O homem pode ter disfunção erétil induzida pelo porno? Pode o porno ser a total causa? Em caso de

2 respostas
O homem pode ter disfunção erétil induzida pelo porno? Pode o porno ser a total causa? Em caso de não haver causa orgânica(lesão, etc...) ou causa psicológica(ansiedade, cobrança no sexo), após os exames? Se sim, como o porno que é algo que a pessoa apenas assiste, traz uma disfunção sexual(erétil)?
Então, é possível que isso aconteça sim. A pornografia pode viciar da mesma forma que uma droga. Ao ver muita pornografia o homem acaba desenvolvendo uma tolerância a esse estímulo (visão da mulher pelada ou situação de sexo). Aquele estímulo, por ter sido apresentado tantas vezes, não causa mais desejo e ereção, ao ponto de estar a todo momento querendo um vídeo novo. Tem homens que passam horas procurando o vidro perfeito para se masturbar, e quando acha uns dias depois perde a graça e querem outro. Isso bagunça os neurotransmissores responsáveis pela sensação de recompensa do cérebro, é necessária uma estimulação muito grande para sentir o prazer. Além disso, o porno trás situações montadas para serem perfeitas, no sexo real a mulher nunca é tão perfeita. O homem acaba se acostumando com uma estimulação que dificilmente vai achar na vida real, daí vem a disfunção erétil. Tem pouco espaço pra explicar aqui, me mande um email que explico melhor: psicologo.luizsilverio@gmail.com. abç

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Quando você está diante de um número ilimitado de estímulos como a pornografia o seu cérebro é incapaz de processar e controlar tanta informação, então ele faz exatamente o que sempre faz diante de qualquer coisa viciante (como drogas, comportamentos de risco, adrenalina) ele se adapta, e é aí que mora o perigo. Quanto mais estímulos para um suposto prazer visual, menos prazer na verdade você acaba sentindo, apelando assim sempre para uma dosagem e modalidade mais forte de estímulo (filmes mais extremos, bizarros) e ansiedade em querer ir direto ao assunto (ficar pulando cenas, querer ver só partes do sexo). Como na prática sexual da vida comum não é possível replicar os mesmo cenários, ritmos e práticas dos filmes, seu cérebro acaba por sabotar o processo de resposta sexual natural como a ereção. A terapia sexual e o tratamento para compulsão por filmes pornos pode ajudar muito a ressignificcar o sexo e as práticas. Pode ser realizada também online. Fico a disposição.

Especialistas

Gabrielle Rosa

Gabrielle Rosa

Sexólogo

Porto Velho

Olivar Nylander Britto Netto

Olivar Nylander Britto Netto

Terapeuta complementar

Belém do Pará

Otávio Gaiotto

Otávio Gaiotto

Urologista

Taubaté

Bruno Molina

Bruno Molina

Urologista

Nova Mutum

André Corrêa

André Corrêa

Urologista

Belo Horizonte

Andre Bertelli

Andre Bertelli

Urologista

Uberlândia

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 473 perguntas sobre Disfunção erétil (impotência)
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.