O meu pai queria que eu tivesse nascido homem, na infância vivia me criticando, dizendo que eu tinha

16 respostas
O meu pai queria que eu tivesse nascido homem, na infância vivia me criticando, dizendo que eu tinha que ter nascido homem para ajudá-lo nas atividades, eu desde criança não gostava dele, e até hoje, tudo que eu falo ou faço, ele me oprime, fala que eu não sei de nada, manda eu calar a boca, ri de cada coisa ou ação que faço, sempre me colocando pra baixo, diz que as minhas irmãs e o meu irmão são melhores que eu, e eu odeio ele por causa dessas atitudes dele comigo e me sinto depressiva quando estou perto dele. Essas atitudes dele tem a ver com o fato dele querer que eu tivesse nascido homem ou é simplesmente porque ele deva ser narcisista? Sou lésbica.
Entendo o que você está passando por se tratar de uma situação emocionalmente muito desafiadora, e fico feliz que esteja buscando refletir sobre isso e recorrendo a ajuda. Vou lhe responder considerando alguns princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental.
É possível que as atitudes do seu pai esteja sendo influenciadas por crenças rígidas ou expectativas que ele formou ao longo da vida dele, como a ideia de que você deveria ter nascido homem para atender às suas próprias necessidades emocionais, culturais ou práticas. Porém isso não significa que o problema seja "você" ou "quem você é", mas sim que ele carrega uma visão distorcida e limitada do valor das pessoas ao seu redor, baseada nas crenças que foram construídas ao longo da vida dele. Acredito que, essas críticas constantes pelo fato de estar vindo de uma figura de grande significado para você pode estar contribuindo para o desenvolvimento de pensamentos negativos em sua mente, sobre si mesmo. Pensamentos como:
"Eu nunca sou boa o suficiente", "Não importa o que eu faça, ele nunca vai me respeitar."
Esses pensamentos podem está alimentando sentimentos de tristeza, raiva e, possivelmente, uma sensação de desesperança quando está perto dele. Por isso é indispensável que você busque ajuda psicológica para desenvolver habilidades para lidar com esse desafio em sua relação com teu pai.

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indico psicoterapia individual para ambos e depois terapia familiar, caso ele não esteja disposto faça você e questione seu psicólogo sobre.
Olá! Somente pelo seu relato não é possível definir, mas é notório que te gera incômodo e para a psicanálise o sintoma, seja ele qual for, é uma maneira das nossas questões inconscientes virem à tona, diante disso, buscar um psicólogo/ psicanalista irá te proporcionar um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para esses sintomas, possibilitando assim, construir saídas para os sofrimentos. Espero ter ajudado, estou á disposição!


Aqui está uma resposta breve e profissional que você pode usar:

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Olá! Sinto muito por você estar passando por essa situação tão difícil. As atitudes do seu pai podem estar ligadas a expectativas dele que não foram correspondidas, mas também podem refletir comportamentos que indicam questões emocionais ou traços de personalidade dele, como o narcisismo. O impacto disso em você é significativo e merece atenção.

O mais importante é cuidar de como isso está afetando a sua autoestima e bem-estar. Se você ainda não faz, considerar buscar apoio psicológico pode ser um grande passo para lidar com essas questões e fortalecer sua relação consigo mesma.

Estou à disposição para ajudar no que precisar!
Olá, tudo bem?

O que você compartilha revela uma experiência muito difícil e dolorosa, especialmente por vir de uma relação tão importante como a de pai e filha. Ser criticada, desvalorizada e colocada para baixo por alguém que deveria oferecer suporte e validação pode ter um impacto profundo na autoestima e nas emoções, e é compreensível que você se sinta mal ao estar perto dele.

O desejo expresso por ele de que você tivesse nascido homem pode, sim, estar relacionado às atitudes que ele tem com você. Esse tipo de pensamento costuma refletir expectativas rígidas ou culturais, onde filhos são vistos como responsáveis por cumprir certos papéis, como "ajudar nas atividades" ou atender a desejos pessoais dos pais. Isso não tem nada a ver com quem você realmente é, mas sim com as limitações emocionais e as crenças dele.

O comportamento opressor que você descreve – rir das suas ações, mandá-la calar a boca, compará-la com seus irmãos – pode ter raízes em questões dele mesmo, como frustrações pessoais ou dificuldades em aceitar diferenças. Isso não justifica as atitudes, mas pode ajudar a entender que essas atitudes falam mais sobre ele do que sobre você.

Quanto à possibilidade de ele ser "narcisista", é importante ter cuidado com esse termo. Pessoas com traços narcisistas tendem a ser centradas em si mesmas, desvalorizando os outros para manter uma sensação de controle ou superioridade. Ele pode ter esses comportamentos, mas o foco aqui deve ser no impacto que essas atitudes têm sobre você e no que você pode fazer para se proteger e se fortalecer emocionalmente.

Você mencionou que é lésbica, e isso pode adicionar uma camada ainda mais complexa à relação, dependendo de como ele vê ou aceita sua orientação. Se há rejeição ou desaprovação implícita ou explícita, isso pode intensificar o sentimento de desvalorização que você sente.

O mais importante agora é cuidar de si mesma. Algumas ideias que podem ajudar:

Reconheça que a forma como ele age não define quem você é. Ele está lidando com as próprias limitações emocionais, e isso não diminui o seu valor.
Considere buscar um espaço terapêutico para explorar essas dores. A terapia pode ser um lugar seguro para processar os sentimentos de rejeição, raiva e tristeza, ajudando você a construir uma relação mais saudável consigo mesma.
Estabeleça limites com ele, mesmo que pequenos. Isso pode significar se afastar temporariamente, não compartilhar certos aspectos da sua vida ou escolher quando e como interagir.
Conecte-se com pessoas que te valorizam e te aceitam, seja sua família escolhida, amigos ou grupos que compartilhem suas vivências. O apoio de quem te respeita pode ser transformador.
Você merece um espaço onde possa ser plenamente quem é, sem medo de julgamento ou repressão. O fato de você buscar compreender essa situação e seus sentimentos já demonstra uma força incrível. Se precisar de mais apoio, estarei aqui para te ajudar nessa jornada.
Sinto muito por tudo que você passou e ainda passa em relação ao seu pai. Suas dores são legítimas, e a forma como somos tratados certamente tem um impacto profundo em nosso bem-estar emocional. Vou tentar trazer uma perspectiva que possa te ajudar a entender melhor essa dinâmica e, principalmente, a encontrar caminhos para lidar com isso.

Na Análise do Comportamento, olhamos para as relações como padrões aprendidos ao longo da vida. Nossos pais, por exemplos, possivelmente internalizaram crenças rígidas sobre gênero e expectativas em relação aos filhos, o que pode levá-los a depreciações e opressões voltadas aos próprios filhos. Isso não significa que há algo errado com a pessoa que sofre com isso, mas sim que esses pais reproduzem valores distorcidos que colocam rótulos sobre o que "deveria" ser uma filha ou um filho.

Independentemente de ser uma questão de machismo estrutural, narcisismo ou outros fatores, o mais importante aqui é reconhecer que nada disso justifica ou legitima o tratamento que ele te dá. Ninguém merece ser tratado com desprezo, especialmente dentro da própria família.

Se estar perto dele te faz mal, pode ser necessário refletir sobre como estabelecer limites – seja reduzindo a exposição a essas situações ou aprendendo a não absorver esses ataques como verdades sobre você. Construir uma rede de apoio que te reconheça e te valorize pelo que você realmente é pode ser um passo essencial para minimizar os impactos desse ambiente.

Se esses sentimentos estão te deixando depressiva, considerar um acompanhamento psicológico pode ser um grande apoio para processar essas vivências e fortalecer sua autonomia emocional. Você não está sozinha nisso, e existem caminhos para que essa dor não defina a sua história.
Acredito que seria interessante vc fazer uma terapia para que vc possa compreender que o que é dele não precisa ser seu nem te afetar, a figura paterna é muito importante na vida do individuo mas as vezes precisamos ressignificar algo para que vc possa se blindar de relacionamentos tóxicos, e seguir sua vida sem ter a necessidade de sentir por algo que é dele não seu! busque ajuda psicologica!
:)
Sinto muito por passar por isso. O que é importante é entender que isso não é algo seu. De acordo com seu relato, tudo parte dele, então, visivelmente não há nada de errado com você o ser quem você é. Mas é muito importante que você se cuide para não deixar esse conteúdos que não são seus te afetarem ao ponto de começar a se ver como o problema na relação, e aprender também até onde manter esse relacionamento é importante para você.
É compreensível que você esteja sentindo dor emocional em relação às atitudes do seu pai. A rejeição e a crítica constante, especialmente quando vinculadas à sua identidade de gênero ou orientação sexual, podem impactar profundamente a autoestima e o bem-estar emocional. O comportamento dele pode estar relacionado a expectativas frustradas ou preconceitos, mas também pode refletir traços de personalidade, como autoritarismo ou dificuldade em lidar com diferenças. No entanto, rotular o comportamento como narcisismo ou outra característica não é o mais importante agora.

O essencial é priorizar a sua saúde emocional. A psicoterapia pode ajudá-la a compreender o impacto dessas experiências, fortalecer sua autoestima e desenvolver estratégias para lidar com essas situações. Também pode proporcionar um espaço seguro para explorar seus sentimentos e processar a raiva, tristeza ou mágoas. Considere trabalhar sua independência emocional, buscando relacionamentos e atividades que validem quem você é, fora da aprovação ou julgamento dele.
Mais importante que entender o comportamento lesivo dele seria você aprender a lidar com toda esta carga de invalidação, independente de ser lésbica ou não. Seria necessário trabalhar para que você construa comportamentos produtivos e substitua este padrão que apenas lhe traz frustração. Posso lhe ajudar através da Terapia Cognitivo Comportamental a desenvolver um padrão adaptativo de comportamento e alcançar uma vida mais valorosa e aceitável, independente das opiniões de seu pai. Conte comigo para iniciarmos esta caminhada juntos!
Olá! Em seu relato é nítido o quanto sofre com tudo isso e o quanto afeta sua autoestima. Não foque nas causas, os motivos dele tratar você de forma inadequada, afinal, não conseguirá mudá-lo - ninguém muda o outro. Mas você pode mudar... Foque em você... em como se proteger das palavras e atitudes dele, fortalecendo sua autoestima e assertividade para conseguir colocar limites, expressar como se sente na situação. Procure um psicólogo para ajudar nesse processo de autoconhecimento - aprender sobre você, transformar e mudar!
Querida, sinto muito que tenha que conviver com um pai que te oprime assim! A forma como ele te trata pode ser considerada LGBTfobia. É importante você conseguir distinguir o que são expectativas dele sobre você e, do outro lado, como você gostaria de ser e agir. As crenças dele dizem respeito apenas a ele, e você não precisa viver de acordo com elas. Busque outras pessoas e ambientes que te valorizem pelo que você é e fortaleçam sua autoestima. Psicoterapia pode ajudar nesse processo. Abraço!
Lamento profundamente que você esteja enfrentando essa situação. O comportamento do seu pai parece refletir um padrão de desvalorização e abuso emocional que pode sim ter começado com a frustração dele em relação às próprias expectativas e se perpetuado de forma tóxica. As atitudes dele podem sim estar relacionadas a expectativas frustradas: Ele pode ter projetado no nascimento de um filho homem expectativas irreais sobre o papel que a pessoa desempenharia na vida dele levando-o a atitudes de rejeição e desvalorização com você. Em contextos culturais ou familiares onde há machismo, é comum que homens esperem mais dos filhos do sexo masculino, o que pode reforçar essa desvalorização das filhas. Ou ele pode exibir características de narcisismo, como necessidade de controle, desprezo pelos sentimentos alheios e busca por validação por meio de comparações destrutivas. Mas o mais importante que saber o porque ele faz isso é entender como isso afeta você. As críticas constantes e o tratamento desigual podem ter abalar sua autoestima e contribuir para sentimentos de rejeição, inadequação e depressão. O ódio que você sente é uma resposta natural ao tratamento injusto, mas carregar esse peso pode ser emocionalmente exaustivo e prejudicial a longo prazo. O comportamento do seu pai reflete as limitações e questões dele, não o seu valor ou quem você é. Estabeleça limites emocionais: Evite compartilhar partes importantes da sua vida com ele, se isso só gera críticas ou humilhações. Você tem o direito de proteger sua saúde mental. Minimize o contato, se possível: Se o convívio com ele é muito prejudicial, reduzir o tempo que vocês passam juntos pode ser uma estratégia válida. Se você mora com ele, talvez seja importante planejar uma independência futura. Busque apoio psicológico: A terapia pode te ajudar a processar as mágoas, reconstruir a autoestima e aprender estratégias para lidar com ele de forma mais saudável. Fortaleça seus laços positivos: Valorize as relações com pessoas que te aceitam e respeitam pelo que você é, seja sua mãe, irmãos ou amigos. Construa uma rede de apoio. Concentre-se em você mesma: Invista em seu crescimento pessoal, como estudos, hobbies e atividades que te tragam felicidade e realização, independentemente da opinião dele. Reavaliar o perdão ou distanciamento.Perdão não é obrigação: Você não precisa perdoá-lo se ainda sente mágoa. Mas, a longo prazo, trabalhar suas emoções pode ser libertador, não para ele, mas para você. Distanciamento emocional e físico: Em alguns casos, manter distância de pessoas tóxicas é a melhor escolha para preservar sua saúde mental. Seja gentil consigo mesma durante esse processo. Você merece amor, respeito e aceitação. Lembre-se de que sua identidade e valor não dependem da aprovação dele. Você tem o direito de ser quem você é e de viver em paz.
Olá!
Primeiramente, gostaria de dizer que sinto muito por você passar por essa situação. É muito delicado e difícil dizer o porque de ele a tratar assim e o que motiva as ações dele apenas com essas informações que você trouxe, além disso, é algo que diz respeito a ele.
Pela sua fala, percebe-se que essa situação lhe traz um sofrimento, talvez seja interessante você ver a possibilidade de procurar um profissional para lhe ajudar a lidar com tudo isso.
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso, mas fico feliz que tenha buscado ajuda por aqui. Pelo seu relato é possível compreender que a relação com seu pai é bem difícil e que isso te magoou no passado e ainda magoa. A figura paterna e materna são de extrema importância na vida das pessoas, e em muitas situações, o pai passa a ser uma referência que pode ser positiva ou negativa. Nesse caso não é possível responder o porque dele te tratar dessa forma, mas o que fica claro é que você sentiu e até hoje sente a rejeição por parte dele e isso tem deixado marcas na sua vida. Quando somos crianças não temos a capacidade de tomar decisões com relação as pessoas que nos criam, mas quando crescemos passamos a ser independentes e temos a possibilidade de aceitar aquilo que nos faz bem e rejeitar o que não faz. Sugiro que busque ajuda profissional para compreender melhor o quanto essas questões estão interferindo na sua vida e te causando sofrimento. No processo psicoterapêutico você terá a oportunidade de trabalhar as emoções que estão ligadas a relação com seu pai e viver de acordo com o seu desejo. Cuide de você!
Espero ter ajudado!
Abraços
O que você viveu e continua vivendo com seu pai é extremamente doloroso, e é compreensível que isso tenha deixado marcas profundas em você. O fato de ele ter manifestado o desejo de que você fosse homem e ter estabelecido uma relação de constantes críticas e comparações pode ter contribuído para que você se sentisse desvalorizada e inadequada desde a infância. Essas atitudes provavelmente estão relacionadas a expectativas frustradas e padrões rígidos que ele carrega, mas isso não justifica ou diminui o impacto das palavras e ações dele sobre sua autoestima e bem-estar.

É possível que seu pai projete suas próprias inseguranças ou ideias rígidas de gênero sobre você, o que o leva a agir de maneira opressiva e invalidante. O comportamento dele pode estar relacionado a traços de personalidade, como narcisismo, mas também pode ser fruto de uma educação e visão de mundo limitadas, que o impedem de enxergar e valorizar quem você realmente é. Sua orientação sexual pode ser mais um ponto de tensão para ele, mas é importante lembrar que isso não diminui seu valor como pessoa.

Buscar ajuda terapêutica pode ser essencial para lidar com os sentimentos de rejeição, raiva e tristeza que essa relação gerou. Em um espaço de acolhimento, você pode explorar como se proteger emocionalmente dessa dinâmica familiar e reconstruir uma relação consigo mesma baseada no amor próprio e na aceitação. Você não é definida pelas expectativas ou críticas do seu pai, e é possível encontrar forças para se libertar dessas influências negativas, afirmando sua identidade e seu valor de maneira plena e autêntica.

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