o psicólogo pode negar de atender o pai de um paciente?

22 respostas
O psicólogo pode negar de atender o pai de um paciente?
Ótima pergunta!
O psicólogo pode se recusar a atender familiares e pessoas próximas aos seus pacientes pois isso pode interferir na relação terapêutica estabelecida entre eles. Caso isso aconteça, o profissional pode indicar outro psicólogo para o atendimento.

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Cada caso é um caso. É preciso entender a situação.
E necessario avaliar cada caso, se for apenas para uma orientação que não seja para um atendimento continuo pode atender, caso seja para psicoterapia realmente não é possivel devido as interferências estabelecida do antigo paciente.
Boa tarde, tudo bem? Não é adequado que o psicólogo atenda mais de um membro da mesma família, pode ocorrer atravessamentos que, em algum grau, poderão influenciar no tratamento um do outro. Porém se a pergunta se refere à uma conversa com um pai de um paciente para compreender melhor o caso do mesmo, existem situações onde o profissional pode se negar a atender, como por exemplo, caso perceba que não é o momento correto ou ainda quando o paciente (adulto) relata não querer a interferência da família.
Pode.
Ao aceitar tratar dois membros de uma mesma família, certos atravessamentos podem ocorrer, ocasionando quase que obrigatoriamente, no rompimento de ambos os laços terapêuticos.
Quando um sujeito procura um tratamento, é comum haver grandes questões referentes aos seus pais, logo, se o profissional aceitar essa demanda, para onde vai a direção do tratamento?
Fortes fatores sexuais influenciam o andar de qualquer tratamento psíquico e certamente não é função de um/a profissional aceitar entrar em um triângulo amoroso familiar tendo em vista os graves prejuízos que podem ocorrer de tal prática.
Sim. Para que o processo terapêutico tenha efeito é preferível que o terapeuta não tenha nenhum tipo de vínculo com o familiar mais próximo do paciente. Pois como meus colegas disseram, pode gerar atravessamentos, pois se um criticar o outro durante a sessão, vai prejudicar todo o trabalho do psicólogo. O ideal é cada um ter o seu terapeuta.
Olá, a sua pergunta me deixou com algumas duvidas referente a situação de origem para a pergunta. Nesse caso você gostaria de ser atendido pela mesma profissional que o seu filho? Se for dessa forma, o mais recomendado é que sejam psicólogos diferentes, devido possível interferência na relação terapêutica, vinculo e sigilo, para que não ocorra atravessamento de informação. Mas caso você seja o responsável de uma criança que está em terapia e o psicólogo que acompanha essa criança se recusar a atende-lo para assuntos referentes ao tratamento do menor de idade é uma outra questão, nesse caso é recomendado que o psicólogo atenda o responsável tomando todas as precauções para não descumprir com o sigilo, é recomendado que o menor de idade e responsável estejam juntos nessa sessão, com o intuito de cuidar do vínculo cliente - terapeuta. Espero ter respondido a sua pergunta. Me coloco à disposição para maiores contatos. Grande abraço. Insta - @psi.izabellefreitas
Olá!
Se você está se referindo a um atendimento contínuo, um acompanhamento psicoterápico de médio/longo prazo, é sim mais adequado que o profissional encaminhe esse familiar a outro psicólogo, para respeitar o vínculo e sigilo do paciente, e por questões éticas. Em caso de um atendimento mais pontual, como para uma orientação ou levantar alguma informação do contexto familiar, por exemplo, é válido. Vai depender de cada caso e qual a leitura o psicólogo responsável vai fazer da situação.
Olá, não sei ao que você se refere com o termo “atender”, assim vou tentar responder a partir de duas possibilidades. A primeira, onde “atender” tem a conotação de aceita-lo em tratamento o pai do paciente; e, A segunda onde tem a ideia do pai tentar conversar com o psicólogo do filho a respeito dele. No tocante a primeira questão, eu diria que essa decisão é de fórum íntimo e depende da técnica de atendimento de cada psicólogo. Eu por exemplo, devido as questões técnicas, não atendo nenhum parente de uma pessoa que está em tratamento comigo ou esteve em menos de quatro anos. A segunda possibilidade relacionada a conversar com o psicólogo do filho, depende de vários fatores: o paciente (filho) em questão é menor ou está fora do controle de suas faculdades mentais? Se sim, o pai tem o direito de pedi uma consulta para se inteirar do tratamento de seu filho e recorrer orientações onde possa ajuda-lo a se reestabelecer. No entanto, esse contato não permite troca de informações sigilosas (conversas que houveram entre o paciente e o psicólogo). Além disso, o paciente deve ficar ciente desse encontro e do teor da conversar, para que não comprometa a confiança terapêutica já estabelecida. Caso o paciente não atenda a essas características, o psicólogo tem o direito de negar atender qualquer parente, se o paciente assim determinar, pois o tratamento é individual e sigiloso.
Olá
É preciso saber o motivo da recusa para entender o que ocorreu. Caso o atendimento entre os familiares represente um incômodo e atrapalhe a relação terapêutica é possível sim recusar esse atendimento.
Em quais circunstâncias? Você é pai de um menor? Você quer ser atendido pelo mesmo psicólogo que seu filho? O trabalho com menor de idade sempre há a devolutiva para os responsáveis, claro respeitando o sigilo do paciente. No segundo caso, o psicólogo pode ou não atender outro membro da família, isso irá depender do posicionamento do profissional sobre essa questão. Muitas vezes, o psicólogo encaminha para outro profissional, se achar que o tratamento será mais eficiente dessa forma.
precisamos entender o contexto desta pergunta , pois não esta clara se o pai quer conversar com o psicologo ou outro familiar deseja tal situação. Sendo assim seja mais clara na pergunta explicando o contexto para ajudarmos .
Olá! Se o Psicólogo acredita que atender pessoas próximas do seu paciente pode, de alguma forma, interferir no processo terapêutico que já está em andamento, ele pode se negar a aceitar essa segunda pessoa como paciente e fazer o encaminhamento para um outro profissional. Tudo dependerá do contexto e da leitura que o Psicólogo fará da situação. Espero ter ajudado.
Se o paciente for maior de idade pode. No caso das crianças, não seria um atendimento psicoterápico, mas sim um trabalho de orientação com os pais. O pai de um menor de idade tem direito de conversar com o terapeuta da criança sobre o andamento do tratamento. Não sendo esse o caso, Vale refletir o por quê de ter que ser o mesmo terapeuta do filho.
Boa noite. De acordo com o nosso código de ética não devemos atender pessoas da mesma família, no entanto quando atendemos crianças ou adolescentes muitas vezes se torna necessário trabalhar em conjunto com os pais. No seu caso tem que ver quais as circunstâncias que o profissional negou atendimento ao pai. Abçs!
Se você se refere a um paciente menor de idade, criança e adolescente, NÃO. São necessários encontros para que o profissional posicione os pais ou responsável quanto a evolução do tratamento (devolutiva).
Agora no caso de adultos, SIM o psicólogo pode se recusar a atender os pais do paciente. Acredito inclusive que é a melhor conduta, pois pode interferir e muito na relação terapêutica.
Porém, faço uma ressalva sobre os casos graves de ideação suicida, ok? Nesses casos o contato é necessário para proteger a vida desse paciente. Abs
Olá!

Isso depende muito da idade do paciente e do quão capaz ele é de responder por si mesmo.

Se for um paciente adulto e sem grande comprometimento cognitivo, o psicólogo pode se recusar a atender os familiares, especialmente quando se trata de uma psicoterapia individual. Se for uma terapia de família, a situação muda um pouco.

É mais comum que os pais de crianças e adolescentes sejam chamados para as sessões, do que pais de adultos considerados capazes, de modo geral.

Comumente, os pais de um paciente adulto e sem déficits significativos só são chamados para a terapia se for acordado e permitido pelo paciente, para zelar pelo sigilo do que é tratado nas sessões.

De modo geral, a avaliação da necessidade e a permissão de um familiar na terapia são avaliados pelo profissional que está conduzindo o caso.

Espero ter ajudado!
Pois é, do lado de cá fica difícil saber ou imaginar o que aconteceu na relação entre você, seu pai e o terapeuta! Ou é a abordagem do terapeuta ou simplesmente algum fator importante deve estar pouco esclarecido. Como você está com isso? Para você é importante a presença dele? Pergunte ao seu terapeuta, espero ter ajudado. Um abraço!
Olá, sim pode se recusar. O profissional tem mera liberalidade para recusar a atender a parentes próximos ao seu paciente, visto que a relação terapeuta e paciente pode ser prejudicada.
Espero ter ajudado!
Eu não atendo pessoas que façam parte da família dos meus pacientes, até mesmo pela neutralidade que devemos ter na escuta em psicanálise e atender parentes diretos ao meu ver não é algo que seja viável, mas ao mesmo tempo não existe proibição e sim a opção do profissional em não misturar as coisas.
Espero ter ajudado.
Abraço.
Olá! Sim, pode negar e pode decidir atender. Depende muito do caso em questão, da idade e condições psicológicas de quem já é o paciente. No caso de menor de idade, muitas vezes o próprio psicólogo atende o responsável para maiores informações sobre gestação, primeira infância, etc. Certos problemas psicológicos, dependência química, onde há muitas vezes relatos de agressividade, surtos sem memória posterior ao mesmo, muitos responsáveis necessitam transmitir o que se passa e receber orientações. Enfim, há casos e casos e cada um com suas peculiaridades, portanto, difícil uma resposta precisa.
Boa sorte, abraço!
Olá, bom dia! Nós, psicólogos, não podemos atender familiares e amigos próximos de nossos clientes. Vou te dar um exemplo para que possa entender melhor: se o mesmo profissional atender o pai e o filho, ambos estarão trazendo a mesma família, acontecendo atravessamentos de fatos, cada um trará a sua versão e isso prejudicará o vínculo do paciente com o cliente, e a relação entre psicólogo e cliente é a base da terapia. Por isso, precisamos fazer essa separação, para que o tratamento dê certo. Espero ter ajudado!

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