O meu marido de alguns meses para cá devido a perda do pai entrou em depressão e começou a ingerir

10 respostas
O meu marido de alguns meses para cá devido a perda do pai entrou em depressão e começou a ingerir bebida alcoolica com descontrol, tem tremedeira quando não bebe a pressão está muito alta , o que posso fazer para ajuda lo?
Leve-o a um médico psiquiatra para tratamento adequado.

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Busque ajuda especializada. Procure um psicólogo para que ele possa falar sobre a morte do pai e elaborar esse trauma.Muito provavelmente será necessário também o acompanhamento de um psiquiatra. Esses dois profissionais trabalhando em conjunto poderão ajudar seu marido a lidar melhor com o luto e a superar essa perda. O apoio de pessoas próximas também é muito importante para que ele se sinta acolhido nesse momento. Converse com ele sobre a possibilidade de buscar apoio de um psicólogo e/ou de um psiquiatra, permaneça apoiando-o e tente estimulá-lo a praticar atividades que deem prazer a ele, como uma alternativa ao álcool.
É muito comum haver alterações nos padrões de consumo de alguma substância quando passamos por eventos estressores de grande magnitude em nosso contexto. Nessas situações a droga ou o álcool passam a nos servir como refúgio e uma forma de nos esquivarmos da estimulação aversiva presente. Sendo assim, é fundamental procurar uma forma de tratamento o mais rápido possível, afim de se evitar um agravo ainda maior na Síndrome de Dependência Alcoólica.

Ps: Quanto aos sintomas relatados são sinais do uso contínuo e exagerado do álcool. As "tremedeiras" são sintomas da reação de abstinência. Hipertensão e problemas cardíacos são também complicações presentes nesses casos.
Se ele só começou a ingerir bebida alcoólica há alguns meses, sua dependência pode estar sendo causada pela depressão, nesse caso recomendo tratamento psicoterápico, para resolver esse problema, até mesmo porque, a dependência de bebida alcoólica quase sempre está ligada a algum problema emocional não resolvido. O psicólogo pode avaliar se há necessidade de uma avaliação psiquiátrica para aliar o tratamento à medicação. De qualquer forma, o paciente precisa querer tratar sua dependência sendo necessário um trabalho de sensibilização por parte das pessoas mais próximas.
Indico um tratamento multidisciplinar, os CAPS ( centro de atenção psicossocial) alguns são focados em álcool e outras drogas. são excelentes, pois tem Psicólogo, Psiquiatra e grupos terapêuticos onde pessoas que estão passando pelo mesmo momento estão inserido. Tenho certeza que irá ajuda-lo converse com ele e concientisse da importância desse tratamento.
Pode estar ser uma manifestação pós-traumática. requer acompanhamento psicológico com profissional capacitado em dependência química e, como parece fazer parte, também, depressão, é recomendado acompanhamento psiquiátrico.
Bom dia,

Sinto muito pela situação que esteja passando com seu pai.
Acredito que neste momento é importante uma postura de amizade e acolhimento para com ele, sobretudo nos momentos que ele estiver sóbrio para que você consiga se aproximar dele.
Além disso, você pode coletar informações sobre quanto ele tem bebido e qual impacto da bebida na vida dele (seja nas relações, qto na saúde física) e a medida que ele reconhecer isso, você pode sugerir que ele procure alguém que ajude ele a lidar com os problemas que ele tem vivido.

Espero que te ajude.

Abs
Os tremores são característicos da abstinência quando já existe dependência instalada. As alterações na pressão também são um sinal de alerta. Ele necessita ser atendido por um psicólogo especialista em dependência química, mas também por um psiquiatra para ajudá-lo com os sintomas da abstinência, que no caso do alcoolismo traz riscos importantes. O dependente químico costuma negar que está com problemas, se este for o caso, leve-o ao médico pelos sintomas clínicos que apresenta para tirá-lo de uma zona de risco. Caso ele recuse ajuda, procure você um profissional especializado que poderá orientar a família e ajudá-lo indiretamente até que ele aceite o tratamento.
As reações que uma pessoa pode ter frente à perda de um familiar querido podem ser diversas e muitas vezes agressivas para si mesmo ou para os outros. Nesses casos o psicólogo pode ajudar o enlutado a trabalhar a sua relação com o ente perdido, as emoções que podem ter ficado abertas e o planejamento para uma nova vida sem a presença deste que partiu.

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