O meu pai foi diagnosticado com Parkinson e agora fez uma ressonância onde revela leucoairose. Estar
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O meu pai foi diagnosticado com Parkinson e agora fez uma ressonância onde revela leucoairose. Estarão relacionadas estas duas situações?
Olá! Provavelmente não há relação.
Na Doença de Parkinson, ocorre degeneração dos neurônios que produzem dopamina numa região chamada de substância negra, no tronco cerebral. Só seria possível identificar alterações nessa região específica com métodos de ressonância mais modernos - portanto, na maioria das vezes, a ressonância de crânio de um paciente com Parkinson não ajuda a confirmar esse diagnóstico, mas é importante para excluir outras doenças.
Já a leucoaraiose é uma alteração na chamada substância branca cerebral, causada pela lesão progressiva de pequeninos vasos sanguíneos nessa região. Esse fenômeno ocorre com o envelhecimento, mas pode ser acelerada por fatores de risco vasculares (hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto...). É bastante comum encontrarmos algum grau dessas alterações nas pessoas com mais de 60 anos.
Existe uma situação específica em que a leucoaraiose muito extensa poderia atrapalhar a marcha da pessoa, mimetizando a marcha de quem tem Parkinson - porém, os outros aspectos que caracterizam a Doença de Parkinson não estão presentes - essa situação tem sido chamada de "parkinsonismo vascular" (ressalto que não se trata da Doença de Parkinson originalmente descrita, mas sim de lesões de vasos sanguíneos gerando alguns sintomas que lembram o caminhar de quem tem Parkinson).
Na Doença de Parkinson, ocorre degeneração dos neurônios que produzem dopamina numa região chamada de substância negra, no tronco cerebral. Só seria possível identificar alterações nessa região específica com métodos de ressonância mais modernos - portanto, na maioria das vezes, a ressonância de crânio de um paciente com Parkinson não ajuda a confirmar esse diagnóstico, mas é importante para excluir outras doenças.
Já a leucoaraiose é uma alteração na chamada substância branca cerebral, causada pela lesão progressiva de pequeninos vasos sanguíneos nessa região. Esse fenômeno ocorre com o envelhecimento, mas pode ser acelerada por fatores de risco vasculares (hipertensão, diabetes, tabagismo, colesterol alto...). É bastante comum encontrarmos algum grau dessas alterações nas pessoas com mais de 60 anos.
Existe uma situação específica em que a leucoaraiose muito extensa poderia atrapalhar a marcha da pessoa, mimetizando a marcha de quem tem Parkinson - porém, os outros aspectos que caracterizam a Doença de Parkinson não estão presentes - essa situação tem sido chamada de "parkinsonismo vascular" (ressalto que não se trata da Doença de Parkinson originalmente descrita, mas sim de lesões de vasos sanguíneos gerando alguns sintomas que lembram o caminhar de quem tem Parkinson).
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