O EEG do meu filho de 4 anos em sono espontâneo resultou em Atividade de Base Normal e Atividade epi

O tratamento só deve ser indicado caso seja feito o diagnóstico de epilepsia, que depende de pelo menos duas crises epilepticas nao provocadas ou uma crise epileptica diante de um contexto com alta probabilidade de repetir.

Ou seja, a alteração no EEG nao significa que tenha epilepsia, e portanto em geral nao se deve tratar.

Pouquissimos casos podem exigir tratamento por conta da alteraçao do eeg mesmo sem ter crises, como nos casos de hipsarritmia e estado de mal eletrico do sono.

Conversar com o médico assistente sobre a indicação do exame. As "convulsões " podem se manifestar de várias formas. As famosas convulsões normalmente são as que todos conhecem, da criança bater, perder a consciência, o que chamamos de tônico-clonica generalizada, mas existem formas clínicas sutis de epilepsia focal. Então oriento a conversar com o médico assistente. O exame por si sozinho, não indica medicação.

É importante lembrar que o EEG é apenas um exame complementar e o diagnóstico definitivo deve ser realizado por um médico especialista, como um neuropediatra. A presença de atividade epileptiforme em um EEG não necessariamente significa que a criança tenha epilepsia, mas é importante ser avaliado pelo médico para definir se é necessário ou não iniciar um tratamento com medicamentos. Cada caso é único e deve ser avaliado individualmente. Portanto, recomenda-se que você agende uma teleconsulta com um neuropediatra para avaliar o caso do seu filho e definir a melhor conduta a ser tomada.