. Habitualmente, o psicólogo tem uma escuta ativa, sem julgamento e interessado na compreensão do paciente. Converse com o profissional para entender o que houve.
Essa sua pergunta é muito relativa, gostaria que você esclarecesse o que chama de imposição? As intervenções que o psicólogo pode utilizar são flexíveis, reflexivas e criativas. A postura impositiva não me parece ser adequada nesse repertório. No entanto, é importante analisar o contexto da fala para então entendê-la melhor.
Olá! O trabalho do psicólogo é, a partir do que o paciente traz e de sua própria escuta, questionar alguns pontos, apontar coisas que passem despercebidas e ajudar o sujeito a encontrar um caminho próprio que o permita lidar melhor com suas questões e a sofrer menos com seus sintomas. Nesse sentido, buscamos sempre uma construção junto com o paciente, e nunca algo que venha de cima para baixo como uma imposição.
Se você sente que de alguma forma seu psicólogo está se impondo a você a melhor forma de lidar com isso é abordar a questão com ele para entender melhor do que se trata essa abordagem impositiva. Espero ter ajudado. Um abraço!
Olá! O psicólogo não pode lhe "obrigar" a fazer nada (aliás, pouca gente pode lhe obrigar a fazer qualquer coisa...). Você é livre para escolher suas atitudes e se responsabilizar por elas.
Eu penso que seria interessante tentar entender por que você sentiu a fala dele como uma imposição. Sugiro que você discuta com ele essa questão, explicando como você se sentiu. Tenho o palpite de que vocês poderão aprofundar bastante no processo terapêutico a partir dessa discussão. Pode ser que essa sensação de estar sendo tolhido(a) seja mais uma questão sua do que dele, sabe. Talvez você esteja, de alguma forma, reproduzindo outras relações no seu relacionamento com ele. Ou pode ser que ele esteja sendo muito impositivo, mesmo, mas você não precisa obedecê-lo, certo?
Enfim, mais do que uma ocasião para julgamento e acusação, eu sugiro que você aproveite o momento para se compreender melhor: como é que você se relaciona com limites e imposições?
Espero ter lhe ajudado! Não deixe de se cuidar!
Olá, boa noite ! tudo bem ?
Eu acredito que a palavra imposição sem um contexto fica muito vaga para dar crédito ou não ao colega.
Prefiro nesta situação, chamar atenção para o trabalho que realizo com a escuta ativa, acolhimento e organização racional dos caminhos que o paciente pode escolher para trilhar. Podemos sempre estar ao lado, porém a escolha será sempre do paciente, errada ou não.
Entendo que muitos pacientes solicitam que seus psicólogos exponham suas opiniões, porém cabe a nós apenas mostrar todas as opções, os prós e os contras e não "impor" o melhor caminho dentro da nossa visão.
Conte comigo para auxiliar nesta caminhada. bjs
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Olá, tudo bem? A proposta da psicoterapia é mais voltada a ideias reflexivas e analíticas com o proposito de melhora e mudança do cliente, de forma que o próprio consiga fazer alguns destes movimentos. A ideia de impor algo para o cliente não corresponde com o que se busca na psicologia, mas é compreensível saber que podem ocorrer estas situações infelizmente. Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
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É possível sim, porém é extremamente raro. Um psicólogo não pode ouvir o paciente dizer que vai cometer um crime e ficar em um silêncio conivente. A imposição nestes casos tem haver até mesmo com a continuidade da terapia como uma condição. Em casos onde a delinquência esta no cenário até mesmo uma conversa com o paciente sobre o dever ético do psicólogo de relatar crimes deve ocorrer com o paciente. Todavia acredito que nada disso deva ser feito sem uma conversa anterior ao paciente sobre os limites éticos da própria prática profissional do psicólogo.
Olá! A princípio, fica difícil distinguir o que quer dizer uma fala de imposição a você. No entanto, em aspecto geral, suponho que tenha feito a pergunta a respeito de um psicólogo que tenha aconselhado ou dito o que o cliente/paciente deveria fazer, correto? Nesse caso, não é dever do psicólogo dizer essas questões, ainda mais porque a experiência de vida de cada um é individual e dessa forma, o cliente/paciente tem que encontrar as respostas consigo. Isso vale para qualquer tipo de processo psicológico, mas principalmente pro individual. Para atendimentos com casais, famílias, etc. o psicólogo pode ter uma atitude um pouco mais impositiva, pois se trata de uma outra modalidade de atendimento, mas mesmo assim deve-se evitar conselhos e dizeres do que fazer ao próximo. Qualquer dúvida fico a disposição, abraços!
O papel de um psicólogo é facilitar um ambiente de compreensão, empatia e colaboração, onde o paciente se sente à vontade para explorar seus pensamentos, sentimentos e experiências. O psicólogo não deve importar suas próprias opiniões, opiniões ou decisões ao paciente. Em vez disso, eles devem trabalhar para ajudar o paciente a ganhar autoconsciência, promover insights e desenvolver estratégias para enfrentar seus desafios.

Embora os psicólogos possam fornecer orientação, direcionamento e oferecer perspectivas alternativas, isso deve ser feito de maneira respeitosa, não-diretiva e sempre em consonância com as necessidades e valores do paciente. O objetivo principal é capacitar o paciente a tomar decisões informadas e positivas sobre sua própria vida e bem-estar.
Olá! Não compete ao psicólogo impor nada ao paciente. Pelo contrário, é o próprio sujeito quem vai, através de uma fala aparada pela escuta e pelas pontuações do profissional, tomar as suas próprias decisões e fazer as suas escolhas.
O psicólogo muitas vezes precisa apertar a importância de tomadas de decisões do paciente em escolhas de risco principalmente, porém são alertas. O psicólogo não pode omitir alertas e correr o risco de negligenciar , no caso de fatos que podem colocar em risco e dano do paciente ou a outros.Entretanto, o paciente fora da sala de orientação profissional , com ou sem alertas é livre para fazer suas escolhas. Algumas situações de risco e dano, podem ser compartilhadas com responsáveis da família ou pessoa de confiança indicado se possível pelo paciente, podendo ser melhor monitorado fora dali e preventivamente, na eminência de risco grave; devendo ser inclusive documentado com assinatura do responsável , quanto ao conhecimento. Nestes casos mais graves é possível a quebra de sigilo para proteger o paciente. Mesmo que acima não tenha sido especificado o teor grave ou não, sobre a conduta do terapeuta com o paciente, fica o alerta! Afinal, o terapeuta na psicologia, em sigilo ou , por eminência de risco; sempre atua preventivamente, buscando também, ampliar os pontos de vista do paciente e para isso pode mostrar caminhos para a pessoa em tratamento decidir.
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Olá, querido(a)! A prática profissional de um psicólogo deve ser guiada por princípios éticos e técnicas terapêuticas que visam o bem-estar e o desenvolvimento do paciente. A abordagem do psicólogo não deve ser de imposição, mas sim de colaboração e orientação. O psicólogo deve facilitar a autoexploração e a autocompreensão do paciente, ajudando-o a encontrar suas próprias soluções e a desenvolver habilidades para lidar com suas questões.

Uma abordagem impositiva pode ser contraproducente e até prejudicial, pois pode criar resistência, desconforto e falta de confiança no processo terapêutico. O objetivo da terapia é empoderar o paciente, proporcionando um ambiente seguro e de apoio onde ele possa explorar seus sentimentos, pensamentos e comportamentos de maneira aberta e sem julgamento.

Portanto, um psicólogo deve evitar qualquer tipo de imposição e, em vez disso, trabalhar de forma colaborativa, respeitando a autonomia e o ritmo do paciente.

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